UNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 4ª Semana do Servidor e 5ª Semana Acadêmica 2008 UFU 30 anos UNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA CAROLINA FRATARI FRANCISCHET 1 MARIA TEREZINHA TAVARES 2 RESUMO: A união homoafetiva sempre existiu em nossa sociedade, no entanto, até o presente momento não foi editada nenhuma lei que garanta proteção a estas relações, bem como as reconheça como entidades familiares. Apesar da ausência de lei específica, muitos doutrinadores, juízes, operadores do direito em geral têm defendido a possibilidade de serem reconhecidas estas uniões como entidades familiares, a fim de que, sejam garantidos aos casais homossexuais todos os direitos provenientes destas relações. O instituto da união estável passou por grandes dificuldades até receber a proteção estatal garantida com a promulgação da C.F./88, e logo depois, com as leis infraconstitucionais e com o C.C./02. Atualmente é a união estável homoafetiva que tem enfrentado dificuldades em ver seus relacionamentos protegidos, pois segundo alguns doutrinadores e juristas o que dificulta o reconhecimento destas relações são a ausência legislativa, e o não atendimento do requisito diversidade de sexo. Vê-se que estes argumentos não podem ser utilizados como forma de evitar o reconhecimento dos relacionamentos homoafetivos como entidades familiares, pois cabe ao juiz solucionar o caso concreto, e se há uma omissão na lei deverá este utilizar as fontes subsidiárias do direito, a fim de conferir proteção a estes vínculos amorosos. Com base na doutrina e jurisprudência brasileira, pode-se perceber que muitas decisões já reconheceram as uniões homoafetivas como entidades familiares e concederam a alguns casais, direitos resultantes destas relações. PALAVRAS-CHAVE: Homoafetividade. União Estável. União Estável Homoafetiva. 1. INTRODUÇÃO As práticas homossexuais existem desde os primórdios da civilização, os registros arqueológicos mais antigos, datam de a.c.,o que demonstra que neste período já havia a prática de atos homoeróticos. De acordo com os registros históricos, as antigas civilizações da Índia, Egito, Grécia e América, deixaram retratadas em cerâmicas, esculturas e pinturas, as práticas homossexuais. Foi na Grécia que as práticas homossexuais se tornaram mais notórias e expressivas, estas eram consideradas um sinal de masculinidade, virilidade e força. 1 Carolina Fratari Francischet (Orientanda) Discente da Faculdade de Direito Prof. Jacy de Assis na Universidade Federal de Uberlândia. Avenida João Naves de Ávila, n.º 2160, bloco 3D Campus Santa Mônica Uberlândia MG Brasil. CEP para correspondência: carolfratari@hotmail.com 2 Prof. Ms. Maria Terezinha Tavares (Orientadora) Professora da Faculdade de Direito Prof. Jacy de Assis na Universidade Federal de Uberlândia. Avenida João Naves de Ávila, n.º 2160, bloco 3D Campus Santa Mônica Uberlândia MG Brasil. CEP para correspondência: tavarestmtm@yahoo.com.br 1

2 Apesar das relações entre pessoas do mesmo sexo existirem desde os primórdios da sociedade, estas sempre foram vistas de forma repugnante e preconceituosa em nossa sociedade. No entanto, com a evolução acelerada da sociedade bem como dos novos conceitos de família que vem surgindo, estão se estabelecendo novos valores e com isto, uma maior aceitação dos relacionamentos homoafetivos, por parte da sociedade brasileira e demais nações. Existem países na Europa e nos EUA, que permitem e reconhecem o casamento entre os homossexuais, enquanto há outros, como os países integrantes do Oriente Médio, em que a homossexualidade ainda é criminalizada, chegando a ser punida com pena de morte. No Brasil os casais homossexuais ainda sofrem com a ausência legislativa que garanta o reconhecimento e a proteção aos seus direitos, tudo o que há são projetos de lei que tramitam já há alguns anos no Congresso Nacional. Esta dificuldade em ter os direitos reconhecidos, também foi sofrida pelas uniões estáveis heterossexuais, já que antes da C.F./88, eram protegidas legalmente apenas as relações que advinham do matrimônio. A ausência de lei que trate dos relacionamentos homossexuais, não pode ser utilizada como argumento pelos juízes, a fim de não garantir o reconhecimento e os direitos aos homossexuais, pois isto seria uma conduta preconceituosa, e discriminatória, o que infringe os princípios constitucionais. Os juízes devem utilizar outros meios como a analogia, os princípios