ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE TOTAL EM UMA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE COUROS DA REGIÃO DE CACOAL RO 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE TOTAL EM UMA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE COUROS DA REGIÃO DE CACOAL RO 1"

Transcrição

1 ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE TOTAL EM UMA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE COUROS DA REGIÃO DE CACOAL RO 1 Kéllyta Rodrigues Paulus 2 Maximiliano Barroso Bonfá 3 RESUMO: A Qualidade Total é um dos quesitos mais procurados em um produto, o que e fundamental para manter ativas as industrias no mercado.. Diferente do conceito que a maioria das pessoas tem sobre qualidade, afirmando ser apenas sinônimo de durabilidade, etc., na verdade ela é a adequação de alguns padrões previamente estabelecidos, visando à superação das expectativas do consumidor. Outro conceito utilizado nas indústrias para a qualidade total, e que está inserida no conceito de Gerenciamento da Qualidade Total, é a série de normas da ISO 9000, que tem princípios muito semelhantes ao de TQM, sendo eles: o foco no cliente, liderança comprometida, envolvimento de todas as pessoas, abordagem de processo, abordagem sistêmica para a gestão, melhoria contínua, abordagem factual para a tomada de decisão e benefícios mútuos nas relações com os fornecedores. E como qualquer outra organização, uma indústria de beneficiamento de couro também precisa manter qualidade em seus processos para que seus clientes tenham confiança em seus produtos finais, sendo então necessário o estudo dos princípios que podem levá-la à qualidade total. Um exemplo nesse ramo, é a Indústria de beneficiamento de couros JBS de Cacoal, que aplicando os métodos da ISO 9001:2000, tornou-se reconhecida em todo o país pela qualidade que oferece. PALAVRAS CHAVE: Qualidade. TQM. Curtume. 1 INTRODUÇÃO Observa-se que a qualidade é um dos requisitos mais buscados em um produto, pois o cliente sempre procura algo que o agrade e que satisfaça seus desejos e necessidades, e sem dúvida, uma empresa que ofereça ótimas qualidades se sobressairá quanto a seus concorrentes. Logo, enquanto algumas indústrias desacreditam que a qualidade total possa ser alcançada, outras buscam oferecê-las em seus produtos, apesar de poucas a alcançarem, se colocando, então, a frente das de mais. A Total Quality Management, que em português significa Administração da Qualidade Total ganhou destaque no Japão, após a 2 guerra mundial, pois o país objetivava melhorar a produtividade japonesa e a qualidade de vida pós-guerra. O propósito dos japoneses também era serem melhores que os norte-americanos em sua produção e qualidade, e semelhante a 1 Artigo Científico Elaborado para cumprir requisito de conclusão de curso de técnico em administração pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI/RO. 2 Técnica em Administração pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI/RO 3 Bacharel em Administração. Docente da Faculdade de Pimenta Bueno - FAP

2 essa realidade, as empresas vivem em busca de serem melhores que seus concorrentes diante de um mundo globalizado. Segundo Chiavenato (2005) um produto é de qualidade quando este atende exatamente aos padrões estabelecidos e exibe as exatas especificações adotadas. Ao contrario de que alguns pensamentos, esse conceito não se restringe a apenas um ramo industrial, mas é recomendável sua aplicação em todas as áreas produtivas. E uma das indústrias que procura aplicar esse conceito é a de beneficiamento de couro, uma vez que seus clientes estão mais dispostos a pagar mais por um produto de qualidade. As indústrias sempre buscaram e continuam buscando a fidelização de seus clientes. E uma das formas de ganhar a apreciação e satisfazer os mesmos é oferecendo a qualidade desejada em seus produtos, que segundo Deming, apud Oakland (1994), esta deve ter como objetivo as necessidades do usuário, tanto presentes como futuras. E uma organização que não apresenta qualidade à seus clientes tornam-se vulneráveis e sujeita a perder espaço no mercado, pois sem a mesma provavelmente não terá a satisfação total de seus clientes. A TQM é o caminho para aprimorar a gestão das operações industriais e é a base para qualquer atividade de melhoria. Esse tipo de abordagem pode ser aplicada em indústrias de transformação do couro bruto em produto semiacabado, em que se mantêm uma constante busca pela qualidade. Mediante a necessidade, quais métodos poderão ser utilizados por elas para a obtenção da Qualidade Total? Desta forma este artigo tem por objetivo: estudar os princípios que podem levar uma indústria de beneficiamento de couro à qualidade total em seus processos. Estudar a importância da Qualidade Total para uma indústria. Conceituar a norma ISO Descrever os passos adotados pela indústria em estudo para alcançar a Qualidade Total. Um dos fatores que mais valoriza o produto na visão do cliente é a qualidade, por isso sua busca nas indústrias é de suma importância. Nas palavras de Crosby (1999), um produto de qualidade não deve ser apenas sinônimo de virtude, luxo, brilho ou peso, ele deve, também, estar em conformidade com os requisitos estabelecidos. Conceitos como a da Administração ou Controle da Qualidade Total (TQM ou TQC) descrevem o caminho correto para atingir a Qualidade Total nas indústrias. Ademais, também pode-se observar o programa Zero Defeito, a normativa da International Standards Organization, mais conhecida como ISO 9000, e sistemas que auxiliem no controle e aplicação da qualidade, que se dirigidos correta e rigorosamente trarão resultados de excelência e destaque para a empresa que as utilizam.(matins; LAUGENI, 2005)

