SISTEMA AQUÍFERO: MOURA FICALHO (A10)

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2 SISTEMA AQUÍFERO: MOURA FICALHO (A10) Figura A10.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero Sistema Aquífero: Moura-Ficalho (A10) 108

3 Identificação Unidade Hidrogeológica: Maciço Antigo Bacia Hidrográfica: Guadiana Distrito: Beja Concelhos: Moura e Serpa Enquadramento Cartográfico Folhas 501, 512, 513, 523, 524 e 534 da Carta Topográfica na escala 1: do IGeoE Folhas 43-B, 43-D, 44-A e 44-C do Mapa Corográfico de Portugal na escala 1: do IPCC Folhas 43-B e 44-CD da Carta Geológica de Portugal na escala 1: do IGM Portel Vidigueira B Moura 44A Serpa D C Espanha Figura A10.2 Enquadramento geográfico do sistema aquífero Enquadramento Geológico Estratigrafia e Litologia A base do sistema é constituída pela "Série Negra" (xistos negros, com intercalações mais ou menos siliciosas) de idade pré-câmbrica, seguindo-se as Dolomias de Ficalho, atribuídas ao Câmbrico. Esta formação é constituída por dolomitos cinzentos, com algumas intercalações de metavulcanitos, na base e um nível descontínuo de rochas siliciosas no topo (Costa, 1998). Ao Câmbrico sucede-se o Complexo Vulcano Sedimentar de Ficalho-Moura, de idade ordovícica, constituído por níveis descontínuos de mármores calcíticos e calcários Sistema Aquífero: Moura-Ficalho (A10) 109

4 dolomíticos, com passagens laterais e para o topo, a metavulcanitos (ibidem). O substrato hercínico é coberto por formações detríticas e carbonatadas ceno-antropozóicas que podem apresentar um papel hidrogeológico particularmente importante, tais como as coberturas terciárias de Moura e de Safra, e as formações aluvionares da ribeira de Toutalga e do rio Ardila. As formações aquíferas principais são os Dolomitos de Ficalho e Complexo Vulcano- Sedimentar de Ficalho-Moura. Segundo Costa (1998) a espessura do aquífero principal (Aquífero Moura-Ficalho) chega a atingir 690 m em Moura e 400 m junto do Casal de Santo André, 1,5 km a SE de Moura. Tectónica Os relevos de direcção aproximada SE-NW, correspondem a anticlinórios, formados essencialmente pelas Dolomias de Ficalho, enquanto as zonas mais deprimidas correspondem a sinclinórios, onde se encontram as litologias do Complexo Vulcano Sedimentar de Ficalho. Estas estruturas foram geradas durante a deformação hercínica. Apresentam-se em posição sub-vertical, por vezes convergentes para SW, mergulhando os eixos de dobra para NW. As dobras estão recortadas por vários acidentes tectónicos transversais, dois dos quais delimitam o sistema aquífero a Norte e a Sul (sistema de falha ligado à falha da Vidigueira e a falha de Ferreira-Ficalho). Existem também falhas NE-SW e NW-SE, estes últimas originando cavalgamentos de NE para SW (ibidem). O cavalgamento de Ferreira-Ficalho apresenta uma componente de desligamento horizontal esquerda, com rejeito de vários quilómetros. O sistema de falha da Vidigueira mostra geralmente uma componente inversa. A falha transversal de Moura, que passa a Norte desta cidade e se estende para Oeste, é, segundo Silveira (1990), a principal estrutura activa do Baixo Alentejo. A movimentação é de tipo inverso, tendo sido o último rejogo direito. Costa (1998) refere o comportamento de barreira impermeável da falha do Castelo, que se deve à tectonização e argilização das fácies de origem vulcânica do Câmbrico e Ordovícico. Hidrogeologia Características Gerais De acordo com Costa (1998), este sistema é constituído por um aquífero principal, o Aquífero Moura-Ficalho, e três aquíferos subsidiários: Aquífero Moura-Brenhas; Aquífero dos Calcários de Moura e Aquífero da Ribeira de Toutalga. No entanto, como não se dispõe de dados que permitam uma caracterização daquele último, ele não foi incluído no limite do sistema aquífero. Os aquíferos que foram considerados ocupam uma área total de 185,8 km 2. O Aquífero de Moura-Ficalho é o mais extenso da região, com uma área de 177 km 2. As formações aquíferas são as formações carbonatadas paleozóicas: Dolomias de Ficalho e Complexo Vulcano-Sedimentar de Ficalho (ibidem). As formações carbonatadas apenas afloram numa extensão de 77 km 2. Apresenta-se livre nalgumas zonas e confinado nas restantes, tendo um comportamento misto de aquífero fissurado e cársico. No caso do Aquífero Moura-Brenhas, trata-se dum aquífero cársico, livre a leste de Moura e que passa a confinado em direcção ao Rio Ardila. A recarga efectua-se a partir da ribeira de Sistema Aquífero: Moura-Ficalho (A10) 110