gerais do direito e os costumes para garantir o reconhecimento das uniões homossexuais e os direitos delas resultantes. Cabe aos juízes interpretar de forma analógica as leis que protegem às relações heterossexuais e aplicar às relações homossexuais, para que seja suprida a omissão legal, o que não pode ocorrer é que estas permaneçam desamparadas. Outro ponto discutido pela doutrina e jurisprudência é o não preenchimento do requisito diversidade do sexo, exigido como requisito essencial à configuração da união estável heterossexual. Alguns acreditam que não é possível fazer a aplicação analógica da lei da união estável às uniões homossexuais, pois estas não atendem ao requisito diferença de sexo. Isto faz com que parte da doutrina trate as relações homoafetivas como mera sociedades de fato, assim como no passado, ocorreu com a união estável heterossexual. Já outros consideram irrelevante a presença deste requisito, sob o argumento do que realmente importa para o direito é a presença da afetividade nos relacionamentos, sejam nas relações homossexuais ou heterossexuais. Alguns tribunais no Brasil já têm reconhecido os vínculos amorosos homossexuais como entidades familiares, concedendo os direitos oriundos destas relações como direitos sucessórios, alimentos, usufruto, adoção, curatela dentre outros. A afetividade é elemento essencial na caracterização da entidade familiar, e este requisito sem dúvida está presente nas relações entre pessoas do mesmo sexo, por isso, merecem ser protegidas mesmo com a ausência de lei que efetivamente os ampare. Cabe aos juízes a tarefa de analisar, julgar, outorgar os direitos resultantes da união estável homoafetiva aos companheiros, bem como reconhecer estes relacionamentos como entidades familiares, pois deixar de solucionar estes casos sob a alegação de ausência de lei específica ou pelo não atendimento do requisito oposição do sexo, seria um comportamento totalmente discriminatório. As uniões homoafetivas não podem permanecer sem qualquer proteção, estas merecem ser protegidas e reconhecidas como forma de entidade familiar, pois são uniões como outras quaisquer, já que estas são públicas, duradouras, contínuas, tem como objetivo a constituição de família, são dotadas de afeto, amor e assistência mútua. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2

3 A metodologia utilizada no presente trabalho foi o teórico, mediante análise histórica da homossexualidade, da evolução do instituto da união estável, bem como, a análise da possibilidade de reconhecimento da união estável homoafetiva e dos direitos dela decorrente. Utilizou-se a pesquisa em leis, a fim de se apurar a relação existente entre a ocorrência dos fatos e a proteção legal recebida. Foram utilizadas especificamente a Constituição Federal, as leis infraconstitucionais n.º 8.971/94 e 9.278/96 e o Código Civil de1.916 e Código Civil de Em virtude de o tema ser bastante atual e pela polêmica que o envolve, foi realizada pesquisa bibliográfica em periódicos, teses, dissertações e, monografias e artigos de internet. Foi ainda, realizada uma importante pesquisa jurisprudencial acerca do tema, na qual se constatou que vários tribunais estão reconhecendo as uniões homoafetivas e os direitos delas resultantes. O trabalho traz como principal contribuição à discussão sobre o reconhecimento das uniões estáveis homoafetivas como sendo entidades familiares, a fim de que, os casais homossexuais possam ter seus direitos reconhecidos e garantidos de forma efetiva. 3. RESULTADO E DISCUSSÃO 3.1 União Estável A união extramatrimonial existe há vários anos, no entanto, antes da promulgação da C.F./88, esta era tida como família ilegítima, vez que não resultava do matrimônio, mas sim, da união informal. Esta união era denominada concubinato, e não recebia qualquer proteção legal. Foi devido à falta de proteção legal em relação ao concubinato, que ocorreram as principais reivindicações nos tribunais brasileiros em relação a determinados direitos que deixavam de ser protegidos e garantidos àqueles que se relacionavam de forma extramatrimonial. A relação concubinária antes da promulgação da Constituição de e do Código Civil de era tratada pelo ramo do Direito das Obrigações, como se fosse uma sociedade de fato, garantindo assim, direitos obrigacionais aos concubinos no caso do desfazimento da sociedade concubinária. Desta forma, o patrimônio que fosse adquirido por esforço mútuo dos