3 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 QUALIDADE TOTAL NAS INDÚSTRIAS O conceito de qualidade total surgiu em 1970 com o renascimento da indústria japonesa, que fez da qualidade uma arma para a vantagem competitiva, seguindo os preceitos do consultor americano W. E. Deming. E tendo um excelente projeto e um alto e consistente nível de qualidade, aliados a preços competitivos e a condições de bons serviços pós-venda fizeram com que os japoneses conquistassem fatias expressivas de diferentes mercados de produtos. A qualidade é definida como a adequação a alguns padrões previamente definidos, mas também pode ser classificada como transcendental, em que seus padrões são reconhecidos universalmente, sendo focada no produto, pois suas variáveis e atributos podem ser medidos e controlados, e no usuário, uma vez que, segundo Juran, apud Martins (2005, p. 498), a qualidade é a adequação ao uso e na fabricação, este refere-se a adequação às normas e especificações. O cliente é a figura principal de todo processo organizacional (OLIVERIA et. al., 2003, p. 05), portanto, é necessário que as decisões empresariais levem em consideração as necessidades e expectativas do consumidor e tente superá-las, para atender ao requisito da qualidade de satisfazer completamente o cliente. Hoje a qualidade está no conceito de gerenciamento das empresas, pois sem ela não há como sobreviver no mercado. Segundo Walton, apud Moreira (2011), a melhoria da qualidade é o resultado da diminuição do retrabalho, dos erros, atrasos e empecilhos e pela melhoria no uso dos materiais e do tempo da máquina. E consequentemente esses fatores levam ao aumento da produtividade, que por sua vez acarreta a conquista do mercado, graças à qualidade e ao preço mais baixo que podem oferecer, e posteriormente traz a permanência da empresa no negócio oferecendo empregos e aumentando a oferta. 2.2 TQM TOTAL QUALITY MANAGEMENTE Oakland (1994) descreve TQM como uma abordagem para melhorar a competitividade, a eficácia e a flexibilidade de uma organização inteira e seus métodos e técnicas podem ser aplicados em todas as áreas de qualquer organização. Este também é considerado como um método que busca o envolvimento de todos os funcionários nos

4 processos de melhoria, a fim de que os resultados sejam obtidos em menos tempo. Arnold a considerada como filosofia e um conjunto de princípios orientadores que conduzem a melhoria contínua (2012, p.457) com seis conceitos básicos. São eles: Comprometimento da administração: esse setor deve iniciar o processo, sendo os primeiros a receber o treinamento sobre TQM e posteriormente formar um conselho de qualidade composto pelo Chief Executive Officer (CEO) e pela alta administração para estabelecer valores essenciais que auxiliam a definir a cultura da empresa, declarações de qualidade que incluam noções de visão, missão e políticas de qualidade. Enfoque do cliente: dedicação para agradar os clientes, satisfazendo e excedendo suas expectativas, ou seja, antecipando suas necessidades futuras, pois tanto os clientes internos como os externos de uma organização exigem de seus fornecedores alto nível de qualidade; alta flexibilidade para alterar volumes, especificações e entregas; alto nível de serviço; lead times curtos; pequena variabilidade para atingir as metas; e custos baixos. Envolvimento dos funcionários: as pessoas devem trabalhar para melhorar suas tarefas, mas para isso é necessário treinamento em suas próprias habilidades de trabalho para que possam utilizar as ferramentas em prol da melhoria contínua, organização para colocar as pessoas em contato íntimo com seus fornecedores e clientes, podendo ser ela em células ou equipes com orientação específica e responsabilidade nos processos em que trabalham para que tomem decisões e atitudes em suas áreas de trabalho sem aprovação prévia. Melhoria contínua de processos para que o produto ou serviço seja excelente em todas as dimensões. Parcerias com fornecedores: ter bons e confiáveis fornecedores é vital para a empresa, pois eles são coprodutores da organização, portanto é necessário que haja um compromisso a longo prazo, confiança recíproca, formando uma sólida relação de trabalho e visão partilhada para que se tenha uma orientação comum. Mensuração de desempenho: o progresso da qualidade do desempenho de uma organização deve ser medido para posteriormente descobrir qual processo precisa de melhorias, avaliar processos alternativos, comparar o desempenho atual com as metas, de modo que se possa adotar uma ação corretiva, avaliar o desempenho dos funcionários e demonstrar tendências. É dispensável mensurações que não oferecerão um feedback válido e útil para a empresa. Ainda, existem alguns programas e sistemas baseados no gerenciamento da qualidade total que podem ser utilizados no TQM, como o programa zero defeito, que busca a eliminação de qualquer tipo de erro no processo ou no produto final e que segundo Crosby

