Lei 8.069/ º Momento: Do Direito Fundamental à Convivência Familiar
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- Victor Figueiroa Machado
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1 Lei 8.069/1990 5º Momento: Do Direito Fundamental à Convivência Familiar
2 Origem da família
3 Segundo os preceitos judaico-cristão, Deus criou o ser humano desdobrado em dois sexos: homem e mulher e mandou que se multiplicassem (Gn. 1:27-28)... No relato de Gênesis, o homem é denominado varão e a mulher varoa.
4 Nos primórdios da civilização romana e grega, a família era uma instituição que tinha base política e religiosa: o afeto natural entre o grupo familiar não era o seu esteio. O afeto natural entre o grupo não era o seu esteio o poder era patriarcal. Somente após a CF/88 que todos os familiares foram reconhecidos e tratados como sujeitos de direitos, respeitando-se suas individualidades.
5 Nos primórdios da civilização romana e grega, a família era uma instituição que tinha base política e religiosa: o afeto natural entre o grupo familiar não era o seu esteio. A partir de então, a conceituação de família foi O ampliada, afeto natural reconhecendo-se entre o a possibilidade de grupo não sua era origem o seu esteio na informalidade, na o poder uniparentalidade era patriarcal. e no afeto tornou-se irreversível a pluralidade das entidades familiares (art. 226, 1º, 3º e 4º da CF/88). Somente após a CF/88 que todos os familiares foram reconhecidos e tratados como sujeitos de direitos, respeitando-se suas individualidades.
6 Nos primórdios da civilização romana e grega, a família era uma instituição que tinha base política e religiosa: o afeto natural entre o grupo familiar não era o seu esteio. Constituição Federal: Art A partir A família, de então, base da a conceituação sociedade, tem de família foi O afeto natural entre o especial proteção do Estado. ampliada, 1º - O casamento reconhecendo-se é civil e gratuita a possibilidade a de grupo não sua era origem o seu esteio celebração. 3º - Para efeito da proteção do Estado, na informalidade, é reconhecida a na o poder uniparentalidade era patriarcal. união estável entre o homem e a mulher como entidade e no afeto familiar, tornou-se devendo a lei facilitar sua conversão irreversível em a pluralidade casamento. das entidades familiares (art. 226, 1º, 3º e 4º da CF/88). Somente após a CF/88 que todos os familiares foram reconhecidos e tratados como sujeitos de direitos, respeitando-se suas individualidades.
7 Nos primórdios da civilização romana e grega, a família era uma instituição que tinha base política e religiosa: o afeto natural entre o grupo familiar Art. 17 do Pacto de San José da não era o seu esteio. Costa Rica (Convenção Constituição Federal: Art A partir A família, de então, base Interamericana da a conceituação sociedade, sobre tem de Direitos família foi O ampliada, afeto natural reconhecendo-se entre o especial proteção do Estado. 1º - O casamento Humanos): é civil e a gratuita família a possibilidade é a o núcleo de grupo não sua era origem o seu esteio celebração. 3º - Para efeito da proteção do Estado, natural informalidade, é reconhecida e fundamental a na da o poder uniparentalidade era patriarcal. união estável entre o homem e a mulher como sociedade entidade e no e afeto deve familiar, ser tornou-se protegida devendo a lei facilitar sua conversão irreversível em pela a pluralidade casamento. sociedade das e pelo entidades Estado. familiares (art. 226, 1º, 3º e 4º da CF/88). Somente após a CF/88 que todos os familiares foram reconhecidos e tratados como sujeitos de direitos, respeitando-se suas individualidades.
8 Princípios Relativos à Família
9 A partir do momento em que a Constituição Federal deslocou o enfoque principal da família do instituto do casamento e passou a olhar com mais atenção para as relações entre as pessoas unidas por laços de sangue ou de afeto, todos os institutos relacionados aos direitos dos membros de uma entidade familiar tiveram que se amoldar aos novos tempos. Diante do modelo familiar remodelado, os Direitos da Criança foram norteados a estabelecer isonomia entre os diversos membros, destacando-se a isonomia entre os filhos, da igualdade de direitos entre os gêneros e entre cônjuges e companheiros.