concubinos, deveria ser amealhado, evitando a ocorrência de enriquecimento ilícito. Foi com a Constituição Federal de que ocorreu uma ampliação no conceito de família até então existente na sociedade, passando a ser reconhecida a união estável e a família monoparental como entidades familiares. Conforme prevê o art. 226, 3º da C.F./88: A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. Após o reconhecimento da união estável como entidade familiar, a doutrina e jurisprudência deixaram de tratar esta como sociedade de fato, e passaram a garantir direitos e obrigações que antes não podiam ser concedidos aos conviventes, devido à falta de proteção legal. Desse modo, foi garantida a possibilidade das demandas, sobre reconhecimento e dissolução da união estável, serem julgadas pelas Varas de Família e não mais pelas Varas Cíveis. As Leis ordinárias nº /94 e 9.278/96 foram as que primeiro estabeleceram direitos e obrigações aos companheiros, além disso, estas trataram da definição, dos requisitos exigidos para a sua configuração e efeitos resultantes do reconhecimento da união estável. A Lei nº /94 levava em consideração alguns requisitos como o estado civil dos companheiros, o prazo de mais de cinco anos de relacionamento ou ainda, a existência de filhos comuns aos companheiros. Esta Lei preceituava que somente aqueles que eram solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos poderiam manter uma união estável. O atual Código não trata expressamente do estado civil dos companheiros, o que não impede que aqueles que estejam separados de fato ou judicialmente possam constituir uma união estável. 3

4 No art.1º da Lei nº /94 um dos requisitos exigidos era o prazo de mais de cinco anos de convivência para que se configurasse a união estável, este prazo deixou de ser exigido com a edição da Lei nº /96 e posteriormente com o C.C./02. Foi o art. 1º da Lei nº /96 que trouxe a primeira definição do instituto da união estável, definindo-a em seu texto da seguinte forma: É reconhecida como entidade familiar à convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família. Esta Lei trouxe também os requisitos exigidos para a sua configuração como: convivência duradoura, pública e contínua, a diversidade de gênero entre os companheiros e o intuito de se constituir uma família com a união. O Código Civil de 2002 não trouxe o mesmo texto previsto no art.1º da Lei 9.278/96, no entanto, este visou manter a mesma definição e os mesmos requisitos para a configuração deste instituto. A união estável foi reconhecida pelo C.C./02 no seu art da seguinte maneira: Art É reconhecida como entidade familiar à união estável entre homem e mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. O vigente C.C./02 também exigiu como elementos caracterizadores do instituto da união estável a diversidade de sexo entre os conviventes, a forma da convivência que deveria ser pública, contínua e duradoura, bem como o objetivo de constituir uma família. De acordo com o atual Código Civil não há qualquer exigência referente ao prazo mínimo para que se configure a união estável, no entanto, é necessária que esta relação tenha duração de alguns anos, que seja contínua e duradoura, a fim de ser considerada uma entidade familiar firme e sólida. Foi com a C.F./88 e com o C.C./02 que a união estável foi reconhecida como entidade familiar, sendo-lhe concedida o mesmo status do matrimônio. Devido a esta circunstância que o 1º do art estabeleceu que não se constituirá união estável, caso ocorrer algum dos impedimentos do art do C.C/02, ficando excluído desta hipótese, apenas, aqueles que forem casados mas já estiverem separados de fato ou judicialmente. 3.2 REQUISITOS DA UNIÃO ESTÁVEL Diversidade de sexo O legislador no art do C.C./02 trouxe como elemento caracterizador da união estável a diversidade de sexo. É em virtude da exigência deste requisito que surge a polêmica acerca do reconhecimento ou não das uniões homoafetivas, como sendo união estável. O não reconhecimento das uniões homossexuais fica condicionado apenas, à falta da presença do elemento diversidade de gêneros, o que é considerado um absurdo. Com a evolução das relações pessoais se torna cada vez mais comum, ocorrer uniões entre pessoas do mesmo sexo, e enquanto não houver uma legislação efetiva que proteja, reconheça ou atribua o status de união estável às uniões homoafetivas, estas continuarão a ser tratada como sociedade de fato Convivência pública Outro requisito importante é a publicidade. A exigência deste requisito para a configuração do instituto, não significar dizer que todos devem saber da existência da relação estável, mas sim, que haja pelo menos um grande número de pessoas que tenha conhecimento da existência desta união. 4

