A formação do educador de jovens e adultos na perspectiva da escolarização desafios e as possibilidades
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- Flávio Sanches Vidal
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1 A formação do educador de jovens e adultos na perspectiva da escolarização desafios e as possibilidades Márcia Pereira Melo Coordenadora Fórum Goiano de EJA
2 FORMAÇÃO PARA ESCOLARIZAÇÃO A formação de educadores da EJA já se constitui como uma realidade no Brasil? É a formação adequada? É uma formação que chega a todos os educadores? É uma formação que se pauta pelos princípios que historicamente vem sendo defendidos pela modalidade? OLHAR ATRAVÉS DE DUAS LENTES: ASPECTO POLÍTICO E ASPECTO PEDAGÓGICO
3 DESAFIOS POLÍTICOS Constituir-se como política pública Arcabouço legal Financiamento do Estado Ação conjunta entre os entes públicos e sociedade civil
4 FORMAÇÃO DE EDUCADORES X MUDANÇA CONCEITUAL Movimentos importantes: 1º No âmbito da sociedade civil: criação dos Fóruns de EJA e do GT 18 da Anped. 2º No âmbito do Estado: Conselho Nacional de Educação aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais para EJA / 2000.
5 Um desafio que ainda permanece Analisar o financiamento público das ações de formação de educadores de EJA, implementado pelo governo federal e executado em sua maioria Um desafio que ainda permanece pelos estados e municípios, em parceria ou não com as universidades e com aqueles que Produzem no campo da EJA
6 Contexto e especificidade do campo pedagógico Atividade regida pelo princípio da solidariedade, com distintas significações e expressões: Engajamento político em processos de mudança social Assistencialismo MATRIZ DE REFERÊNCIA DOS PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DA EJA - O diálogo e a investigação. - saber de experiência feito (coletivo). - a educação como um ato político e emancipatório.
7 Ciclo vicioso baixa institucionalização da EJA nos sistemas de ensino não se constitui carreira profissional na EJA docentes não têm formação específica formação específica não é atrativa currículos da formação docente não contemplam especificidade da EJA
8 DESAFIO PEDAGÓGICO Redução do número de matrículas em EJA; 82% dos professores do primeiro segmento com graduação, mas sem formação em EJA; Mesmo os que já passaram por alguma disciplina, formação continuada, especializações, dissertações, teses... Não se sentem prontos. É POSSÍVEL ESTAR PRONTO???????
9 O PONTO DE CHEGADA É SEMPRE PROVISÓRIO Não é possível imaginar a fronteira de chegada da formação do educador de jovens e adultos, se considerar que esta modalidade lida com sujeitos diversos, em condições histórico-sociais diversas e, portanto, em condições diversas de produção de saberes. COMO É POSSÍVEL TREINAR, CAPACITAR, RECICLAR...
10 QUE FORMAÇÃO ESTAMOS FAZENDO???? O quanto os cursos de formação inicial e continuada se pautam pela investigação, pela pedagogia da pergunta, mais do que pela conformação? Que mecanismos revelam nestes cursos a perspectiva coletiva de produção do ser, do saber e do fazer? Por fim, para onde esta formação leva o sujeito deste processo? Há uma perspectiva de mudança da sua condição? Há uma transformação no percurso?
11 RETOMANDO O DESAFIO QUE É PEDAGÓGICO E TAMBÉM POLÍTICO O aspecto de efetividade da ação pedagógica da formação dos educadores de EJA, pautada nos princípios históricos da educação popular, está na contramão do estabelecido pela lógica individualista e competitiva da sociedade atual, que longe de ser a sociedade do conhecimento, vem se constituindo como sociedade da negação do saber.
12 O QUE NOS DESAFIA O que nos resta, sobretudo se entendermos que assim como os educandos da EJA, nós educadores também aprendemos ao longo da vida, é reconhecer como sabiamente fez Freire, em muitas de suas reflexões que não é possível superar a ingenuidade, o senso comum, sem assumi-los, ninguém chega lá partindo de lá, mas daqui. É neste aqui, nos desafios políticos e pedagógicos da formação de educadores de EJA, que somos chamados a enfrentá-los e superá-los Fala de encerramento da Professora Maria Margarida Machado no III Seminário Nacional de Formação de Educadores de EJA - RS
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