SISTEMA AQUÍFERO: POUSOS-CARANGUEJEIRA (O14)

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2 SISTEMA AQUÍFERO: POUSOS-CARANGUEJEIRA (O14) Figura O14.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero Pousos- Caranguejeira Sistema Aquífero: Pousos-Caranguejeira (O14) 288

3 Identificação Unidade Hidrogeológica: Orla Ocidental Bacia Hidrográfica: Lis Distritos: Leiria e Santarém Concelhos: Leiria e Ourém Enquadramento Cartográfico Folhas 285, 286, 297 e 298 da Carta Topográfica na escala 1: do IGeoE Folha 23-C do Mapa Corográfico de Portugal na escala 1: do IPCC Folha 23-C da Carta Geológica de Portugal na escala 1: do IGM LEIRIA POMBAL C OURÉM BATALHA Figura O Enquadramento geográfico do sistema aquífero Pousos-Caranguejeira Enquadramento Geológico Estratigrafia e Litologia Esta unidade corresponde em grande parte à estrutura geológica denominada Sinclinal de Pousos (Lauverjat, 1982) e parte dos afloramentos de arenitos cretácicos que o enquadram a sul e leste. O referido sinclinal apresenta uma forma aproximadamente circular, um pouco alongada segunda a direcção NE-SW. Os limites do sistema hidrogeológico são definidos aproximadamente pelos afloramentos dos arenitos do Carrascal ou pelos seus prolongamentos cobertos por areias pliocénicas. O limite NW corresponde ao prolongamento do diapiro de Leiria. Sistema Aquífero: Pousos-Caranguejeira (O14) 289

4 Os arenitos de Cretácico inferior que constituem a principal formação aquífera são constituídos por arenitos argilosos, mais ou menos grosseiros, com passagens conglomeráticas e lentículas argilosas. A esta formação atribui-se uma espessura da ordem dos 200m. O substrato, sobre o qual assenta discordantemente esta formação, é constituído, na sua maior parte, por formações do Jurássico superior. Sobre os arenitos assenta uma sequência predominantemente carbonatada, datada do Cenomaniano até à base do Turoniano. Esta sequência é constituída por margas, arenitos, calcários detríticos, calcários margosos, calcários compactos, etc., atingindo uma espessura que pode ultrapassar meia centena de metros. As formações cretácicas são cobertas, no núcleo do sinclinal, por uma sucessão de formações terciárias. Tanto estas como as formações cretácicas são cobertas irregularmente por depósitos pliocénicos e quaternários. Estão representados conglomerados contendo elementos de calcário e quartzo com matriz argilosa, arenitos e argilas acastanhados ou avermelhados atribuídos ao Eocénico, margas arenosas, arenitos argilosos ou calcários, conglomerados com cimento calcário ou argiloso e calcários, de idade oligocénica e arenitos argilosos ou siliciosos, mais ou menos grosseiros, acastanhados, rosados ou avermelhados do Miocénico. O Pliocénico está presente sob a forma de argilas arenosas e cobre quer o miocénico quer as formações subjacentes. A espessura do Miocénico pode ultrapassar meia centena de metros, atingindo localmente espessuras da ordem da centena de metros. No entanto, a espessura é irregular, podendo ser bastante reduzida. Tectónica A tectónica que afecta o Sinclinal de Pousos está intimamente relacionada com a tectónica diapírica. A terminação ocidental faz-se de encontro ao diapiro de Leiria. Nessa área as camadas inclinam para o interior da estrutura, mas as direcções vão rodando desde NE até NW, desenhando uma terminação em bacia. O flanco norte termina com uma dobra em anticlinal estabelecendo a ligação com a terminação da bacia de Louriçal. Nos sectores sul e leste as inclinações são menores do que nos outros sectores. Na cartografia geológica não são assinaladas falhas importantes a cortar a estrutura. É provável que a existência de uma extensa cobertura mio-pliocénica impeça o reconhecimento desses acidentes. Hidrogeologia Características Gerais O sistema ocupa uma área de cerca de 102 km 2. Trata-se de um sistema aquífero multicamada não existindo praticamente conexão hidráulica entre os diferentes níveis devido às grandes espessuras de argila. Todas as captações de que se dispõe de dados captam camadas confinadas, tendo nalguns casos o nível piezométrico subido, na altura da construção, acima da cota do terreno. Mesmo os furos mais próximos do limite SE apresentam carácter repuxante. Sistema Aquífero: Pousos-Caranguejeira (O14) 290