5 A união que recebe proteção legal é aquela em que os companheiros mantêm uma convivência pública, na qual se apresentam como se casados fossem. Portanto, aquele relacionamento que for mantido de forma oculta e clandestina, não será passível de proteção legal Convivência contínua e duradoura Requer que a convivência seja duradoura, significa fazer a exigência de que esta se prolongue no tempo. Já convivência contínua é aquela que existe por certo período de tempo sem sofrer interrupções, e havendo interrupções, estas não devem ser numerosas ou prolongadas de forma a descaracterizar a união estável Objetivo de constituir família O último requisito exigido pelo art do atual Código Civil é o o objetivo de constituição de família. Este requisito não exige que os companheiros tenham filhos comuns, no entanto, isto sem dúvida facilitaria o reconhecimento da união estável como entidade familiar. O que se deve levado em consideração é a união intuitu familiae, ou seja, aquela com a efetiva intenção de se constituir uma família, independente de haver filhos comuns ou não, pois o relacionamento que recebe proteção legal é aquele que visa à plena comunhão da vida e dos interesses do casal. É preciso que todos os requisitos previstos no art do C.C./02, sejam comprovados pelos companheiros, a fim de que, a união estável seja reconhecida como entidade familiar. A doutrina tem ainda levado em consideração àqueles requisitos exigidos para a configuração do matrimônio, previstos no artigo do C.C./02, já que a união estável foi reconhecida com o mesmo status do matrimônio. 3.3 UNIÃO HOMOAFETIVA OU SOCIEDADE DE FATO O ordenamento jurídico brasileiro ainda não traz regulamentação legal para a união entre os homossexuais, apenas, reconhecem as uniões havidas entre homem e mulher, nos termos do art do C.C/02. Existem muitos casais que mantêm relacionamentos sólidos e duradouros, dotados de afeto e assistência mútua, no entanto, devido a falta de respaldo legal, estes não podem ter seus relacionamentos reconhecidos como união estável. A união homossexual apenas sairá da clandestinidade a partir do momento em que for criada uma legislação efetiva e eficaz que garanta o reconhecimento da união estável homoafetiva. A discussão acerca do reconhecimento da união homoafetiva como união estável é algo polêmico que ainda não foi pacificado. Há tribunais que já concederam decisões favoráveis aos casais homossexuais no que tange ao reconhecimento destes relacionamentos. Contudo, parte da doutrina e dos tribunais ainda insistem em reconhecer as uniões homossexuais somente como sociedade de fato, ou seja, como relações que devem ser tratadas pelo ramo do Direito das Obrigações, impedindo deste modo o reconhecimento de direitos que resultam das relações familiares, como mútua assistência, alimentos, herança, habitação, usufruto, dentre outros. Isto ocorre porque parte da doutrina e jurisprudências, mais conservadoras, não admitem a possibilidade de equiparação entre a união de pessoas do mesmo sexo com a união de pessoas de sexo diverso, o que de acordo com estes só poderá ser possível se houver uma reforma na C.F./88. Os juristas conservadores consideram impossível a possibilidade de ser reconhecido o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, por não atender a um único requisito previsto no caput do art do C.C./02, que pelo visto, é considerado bastante relevante por alguns julgadores. 5

6 As relações homoafetivas por não atenderem o requisito diversidade de sexo, ficam excluídas de serem equiparadas à união estável, bem como reconhecidas como entidades familiares. Dessa forma as uniões estáveis homoafetivas, segundo o entendimento desta corrente, só poderão ser tratadas como sociedades de fato inclusive no que se refere ao patrimônio adquirido pelo esforço comum dos conviventes, o que resulta no afastamento de direitos sucessórios dos conviventes. De acordo com os doutrinadores que seguem esta linha de pensamento, não se pode conceder proteção àquilo que não está previsto em lei. Deste modo, se a C.F./88, as leis infraconstitucionais e o C.C./02, exigiram a diversidade de sexo como elemento