Prof.ª Me. Vívia Camila Côrtes Porto 6.º Período / Pedagogia
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- Ângelo Bardini Cabreira
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1 Prof.ª Me. Vívia Camila Côrtes Porto 6.º Período / Pedagogia
2 REVISÃO UNIDADES: 5, 6, 7
3 O QUE É LEITURA DE MUNDO? Desde muito pequenos aprendemos a entender o mundo que nos rodeia. Por isso, antes mesmo de aprender a ler e a escrever palavras e frases, já estamos lendo, bem ou mal, o mundo que nos cerca. Mas este conhecimento que ganhamos de nossa prática não basta. Precisamos ir além dele. Precisamos conhecer melhor as coisas que já conhecemos e conhecer outras que ainda não conhecemos [...] (FREIRE, 2003, p. 71).
4 Com Paulo Freire ocorreu uma mudança no paradigma teórico-metodológico sobre a EJA. Palavras geradoras ligadas à experiência de vida. Diálogos de interação: educador educando
5 Em 1960, Paulo Freire, trabalhando como coordenador dos projetos de educação de adultos, apoia a criação do Movimento de Cultura Popular (MCP), mas, infelizmente, militantes católicos, protestantes e comunistas interpretam suas tarefas educativas de modo diferente e criam uma cartilha de alfabetização de adultos, escolhendo uma diretriz política de abordagem. Paulo Freire foi contra essa prática, pois a mesma consistia no ensino de mensagens prontas aos analfabetos, a fim de manipulá-los. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa, que comumente se denomina como linguagem de cartilha, por exemplo Eva viu a uva, o boi baba, a ave voa, dentre outros. Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho. (Paulo freire) A proposta de Freire parte do estudo da realidade que é a fala do educando, e a organização do dado que é a fala do educador, surgindo os Temas Geradores da problematização da prática de vida dos educandos e os conteúdos de ensino que são resultados de uma metodologia dialógica. "Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo". (ROMÃO, José Eustáquio, Revista Nova Escola p.2)
6 Etapas do método Etapa de Investigação: busca conjunta entre professor e aluno das palavras e temas mais significativos da vida do aluno, dentro de seu universo vocabular e da comunidade onde ele vive. Etapa de Tematização: momento da tomada de consciência do mundo, através da análise dos significados sociais dos temas e palavras. Etapa de Problematização: etapa em que o professor desafia e inspira o aluno a superar a visão mágica e acrítica do mundo, para uma postura conscientizada. As fases de aplicação do método Freire propõe a aplicação de seu método nas cinco fases seguintes: 1ª fase: Levantamento do universo vocabular do grupo. Nessa fase ocorrem as interações de aproximação e conhecimento mútuo, bem como a anotação das palavras da linguagem dos membros do grupo, respeitando seu linguajar típico. 2ª fase: Escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios de riqueza fonética, dificuldades fonéticas - numa seqüência gradativa das mais simples para as mais complexas, do comprometimento pragmático da palavra na realidade social, cultural, política do grupo e/ou sua comunidade. 3ª fase: Criação de situações existenciais características do grupo. Trata-se de situações inseridas na realidade local, que devem ser discutidas com o intuito de abrir perspectivas para a análise crítica consciente de problemas locais, regionais e nacionais. 4ª fase: Criação das fichas-roteiro que funcionam como roteiro para os debates, as quais deverão servir como subsídios, sem no entanto seguir uma prescrição rígida. 5ª fase: Criação de fichas de palavras para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras.
7 Temas transversais: ética e cidadania na EJA Trata-se de gerar ações, reflexões, discussões sobre o significado e sua importância para o desenvolvimento do homem e suas relações com o mundo.
Método Paulo Freire http://image.slidesharecdn.com/paulofreire-090720094615-phpapp01/95/paulo-freire-2-728.jpg?cb=1248101855 Paulo Freire, conforme seus relatos, idealizou o método que levou seu nome porque:
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