SISTEMA AQUÍFERO: QUARTEIRA (M7)

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2 SISTEMA AQUÍFERO: QUARTEIRA (M7) Figura M7.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero Quarteira Sistema Aquífero: Quarteira (M7) 503

3 Identificação Unidade Hidrogeológica: Orla Meridional Bacia Hidrográfica: Ribeiras do Sotavento Distrito: Faro Concelhos: Albufeira e Loulé Enquadramento Cartográfico Folhas 596, 597, 605 e 606 da Carta Topográfica na escala 1: do IGeoE Folhas 49-D, 50-C, 52-B e 53-A do Mapa Corográfico de Portugal na escala 1: do IPCC Folhas 52-B e 53-A da Carta Geológica de Portugal na escala 1: do IGM 49D 50C SILVES LOULÉ ALBUFEIRA FARO 52B 53A Figura M7.2 Enquadramento geográfico do sistema aquífero Quarteira Enquadramento Geológico Estratigrafia e Litologia As formações aquíferas dominantes são: os Dolomitos e Calcários Dolomíticos de Santa Bárbara de Nexe, os Calcários de Escarpão (Jurássico superior), a Formação Carbonatada de Lagos-Portimão (Miocénico) e as Areias e Cascalheiras de Faro-Quarteira (Quaternário). Os Dolomitos e Calcários Dolomíticos de Santa Bárbara de Nexe são constituídos por bancadas espessas de dolomitos e calcários dolomíticos, de cor creme rosada, que devem corresponder, essencialmente, à dolomitização secundária dos Calcários Bioconstruídos de Cerro da Cabeça e, localmente, da parte inferior dos calcários com Alveosepta jaccardi, sendo por isso considerados de idade Kimeridgiano (Manuppella, 1992). Sistema Aquífero: Quarteira (M7) 504

4 Os Calcários do Escarpão são constituídos pela alternância de calcários compactos, calcários argilosos nodulares e margas, de idade Kimeridgiano a Titoniano, com cerca de 500 metros de espessura máxima (Manuppella, 1992). A Formação Carbonatada de Lagos-Portimão é constituída por biocalcarenitos com moldes de moluscos e fósseis de pectinídeos e turritelídeos, calcários mais finos, com briozoários, biocalcarenitos com moldes de moluscos e valvas de ostras. Esta formação tem sido considerada de idade essencialmente burdigaliana, embora os termos inferiores possam atingir o Aquitaniano e o topo pareça atingir o Langhiano (Antunes e Pais, 1992, 1993). Todavia, Cachão (1995) considera-a do Serravaliano. A formação das Areias e Cascalheiras de Faro-Quarteira é constituída por areias grosseiras, mais ou menos acastanhadas, sem fósseis, a que se seguem areias brancas, feldspáticas, com lentículas silto-argilosas e leitos de seixos. Sobre estas, aparece um nível conglomerático pouco espesso que finaliza com assentadas de areias grosseiras. Anteriormente consideradas pliocénicas, ou do Plio-Quaternário, foram depois datadas do Miocénico médio e recentemente incluídas no Plistocénico (Pais, 1992). A espessura máxima é, segundo Moura e Boski (1994), 30 metros. Tectónica O sistema aquífero de Quarteira compreende afloramentos situados entre a flexura da ribeira de Algibre e a flexura de Santo Estêvão Monte Figo Vale Judeu e afloramentos situados a sul desta flexura. É atravessado a sudoeste pela falha de S. Marcos da Serra Quarteira, com direcção NW-SE e é limitado a leste pela falha S. Brás de Alportel Loulé Quarteira, com direcção NE-SW. Os terrenos jurássicos apresentam inclinações médias a moderadas (15 50º) entre as duas flexuras, e monoclinal pouco inclinado para SSE (inferior a 20º), a sul da segunda flexura. As principais falhas são cavalgamentos com direcção aproximada E-W. Os terrenos mio-plio-quaternários são subtabulares ou apresentam ligeiras inclinações para sul (Manuppella, 1992; Kullberg et al., 1992). Hidrogeologia Características Gerais O sistema aquífero de Quarteira tem como principal suporte os calcários do Miocénico e do Malm. O limite oeste, que corresponde à ribeira de Quarteira, é intraformacional, e foi estabelecido por se verificar um ressalto na piezometria que se pensa corresponder a uma barreira hidráulica total ou parcial. O limite leste, constituído pelo afloramento das formações cretácicas que apresentam um comportamento menos permeável, foi prolongado até o litoral, embora a piezometria indique que parece haver conexão hidráulica com o sistema aquífero da Campina de Faro. Trata-se de um sistema multiaquífero complexo, constituído por aquíferos, simples ou multicamadas, uns de tipo cársico, outros de tipo poroso ou misto, livres e confinados, por vezes com artesianismo repuxante. Sistema Aquífero: Quarteira (M7) 505