indispensável a caracterização do instituto, não podem os magistrados na análise do caso concreto, admitir a configuração de união estável entre pessoas do mesmo sexos, pois o que não está previsto em lei não pode ser protegido e nem mesmo ser interpretado de maneira extensiva, a fim de conferir proteção a estes relacionamentos. A problemática no que tange à falta de proteção e reconhecimento da união homoafetiva como união estável homoafetiva, está na ausência de lei específica que a ampare, e ainda, por esta não preencher o requisito diversidade de sexo, que é considerado imprescindível para a configuração da união estável, segundo alguns doutrinadores e juristas. É devido ao não atendimento de todos os elementos caracterizadores do instituto da união estável que a união homoafetiva tem sido considerada uma sociedade de fato, e tratada como uma relação obrigacional. 3.4 UNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA Infelizmente, no ordenamento jurídico brasileiro não existe nenhuma lei que trate especificamente do reconhecimento da união estável homoafetiva, tudo o que há, são apenas projetos de Lei, que tramitam pelo Congresso Nacional. Acredita-se na tese que defende a possibilidade de ser os relacionamentos homoafetivos reconhecidos, protegidos e equiparados a entidades familiares, para que estes passem a gozar dos direitos resultantes destas uniões, e deixem de ser tratadas pelo ramo do Direito das Obrigações como sociedades de fato, conferindo-lhes no máximo os direitos referentes ao patrimônio que os conviventes tiverem adquirido. Os relacionamentos homoafetivos têm permanecido desamparados, devido à ausência de lei específica que trate da matéria. Os magistrados não podem deixar de solucionar os casos que forem postos sob a sua análise, por haver lacuna na lei de forma que esta se torne omissa. Dessa forma, os magistrados devem recorrer às fontes subsidiárias do direito como à analogia, os costumes e os princípios gerais do direito, para que possam ser garantidos aos casais homossexuais os direitos tutelados perante o Judiciário. Dizer que o juiz utilizou a analogia para solucionar o fato que lhe é apresentado, significa dizer que o juiz utiliza toda a legislação que for aplicada à união heterossexual e a aplica as uniões homoafetivas, visando solucionar as omissões havidas na lei e ainda, garantir a estes o reconhecimento e proteção devidos. A C.F./88, não trouxe de forma expressa em seu texto nenhum artigo que visasse regulamentar as relações homossexuais, assim, deve a atual Constituição ser interpretada de acordo com a realidade social que vivemos, aplicando as uniões estáveis homossexuais as mesmas leis que forem reguladoras das uniões estáveis heterossexuais, sempre com o objetivo de suprir a omissão legal. O art. 226, 3º da C.F./88 é preconceituoso e discriminatório pois não concede nenhuma proteção aos casais homossexuais que mantêm um vínculo amoroso, público, duradouro, contínuo, com o intuito de constituir uma família e permeado de afeto. No entanto, a C.F./88 traz em seu texto de forma implícita ou expressa vários princípios constitucionais como: o princípio da dignidade da pessoa humana, da promoção do bem de todos, da igualdade, da liberdade de orientação sexual, dentre outros, que podem ser utilizados de forma analógica como fundamento pelos juízes a fim de 6

7 reconhecer a união homoafetiva como forma de união estável, e conseqüentemente como entidade familiar. As uniões homossexuais se tornam cada vez mais comuns na sociedade, e cada vez mais cresce o número de casais que buscam a tutela do Judiciário para terem seus direitos garantidos e reconhecidos. A ausência de lei específica que trate da matéria não pode ser utilizada como fundamento para evitar a concessão do reconhecimento destas como entidades familiares, pois o juiz pode utilizar das fontes subsidiárias, previstas no art. 4º da LICC, como a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito, a fim de garantir a devida proteção à união homoafetiva. Deixar estes relacionamentos estáveis duradouros, contínuos e repletos de amor sem qualquer proteção, utilizando- se do argumento de que não há previsão legal que os regule, seria algo completamente desconexo com a realidade atual. Existe uma certa resitência em se garantir à união homoafetiva o devido reconhecimento como união estável homoafetiva e outorga-lhes os direitos e obrigações comuns a união estável, isto ocorre apenas, por estes relacionamentos deixarem de atender à exigência do requisito diversidade de sexo, exigência esta dotada de caráter preconceituoso e discriminatório. Se os vínculos amorosos entre os homossexuais obedecem a todas exigências previstas na lei como convivência pública, contínua, duradoura, com o objetivo de constituir família, não há motivo que impessa o reconhecimento destes relacionamentos como entidades familiares. Desta forma, cabe ao juiz fazer uma interpretação das leis que regulam a união estável heterossexual e aplicá-las analogicamente aos relacionamentos homoafetivos. 