5 Brenhas, que é por sua parte alimentada pela Nascente das Enfermarias (descarga do aquífero principal). O Aquífero dos Calcários de Moura é confinado, em posição superficial. Devido a grandes heterogeneidades e valores baixos de permeabilidade do meio, apresenta produtividades geralmente inferiores a 2 L/s, pelo qual só se mostra interessante em termos de exploração para algumas actividades locais. O Aquífero da Ribeira de Toutalga é confinado pelos depósitos clásticos, de cimento argilo-carbonatado, da cobertura ceno-antropozóica. A recarga faz-se através das ribeiras da Toutalga e de São Pedro, sendo esta última permanente, pois recebe a água da maior descarga natural do aquífero de Moura-Ficalho (nascente do Gargalão) (ibidem). Na região são evidentes os indícios de acções cársicas, que devem corresponder a diversos ciclos de carsificação, por vezes condicionados tectonicamente. Assim, na extremidade SE da Serra da Preguiça, encontra-se um paleocarso, fossilizado pela acumulação de óxidos e hidróxidos de ferro, chumbo e zinco. As grandes dimensões das aberturas cársicas (evidenciadas pela remoção, por exploração mineira a céu aberto, do respectivo preenchimento), devem resultar de um ciclo cársico, provavelmente miocénico, relacionado com a formação, em ambiente sedimentar fechado, dos sedimentos carbonatados daquela idade. Encontram-se ainda outros indícios de fossilização de aberturas cársicas, por depósitos conglomeráticos, de natureza essencialmente carbonatada, provavelmente já no Quaternário, como sucede próximo do Outeiro de Santo António (junto à sondagem SH SantoAntónio 1) e no Monte dos Machados (Costa, 1998). Parâmetros Hidráulicos e Produtividade A partir de 14 dados de caudais de exploração de captações, obtidos pelo Plano de Bacia do Guadiana, calcularam-se as principais estatísticas, que se apresentam no quadro A10.1: Média Mínimo Mediana Máximo 9,93 1,7 8,25 22,2 Quadro A10.1 Principais estatísticas dos caudais Sistema Aquífero: Moura-Ficalho (A10) 111

6 Figura A Curva cumulativa dos caudais de exploração Para o aquífero de Moura-Ficalho, foram efectuados vários ensaios de bombagem que deram os resultados seguintes (Costa, A., inf. oral): Local Transmissividade mínima (m 2 /dia) Transmissividade máxima (m 2 /dia) Coeficiente de armazenamento Fonte da Telha Herdade dos Machados Mina da Preguiça Fonte do Gargalão ,21 Quadro A10.2 Alguns parâmetros obtidos em ensaios de bombagem Para o aquífero de Moura-Brenhas obtiveram-se os seguintes parâmetros, a partir de um ensaio de bombagem: a transmissividade, em m 2 /dia, oscila entre 272 e 400 e o coeficiente de armazenamento varia entre um mínimo de e um máximo de Os valores para o aquífero dos Calcários de Moura reflectem bem a sua pouca capacidade produtiva, sendo a transmissividade geralmente inferior a 40 m 2 /dia e o coeficiente de armazenamento de (Costa, 1998). Análise Espaço-temporal da Piezometria Na zona terminal do aquífero, observam-se gradientes piezométricos pequenos. As oscilações sazonais também são pequenas, atingido o valor máximo de 5 metros, o que é inferior ao que é geralmente observado em meio cársico. Registaram-se durante o Verão de 1995, no fim do período de seca, caudais significativos para a nascente do Gargalão (> 45m 3 /h), e ainda a ocorrência de algumas pequenas nascentes Sistema Aquífero: Moura-Ficalho (A10) 112

7 em actividade, o que corrobora a ideia do volume total de recurso ser bastante considerável. No entanto, comprovou-se também, durante o período de seca, a dependência dos aquíferos subsidiários, nomeadamente o Aquífero Moura-Brenhas que mostrou neste período rebaixamentos de mais de 10 metros e fortes quedas de caudais (Costa, 1998). O fluxo subterrâneo actual está condicionado estruturalmente e segue a orientação dos eixos das dobras no sentido SE-NW, excepto na serra da Preguiça, onde o escoamento subterrâneo se faz de NW para SE no sentido de uma das principais descargas naturais do sistema - Nascente do Gargalão. Balanço Hídrico A recarga do sistema faz-se por infiltração directa da precipitação e através de influências de cursos de água superficiais. Estima-se que os recursos médios são da ordem dos m 3 /ano.km 2. Deve-se notar, no entanto, que este valor não dever ser assumido como um recurso totalmente explorável, já que existem pequenos aquíferos que dependem de transferências hídricas deste sistema (Costa, 1991). Os excedentes da nascente do Gargalão conferem um regime permanente à ribeira de S. Pedro, que por sua vez constitui uma recarga permanente do Aquífero da Ribeira de Toutalga. A ribeira de Brenhas é também influente do aquífero principal, através da nascente da Enfermarias e recarrega o Aquífero de Moura-Brenhas. As principais descargas do sistema são: nascente do Gargalão 65 a 80 m 3 /hora; nascente de Ficalho, única com comportamento cársico, 25 m 3 /hora; nascente das Enfermarias 35 a 45 m 3 /hora; nascente de Messangil 5 a 10 m 3 /hora. Assinala-se ainda a nascente do Castelo de Moura que corresponde à circulação mais profunda do sistema, ascendendo a favor da falha a Norte do Castelo de Moura e que está concessionada. Esta nascente tem um caudal pequeno, 670 mg/l de resíduo seco e uma dureza total de 48ºF. Conhecem-se outras nascentes temporárias cujos caudais médios são: Herdade dos Machados 15 m 3 /hora; Monte Branco 20 m 3 /hora (Costa, 1985, 1988, 1991, 1992). Qualidade Considerações Gerais Dispõe-se de análises referentes a um período compreendido entre Dezembro de 1983 e Junho de 1996 (Duarte, P., 1996). Algumas das análises correspondem a diferentes colheitas feitas na mesma captação. Trata-se de água com uma mineralização relativamente elevada (a média da condutividade é de 966 µs/cm) dominando a fácies bicarbonatada cálcica e/ou magnesiana. As estatísticas principais dos parâmetros analisados constam do quadro seguinte (Quadro A10.3): Sistema Aquífero: Moura-Ficalho (A10) 113