5 As principais áreas de recarga situam-se a N, coincidindo essencialmente com dois extensos afloramentos de calcários do Jurássico superior, separados por uma linha de relevos de direcção E-O, onde afloram os Calcários margosos e margas do Peral, que deverão constituir uma barreira impermeável. O primeiro daqueles afloramentos corresponde a uma região de cerca de 10 km 2, cársica aplanada, situada a S da estrada Boliqueime-Loulé e que termina na Campina de Baixo. O outro situa-se a Sul da linha de relevos que vai de Poço de Boliqueime a Cabeço da Câmara. A sul, os aquíferos estão cobertos por areias vermelhas (Areias e Cascalheiras de Faro-Quarteira) pouco permeáveis, ou mesmo impermeáveis nalguns sectores, como o prova o artesianismo repuxante que se observava, por exemplo, em Quarteira. Os calcários miocénicos assentam nalguns locais (Quinta de Quarteira e Aldeia do Golfe, perto de Vila Moura) directamente sobre os calcários jurássicos, permitindo assim a sua conexão hidráulica. O escoamento subterrâneo, a partir do sector a N de Cabeço da Câmara, parece comprovado pela análise da piezometria e pela distribuição das concentrações de alguns iões. A área deste sistema é da ordem dos 81 km 2. Parâmetros Hidráulicos e Produtividade A produtividade do sistema aquífero é bastante alta, como o comprova o quadro M7.1 (estatísticas calculadas a partir de 261 dados): Média Desvio padrão Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo 10,6 7,9 0,3 6,0 9, Quadro M7.1 Principais estatísticas dos caudais Figura M7.3 - Distribuição cumulativa dos caudais Almeida (1985) apresenta valores de transmissividades obtidos a partir de dois ensaios em captações pertencentes à Câmara Municipal de Loulé. Os resultados são os seguintes: Sistema Aquífero: Quarteira (M7) 506

6 Ensaio 1: Ensaio 2: T = 1144 m 2 /dia S = T = 1250 m 2 /dia Um ensaio de bombagem realizado numa captação instalado no aquífero Miocénico forneceu os seguintes valores (Silva, 1988): T = 981 m 2 /dia S = 1, O mesmo autor calculou valores de transmissividade estimados a partir de caudais específicos que se situam entre 180 e 3160 m 2 /dia. Almeida (1985), utilizando um método que integra além do caudal específico a duração de bombagem, encontrou valores bastante dispersos, entre 24 e 7740 m 2 /dia, com mediana de 750 e média de Quanto ao aquífero Jurássico, as suas características hidráulicas devem ser idênticas ao do sistema Almansil-Medronhal. Análise Espaço-temporal da Piezometria O número de dados de piezometria não é suficiente para traçar uma mapa da superfície piezométrica mas permite apoiar as hipóteses de funcionamento do sistema propostas por Almeida e Silva (1992): escoamento de norte para sul; provável alimentação do sector situado a sul da linha de relevos Pedra de Água-Cabeço da Câmara, a partir do sector situado a norte da mesma; possível transferência subterrânea para o sistema de Albufeira-Ribeira de Quarteira através de uma barreira de permeabilidade mais baixa. Os níveis no sector a norte da referida linha de relevos são muito mais elevados do que no sector sul. De acordo com a distribuição dos níveis, o escoamento subterrâneo entre os dois sectores dar-se-á provavelmente através de um corredor situado a leste do Cabeço da Câmara. Esta hipótese é apoiada também pela distribuição de alguns parâmetros hidroquímicos (Almeida e Silva, 1992). Os piezómetros também mostram uma evolução temporal dos níveis piezométricos diferenciada. Assim, os níveis piezométricos são caracterizados por flutuações interanuais, tanto mais importantes quanto mais perto se situam das áreas de recarga. O piezómetro situado mais a norte (606/ Carrascal) apresenta um amplitude máxima de variação, no intervalo da ordem de 70 m e amplitudes sazonais que podem chegar ao mesmo valor (Fig. M7.6). O nível mais baixo observado, no referido intervalo, foi de 20 m, em 1995, e os níveis actuais atingiram os valores médios iniciais. Comparando o comportamento observado neste piezómetro com os dois que situam mais a sul (606/1044 (Fig. M7.5) e 606/1043 (Fig. M7.4)), verifica-se que as oscilações são progressivamente mais amortecidas, não ultrapassando 15 m no último. Quanto ao resto, o comportamento é semelhante, isto é, observa-se uma recuperação dos níveis a partir de 1996, atingindo os valores médios registados durante a série de observações. Sistema Aquífero: Quarteira (M7) 507

