Ciclo Vital Familiar. Estrutura do Ciclo Vital

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1 Ciclo Vital Familiar Estrutura do Ciclo Vital

2 João 19: 25

3 Pontos Importantes dentro do Ciclo vital 1) Pertencimento

4 Jesus na Cruz nos ensina que a Cruz também é um lugar de escuta.

5 Tempo de Recall para as Famílias

6 Ciclo Vital da Família O sistema familiar é como um ser vivo.

7 Andolfi (1984) afirma que: A família é um sistema ativo em constante transformação, ou seja, um organismo complexo que se altera com o passar do tempo para assegurar a continuidade e o crescimento psicossocial de seus membros componentes. Esse processo dual de continuidade e crescimento permite o desenvolvimento da família como unidade e, ao mesmo tempo, assegura a diferenciação de seus membros.

8 A necessidade de diferenciação entendida como a auto expressão de cada indivíduo funde-se com a necessidade de coesão e manutenção da unidade no grupo com o passar do tempo.

9 Teoricamente, o indivíduo é membro garantido em um grupo familiar que seja suficientemente coeso e do qual ele possa se diferenciar progressivamente e individualmente, tornando-se cada vez menos dependente em seu funcionamento do sistema familiar original, até poder separar-se e instituir, por si mesmo, com funções diferentes, um novo sistema.

10 Quando olhamos para uma família podemos descrevê-la como tendo uma estrutura mais ou menos rígida, considerando a qualidade de suas regras, a definição de sua hierarquia, o delineamento dos papéis assumidos por seus membros e outros tantos aspectos é que nos dão um retrato estrutural daquela família.

11 Podemos ter vários tipos de olhares com os quais se pode descrever uma família: suas origens étnicas e raciais, sua inserção cultural e social e assim por diante.

12 Independentemente do olhar ou dos teóricos pode-se identificar pontos comuns a todos. O sistema familiar, ao longo de seu ciclo vital, enfrenta estressores verticais e horizontais (Carter & McGoldrick, 2001).

13 O eixo vertical: padrões de relacionamento e funcionamento que são transmitidos transgeracionalmente (atitudes, experiências, tabus, rótulos, questões opressivas familiares, etc). O eixo horizontal: questões desenvolvimentais, tanto aos eventos predizíveis (casamento, nascimento dos filhos, entrada dos filhos na escola...), como os impredizíveis (morte prematura, nascimento de criança deficiente, guerra, acidentes em geral, etc).

14 ESTRESSORES VERTICAIS NÍVEIS DO SISTEMA 1. Social, cultural, político Padrões, mitos, segredos e legados 2. Comunidade, colegas de trabalho 3. Família ampliada 4. Família nuclear 5. Indivíduo ESTRESSORES HORIZONTAIS 1. Desenvolvimentais 2. Imprevisíveis

15 A família como todo sistema tem uma estrutura e uma dinâmica.

16 A família é um sistema orgânico.

17 A FAMILIA É UM SISTEMA QUE SE MOVE NO TEMPO.

18 Homeostase

19 É interessante pensarmos nas diferenças e na riqueza de funcionamento e de respostas para lidarmos com situações muito difíceis ou muito tensionadas.

20 1ª) A vida oferece um quantum de tensionamento.

21 DUAS FAMILIAS SE ENCONTRAM

22 A benção dos pais então é bastante importante.

23 3) Conjugalidade

24 Belo Apaixonamento!

25 A conjugalidade no casal e na família é a mais importante na relação porque é dela que advém os filhos e é para ela que o casal vai retornar na saída dos filhos.

26 Quais as características de uma boa conjugalidade?

27 1ª) O cuidado

28 2º) O desenvolvimento crescente de intimidade.

29 A tarefa do desenvolvimento de intimidade é para toda a vida, mas nos primeiro anos de conjugalidade, isto deve ser exercido maximamente.

30 3º) A conjugalidade deve gerar um desafio para o crescimento emocional mutuo.

31 O relacionamento na Família tem algumas diretrizes. A Família é o lugar onde se...

32 a) Exerce autoridade, b) Aprende sobre compromisso, c) Aprende sobre lealdade, d) Pertencimento, e) Cooperação.