10 A partir do momento em que a Constituição Federal deslocou o enfoque principal da família do instituto do casamento e passou a olhar com mais atenção para as relações entre as pessoas unidas por laços de sangue ou de afeto, todos os institutos relacionados aos direitos dos membros de uma entidade familiar tiveram que se amoldar aos novos tempos. Diante do modelo familiar remodelado, os Direitos da Criança foram norteados a estabelecer isonomia entre os diversos membros, destacando-se a isonomia Princípio entre da os dignidade filhos, da da igualdade pessoa humana; de direitos Princípio entre os da gêneros prioridade e entre absoluta; cônjuges e Princípio da paternidade companheiros. responsável.
11 A O partir Estatuto do momento da Criança em e que do Adolescente, a Constituição em Federal recente deslocou alteração o enfoque de sua redação principal (Lei da nº família /2009), do instituto passou do casamento a enumerar e princípios passou a valiosos, olhar com como mais o da atenção responsabilidade para as relações parental e entre as princípio pessoas da unidas prevalência por laços da família. de sangue ou de afeto, todos os institutos relacionados aos direitos dos membros de uma entidade familiar tiveram que se amoldar aos novos ECA, art Na tempos. aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades Diante do modelo familiar remodelado, pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares os Direitos da Criança foram norteados a e comunitários. IX - responsabilidade parental: a intervenção deve ser efetuada de estabelecer isonomia entre os diversos modo que os pais assumam os seus deveres para com a criança e o adolescente; X - membros, destacando-se a isonomia prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do Princípio entre da os dignidade filhos, da da igualdade pessoa humana; de direitos adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na Princípio entre os da gêneros prioridade e entre absoluta; cônjuges e sua família natural ou extensa ou, se isto não for possível, que promovam a sua Princípio da paternidade companheiros. integração em família substituta. responsável.
12 Noção de família
13 A família natural está conceituada pela Seção II do Capítulo do Direito à Convivência Familiar e Comunitária do ECA
14 A família natural está conceituada pela Seção II do Capítulo Modernamente, outra modalidade de família apresentase como alvo de constantes estudos e pesquisas: as do Direito à Convivência Familiar e Comunitária do ECA famílias recompostas, naquela em que a estrutura familiar originada do casamento ou da união estável na qual seus membros tem filhos de um vinculo anterior. Sob a perspectiva de que o núcleo fundamental da família é o afeto e que as pessoas que a compõem devem ser respeitadas em suas individualidades e dignidade, o relacionamento afetivo estável tem sido alvo de discussões judiciais.
15 A família natural está conceituada pela Seção II do Capítulo Modernamente, outra modalidade de família apresentase como alvo de constantes estudos e pesquisas: as do Direito à Convivência Familiar e Comunitária do ECA famílias recompostas, naquela em que a estrutura familiar originada do casamento ou da união estável na qual seus membros Na ausência tem filhos de de lei um específica, vinculo anterior. não podemos deixar de reconhecer que a doutrina situa-se na vanguarda sobre o tema, trazendo à baila posição arrojada de que o convívio homoafetivo pode gerar uma família e, neste caso, há de se configurar espécie de união estável. Sob a perspectiva de que o núcleo fundamental da família é o afeto e que as pessoas que a compõem devem ser respeitadas em suas individualidades e dignidade, o relacionamento afetivo estável tem sido alvo de discussões judiciais.
16 A família natural está conceituada pela Seção II do Capítulo Modernamente, outra modalidade de família apresentase como alvo de constantes estudos e pesquisas: as do Direito à Convivência Familiar e Comunitária do ECA famílias recompostas, naquela em que Com a estrutura o advento da Lei nº /06 (Maria da familiar originada do casamento ou da união Penha), estável a compreensão na da família passou a qual seus membros Na ausência tem filhos de de lei um específica, vinculo abranger anterior. não podemos a comunidade formada por deixar de reconhecer que a doutrina indivíduos situa-se que na são ou se consideram vanguarda sobre o tema, aparentados, trazendo à baila unidos por laços naturais, por posição arrojada de que o convívio afinidade homoafetivo ou vontade expressa (art. 5º II). pode gerar uma família e, neste caso, há de se configurar espécie de união estável. Sob a perspectiva de que o núcleo fundamental da família é o afeto e que as pessoas que a compõem devem ser respeitadas em suas individualidades e dignidade, o relacionamento afetivo estável tem sido alvo de discussões judiciais.
