Agente de transformação social Orientador do desenvolvimento sócio-cognitivo do estudante Paradigma de conduta sócio-política
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- Eugénio Azeredo Mascarenhas
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1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO Ana Maria Iorio Dias março/2012
2 Educação função social primordial a incorporação ativa de conhecimentos e experiências i produzidas por gerações e sua socialização; produção do nosso vir a ser, o lócus de organização dos sentidos fundamentais para nossa existência, como pessoas e comunidade humana.
3 Trabalho docente e educação Docente: Agente de transformação social Orientador do desenvolvimento sócio-cognitivo do estudante Paradigma de conduta sócio-política Necessidade d de: Aperfeiçoamento contínuo e permanente Capacidade d de observação e intervenção no processo educativo Consciência da responsabilidade com uma atuação equilibrada e comprometida com a justiça
4 À palavra currículo associam-se se distintas concepções: (a) conteúdos a serem ensinados e aprendidos; (b) experiências de aprendizagem escolares que devem ser vividas pelos alunos; () (c) planos pedagógicos ói elaborados lb por professores, escolas e sistemas educacionais;
5 (d) objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino; (e) processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos e nos procedimentos selecionados no processo de escolarização.
6 Currículo são as experiências i escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para a construção das identidades de nossos/as estudantes. Currículo - conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas.
7 Currículo - pacto na construção de significados ifi nos processos de ensino e de aprendizagem.
8 Currículo não na acepção tradicional (e reduzida) de listagem de conteúdos e disciplinas, mas um manifesto sinal de pacto entre a instituição escolar e a sociedade em torno de um projeto pedagógico; um contrato social, plural, onde se pactuem idéias, valores, perfis de educando, como pessoa, como cidadão e profissional num mundo em permanente mudança (única certeza) atitudes, conteúdos, processos.
9 Currículo - organizador do processo educacional na escola, encarnando intencionalidades fundamentais do projeto educativo da sociedade; incorpora atividades id d planejadas para atingir i objetivos e acontecimentos inesperados, mas que se pode extrair oportunidades para aprendizagem age e as demais experiências pessoais, coletivas e sociais ( currículo oculto ) ), que permitem que o sujeito aprenda.
10 O ensino -conjunto de ações e estratégias para desenvolver habilidades propostas para a formação qualificada dos alunos, mediante organização de um ambiente educativo, de métodos, conteúdos e avaliação previamente selecionados. Ao se associar aprendizagem e valores ao ensino, tem-se a Educação.
11 Organização do conhecimento no currículo: 1- Disciplina: inter, multi, pluri, transdisciplinar. 2- Tema: gerador; Complexo Temático; Rede de Conhecimento; transversal; projetos. 3- Competências e Habilidades.
12 DISCIPLINA é uma maneira de organizar e delimitar uma área de trabalho, de concentrar pesquisas e experiências i com base em um determinado ponto de vista. Cada disciplina i i pode oferecer uma imagem particular da realidade, focada pelo ângulo de seu objetivo.
13 Multidisciplinaridade: justaposição de matérias diferentes, oferecidas de maneira simultânea; Pluridisciplinaridade: justaposição de disciplinas mais ou menos próximas, dentro de um mesmo setor de conhecimentos;
14 Interdisciplinaridade: procura integrar conteúdos, técnica de ensino, metodologia de diferentes áreas sem ralações entre si, produzindo relações.
15 Transdisciplinaridade: diz respeito ao que está, ao mesmo tempo, ENTRE, ATRAVÉS e ALÉM de todas as disciplinas. Seu objetivo é a COMPREENSÃO DO MUNDO PRESENTE, e a unidade do conhecimento.
16 Tema Gerador: deve se apresentar como um problema para o aluno naquela idade e situação histórica em que vive; o tema deve partir da realidade em que vive o aluno e de conhecimentos definidos como universais.