33 A Família é um sistema de aprendizagens.

34 As crises irão desafiar a homeostase.

35 Estressores Intrasistemico e Intersistemico

36 Intrasistemico

37 Intersistemico

38 Somos Feitos de Barro

39 Problemas atuais!

40 Bases no relacionamento da família: 1o) Hierarquia

41 A amizade e o companheirismo com seu filho ou filha não devem eliminar a hierarquia entre eles.

42 Os pais precisam apreender a lidar com o desagrado do filho e com a raiva do filho.

43 Temos que cuidar para não tentarmos negociar rapidamente.

44 M idiotização.

45 Aplicabilidade

46 Limites oferecem continente

47 2º) Fronteiras

48 As fronteiras podem ser de 3 tipos : Rígidas Permissiva Nítida

49 3ª ) Pertencimento (união)

50 II Samuel 13 e 14 I Samuel 25

51 FASES DO DESENVOLVIMENTO

52 FASES 1 ANO 2 ANO 3-5 Tabela da teoria de FREUD ANO 6-12 ANO 12 ANOS IDADE ADULTA Oral Prazer em comer, chupa o dedo e morder Anal Prazer da expulsão das fezes e do controle muscular Fálica (Edipiana) Prazer da estimulação genital, (desejo do menino pela mãe e da menina pelo pai) Latência Prazer deriva da curiosidade e do conhecimento Genital Prazer relacionado com o companheiro

53 ETAPAS ORAL Confiança X Desconfiança (0 18 meses)- ANAL Autonomia X vergonha e dúvida (18 mês -3 anos) FÁLICA Iniciativa X culpa (3-6 anos) LATÊNCIA Zelo X Inferioridade (7 aos 11 anos) GENITAL Identidade X confusão de papeis (12-18/20 anos) INÌCIO DA VIDA ADULTA Intimidade X Isolamento (20-35 anos) ADULTEZ Generatividad e X Estaginação (35-60 anos)

54 1 ESTÁGIO CONFIANÇA X DESCONFIANÇA (0 18 meses)- Nesta idade a criança vai aprender o que é ter ou não confiança, e é desenvolvida com a relação entre o bebê e a mãe. A confiança é demonstrada pelo bebê na capacidade de dormir de forma pacífica, alimentar-se confortavelmente e de excretar de forma relaxada.

55 Característica positiva: Se a mãe corresponder, ele vai criar o seu primeiro e bom conceito de si e do mundo (representado pela mãe). Característica negativa: O bebê acha que nunca vai chegar ao nível de sua mãe, que ela é demasiadamente capaz e boa, e que ele não se identifica assim.

56 2 ESTÁGIO AUTONOMIA X VERGONHA E DÚVIDA (18 mês aos 3 anos)- Neste período a criança passa a ter controle de suas necessidades fisiológicas e responder por sua higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia, confiança e liberdade para tentar novas coisas sem medo de errar, no entanto se for criticada ou ridicularizada desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua capacidade de ser autônoma, provocando uma volta ao estágio anterior.

57 3º Estágio Iniciativa x Culpa (3 aos 6 anos)- Nesta fase a criança encontra-se mais organizada tanto a nível físico como mental. Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, entendendo de forma diferente o mundo que a cerca. Se a sua curiosidade sexual e intelectual, natural, for reprimida e castigada poderá desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos.

58 4º Estágio Diligência (empenho) x Inferioridade (7 aos 11 anos)- Neste período a criança está sendo alfabetizada e frequentando a escola, o que propicia o convívio com pessoas que não são seus familiares, o que exigirá maior socialização, trabalho em conjunto, aprendizagens escolares, a testar limites, a estabelecer os seus objetivos, fazer aprendizagens sociais, e a desenvolver um senso de cooperativada dentre outras habilidades necessárias em nossa cultura. construtividade.

59 4º Estágio Diligência (empenho) x Inferioridade Caso tenha dificuldades o próprio grupo irá criticá-la, passando a viver a inferioridade em vez da construtividade.

60 5 ESTÁGIO- IDENTIDADE X CONFUSÃO DE IDENTIDADE (12 aos 18/20 anos)- O jovem experimenta uma série de desafios que envolve suas atitudes para consigo, com seus amigos, com pessoas do sexo oposto, amores e a busca de uma carreira e de profissionalização.