5 existem etapas a serem seguidas para o desenvolvimento desse programa; os 14 princípios de Deming que utilizam o ciclo da melhoria contínua com embasamento no ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), que diz respeito a uma ordem a ser seguida para a solução de problemas, sendo ela Planejar, Desenvolver, Controlar e Agir; e a ISO 9000, que garante a qualidade de produtos e serviços (MARTINS, 2005) e que será abordada a seguir. 2.3 ISO 9001 A série de normas ISO 9000, criada na Grã-Bretanha, é o conjunto de normas e diretrizes internacionais para sistemas de gestão da qualidade, também conhecida como norma genérica de sistemas de gestão e segundo a Central da ISO, ela é implantada por mais de um milhão de empresas e organizações em mais de 170 países. Essa norma estabelece às indústrias um modelo a seguir para preparar e operar seu sistema de gestão, e apesar da maioria das normas serem altamente específicas para um determinado produto, ela pode ser aplicada a qualquer tipo de organização (MELLO et al., 2009). Segundo Roesch, algumas empresas a buscam por exigência dos clientes, enquanto outras a têm como passaporte para o primeiro mundo (EXAME, 1992). Mello afirma que com o crescimento da globalização, a gestão da qualidade tornou-se fundamental para a liderança e aperfeiçoamento contínuo em todas as organizações. E para tanto, a ISO 9000 possui oito princípios para geri-la. Sendo eles o foco no cliente, liderança, envolvimento das pessoas, abordagem de processo, abordagem sistêmica para a gestão, melhoria contínua, abordagem factual para a tomada de decisão e benefícios mútuos nas relações com os fornecedores, estes se alinham com os requisitos da norma ISO 9001:2008 e ao aplicar esses princípios, a organização produzirá benefícios para clientes, acionistas, fornecedores e comunidades locais, ou seja, para a sociedade em geral. Desde sua criação, a ISO 9000 vêm passando por mudanças estruturais, sendo que a última alteração pode ser percebida na família de normas ISO 9000:2008. A partir de então, ficaram estabelecidas quatro normas primarias: ISO 9000: Sistemas de gestão da qualidade Fundamentos e vocabulário; ISO 9001: Sistemas de gestão de qualidade Requisitos; ISO 9004: Sistemas de gestão de qualidade Diretrizes para melhoria de desempenho; ISO 19011: Diretrizes para auditoria de sistemas de Gestão de qualidade e/ou ambiental.

6 A ISO 9001:2008 oferece um modelo de garantia da qualidade para determinados processos, sendo eles: projetos, produção, instalações e prestação de serviços. Dentre as ISOs 9000 ela é a mais exigente, pois requer a aplicação de todos os elementos da mesma (ARNOLD, 2012). Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, (ABNT) a norma ISO 9001:2008 especifica requisitos para um sistema de gestão de qualidade que podem ser usados pelas organizações para aplicação interna, para certificação ou para fins contratuais, estando focada na eficácia do sistema de gestão da qualidade em atender aos requisitos dos clientes. Em outras palavras, essa norma tem fins contratuais e é usada para avaliar a capacidade de uma organização em atingir os requisitos e os regulamentares aplicáveis para, assim, satisfazê-los. Uma empresa obtém maior valor quando aplica todas as normas integradamente, e a indicação é que se inicie pela ISO 9001, atingindo então, o primeiro nível de desempenho. Mas ao adotar essa norma ela deve estar em constante esforço para satisfazer a seus clientes e melhorar continuamente seu sistema de gestão da qualidade, aumentando, assim, a eficiência da organização em cumprir a política (cada organização é responsável por criar sua própria política de qualidade) e objetivos da qualidade. Essa ISO requer da organização planejamento e gerenciamento dos processos necessários para a melhoria contínua de seu sistema de gestão da qualidade (MELLO et. al.,2009). A certificação dessa ISO requer um longo processo, sendo necessário o envolvimento de toda a organização. O processo de certificação é feito por um agente reconhecido pelo Registrar Accreditation Board e filiado à American Society of Quality Control, sendo necessário que se cumpram as fases de elaboração de procedimentos e manuais, de realização de auditorias em toda a empresa, com ações corretivas necessárias e posteriormente a fase de certificação, que envolve uma ou mais pré-auditorias e a auditoria para a certificação final (MARTINS, 2005, p. 513). Abaixo seguem duas das normas da ISO 9001 disponíveis na Central da ISO. Organização: Grupo de pessoas e instalações, com um conjunto de responsabilidades, autoridades e relações. Exemplo: corporação, firma, empresa, instituição de caridade, único comerciante, associação, ou parte ou uma combinação destas. Nota 1 da entrada: O arranjo é geralmente ordenado. Nota 2 entrada: Uma organização pode ser pública ou privada.