5 A recarga das camadas profundas dá-se fundamentalmente nos bordos sul, sudeste e leste, onde se registam os afloramentos mais extensos dos arenitos cretácicos. No entanto, como as camadas sobrejacentes também podem ser exploradas, há uma recarga dispersa por quase toda a área do sistema. A distribuição espacial dos caudais de exploração apresenta-se irregular, com alguma tendência para valores mais elevados para o interior do sistema. No entanto, existem captações com caudais elevados perto do bordo SE (Caldelas). A mesma tendência pode ser observada através da correlação profundidade-caudais, verificando-se alguma correlação, embora fraca, destacando-se as referidas captações de Caldelas da tendência geral. As camadas captadas são fundamentalmente as dos arenitos cretácicos, embora algumas captações aproveitem parte das formações carbonatadas do cretácico sobrejacente aos arenitos. As sondagens têm comprimentos situados entre poucas dezenas de metros até perto de 400m. Em geral existe correlação quer entre os comprimentos e os caudais, quer entre os caudais e espessuras captadas (Fig. O14.3). No entanto, algumas captações curtas apresentam valores elevados de caudal, como se pode observar na figura. 30,0 20,0 10,0 0, ,0 20,0 10,0 0, Figura O Relação entre caudais e profundidade das captações (esquerda) e espessura captada (direita) Parâmetros Hidráulicos e Produtividade As principais estatísticas dos caudais calculadas a partir de 30 dados constam do quadro seguinte (O14.1): Média Desvio padrão Q 1 Mediana Q 3 Mínimo Máximo 7,7 7,2 2,9 5,1 9,2 1,1 25 Quadro O14.1 Principais estatísticas da produtividade (L/s) Sistema Aquífero: Pousos-Caranguejeira (O14) 291

6 Figura O Distribuição cumulativa de caudais (L/s) A transmissividade estimada a partir de caudais específicos de 25 captações situa-se entre 30 e 150 m 2 /dia, sendo a média 37 m 2 /dia e a mediana 18 m 2 /dia. Análise Espaço-temporal da Piezometria Apenas existe um piezómetro a monitorizar este sistema aquífero (referência 297/018), da responsabilidade da DRAOT Centro, sendo insuficiente a informação para se fazer uma apreciação das principais características da superfície piezométrica. Tampouco se pode avaliar a existência de drenância entre as várias camadas que constituem o sistema. No entanto, dada a existência de grandes diferenças nos níveis piezométricos das diferentes camadas, indica que a drenância, a existir, deve ser pouco importante. Nível Piezométrico (m) Fev-81 Fev-82 Fev /018 Fev-84 Fev-85 Fev-86 Fev-87 Fev-88 Fev-89 Fev-90 Fev-91 Fev-92 Fev-93 Fev-94 Fev-95 Fev-96 Fev-97 Fev-98 Fev-99 Figura O Evolução do nível piezométrico no piezómetro 297/018 Pela observação do gráfico (Fig. O14.5) respeitante a este piezómetro, verifica-se que as oscilações máximas não excedem os 5 m, tendo-se registado os valores mais baixos entre o período de Fevereiro de 1982 a Fevereiro de 1984 e, ainda, no ano de Os valores mais elevados registaram-se durante o ano de Sistema Aquífero: Pousos-Caranguejeira (O14) 292 Fev-00

7 Balanço Hídrico Na sua generalidade, a alimentação do sistema aquífero faz-se por recarga directa, situando-se a área de alimentação da formação aquífera principal, os Arenitos do Carrascal, fundamentalmente a sul e sudeste, correspondendo aos maiores afloramentos daquela formação, e a área de recarga das formações aquíferas menos importantes, na área restante. Os recursos relativos à formação aquífera principal deverão rondar os 3 hm 3 /ano. Este valor foi obtido considerando uma área de afloramento de 25 km 2 e uma recarga média de 110 mm/ano, correspondente a 10% da precipitação média local. O inventário de captações implantadas no sistema permite estimar em cerca de 1 hm 3 /ano o total das extracções para abastecimento público. Desconhece-se o total extraído pelas captações particulares, para usos domésticos, industriais e regadio. No entanto, dadas as características da região, é provável que seja inferior àquele valor. As descargas naturais poderão ocorrer a oeste, a sul de Leiria, para o vale do Lis e a leste para a ribeira da Caranguejeira. Uma estimativa aproximada do escoamento de origem subterrânea, baseada no escoamento do último trimestre do ano hidrológico, medido na estação de Ponte das Mestras, aponta para um valor na ordem dos 6 hm 3 /ano, correspondendo a uma bacia de 268 km 2. Admitindo uma proporcionalidade entre o escoamento total da bacia e o originado pela área ocupada pelos afloramentos de arenitos cretácicos, 25 km 2, como já foi referido, obtém-se 0,56 hm 3 /ano = 18 L/s. Qualidade Considerações Gerais Dispõe-se de análises referentes a um período compreendido entre 1966 e A maior para das análises foram efectuadas no final dos trabalhos de perfuração das captações. A maioria das águas tem mineralização total moderada, dureza baixa, fácies cloretada sódica ou bicarbonatada cálcica (Fig. O14.6). Embora o conjunto de análises disponíveis seja bastante desactualizado, é provável que a situação não se tenha alterado substancialmente, dado que se trata de um aquífero relativamente pouco vulnerável à contaminação por ter um tempo de residência presumivelmente longo. Esta suposição foi corroborada por uma análise de trítio realizada a uma amostra colhida na captação da C. M. de Leiria, JK5 - Pousos, cujo resultado mostrou a ausência daquele isótopo, tratando-se, portanto, de uma água infiltrada antes de Sistema Aquífero: Pousos-Caranguejeira (O14) 293