3.5 AFETIVIDADE Para que um relacionamento seja considerado entidade familiar, é necessário presença do afeto, que é um dos principais elementos caracterizadores das entidades familiares. O afetividade é um dos fundamentos do Direito de Família, se as relações homossexuais são permeadas de afeto, aqui está mais um motivo para conferir a estas o status de entidade familiar. Considerar a união homoafetiva como uma relação obrigacional, que deve ser analisada pela Vara Cível é algo discriminatório e preconceituoso, pois o amor o afeto, a lealdade, o respeito, a ajuda mútua, a convivência, existem em qualquer relacionamento, independente da orientação sexual. Os sentimentos não estão ligados à orientação sexual das pessoas, e quando se fala em relacionamento não se pode fazer diferenciação, pois tanto uma relação homossexual como uma relação heterossexual são compostas de sentimentos, e para que estas sejam equiparadas à entidade familiar devem ter como elemento essencial à presença da afetividade. Considerando que as uniões homossexuais tem em sua essência a presença do afeto, estas não devem ser consideradas como sociedades de fato, mas sim, como entidades familiares a fim de serem analisadas pelo Direito de Família e conseqüente mente garantir a estas todos os direitos. Sendo estas reconhecidas como entidades familiares, passam a ser processadas as demandas referentes ao reconhecimento e dissolução de união estável homoafetiva nas Varas de Família, podendo assim, ser discutidos não apenas direitos patrimoniais, mas também, direito à alimentos, usufruto, habitação, benefícios previdenciários, direitos sucessórios, curatela, dentre outros. Os Tribunais brasileiros já julgaram algumas causas referentes a pedido de reconhecimento de união estável bem como de concessão de direitos aos conviventes, quando da dissolução destas relações. Considerar as uniões homoafetivas como entidades familiares, garante aos conviventes vários direitos que devem ser efetivamente protegidos, pois deixar de reconhecer, proteger e garantir os direitos oriundos desta relação aos casais homossexuais seria algo preconceituoso, discriminatório e que infringe os princípios constitucionais. 7

8 4. CONCLUSÃO Por muitos anos as uniões estáveis foram chamadas de concubinato, estas não recebiam qualquer proteção legal, apenas as uniões que resultassem do matrimônio eram protegidas e amparadas pelas leis. As relações concubinárias não sendo amparadas legalmente eram equiparadas às sociedades de fatos, sendo tratadas pelo Direito das Obrigações. Aos concubinos eram garantidos somente os direitos patrimoniais resultantes desta relação, ou seja, todo o patrimônio que fosse adquirido durante a união deveria ser dividido entre os concubinos, na proporção dos seus esforços. Foi com a C.F./88 que as uniões que não resultavam do matrimônio passaram a ser protegidas pelo Estado. O texto constitucional trouxe de maneira expressa no art.226, 3º esta proteção estatal, bem como conferiu a esta o status de entidade familiar. Logo depois foram editadas as Leis nº /94 e 9.278/96, estas foram as que primeiro trataram dos direitos, obrigações e trouxeram as primeiras exigências necessárias à configuração da união estável, além disso, esta última definiu como competente às Varas de Família para julgar as demandas referentes ao reconhecimento e dissolução da união estável. Por fim, com o C.C./02 a proteção à união estável foi efetivada, estas passaram a ser tratadas pelo Direito de Família em um capítulo próprio, sendo consideradas como entidades familiares, de forma que receberam o mesmo status do matrimônio. Do mesmo modo que as uniões estáveis heterossexuais sofreram com os obstáculos que eram impostos ao seu reconhecimento como o preconceito, a discriminação e a ausência legislativa, hoje, são as uniões estáveis homossexuais