FORMAÇÃO INICIAL PARA VIGILANTES FORMAÇÃO ESPECÍFICA DEFESA PESSOAL. CURSO Inicial de Vigilante De acordo com a Portaria nº 114/2015 de 24 de Abril
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- Matheus Castelo da Rocha
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1 FORMAÇÃO INICIAL PARA VIGILANTES FORMAÇÃO ESPECÍFICA DEFESA PESSOAL Slide 1
2 NO FINAL DO MÓDULO OS FORMANDOS DEVERÃO SER CAPAZES DE: Objectivo Geral: Compreender a Defesa Pessoal Adquirir os conhecimentos básicos
3 NO FINAL DO MÓDULO OS FORMANDOS DEVERÃO SER CAPAZES DE: Objectivo Específico : Entender enquadramento legal; Efetuar rolamentos e quedas; Posições de guarda e distancia de segurança; Defesa contra chutes; Libertar-se de um estrangulamento frontal; Libertar-se de um estrangulamento da retaguarda;
4 NO FINAL DO MÓDULO OS FORMANDOS DEVERÃO SER CAPAZES DE: Objectivo Específico : Soltar-se de um agarre pela frente; Libertar-se de um agarre pela retaguarda; Soltar-se de uma pega pelos punhos; Libertar-se de um estrangulamento no chão; Libertar-se de um agarre de vestuário.
5 DEFINIÇÃO A defesa pessoal pode-se definir como a capacidade que temos de nos prevenirmos contra eventuais agressores e no caso de não ser possível evitar o confronto, possuirmos conhecimentos e prática de movimentos que nos permitam libertar e proporcionar-nos meios de fuga ou controle das situações perigosas.
6 CONCEITO Conjunto de defesas e ataques retirados de uma ou mais artes marciais, que tem por objetivo salvaguardar a integridade física própria ou de terceiros.
7 NOÇÃO Utilizam-se técnicas simples e evitam-se movimentos complexos. Utilizam-se principalmente bloqueios, retenções e alavancas para dominar o adversário o mais rapidamente possível, encurtando o tempo de combate com o objetivo de evitar riscos e deixar em segundo plano diferenças físicas.
8 Derivadas das artes marciais tradicionais, adaptadas para uso por pessoas comuns, para defender-se mesmo na vida normal. Tenta-se dominar o adversário de maneira segura e sem provocar danos excessivos, devido à responsabilidade civil da ação defensiva, quando ultrapassa os limites da legítima defesa.
9 RESPONSABILIDADE CIVIL DEFESA PESSOAL Obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra. Determinar em que condições uma pessoa pode ser considerada responsável pelo dano sofrido por outra pessoa e em que medida está obrigada a repará-lo.
10 PRINCÍPIOS Menor dano possível à integridade física A força no lugar da violência A técnica no lugar da força A prevenção em vez da acção
11 BENEFÍCIOS Adquire-se, ao longo do tempo, conhecimento e habilidades suficientes para fazer frente contra agressões à mão livre ou armada, ampliando a possibilidade de êxito na preservação da integridade física ou a de terceiros, em situações de risco real contra violências de qualquer natureza. É uma actividade eminentemente prática, que requer um trabalho físico coordenado e adequado a cada praticante, voltado às exigências motoras de cada técnica, resultando no desenvolvimento de habilidades, voltado a optimizar todo o potencial de cada praticante, nos mais diversos aspectos, tais como; condicionamento aeróbio, alongamento, flexibilidade, agilidade, força, coordenação motora, etc.
12 Reforça os atributos da personalidade, tais como a capacidade de decisão, resistência à frustração, perseverança, humildade, persistência, valores e princípios úteis e decisivos para o sucesso em qualquer atividade profissional. Contribui para um amadurecimento sadio e sólido do praticante ao nível psicológico e emocional. Estimula o sentimento de confiança e de segurança que se traduz numa melhoria da qualidade de vida, na medida em que se fica apto a enfrentar situações de risco, a lidar com situações limites, ou a gerenciar crises de qualquer ordem.
13 REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA AGIR REAGIR NÃO AGIR
14 AGIR Sabendo como defender-se Podendo prever, perceber e antecipar-se Tendo relativa vantagem na acção Existindo uma boa hipótese de êxito
15 REAGIR Surgindo uma oportunidade Ocorrendo desatenção do agressor Existindo uma concreta hipótese de êxito Configurando-se uma situação limite
16 NÃO AGIR Antes de uma completa avaliação da circunstancias As desvantagens são efectivas As perdas não compensam os riscos Com mínima ou nula hipótese de exito
17 Perguntas a fazer Qual o alvo da agressão? Com quem estou a lidar? Quantos são os agressores? Que armas possui? Quais as minhas opções? Quais as perspectivas na continuidade? Vale a pena o risco?