8 n Média Desvio padrão Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo Condutividade (µs/cm) ph 36 7,3 0,3 6,8 7,1 7,2 7,5 8,0 Bicarbonato (mg/l) Cloreto (mg/l) Sulfato (mg/l) Nitratos (mg/l) Sódio (mg/l) Potássio (mg/l) 31 1,3 0,7 0,2 0,95 1,1 1,4 2,9 Cálcio (mg/l) Magnésio (mg/l) Resíduo Seco (mg/l) Quadro A10.3 Principais estatísticas das águas do sistema aquífero Qualidade para Consumo Humano Os VMRs são ultrapassados em quase todas as análises de cloretos e sódio, em mais de 80% das análises de nitratos e mais de 70% das de magnésio. São também ultrapassados os VMRs do cálcio em mais de 80% dos casos e dos sulfatos em cerca de 65%. O VMA do nitrato é ultrapassado em mais de 20% das análises. Em relação ao Aquífero de Moura-Ficalho, Costa (1998) refere um nível regional com valores de nitratos relativamente elevados, com uma média de cerca de 25 mg/l (amostragem de 31 pontos de água). Com o aumento da profundidade, nota-se um aumento do teor em sulfato e uma diminuição dos nitratos. O Aquífero de Moura-Brenhas mostra mineralizações geralmente elevadas, com valores de nitratos superiores aos antecedentes, sendo a variação entre 24 e 82 mg/l. A qualidade das águas do Aquífero dos Calcários de Moura é bastante má, em parte devido à sua alta mineralização (o resíduo seco pode chegar a um 1 g/l). Nota-se uma predominância local dos iões cloretos e sódio, que pode ser devido à contaminação a partir de unidades industriais que utilizam salmouras e à mistura com águas com altas concentração de sais por infiltração a partir de águas meteóricas. Uso Agrícola As águas analisadas pertencem às classes C 2 S 1 (10%) e C 3 S 1 (90%), ou seja, risco baixo de alcalinização dos solos e risco médio a alto de salinização dos mesmos. Sistema Aquífero: Moura-Ficalho (A10) 114

9 Figura A Diagrama de classificação da qualidade para uso agrícola Bibliografia Barros e Carvalhosa, A. (1968) - Carta Geológica de Portugal na Escala de 1/ e Notícia Explicativa da Folha 44-CD VILA VERDE DE FICALHO. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 23 pág. Barros e Carvalhosa, A. & Galopim de Carvalho, A. (1970) - Carta Geológica de Portugal na Escala de 1/ e Notícia Explicativa da Folha 43-B MOURA. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 30 pág. Costa, A. (1985) - Características hidrológicas dos principais afloramentos de formações carbonatadas do substrato hercínico no Alentejo. Congresso sobre o Alentejo, II volume, pp Costa, A. (1988) - Ensaio de um aquífero profundo próximo de Moura utilizando uma sondagem com artesianismo repuxante. Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Tomo 74. pp Costa, A. (1991) - Sistemas aquíferos da região de Moura. Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Tomo 77. pp Costa, A. (1992) - Características hidrogeológicas dos Calcários de Moura. Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Tomo 78, fasc. 1. pp Sistema Aquífero: Moura-Ficalho (A10) 115

10 Costa, A. (1998) Sistema Aquífero Moura-Ficalho. Comunicação apresentada ao 4º Congresso da Água A Água como Recurso Estruturante do Desenvolvimento. 14 pág. Duarte, P. (1996) - Contribuição para o Estudo Hidrogeológico da Região de Moura, Estágio Profissionalizante, FCUL. Silveira, A. P. V. B. (1990) - Neotectónica e Sismotectónica da Região de Vidigueira - Moura. Dissertação para Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica. FCUL, 314 pág. Sistema Aquífero: Moura-Ficalho (A10) 116

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