7 /1043 Jul-85 Jul-86 Jul-87 Jul-88 Jul-89 Jul-90 Jul-91 Jul-92 Nível piezométrico (m) Jul-93 Jul-94 Jul-95 Jul-96 Jul-97 Jul-98 Jul-99 Figura M7.4 Evolução do nível piezométrico no piezómetro 606/1043 Nível Piezométrico (m) /1044 May-87 Nov-87 May-88 Nov-88 May-89 Nov-89 May-90 Nov-90 May-91 Nov-91 May-92 Nov-92 May-93 Nov-93 May-94 Nov-94 May-95 Nov-95 May-96 Nov-96 May-97 Nov-97 May-98 Nov-98 May-99 Nov-99 Figura M7.5 Evolução do nível piezométrico no piezómetro 606/1044 Nível piezométrico (m) /1049 Sep-89 Mar-90 Sep-90 Mar-91 Sep-91 Mar-92 Sep-92 Mar-93 Sep-93 Mar-94 Sep-94 Mar-95 Sep-95 Mar-96 Sep-96 Mar-97 Sep-97 Mar-98 Sep-98 Mar-99 Sep-99 Figura M7.6 Evolução do nível piezométrico no piezómetro 606/1049 Na Figura M7.7 observa-se a distribuição de alguns dos piezómetros que monitorizam o nível piezométrico, no sistema aquífero Quarteira. Na mesma figura, também se assinala a localização das captações de abastecimento público que estão a captar neste sistema aquífero. Sistema Aquífero: Quarteira (M7) 508

8 Figura M7.7 Localização das captações de abastecimento público e piezómetros Balanço Hídrico A área do sistema é de cerca de 81 km 2 dos quais, aproximadamente metade, se encontra ocupada pelas Areias e cascalheiras de Faro-Quarteira. Admitindo uma taxa de recarga média de 50% para a área coberta pelos calcários do Jurássico superior e uma precipitação média de 600 mm, obtém-se como recursos médios renováveis, susceptíveis de serem captados por captações profundas, cerca de 12 hm 3 /ano. Os recursos que irão alimentar o aquífero freático associado às Areias e Cascalheiras de Faro-Quarteira deverão ser da ordem dos 3 hm 3 /ano. As saídas para abastecimento público são da ordem dos 2 hm 3 /ano, segundo inventários da DRAOT Algarve e o Inventário de Saneamento Básico de As saídas para rega são provavelmente superiores a 9 hm 3 /ano, já que foi este o valor apurado pelos inventários da DRAOT Algarve. Qualidade Considerações Gerais As águas deste sistema apresentam uma qualidade fraca, quer para abastecimento, quer para regadio. De facto, os VMR estabelecidos para água para consumo humano, são ultrapassados em todas as análises de cloretos, magnésio, sódio e condutividade e na maioria das análises de cálcio e sulfato. Cerca de 80% das análises de cloretos ultrapassam 200 mg/l. Por outro lado, verifica-se elevada frequência de violações dos VMA referentes ao magnésio, sódio, dureza e nitratos. Quanto à qualidade para rega, os VMR relativos aos cloretos e condutividade são ultrapassados em cerca de 90% das análises. Sistema Aquífero: Quarteira (M7) 509

9 As fácies aniónicas dominantes são cloretadas e bicarbonatadas e as fácies catiónicas são predominantemente mistas: sódico-cálcicas e calco-sódicas, como o indica a figura seguinte. Figura M7.8 - Diagrama de Piper relativo às águas do sistema de Quarteira As estatísticas principais constam do quadro seguinte (Quadro M7.2). Condutividade (µs/cm) n Média Desvio Padrão Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo ph 33 7,4 0,5 6,7 7,1 7,2 7,5 8,9 Bicarbonato (mg/l) Cloreto (mg/l) Sulfato (mg/l) Nitrato (mg/l) Dureza Total (mg/l) Sódio (mg/l) Potássio (mg/l) 21 3,2 1,5 1,2 2,1 3,1 3,7 6,9 Cálcio (mg/l) Magnésio (mg/l) Quadro M7.2 - Estatísticas principais dos parâmetros físico-químicos do sistema Quarteira Sistema Aquífero: Quarteira (M7) 510