7 Nota 3 entrada: Esta definição é válida para fins de sistema de gestão da qualidade (3.2.3) padrões. O termo "organização" é definido de forma diferente em ISO / IEC Guia 2. Procedimento: Modo especificado de realizar uma atividade ou um processo (3.4.1). Nota 1 da entrada: Os procedimentos podem ser documentados ou não. Nota 2 entrada: Quando um procedimento é documentado, o termo "procedimento escrito" ou "procedimento documentado" é frequentemente usado. O documento (3.7.2) que contém um procedimento pode ser chamado de "documento de procedimento". 2.4 QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE COURO A indústria de couros brasileira, constituída pelos segmentos de curtumes e de artefatos de couro, é formada, em sua maior parte, por empresas de pequeno e médio porte e de capital predominantemente nacional. Segundo Campos (2006), são vários os setores que informam a utilização do couro como matéria-prima de seus produtos, primordialmente de vestuário, automobilístico, de mobiliário e de calçados, Quanto à classificação dos couros, a mais usual é a que o classifica com wet blue, crust e acabado. Apesar da posição de destaque no mercado de couro, o Brasil tem enfrentado problema com a qualidade das peles. Um dos fatores para a baixa qualidade do couro provém do descaso com o mesmo, pois este é considerado um subproduto da atividade principal do pecuarista, representando apenas entre 7% e 10% do valor do gado em pé, os quais acabam apresentando imperfeições, tanto na fase pré-abate como durante o abate propriamente dito, incluindo a esfola e a conservação. (CAMPOS, 2006) Além desse problema, ainda pode ocorrer redução da qualidade decorrente da falta de sinergia entre os compartimentos da cadeia produtiva. O controle sanitário deficiente, manejo inadequado, instalações impróprias, são alguns dos problemas que contribuem para a ocorrência de defeitos nas peles que, após o curtimento, resultam em couros de baixa qualidade (JACINTO e PEREIRA, 2004). Para tanto, existem diversos abordagens, programas e sistemas, além de ferramentas, que auxiliam no controle da qualidade dos couros. A abordagem TQM e a ISO 9001 são alguns dos métodos que podem trazer sucesso na busca pela qualidade desse tipo de indústria, pois existem exemplos de indústrias nesse ramo que aplicaram pelo menos uma delas e hoje são reconhecidas internacionalmente. Quanto as ferramentas de qualidade, pode-se citar os 5 Ss, que, segundo Ferreira (et. al. 2010), é um programa baseado em cinco palavras japonesas iniciadas com a letra s, Seiri

8 (senso de utilização), Seiton (senso de ordenação), Seisou (senso de limpeza), Seiketsu (senso de saúde) e Shitsuke (senso de autodisciplina), e que indicam uma filosofia de práticas simples para promover o crescimento das pessoas e da organização em um aperfeiçoamento contínuo das rotinas do trabalho diário; e os 5 Porquês, que é uma ferramenta que auxilia no aprofundamento da análise, para cada tipo problema encontrado existe uma série de perguntas que determinam os 5 porquês de sua existência (CHAVES, apud Gomes, 2008). Ainda, existem programas desenvolvidos para aumentar a participação do Brasil no mercado mundial de couros como o Programa Brasileiro da Qualidade do Couro, criado em outubro de 2004, com o objetivo de conscientizar os agentes da cadeia produtiva sobre a importância da qualificação da matéria-prima desde a sua origem, buscando, com isso, reduzir as perdas contabilizadas com defeitos nas peças produzidas; o Programa Brasileiro para Expansão das Exportações de Couro, o qual consiste em financiar a execução de diversas ações promocionais com vista à ampliação da participação no mercado internacional do couro de maior valor agregado; a Lei do Couro, aprovada no final de 2005, que deverá contribuir para a promoção de ganhos de qualidade no processo de produção e comercialização de couros e peles através da clara identificação da matéria-prima, com benefícios para produtores, consumidores e demais elos da cadeia produtiva. 2.5 METODOLOGIA Este é um estudo científico original, pois até o presente momento não há registros de artigos referentes à qualidade nas indústrias de beneficiamento do couro da cidade de Cacoal, que foi desenvolvido em campo, uma vez que foram observados e analisados os métodos utilizados em uma indústria específica. Por descrever os processos e analisar o que foi observado, esta se enquadra em uma pesquisa descritiva exploratória voltando-se para o quesito qualidade. Os dados foram coletados através de pesquisas bibliográficas, buscando conceitos e teorias em livros e artigos, a fim de obter embasamento científico para esta pesquisa. O método utilizado foi indutivo, com observação direta no Curtume JBS de Cacoal e questionário com pesquisa participante. Num primeiro momento foi estudado o conceito de qualidade total, de TQM e da ISO Em um segundo momento foi pesquisado a aplicação da qualidade nas indústrias de beneficiamento de couro. E em um terceiro momento foi realizado um inquérito contendo no questionário 13 perguntas com respostas abertas e fechadas. O inquérito foi realizado

9 individualmente, sendo, a pessoa participante, componente do departamento de Gestão de Recursos Humanos. Os requisitos éticos foram atendidos, visto que o participante assinou o termo de consentimento livre e esclarecido, e o mesmo não foi identificado na pesquisa. 2.6 DISCUSSÃO E RESULTADOS A JBS é a maior exportadora brasileira de couros e conta com 14 unidades industriais no País e uma na China, além de centros de distribuição na Itália, República Checa e China. Ela produz couros nos estágios Wet-blue, Semiacabado e Acabado para os setores de calçados, automobilístico, moveleiro e de artefatos. Algumas de suas estratégias de negócios são o acompanhamento das tendências mundiais, avaliação das expectativas dos mercados em que atua e personalização dos produtos e serviços, de acordo com as especificações dos clientes. Ela possui certificação internacional do Centro de Tecnologia SATRA, organização inglesa de prestígio mundial, que analisa e certifica a padronização dos itens fornecidos a grandes indústrias de calçados e acessórios. E por ser a primeira empresa do setor na América Latina a obter essa certificação, a JBS é vista como um símbolo de excelência de qualidade no mercado internacional. Para alcançar o mérito, um grupo de profissionais formado por Classificadores e Técnicos de Laboratório da empresa recebeu um treinamento específico para entender e praticar as metodologias de classificação do couro e práticas de laboratório, de acordo com os critérios do SATRA. Suas unidades industriais possuem ISO 9001:2000. Além disso, investem na utilização de ferramentas de gerenciamento, como lean manufacturing, que visa eliminar desperdícios e Seis Sigma, que busca a redução de custos e a melhoria da qualidade de produtos e processos para aumentar ainda mais a competitividade (WERKEMA, 2011), abrir novos mercados e corresponder às exigências de diversos clientes, líderes em suas áreas de atuação ao redor do mundo (JBS). 19 Com todas essas características a JBS Couros tornou-se exemplo de qualidade, e por este motivo, foi a indústria escolhida para execução da pesquisa a campo deste trabalho. Conforme dados coletados na entrevista sempre houve a preocupação em oferecer qualidade nos seus produtos, pois, segundo Walton e reafirmado pela entrevistada, essa faz parte do conceito de gerenciamento das empresas. Por ter o selo da ISO 9001 e profissionais