17 A família natural está conceituada pela Seção II do Capítulo Modernamente, outra modalidade de família apresentase como alvo de constantes estudos e pesquisas: as do Direito à Convivência Familiar e Comunitária do ECA famílias recompostas, naquela em que Com a estrutura o advento da Lei nº /06 (Maria da familiar originada do casamento ou da união Penha), estável a compreensão na da família passou a qual seus membros Na ausência tem filhos de de lei um específica, vinculo abranger anterior. não podemos a comunidade formada por deixar de reconhecer que a doutrina indivíduos situa-se que na são ou se consideram Com a entrada em vigor da Lei nº /09 vanguarda sobre o tema, aparentados, trazendo à baila unidos por laços naturais, por (direito á convivência), houve posição arrojada de que o convívio afinidade o homoafetivo ou vontade expressa (art. 5º II). alargamento conceituação estatutária da expressão pode gerar família, uma família reconhecendo e, neste o caso, há de se conceito de braço configurar familiar, espécie que de é união formado estável. por parentes próximos com os quais mantenha vinculo de afinidade e Sob afetividade. a perspectiva de que o núcleo fundamental da família é o afeto e que as pessoas que a compõem devem ser respeitadas em suas individualidades e dignidade, o relacionamento afetivo estável tem sido alvo de discussões judiciais.
18 Por ser o seio familiar um local privilegiado, somente em casos excepcionais, a prioridade de se conviver com os pais deve ser afastada, sob pena de lesar o próprio desenvolvimento da criança. Seja a família composta por um homem e uma mulher casados ou conviventes e seus filhos, seja a família monoparental (art. 226 CF/88) ou substituta (art. 28 a 52 do ECA), a entidade familiar permanece sob a proteção do Estado (art. 223 da CF/88).
19 Por ser o seio familiar um local privilegiado, Em hipóteses excepcionais e somente em casos excepcionais, a prioridade somente por determinação judicial, de se conviver com os pais deve ser afastada, o afastamento do convívio familiar e sob pena de lesar o próprio desenvolvimento encaminhamento para serviço de da criança. acolhimento são autorizados, mantendo a criança ou adolescente o mais próximo possível de seu contexto de origem. Seja a família composta por um homem e uma mulher casados ou conviventes e seus filhos, seja a família monoparental (art. 226 CF/88) ou substituta (art. 28 a 52 do ECA), a entidade familiar permanece sob a proteção do Estado (art. 223 da CF/88).
20 A Lei nº /09 incluiu a determinação aos dirigentes de programas de acolhimento familiar ou institucional (antigo abrigo) de reavaliarem a cada seis meses a situação das crianças e dos adolescentes inseridos naquelas medidas, de maneira que a autoridade judiciária possa decidir o quanto antes acerca do retorno do infante ao seio da família natura, ou ser acionada a colocação em família substituta (art. 19, 1º do ECA), assegurando o limite de dois anos para o acolhimento institucional, salvo comprovada necessidade ( 2º do art. 19 ECA).
21 BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Campus, 4º Reimpressão. MONARCO, Gustavo Ferraz de Campos, A Proteção da Criança no Cenário Internacional. Belo Horizonte: Del Rey, SILVA, José Afonso da, Curso de Direito Constitucional de Crianças e Adolescentes e os Direitos Humanos. São Paulo, Manole, SILVA, De Plácido, Vocabulário Júridico, v.1. Rio de Janeiro: Forense, 1987.
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23 V Fabiano Rabaneda, Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução desta obra sem autorização do autor. Distribuição gratuita permitida para fins acadêmicos.
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