18 AUTO CONTROLO Capacidade de controlar as emoções e os desejos; Domínio dos impulsos e paixões; Capacidade de gestão de uma pessoa para o seu futuro; Corresponde à respostas controladoras aprendidas progressivamente além da seleção dos estímulos e suas contingências.
19 AUTO DOMINIO Controle de nós mesmo; Auto Controle.
20 PONTOS SENSÍVEIS E VITAIS DEFESA PESSOAL
21 Cana do nariz e base do nariz - Golpes traumáticos diretos; saídas de agarramentos quando os braços estiverem soltos; saídas de gravatas laterais; retirada do agressor em contato contra terceiros; etc.. Olhos - Golpes traumáticos diretos; saídas de agarramentos quando os braços estiverem soltos; saídas de gravatas laterais e pelas costas; retirada de agressor em contato contra terceiros; etc.. Queixo Golpes traumáticos cruzados, muito eficientes para desnorteamento momentâneo do infrator. Carótidas Estrangulamentos e condução; podem levar o indivíduo a óbito.
22 Traqueia Saídas de agarramentos quando os braços estiverem soltos, e assim como as carótidas, é agredida para estrangulamentos, e nunca deve ser usada em golpes traumáticos, pois também podem levar o indivíduo a óbito. Plexo solar Golpes traumáticos directos, muito eficientes para desnorteamento momentâneo do agressor. Articulações Ombro, cotovelo e punho, muito utilizadas para desarmes, conduções e projecções ao solo. As do joelho e pés, focadas para chutes e contenções no solo.
23 POSIÇÕES DE GUARDA E DISTÂNCIA DE SEGURANÇA Objetivo Menor superfície e distância para o agressor e facilidade de reacção. Técnica Manter os pés afastados à largura dos ombros, as mãos abertas e os braços afastados acima da cintura, e manter o agressor à distancia do braço esticado.
24 QUEDAS Frente Objetivo Preservar a cabeça e coluna vertebral Técnica Deixar cair o corpo para a frente, suportando o peso do corpo sobre o ante braço e a palma da mão em simultâneo, virando a cabeça para o lado.
25 Costas Objetivo Preservar a cabeça e coluna vertebral Técnica Flexionar os joelhos e apoiar o queixo no peito, deixando-se afundando e deixando-se cair para trás, batendo com os braços no chão e enrolando até ficar sentado.
26 Lado Objetivo Preservar a cabeça e coluna vertebral Técnica Deixar cair o corpo para o lado esquerdo ou direito, deslocando a perna e o braço desse lado para a frente, para amortecer a queda no solo, não deixar o braço dobrado e evitar bater com a cabeça.
27 ROLAMENTOS Em frente Objetivo Preservar a cabeça e coluna vertebral Técnica Flexionar o joelho da perna que está à frente e apoiar o queixo no peito, rodando a cabeça para o lado contrario da perna da frente, procurando transformar o corpo numa esfera, passando o peso do corpo sobre o ombro.
28 Para trás Objetivo Preservar a cabeça e coluna vertebral Técnica Flexionar os joelhos e apoiar o queixo no peito, deixando-se enrolar para trás, rodando a cabeça para o lado do enrolamento procurando transformar o corpo numa esfera, passando o peso das pernas sobre ombro, enrolando até ficar sentado.
29 DEFESA CONTRA CHUTES DEFESA PESSOAL Chute ao genital Objetivo Defender chute à zona genital. Técnica Encurtar distancia de segurança, amortecendo e desviando a direcção do chute.
30 Chute lateral Objetivo Defender chute lateral. Técnica Encurtar distancia de segurança, desviando a direcção do chute.
31 DEFESA CONTRA SOCOS DEFESA PESSOAL Chute ao genital Objetivo Defender soco frontal. Técnica Esquivar tirando o corpo da linha de ataque.
32 ESTRANGULAMENTOS DEFESA PESSOAL Frontal Objetivo Evitar esmagamento da traqueia e asfixia. Técnica Levantar os braços, rodando o corpo para o lado segurando uma das mãos do agressor.
33 Rectaguarda Objetivo Evitar esmagamento da traqueia e asfixia. Técnica Segurar os polegares do agressor e torcer.
34 No chão Objetivo Libertar-se. Técnica Efetuar movimento pélvico simultaneamente com o puxar das mãos do agressor, virando cara para o lado.
35 AGARRES Pela frente Objetivo Libertar-se. Técnica Aplicar joelhada no genital do agressor.
36 Pela rectaguarda Objetivo Libertar-se. Técnica Pegar dedo do agressor e torcer.
37 Pelos punhos Objetivo Libertar-se. Técnica Puxar as mãos para cima ou para baixo, com movimento brusco.
38 Pela roupa Objetivo Libertar-se. Técnica Segurar com mão contrária à do agressor a mão deste, apertando com o polegar o polegar do agressor.
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