que sofrem com estes obstáculos. Acredita-se que em breve estas uniões já serão reconhecidas como entidades familiares e passarão a receber o devido tratamento que lhes merecem ser outorgado, pois muitos tribunais, doutrinadores, magistrados, a sociedade em geral, têm ampliado a sua aceitação quanto a estas formas de relacionamentos. Observa-se que a ausência de legislação não é empecilho para que estas sejam tratadas como união estável homoafetiva, pois aos juízes são garantidos meios subsidiários como à analogia, os costumes e os princípios gerais do direito, a fim de que, estas possam ser reconhecidas como entidades familiares e terem garantidos todos os direitos resultantes desta. Outro argumento fortemente utilizado para não conceder o reconhecimento às relações homossexuais, é o não atendimento do elemento caracterizador do instituto da união estável, qual seja a diversidade do sexo. No entanto, acredita-se não ser possível deixar de conceder proteção a uma relação estável, pública, duradoura, constante, repleta de afeto, assistência mútua, lealdade e respeito, por serem os sujeitos desta relação do mesmo sexo. A concessão de proteção a um relacionamento não pode, ficar condicionada a orientação sexual de alguém, pois deixar de conferir proteção e direitos aos vínculos amorosos homossexuais é um comportamento discriminatório que viola vários princípios constitucionais, como dignidade humana, igualdade, promoção do bem de todos, liberdade, dentre outros. As relações homossexuais são compostas de afeto e este como, se sabe, é um dos pressupostos fundamentais do Direito de Família, sendo assim, estas não podem permanecer desamparadas, vez que preenchem todas as exigências necessárias a configuração de uma entidade familiar. O reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar é o que garantirá aos casais homossexuais o direito de terem as demandas referentes ao reconhecimento e dissolução de união estável homoafetiva, julgadas pelas Varas de Família. Desta forma, estes passarão a gozar dos mesmos direitos outorgados aos casais heterossexuais, como: direito a alimentos, ao usufruto, à curatela, aos benefícios previdenciários, direito reais de habitação, direitos sucessórios e outros. 5. REFERÊNCIAS 8

9 BAHIA, Cláudio José Amaral. Proteção constitucional à homossexualidade. Leme: Mizuno, BASTOS, Celso Ribeiro, Curso de Direito Constitucional. 16. ed., ampl.e atual. São Paulo: Saraiva BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, BRASIL. Lei nº. 9278, de 10 de maio de Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 de maio de Disponível em: < Acesso em: 19 mai BRASIL. Lei nº de 29 de dezembro de Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 de dezembro de Disponível em: < Acesso em: 19 mai CARDOSO, Hélio Apoliano. Da união estável: Teoria e Jurisprudência. São Paulo: Iglu, DIAS, Maria Berenice. Conversando sobre Homoafetividade. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, Manual de direito das Famílias. 3 ª ed.rev., atual e amp. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, FERNANDES, Jacinta Gomes. União Homoafetiva como Entidade Familiar. Reconhecimento no Ordenamento Jurídico Brasileiro. Disponível em: < Acesso em: 08 ago HERKENHOFF, Henrique Geaquinto. Direito Civil: em suma expressão. Belo Horizonte: Del Rey, MENEZES, Carlos Alberto. Da união estável no novo Código Civil. O novo Código Civil: Estudos em homenagem ao professor Miguel Reale/ Ives Gandra da Silva Martins Filho, Gilmar Ferreira Mendes, Domingos Franciulli Netto, coordenadores. São Paulo: Ltr, p.. Da união estável como entidade familiar. Disponível em ntidade_familiar.pdf Acesso em : 12 jun OLIVEIRA FILHO, Bertoldo Mateus de. Emocionando a razão: aspectos socioafetivos no direito de família (união conjugal e entidades familiares). Belo Horizonte: Inédita, PEREIRA, Rodrigo da Cunha. A sexualidade vista pelos tribunais. 2ª ed. rev., atual e amp. Belo Horizonte: Del Rey, Concubinato e união estável. 7ª ed., rev. e atual. Belo Horizonte: Del Rey, Princípios fundamentais norteadores de família. Belo Horizonte: Del Rey, RIZZARDO, Arnaldo, Direito de Família: Lei nº de Rio de Janeiro: Forense, VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: direito de família. 3ª ed. São Paulo: Atlas, (Coleção direito civil; v.6). WELTER, Belmiro Pedro. Estatuto da união estável. 2ª ed. Porto Alegre: Síntese,

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