8 Figura O Diagrama de Piper relativo às águas do sistema de Pousos-Caranguejeira Qualidade para Consumo Humano A partir dos dados disponíveis podem-se considerar as águas deste sistema como de boa qualidade para consumo humano pois apenas o Ferro apresenta alguns valores acima do VMA. Quanto aos restantes parâmetros verificam-se que apenas os cloretos, sódio e ph não cumprem os VMR. Sublinhe-se os baixos teores de nitrato. Em seguida faz-se uma caracterização mais pormenorizada para os parâmetros principais de que se dispõe de dados e apresentam-se as principais estatísticas relativas às águas deste sistema (Quadro O14.2). n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo Padrão Condutividade (µs/cm) ph 30 6,44 0,62 5,1 6,0 6,4 6,8 7,6 Bicarbonato (mg/l) Cloreto (mg/l) ,0 1, Ferro (mg/l) 26 0,41 0,6 0 0,05 0,1 0,49 2,3 Nitrito (mg/l) 28 0,008 0, ,01 0,1 0,1 Nitrato (mg/l) 30 1,4 3, ,3 1,3 16,1 Sulfato (mg/l) ,3 0 3,8 8,0 13,1 68,1 Dureza (mg/l CaCO 3 ) 29 48,3 57,9 8,9 20, ,9 272,6 Sódio (mg/l) ,2 9 13,7 17,5 21,6 34,3 Cálcio (mg/l) ,6 5,0 6,7 13,0 99 Magnésio (mg/l) 29 3,1 3,1 0 1,5 2,1 3,9 12,4 Quadro O Principais estatísticas relativas às águas do sistema de Pousos- Caranguejeira Sistema Aquífero: Pousos-Caranguejeira (O14) 294

9 Parâmetro Anexo VI Anexo I -Categoria A1 <VMR >VMR >VMA <VMR >VMR >VMA ph Condutividade Cloretos Dureza total 0 Sulfatos Cálcio Magnésio Sódio Nitratos Nitritos 0 Ferro Quadro O14.3 Apreciação da qualidade face aos valores normativos Dispõe-se de quatro análises realizadas em Setembro de 1998 em quatro captações de abastecimento público, situadas na Boavista. Os valores de nitratos são sempre inferiores a 4 mg/l; o valor de cloreto mais elevado é de 25 mg/l; os sulfatos não excedem os 3,4 mg/l e os teores de níquel ficam muito aquém do VMA definido no Anexo VI do Decreto-Lei N.º 236/98, de 1 de Agosto. Como se pode observar no quadro O14.3, tratam-se de águas de boa qualidade para consumo humano. Uso Agrícola Águas de boa qualidade para uso agrícola. A maioria (85%) pertence à classe C 1 S 1 e as restantes à classe C 2 S 1 pelo que representam um perigo de salinização dos solos baixo a médio e perigo de alcalinização dos solos baixo (Fig. O14.7). Os VMRs são cumpridos em todos os parâmetros excepto no caso do ph, em que 55% das análises se situam abaixo do VmR. Sistema Aquífero: Pousos-Caranguejeira (O14) 295

10 Figura O Diagrama de classificação da qualidade para uso agrícola Bibliografia Crosaz, R. (1975) Révision stratigraphique de la limite cénomano-turonienne de la région de Vila Nova de Ourém. Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Tomo LIX. pp Lauverjat, J. (1982) Le Crétacé Supérieur dans le Nord du Bassin Occidental Portugais. Thèse de Doctorat d État. Université Pierre et Marie Currie (Paris VI). Paris. Teixeira, C.; Zbyszewski, G.; Torre Assunção, C.; Manuppella, G. (1968) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 23-C LEIRIA. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 99 pág. Sistema Aquífero: Pousos-Caranguejeira (O14) 296

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