10 Qualidade para Consumo Humano Para caracterizar este aspecto da qualidade química das águas do sistemam foram utilizadas análises anteriores a 1995 para a maior parte dos parâmetros, não se tendo usado mais do que uma análise por ponto de água. As análises mais recentes de sódio e potássio datam de 1992 e de cálcio e magnésio de No caso do ferro, nitritos, azoto amoniacal, fosfatos, oxidabilidade e manganês foram usadas análises recentes, incluindo mais do que uma análise por captação. A apreciação da qualidade face aos valores normativos consta do quadro seguinte (Quadro M7.3). Anexo VI Anexo I -Categoria A1 Parâmetro <VMR >VMR >VMA <VMR >VMR >VMA ph Condutividade Cloretos Dureza total Sulfatos Cálcio Magnésio Sódio Potássio Nitratos Nitritos 0 Azoto amoniacal Oxidabilidade Ferro Manganês Fosfatos Quadro M7.3 Apreciação da qualidade da água face aos valores normativos Uso Agrícola A maior parte das águas apresenta valores de condutividade e SAR elevados, pelo que são de fraca qualidade para rega. A classe mais representada é C 3 S 1 (87%), pelo que representam um perigo de salinização dos solos alto e de alcalinização baixo (ver Figura M7.9). As restantes águas distribuem-se pelas classes C 3 S 2 (3%) e C 4 S 2 (10%). Os cloretos ultrapassam sempre o VMR e a condutividade ultrapassa aquele limite em 90% das análises. Sistema Aquífero: Quarteira (M7) 511

11 Figura M7.9 - Diagrama de classificação da qualidade para uso agrícola Bibliografia Almeida, C. (1985) - Hidrogeologia do Algarve Central. Dissertação para a Obtenção do Grau de Doutor em Geologia. Departamento de Geologia da FCUL, 333 pág. Almeida, C., Silva, M. L. (1990) - Hidrogeologia do Miocénico entre Albufeira e Ribeira de Quarteira. Geolis, vol. IV (1 e 2), pp Almeida, C. e Silva, M. (1992) - Hidrogeologia do sistema aquífero de Quarteira (Algarve). Geolis, revista da Secção de Geologia Económica e Aplicada, vol. VI (1, 2), pp Antunes, M. T. e Pais, J. (1992) - The Neogene and Quaternary of Algarve. Ciências da Terra (UNL), número especial II, pp Antunes, M. T. e Pais, J. (1993) - The Neogene of Portugal. Ciências da Terra (UNL), número 12, pp Cachão, M. (1995) - Utilização de Nanofósseis Calcários em Biostratigrafia, Paleoceanografia e Paleoecologia. Dissertação para obtenção do grau de Doutor, Universidade de Lisboa, 356 pág. Costa, F. E., Brites, J. A., Pedrosa, M. Y., Silva, A. V. (1985) - Carta Hidrogeológica da Orla Algarvia, escala 1: Notícia Explicativa. Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa. Sistema Aquífero: Quarteira (M7) 512

12 Kullberg, J. C., Pais, J., Manuppella, G. (1992) - Aspectos Gerais da Tectónica Alpina no Algarve. Ciências da Terra (UNL), n.º 11. Lisboa, pp Manuppella, G., Ramalho, M., Antunes, A. T., Pais, J. (1987) Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 53-A FARO. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 52 pág. Manuppella, G. (coord.) (1992) - Carta Geológica da Região do Algarve, escala 1/ Nota explicativa, Serviços Geológicos de Portugal, 15 pág. Moura, D. e Boski, T. (1994) - Ludo Formation - a New Lithostratigraphic Unit in Quaternary of Central Algarve,. Gaia, Lisboa, 9: pp Pais, J. (1992) - Cenozóico, in Manuppella, G. (coord.), Nota Explicativa da Carta Geológica da Região do Algarve, escala 1/ , pp Silva, M. L. (1988) - Hidrogeologia do Miocénico do Algarve. Dissertação para a Obtenção do Grau de Doutor em Geologia. Departamento de Geologia da FCUL, 377 pág. Sistema Aquífero: Quarteira (M7) 513

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