17 Temas Transversais: dizem respeito a conteúdos de caráter social, que devem ser incluídos no currículo do ensino fundamental, não como uma área de conhecimento específica, mas como conteúdo a ser ministrado no interior de várias áreas. PCN: ética; educação ambiental; orientação sexual; pluralidade cultural; saúde; trabalho, consumo e cidadania.
18 Projetos de Trabalho: resolução de problema planejada, utilizando conhecimento de diferentes campos de saber.
19 Complexos temáticos: levantamento de temas, dimensões e possibilidades; definição do foco, organização de informações e ângulos significativos; definição do princípio de cada área, expressando a compreensão do papel da área sobre o foco; seleção do conjunto de idéias que serão trabalhadas em cada área; definição coletiva das linhas de ação; problematização, tendo em vista o próximo complexo.
20 Redes de Conhecimento: os conhecimentos são tecidos cotidianamente, dentro da diversidade de contextos culturais vividos na articulação entre ação, razão e emoção. Ex.: a limentação: : visitar mercados, verificar condições de embalagens, prazos de validade. Ex.: alimentação
21 Competências e habilidades: Supõe o domínio do conhecimento científico- tecnológico e sócio-histórico em face da complexificação dos processos de trabalho, com impactos na vida social. Exige o desenvolvimento de formas de comunicação, diferentes linguagens e raciocínio lógico-formal, dentre outros aspectos cognitivos
22 PRESSUPOSTOS PARA CONSTRUÇÃO CURRICULAR ROMPER com a organização burocrática dos saberes que promove a fragmentação do que se aprende - dimensão instrumentalizadora; ULTRAPASSAR a ordenação dos saberes disciplinares de uma relação fechada com limites prescritos para uma relação aberta entre temáticas/áreas dimensão integralizadora;
23 Campos : - função social da escola; - processos de ensino e de aprendizagem; - experiências pedagógicas; - áreas de conhecimento; - o que, para que, quando e como ensinar e avaliar.
24 Se o(a) educador(a) puder vivenciar e refletir acerca de situações determinadas e puder chegar a conceitualizar e sistematizar conteúdos amplamente discutidos e apreendidos poderá assegurar-se se de que tais processos sejam implantados no cotidiano dos estudantes...
25 Na sala de aula, deve haver espaços para atividades comuns e para a diversidade; limitar a rotina e expandir a criatividade e a brincadeira (que brincadeira?), cooperação e aprendizagem mútua; espaço, extensão do contato com o mundo circundante; seleção das informações que lhes chegam por múltiplas vias; fortalecimento de vínculos saudáveis.
26 Desde bebês, recebemos mensagens vinculares muito além das palavras, que a levam a configurar modelos posteriores de aproximação e apropriação de objetos e conhecimentos. Vínculo, comunicação e aprendizagem processos interdependentes.
27 Com relação à gestão pedagógica da sala de aula: 1 - Reflexão antecipada da ação: o pensar possibilidades para o fazer. Inclui o planejamento da prática pedagógica, e a sistematização da ação docente, que pode ser em forma de planos de aula e projetos de trabalho.
28 2 - Plano da ação: o fazer a partir das possibilidades pensadas (Prática Pedagógica). Inclui procedimentos de ação docente, tais como: (a) a observação de eventos que ocorrem na escola e na sala de aula; (b) a elaboração do plano de ação.
29 É o momento de levantar dados para elaborar um diagnóstico da realidade em que está inserido, verificando as condições econômicas, sociais e culturais da escola, podendo assim ter elementos concretos para a elaboração do plano da ação.
30 3- A atuação docente do professor: é o fazer na ação. Compõe-se do exercício pleno da atividade docente, contendo a aplicação do plano de ação escolhido, a interatividade na relação e a transposição didática do conteúdo a ser trabalhado.
31 4- Avaliação e registro do fazer na ação. É o momento de registrar as ocorrências: -onde e como ocorreu a aprendizagem significativa; - o que considerou como bom e o que não faria novamente; - as falhas que se manifestaram no momento da elaboração do plano, na execução e na avaliação.
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33 OBRIGADA!!!!!
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