61 Toda a preocupação do adolescente em encontrar um papel social provoca uma confusão de identidade, afinal, a preocupação com a opinião alheia faz com que o adolescente modifique o tempo todo suas atitudes, remodelando sua personalidade muitas vezes em um período muito curto, seguindo o mesmo ritmo das transformações físicas que acontecem com ele.

62 6º Estágio Intimidade x Isolamento (20 aos 35 anos)- Nesse momento o interesse, além de profissional, gravita em torno da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o isolamento temporário ou duradouro.

63 7º Estágio Produtividade x Estagnação (35 aos 60 anos)- Neste período, as pessoas procuram definir objetivos e motivações para o que querem produzir nas suas vidas. Pode aparecer uma dedicação a sociedade à sua volta e realização de valiosas contribuições, ou grande preocupação com o conforto físico e material.

64 8º Estágio Integridade x Desesperança (A partir dos 60 anos)- É nesta fase que as pessoas fazem um balanço do seu percurso de vida. Então, no estágio final da vida, a questão chave: teve a minha vida sentido ou falhei? assinala que chegou a hora do balanço, da avaliação do que se fez na vida e sobretudo do que se fez da vida.

65 Configuração da Estrutura do Ciclo Vital

66 Estágios do ciclo vital da familia Carter e Mc Goldrick introduzem em sua classificação a noção do intergeracional, ao contrário dos outros autores que se prendem mais à família nuclear.

67 Estágios do ciclo vital da familia 1. Saindo de casa: jovens solteiros 2. A união de famílias no casamento: o novo casal 3. Famílias com filhos pequenos 4. Famílias com adolescentes 5. Lançando os filhos e seguindo em frente 6. Famílias no estágio tardio da vida.

68 1. Saindo de casa: jovens solteiros Objetivos: separação / independência; Fatores individuais: resolução das tarefas do estágio adolescente;

69 Fatores do sistema familiar: capacidade de tolerar a ambiguidade na identidade profissional dos filhos adultos e aceitar a variação das ligações emocionais e dos estilos de vida fora da família imediata; Tarefas: permitir ao jovem separar-se da família e não chamá-lo de volta cada vez que há crise.

70 Individuação: processo pelo qual se busca autonomia e identidade, que inicia-se na infância e estende-se até a vida adulta (Lidz, 1983). Ambivalência: pais tratam o jovem como um adulto responsável e independente, porém, eles normalmente seguem vigiando a maneira como essa autonomia se realiza (Cerveny e Berthoud, 1997).

71 Janus

72 2. A união de famílias no casamento: o novo casal Tornar-se um casal é uma das tarefas mais complexas e difíceis do ciclo de vida familiar. É a união de dois complexos sistemas familiares (Carter & McGoldrick, 1995; Cerveny & Berthoud, 1997).

73 Formando um casal Objetivos: Independência emocional da família de origem; Envolvimento emocional no novo sistema; Diferenciação da pessoa em relação a sua família de origem; Fatores do casal: Renegociação das rotinas diárias: manejo financeiro, férias e os rituais familiares que serão mantidos e os que os parceiros desenvolverão sozinhos;

74 Formando um casal Tarefas: Aceitação do esposo(a) como membro da família; Reequilibrar o relacionamento aceitando a privacidade do jovem casal.

75 3. Famílias com Filhos Pequenos Ambiente que a criança nasce Movimento para fora do lar (Trabalho) Espaço adequado Nenhum espaço Vácuo para ela preencher Perda dos pais, falta de intimidade conjugal, não participação na vida fora do lar e etc. Diminuição do tempo com os filhos

76 Um filho representa a realização de uma das máximas aspirações de um casal: sinal visível da sua união; Depois do nascimento, os três próximos meses são considerados como parte da gravidez; Necessidade de ajustar o sistema conjugal para criar espaços para os filhos;

77 A qualidade conjugal declina modestamente, mas seguramente, desde o período anterior até o posterior ao nascimento do primeiro filho; Um casamento que desenvolveu intimidade é um casamento mais capaz de responder ao desafio da paternidade; Cuidado com o envolvimento do bebê no processo proximidade-distância;

78 Família ampliada recursos ativos nas necessidades dos pais; Com a chegada de um bebê todos os membros da família avançam um grau no sistema de relacionamentos; Tornar-se avós faz lembrar a realidade finita da vida e coloca-os em um papel secundário; Principais funções parentais: AFETO LIMITES