10 voltados para a área da qualidade, além de usarem as ferramentas da qualidade, hoje a indústria se considera como uma organização que oferece qualidade a seus clientes. Algumas mudanças tiveram de ocorrer para que ela pudesse alcançar a qualidade em seus procedimentos e a certificação da ISO 9001:2000, sendo elas: implantação com mais rigor nas ferramentas da qualidade, como os 5 Ss, Kaisen, que são esforços de melhoria contínua, executados por todos com foco central na eliminação dos desperdícios (ARAUJO E RENTES, 2006), Brainstorning (em português tempestade de ideias), que é realizada para estimular a criatividade das pessoas, gerando o maior número possível de ideias para solucionar os problemas de uma empresa (CHAVES, apud Gomes, 2008), Diagrama de Ishikawa, que é utilizado para identificar, explorar e ressaltar todas as causas possíveis de um problema ou condições específicas (LIMA, 2005), Medição das prioridades e os 5 Porquês, e contratação de pessoal específico para a área da qualidade. Para que as mudanças pudessem acontecer os colaboradores foram treinados, quanto à política de qualidade criada pela própria empresa, e houve também divulgação das ferramentas para conscientizá-los sobre a qualidade e para que acatassem as mudanças ocorridas, demonstrando então, os conceitos de Martins quanto ao envolvimento de toda a organização para alcançar e manter a qualidade. Depois de implantadas as mudanças, foram feitas diversas auditorias por um órgão reconhecido e posteriormente recebido o selo da ISO 9001:2000 no ano de Conforme respondido na entrevista não existem problemas/implicações para manter a certificação, pois com as auditorias internas semestrais e as auditorias externas anuais, logo que é detectada alguma inconformidade pelos auditores, a indústria faz um plano de ação para que a mesma seja eliminada em um curto espaço de tempo. E por buscar a adequação de seus processos para melhorar constantemente, pode-se notar a semelhança com a descrição de qualidade feita por Juran, em uma indústria, é a adequação às normas e especificações. Também foi confirmada a informação que, segundo ABNT, a ISO 9001:2008 tem fins contratuais e que é usada para avaliar a capacidade de uma organização em atingir os requisitos dos clientes e os regulamentares aplicados nas auditorias, tanto interna quanto externa. Além das auditorias, para manter a qualidade nos processos a indústria busca seguir os procedimentos estabelecidos em todos os setores, oferece frequentes treinamentos para seus colaboradores, tanto os efetivos como os recém-contratados, aplica rigorosamente as ferramentas de qualidade e utiliza o Oracle como sistema para controle da mesma.

11 Segundo Mello, a ISO 9000 estabelece um modelo a seguir para preparar e operar o sistema de gestão de uma indústria e conforme respondido no questionário na indústria em estudo a ISO 9001 foi utilizada como base para preparação e operação de um sistema de gestão da qualidade eficiente. Ainda notaram-se os oito princípios da ISO 9000 descritos por ele, sendo aplicado na mesma, o constante esforço para satisfazer a seus clientes e melhorar continuamente seu sistema de gestão da qualidade, através das auditorias semestrais e a organização, planejamento e gerenciamento dos processos necessários para a melhoria contínua de seu sistema de gestão da qualidade auxiliada pelas ferramentas de qualidade. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A importância da qualidade nas organizações sempre é um dos fatores que trazem reconhecimento e destaque a uma indústria e as organizações vivem em constante busca pela mesma, uma vez que ela é necessária para a sobrevivência no mercado. Através deste estudo notou-se a necessidade de um gerenciamento comprometido com a qualidade, uma vez que essa é uma das exigências em ambos os conceitos apresentados TQM e ISO 9001, bem como o envolvimento de toda a organização para alcançá-la, assim como foi feito na indústria em estudo. Ainda pode-se perceber a semelhança entre a Administração da Qualidade Total e a normativa da International Standards Organization em vários aspectos, como seus princípios de foco no cliente, parceria com fornecedores, melhoria contínua, envolvimento de todos os funcionários partindo da alta administração até alcançar todos os funcionários. A necessidade de oferecer a Qualidade Total e a importância de programas e sistemas eficazes para alcançá-la, além do uso de ferramentas da qualidade, nas indústrias de beneficiamento de couro é o caminho para a mesma. E pôde-se observar no desenvolver deste estudo que o Total Quality Management e a ISO 9001 são alguns dos princípios que podem ser utilizados para alcançá-la nesse ramo mercadológico, principalmente a ISO 9001, que foi aplicada com eficiência pela JBS Couros, sendo hoje considerada exemplo de qualidade. Portanto, a qualidade deve ser almejada incessantemente em qualquer área mercadológica, tanto em uma indústria quanto em um órgão prestador de serviço, pois a organização terá resultados positivos desde o bem estar próprio até o reconhecimento. REFERÊNCIAS

12 ARAUJO, Cesar Augusto Campos de; RENTES, Antonio Freitas. A metodologia kaizen na condução de processos de mudança em sistemas de produção enxuta. Revista do programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção UTFPR Ponta Grossa - v. 2, n ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução tradução Celso Rimoli, Lenita R. Esteves. 1. ed. 11. reimpr. São Paulo: Atlas, à 481 p.. CAMPOS, Silvia Horst. A indústria de couros no Brasil: desempenho superior ao da indústria calçadista em 2006 CAMPOS, S. H. A indústria de couros no Brasil: desempenho superior ao da indústria calçadista em Indicadores Econômicos. FEE, Porto Alegre, v. 34, n. 2, p , set CHIAVENATO, Idalberto. Administração de produção: uma abordagem introdutória Rio de Janeiro: Elsevier, ª Reimpressão. 161 p.. CROSBY, Philip B..Qualidade é investimento tradução por Áurea Weisenberg. 7. ed. Rio de Janeiro: José Olympio FERREIRA, Dagoberto Pecos; LAGOEIRO, João Vicente Vieira. Programa 5-S: um estudo de caso do processo produtivo dos ovos na Granja Netto em Presidente Alves SP. Revista Científica do UNISALESIANO. Ano1 v2, jul a dez GOMES, Ana Carolina da Silva; PENEDO, Antônio Sérgio Torres. Círculo de controle de qualidade como ferramenta para diminuição de custo numa indústria de fiação de algodão na cidade de Ituverava. Revista Nucleus. v 5 n. 1, 2008 ISO Management system standards: ISO Quality management. Disponível em Acessado em 20/10/2013 às 8h46m. ISO. ISO 9000:2005(en): Quality management systems Fundamentals and vocabulary. Disponível em Acessado em 20/10/2013 às 9h11m. 24 JACINTO, Manuel Antônio Chagas; PEREIRA, Mariana de Aragão. Indústria do Couro: Programa de Qualidade e Estratificação de Mercado com Base em Características do Couro SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE, 4., 2004, Viçosa. Anais... Viçosa: UFV, 2004 JBS, Divisão de negócios. Couros. Disponível em Acessado em 07/10/2013 às 10h24m. MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando Piero. Administração da produção 2. ed. rev., aum. e atual São Paulo: Saraiva, à 548 p. MELLO, Carlos Henrique Pereira et.al.. ISO 9001:2008: Sistema de gestão da qualidade para operações de produção e serviços São Paulo: Atlas, MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações - 2. ed. rev. e ampl.

13 São Paulo: Cengage Learning, à 556 p. OAKLAND, John. Gerenciamento da qualidade total tradução Adalberto Guedes Pereira São Paulo: Nobel, p. OLIVEIRA, Otávio J. (org.). Gestão da Qualidade: Tópicos Avançados. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, ROESCH, Silvia Maria Azevedo. ISO 9000: caminho para a qualidade total? 1994 Acessado em 12/09/2013 às 8h18m. WERKEMA, Cristina. Lean seis sigma: introdução às ferramentas do lean manufacturing 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

FTAD. Formação Técnica em Administração de Empresas. Gestão da Qualidade

FTAD. Formação Técnica em Administração de Empresas. Gestão da Qualidade FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Gestão da Qualidade Aula 5 O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO Objetivo: Compreender os requisitos para obtenção de Certificados no Sistema Brasileiro de Certificação

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

Conceitos. Conceitos. Histórico. Histórico. Disciplina: Gestão de Qualidade ISSO FATEC - IPATINGA

Conceitos. Conceitos. Histórico. Histórico. Disciplina: Gestão de Qualidade ISSO FATEC - IPATINGA Disciplina: FATEC - IPATINGA Gestão de ISSO TQC - Controle da Total Vicente Falconi Campos ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001 Prof.: Marcelo Gomes Franco Conceitos TQC - Total Quality Control Controle da Total

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng.

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng. 01. O QUE SIGNIFICA A SIGLA ISO? É a federação mundial dos organismos de normalização, fundada em 1947 e contanto atualmente com 156 países membros. A ABNT é representante oficial da ISO no Brasil e participou

Leia mais

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias CONSULTORIA Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias PADRÃO DE QUALIDADE DESCRIÇÃO ISO 9001 Esse Modelo de Produto de Consultoria tem por objetivo definir e melhorar todos os processos da empresa,

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE QUALIDADE DE SOFTWARE AULA N.3 Curso: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Disciplina: Qualidade de Software Profa. : Kátia Lopes Silva 1 QUALIDADE DE SOFTWARE Objetivos: Introduzir os três modelos para implementar

Leia mais

Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha

Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha Apresentação A AGM está se estruturando nos princípios da Qualidade Total e nos requisitos da Norma NBR ISO 9001:2000, implantando em nossas operações o SGQ Sistema

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Gerência da Qualidade

Gerência da Qualidade Gerência da Qualidade Curso de Engenharia de Produção e Transportes PPGEP / UFRGS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Temas Abordados Qualidade Ferramentas da Qualidade 5 Sensos PDCA/MASP Os Recursos Humanos e o TQM