79 2 dimensões: Conduta Educativa 1) Apoio ou sustento afetivo = conduta através da qual os pais mostram ao filho aceitação e compreensão 2) Controle = conduta através da qual os pais exercem sua influência sobre a conduta dos filhos. Combinação de diferentes dimensões educativas = Padrões educativos

80 Dimensões Muito Afeto Pouco Afeto Muito Controle Autorizante ou Autoritativo Autoritário Pouco Controle Permissivo Permissivo negligente

81 4. Famílias com Filhos Adolescentes Objetivos: ensaio separação / independência; Tarefas individuais do adolescente: aceleração dos movimentos que buscam solidificar a identidade e estabelecimento da autonomia em relação à família (processo para toda a vida)

82 Tarefas familiares: Os adolescente trazem componentes externos de forma intensa para a família. Aumento da flexibilidade das fronteiras familiares e modulação da autoridade parental permitem maior independência e desenvolvimento ao adolescente.

83 Autoridade e controle parental precisa diferenciarse de forma significativa da infância. Ajustes especiais para aceitar o estabelecimento dos relacionamentos independente da família.

84 Mobilização de 3 gerações: na tentativa de diminuição dos conflitos entre adolescente e o(s) pai(s), é comum a repetição de padrões antigos da família de origem dos pais (nesta fase de forma mais forte tendo em vista a intensidade do conflito de separação/individuação).

85 Novo status uns em relação aos outros membros familiares. Dificuldade parental em ver que os filhos não são mais crianças. Renegociação do casamento dos pais. Sexualidade do(s) filho(s) mobilização nos pais.

86 Que eu tenha a capacidade de aceitar as coisas que não posso mudar, a força para mudar as coisas que posso, e a sabedoria para perceber a diferença. (Grupo AA citado por Carter e McGoldrick,2001).

87 5. Lançando os filhos e seguindo em frente: fase do ninho vazio Objetivo: aceitação da flutuação de entradas e saídas no sistema familiar; reajustamentos no subsistema conjugal;

88 Tarefas: renegociar o sistema conjugal como díade. Negociar relacionamento com os filhos como adultos; expandir os relacionamentos familiares para incluir parentes por afinidades e netos; rever as oportunidades do mundo externo fora da família (tempo, espaço, dinheiro) e resolver relacionamentos com pais que estão envelhecendo.

89 A família nuclear deve, gradativamente, ir deixando para trás o controle e o poder. Os pais continuam capazes de orientar os filhos, embora numa situação menos protetora e de maior distância. Relação pais e filhos mais igualitária na medida em que estes já adquiriram status de adulto. Manejo adequado do sustento financeiro: diferenciar presentes e empréstimos.

90 Fase do Ninho Cheio Variação da fase anterior, já que os filhos estão permanecendo mais tempo na casa dos pais; Fenômeno de caráter mundial (EUA, Itália, Brasil); Rituais de inserção no mundo adulto estão confusos; Fenômeno típico da classe média; Causas explicativas: sociais e psicológicas:

91 Fase do Ninho Cheio Sociais: dificuldade dos jovens para entrar no mercado de trabalho; desemprego; Realidade brasileira: preocupação econômica da família intensificada; Prolongamento da vida estudantil. Psicológicas: dinâmica da relação familiar (depressão, alcoolismo, desajustes conjugais).

92 Tarefas: Flexibilidade. Ajustamentos à aposentadoria. Esvaziamento natural. Tensão especial no casamento, o qual até então estava equilibrado em esferas diferentes. Insegurança, medo (ou realidade) da dependência financeira.

93 6. Famílias no estágio tardio da vida. Questões culturais acerca do envelhecimento. Diferenças de gênero: mulheres e homens envelhecem de forma diferenciada. Visões pessimistas. Alguns mitos: Isolamento, ausência de família Idosos são doentes, senis e frágeis institucionalização.

94 Perda de amigos e parentes. Perda do cônjuge: especialmente difícil. Noção da finitude da própria vida. Condição de avós: interesse pela vida, relacionamento intenso sem o compromisso com a paternidade/maternidade.

95 Dificuldades de alguns em modificar o status dentro e fora da família. Importante: Auxiliar no reconhecimento das mudanças de status e valorização desta nova etapa.

96 Fantasia Sonhos Realizações V E Feto Infância Adolescência Adulto Jovem Maturidade L H I C Crise do Parto (horas) Crise da Puberdade (1 a 3 anos) Crise da Responsabilidade (4 ou 5 anos) Crise dos quarentas (10 anos) Crise do Envelheciment o (Mais de 10 anos) E C E Morte

97 Do Fator Precipitante da Crise

98 Uma pessoa ou um sistema familiar pode entrar em crise ao perceber um acontecimento, uma situação ou um estímulo inesperado (a morte súbita de um ente querido, por exemplo). Neste caso, o tempo que transcorre entre o impacto da notícia e a vivência da crise pode ser mínimo.

99

100 As crises, de forma nenhuma, representam enfermidade ou patologia, mas sim são parte da experiência de todo ser humano. São antes a forma normal de as pessoas e famílias reagirem diante das ameaças internas ou externas que não podem controlar.

101 Sistema Pessoal - Saúde - Autoimagem - Flexibilidade - Fé e valores Recursos Familiar - Familiares e parentes - Amigos e vizinhos - A natureza das relações em crise (padrões de comunicação, papéis e responsabilidades, fraquezas etc.) Comunitários - Localização geográfica, recursos e materiais - Estruturas e politicas governamentais - Organismos vicinais: negócios, industrias, igrejas etc. Cultura - Valores predominantes - Tradições - Normas e costumes

102 Duração das Crises As crises têm uma duração limitada. Elas requerem desde uns poucos dias até umas poucas semanas (no máximo de 6 a 8 semanas) para serem resolvidas para o bem ou para o mal. Nem o organismo nem o sistema familiar toleram altos níveis de desorganização por períodos prolongados.

103 Depois das 6 a 8 semanas de iniciada a crise, esta se resolve deixando a pessoa ou a família mais equilibrada - capaz de enfrentar a vida e com sentimentos de confiança e fé no futuro - ou temerosa, insegura e com sentimento de incapacidade e confusão.

104 A elaboração do luto, especialmente quando existe uma perda significativa como a de um ente querido, pode levar anos. Em todo caso, a maioria dos especialistas concorda que a crise é considerada um estado temporal de instabilidade aguda que requer uma intervenção adequada e oportuna.

105 Sequencia das Crises Geralmente uma crise se desenvolve seguindo uma sequência. O evento que gera uma crise é, em geral, algum fato inesperado ou alguma etapa do desenvolvimento pessoal ou familiar.

106

107 Prevenção de Crises Embora o ideal de todo pastor e profissional da área de saúde seja promover programas de prevenção de crises tão efetivos que a intervenção não seja necessária, esse ideal poucas vezes se cumpre.

108 Algumas crises podem ser prevenidas, outras não. Quando se fortalecem os recursos pessoais, familiares e comunitários para evitar que o esgotamento (estresse) provocado pelas circunstâncias ou pelas mudanças ameaçantes desemboque numa crise, estamos prevenindo-a.

109 A prevenção de crises consiste principalmente em trabalhar com pessoas, famílias e comunidades na aquisição de um melhor conhecimento de si mesmas, dos recursos disponíveis (pessoais, comunitários e sociais), bem como das mudanças qualitativas que as famílias necessitam fazer em determinados momentos de seu desenvolvimento.

110 A prevenção de crises inclui o manejo de habilidades necessárias para enfrentar as mudanças, lidar com os conflitos e desenvolver atitudes positivas perante os problemas.

111 Referências Carter, B.; McGoldrick, M. (2011). As Mudanças no ciclo de vida familiar. 2 ed. Porto Alegre: Artmed. Cerveny, C. M. O., Berthoud, C. M. E. e cols. (2010). Visitando a Família ao Longo do Ciclo Vital. São Paulo: Casa do Psicólogo. Eizirik, C. L.; Kapczinski, F.; Bassols, A. M. S. (2001). O ciclo da vida humana: uma perspectiva dinâmica.porto Alegre: Artmed. González, J. A. R. (1994). Manual de orientación y terapia familiar. Madrid: Fundación Instituto de Ciencias del Hombre. Pittman, F. (1990). Momentos decisivos: Tratamiento de familias em situaciones de crisis. Buenos Aires: Paidos. Settersten, R. A. (1998). A time to leave home and a time never to return? Age constraints um the living arrangementes of Young adults. Social Forces, 76, (4), p

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