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Noções de Engenharia de Produção Qualidade Evolução: - Taylor: INSPEÇÃO; - Ford: Metrologia; - 1920: surge o Controle da Qualidade; - 1930: normalização para a Qualidade;

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas O que é qualidade? Qualidade é a adequação ao uso. É a conformidade às exigências. (ISO International

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

ISO NAS PRAÇAS. Oficina ISO 9001-2008 Formulação da Política da Qualidade. Julho/2011

ISO NAS PRAÇAS. Oficina ISO 9001-2008 Formulação da Política da Qualidade. Julho/2011 Oficina ISO 9001-2008 Formulação da Política da Qualidade Julho/2011 GESPÚBLICA Perfil do Facilitador Servidor de carreira que tenha credibilidade Bom relacionamento interpessoal Acesso a alta administração

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

ESTRUTURA ISO 9.001:2008

ESTRUTURA ISO 9.001:2008 Sistema de Gestão Qualidade (SGQ) ESTRUTURA ISO 9.001:2008 Objetivos: Melhoria da norma existente; Melhoria do entendimento e facilidade de uso; Compatibilidade com a ISO 14001:2004; Foco Melhorar o entendimento

Leia mais

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Capítulo 2 Conceitos de Gestão de Pessoas - Conceitos de Gestão de Pessoas e seus objetivos Neste capítulo serão apresentados os conceitos básicos sobre a Gestão

Leia mais

Certificação ISO. Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA

Certificação ISO. Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA Certificação ISO Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA Avanços em Medicina Laboratorial UNICAMP 2012 Introdução à Qualidade Não existem laboratórios

Leia mais

Gestão da Qualidade. Engenharia da Qualidade. Prof. Dr. José Luiz Moreira de Carvalho. Engenharia da Qualidade

Gestão da Qualidade. Engenharia da Qualidade. Prof. Dr. José Luiz Moreira de Carvalho. Engenharia da Qualidade Gestão da Qualidade Prof. Dr. José Luiz Moreira de Carvalho APRESENTAÇÃO Prof. Dr. José Luiz Moreira de Carvalho * Graduação em Engenharia Química / Universidade Federal da Bahia * Mestrado em Engenharia

Leia mais

Normas Série ISO 9000

Normas Série ISO 9000 Normas Série ISO 9000 Ana Lucia S. Barbosa/UFRRJ Adaptado de Tony Tanaka Conteúdo Conceitos principais A série ISO9000:2000 ISO9000:2000 Sumário Princípios de Gestão da Qualidade ISO9001 - Requisitos Modelo

Leia mais

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores O Planejamento Estratégico deve ser visto como um meio empreendedor de gestão, onde são moldadas e inseridas decisões antecipadas no processo

Leia mais

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES Cassia Uhler FOLTRAN 1 RGM: 079313 Helen C. Alves LOURENÇO¹ RGM: 085342 Jêissi Sabta GAVIOLLI¹ RGM: 079312 Rogério Bueno ROSA¹ RGM:

Leia mais

Como agregar valor durante o processo de auditoria

Como agregar valor durante o processo de auditoria QSP Informe Reservado Nº 55 Fevereiro/2006 Como agregar valor durante o processo de auditoria Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este guindance paper foi elaborado

Leia mais

FACULDADE SENAC GOIÂNIA

FACULDADE SENAC GOIÂNIA FACULDADE SENAC GOIÂNIA NORMA ISO 12.207 Curso: GTI Matéria: Auditoria e Qualidade de Software Professor: Elias Ferreira Acadêmico: Luan Bueno Almeida Goiânia, 2015 CERTIFICAÇÃO PARA O MERCADO BRASILEIRO

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles.

Leia mais

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA 04) O que é uma Norma Aquilo que se estabelece como base ou medida para a realização

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

CICLO DE EVENTOS DA QUALIDADE

CICLO DE EVENTOS DA QUALIDADE Maio de 2003 CICLO DE EVENTOS DA QUALIDADE Dia 12/05/2003 Certificação e homologação de produtos, serviços e empresas do setor aeroespacial,com enfoque na qualidade Dia 13/05/2003 ISO 9001:2000 Mapeamento

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Preparando a Implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Preparando a Implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade Preparando a Implantação de um Projeto Pró-Inova - InovaGusa Ana Júlia Ramos Pesquisadora em Metrologia e Qualidade e Especialista em Sistemas de Gestão da Qualidade 1. Gestão Gestão Atividades coordenadas

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Lean Seis Sigma e Benchmarking

Lean Seis Sigma e Benchmarking Lean Seis Sigma e Benchmarking Por David Vicentin e José Goldfreind O Benchmarking elimina o trabalho de adivinhação observando os processos por trás dos indicadores que conduzem às melhores práticas.

Leia mais

Referenciais da Qualidade

Referenciais da Qualidade 2008 Universidade da Madeira Grupo de Trabalho nº 4 Controlo da Qualidade Referenciais da Qualidade Raquel Sousa Vânia Joaquim Daniel Teixeira António Pedro Nunes 1 Índice 2 Introdução... 3 3 Referenciais

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI

A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI A era da informação Informação, palavra derivada do verbo latim "informare", que significa "disciplinar", "ensinar", "instruir", juntamente com o seu significado

Leia mais

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE Modelo de Otimização de SAM Controle, otimize, cresça Em um mercado internacional em constante mudança, as empresas buscam oportunidades de ganhar vantagem competitiva

Leia mais

PDCA FERRAMENTA GERENCIAL AMBIENTAL

PDCA FERRAMENTA GERENCIAL AMBIENTAL PDCA FERRAMENTA GERENCIAL AMBIENTAL Importância PDCA Diretriz para a organização; Aproveitamento de novos espaços e layout; Redução e controle de riscos; Gerenciamento dos recursos com maior eficiência,

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Uma Abordagem por Processos Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto A Evolução Histórica da Qualidade A Evolução Histórica da Qualidade ARTESANATO Qualidade

Leia mais

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão 1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão ISO 9001:2015 Histórico da série 2 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão Histórico da série REVISÕES DA SÉRIE ISO 9000 2000 2008 2015 1994 1987 3 2009 CBG Centro Brasileiro

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 Analista da Divisão de Contratos da PRODESP Diretor de Esporte do Prodesp

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

NBR ISO 9001:2008. Prof. Marcos Moreira

NBR ISO 9001:2008. Prof. Marcos Moreira NBR ISO 9001:2008 Sistema de Gestão da Qualidade Prof. Marcos Moreira História International Organization for Standardization fundada em 1947, em Genebra, e hoje presente em cerca de 157 países. Início

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

O Segredo do Sucesso na Indústria da Construção Civil

O Segredo do Sucesso na Indústria da Construção Civil O Segredo do Sucesso na Indústria da Construção Civil Planejamento estratégico pode ser o grande diferencial para a empresado ramo da construção civil, imobiliário e arquitetura que deseja obter mais sucesso

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE. Palavras-chave: Qualidade. Gestão da Qualidade. Definições da Qualidade.

GESTÃO DA QUALIDADE. Palavras-chave: Qualidade. Gestão da Qualidade. Definições da Qualidade. GESTÃO DA QUALIDADE Luiz Antonio Bertoli de Oliveira Prof. Pablo Rodrigo Bes Oliveira Centro Universitário Leonardo Da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Administração (ADG 0257)- Módulo I 08/11/2012 RESUMO

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Resumo Manter um ambiente de trabalho adequado à realização

Leia mais

Artigo O poder do consumo e da produtividade

Artigo O poder do consumo e da produtividade Artigo O poder do consumo e da produtividade A integração estratégica e o alinhamento da qualidade com a mudança de expectativas são necessários Por A. V. Feigenbaum Traduzido por Cintia Barcellos Lacerda,

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Administração das Operações Produtivas

Administração das Operações Produtivas UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS Administração das Operações Produtivas Prof. Rodolpho Antonio Mendonça WILMERS São Paulo 2009 Administração das Operações Produtivas Introdução Nada

Leia mais

Código de Fornecimento Responsável

Código de Fornecimento Responsável Código de Fornecimento Responsável Breve descrição A ArcelorMittal requer de seus fornecedores o cumprimento de padrões mínimos relacionados a saúde e segurança, direitos humanos, ética e meio ambiente.

Leia mais

Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração

Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Competências a serem trabalhadas ENTENDER O PROCESSO DE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE AUDITORIA DE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE. Hoje

Leia mais

Total Quality Management. Prof. André Jun Nishizawa Capítulo 3

Total Quality Management. Prof. André Jun Nishizawa Capítulo 3 Total Quality Management Prof. Capítulo 3 Sumário Gerenciamento por processo Padronização Gerenciamento da rotina Gerenciamento pelas diretrizes Sistemas de gestão normatizados Auditorias da qualidade

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade

Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

Controlo da Qualidade Aula 05

Controlo da Qualidade Aula 05 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da qualidade:. evolução do conceito. gestão pela qualidade total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9001:2000 Evolução do conceito 2 gestão pela qualidade

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental Cronograma finalização da disciplina GA I Instrumentos de Gestão Ambiental São ferramentas que auxiliam o gestor no seu plano de gestão ambiental Política e Legislação Ambiental Licenciamento Ambiental

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

A gestão da qualidade e a série ISO 9000

A gestão da qualidade e a série ISO 9000 A gestão da qualidade e a série ISO 9000 Seminário QUALIDADE E EXCELÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃ ÇÃO FLUP 3 Novembro 2005 3 Novembro 2005 Maria Beatriz Marques / APQ-DRN A gestão da qualidade e a série

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Fundamentos da Qualidade

Fundamentos da Qualidade Fundamentos da Qualidade Luiz Carlos Monteiro Gerente da Divisão de Orientação e Incentivo à Qualidade Quando surgiu a qualidade? Quando o Homem sente necessidades e cria expectativas. O que é qualidade?

Leia mais

Visão & Valores. Código de Sustentabilidade Corporativa

Visão & Valores. Código de Sustentabilidade Corporativa Visão & Valores Código de Sustentabilidade Corporativa 1 Somos dedicados a promover a sustentabilidade e a responsabilidade social Nós reconhecemos a necessidade de harmonizar entre si os objetivos econômicos,

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE. Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE. Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com Contexto SGQ SGQ Sistema de Gestão da Qualidade Sistema (Definição do dicionário Michaelis) 1- Conjunto de princípios

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 9001 em sua nova versão está quase pronta Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 9000 foram emitidas pela primeira vez no

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais