SISTEMA AQUÍFERO: ALUVIÕES DO TEJO (T7)
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- Amadeu Sanches Domingos
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2 SISTEMA AQUÍFERO: ALUVIÕES DO TEJO (T7) Figura T7.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 649
3 Identificação Unidade Hidrogeológica: Bacia do Tejo-Sado Bacia Hidrográfica: Tejo Distritos: Lisboa e Santarém Concelhos: Abrantes, Alenquer, Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Constância, Coruche, Entroncamento, Golegã, Salvaterra de Magos, Santarém, Torres Novas, Vila Franca de Xira e Vila Nova da Barquinha Enquadramento Cartográfico Folhas 329, 330, 331, 341, 342, 353, 354, 364, 365, 376, 377, 378, 390, 391, 392, 404, 405, 418 e 419 da Carta Topográfica na escala 1: do IGeoE Folhas 27-C, 27-D, 30-D, 31-A, 31-B, 31-C, 34-B e 35-A do Mapa Corográfico de Portugal na escala 1: do IPCC Folhas 27-C, 27-D, 30-D, 31-A, 31-B, 31-C, 34-B e 35-A da Carta Geológica de Portugal na escala 1: do IGM Figura T7.2 - Enquadramento geográfico do sistema aquífero Aluviões do Tejo Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 650
4 Enquadramento Geológico Estratigrafia e Litologia Os materiais do sistema são de origem fluvial, aluviões modernas (Holocénico) e terraços (Plistocénico). Estas unidades são caracterizadas por grande irregularidade e complexidade na estratificação. No vale do Tejo os depósitos aluvionares são, em geral, formados por areias e argilas, interestratificadas, com um depósito basal formado por areias, seixos e calhaus que pode atingir 40 m de espessura. Frequentemente, predominam os seixos e calhaus. Estas camadas correspondem ao máximo de regressão do Würm. A espessura dos depósitos aluvionares do Tejo aumenta de montante para jusante, atingindo um máximo de 70 m. A montante, a espessura dos lodos diminui, aparecem de forma mais descontínua, e em muitos locais a coluna geológica é constituída exclusivamente por areias. Os terraços são constituídos por depósitos basais com seixos e calhaus, seguidos por um complexo interglaciário formado por areias e argilas. Na margem direita do Tejo, os terraços quaternários apresentam grande extensão perto do Entroncamento, Golegã, Azinhaga e Pombalinho. Para sul, a sua extensão decresce rapidamente, aparecendo em retalhos isolados entre Santarém e Lisboa. Na margem esquerda do Tejo, os terraços podem assumir grande extensão, a sua largura atinge vários quilómetros. Cobrem uma área desde Chamusca até ao estuário, onde se fundem com antigas praias. Na mesma margem, existem áreas importantes cobertas por depósitos superficiais de areias, que se estendem entre o rebordo dos terraços e a base das vertentes, atingindo, por vezes, os terraços mais elevados. Tectónica Do ponto de vista da tectónica interessa destacar que a zona vestibular do vale do Tejo é caracterizada por uma actividade sísmica importante, relacionada por estruturas profundas de que se destaca a chamada falha do Tejo. Esta falha, com orientação provável N30E, é mal conhecida pois encontra-se coberta pelas aluviões e outros depósitos recentes (Cabral, 1995). Hidrogeologia Características Gerais A maioria dos furos implantados no sistema capta as areias e cascalheiras da base dos depósitos aluvionares e terraços, que são as unidades mais transmissivas. De modo geral, nas aluviões, a transmissividade aumenta das margens para a parte central. Na parte terminal do sistema, a jusante de Valada, as areias e cascalheiras da base dos depósitos aluvionares apresentam-se mais ou menos semiconfinadas por espessas camadas de argilas e/ou areias argilosas. Nesta região, é possível considerar três unidades sobrepostas, do topo para a base: (1) areias com intercalações argilosas; (2) argilas; (3) areias e cascalheiras da base. Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 651
5 O rio Tejo é o grande eixo longitudinal de drenagem do sistema aquífero. O escoamento subterrâneo dá-se em direcção ao rio Tejo e, ao longo da faixa das aluviões modernas, até ao estuário. Os vales dos afluentes do rio Tejo drenam escoamentos de trajecto mais reduzido. A área do sistema é de cerca de 1113 km 2, não incluindo as aluviões a jusante de Alverca, pois a jusante a mineralização das águas torna-as impróprias. É provável que as aluviões do Tejo, incluindo a zona do estuário, sejam áreas de descarga dos sistemas aquíferos subjacentes, pois existia artianismo repuxante, em muitas regiões do vale do Tejo, antes da entrada em exploração mais ou menos intensiva daqueles sistemas. Parâmetros Hidráulicos e Produtividade As produtividades das captações implantadas neste sistema podem ser caracterizadas pelas estatísticas que se apresentam no quadro T7.1. Como se pode observar, as captações implantadas nas aluviões são mais produtivas que as dos terraços. Aquífero n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo Padrão Aluviões ,9 16,2 1,0 10,0 12,0 25,0 80,0 Terraços 73 12,6 10,2 1,1 5, ,0 50,0 Quadro T7.1 - Principais estatísticas dos caudais (L/s) Os valores de transmissividade, estimados a partir de ensaios de bombagem (Quadro T7.2) variam entre 6 m 2 /dia e 5794 m 2 /dia. O valor médio das transmissividades dos terraços é superior ao das aluviões. Esta contradição aparente, entre as médias das transmissividades e dos caudais das captações, pode ser devido ao facto de se ter usado um menor número de observações para calcular as estatísticas da transmissividade. Aquífero n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo Padrão Aluviões Terraços Quadro T7.2 - Principais estatísticas da transmissividade (m 2 /dia) A gama de valores encontrada indica uma capacidade transmissiva elevada e grande heterogeneidade. As áreas laterais são menos transmissivas que a parte central do aquífero. O valor médio da condutividade hidráulica, estimado a partir da equação K = T/b, onde T = transmissividade, K = condutividade hidráulica e b = espessura do aquífero, é de 140 m/dia para os terraços e 136 m/dia, para os depósitos aluvionares. Com base nestes valores relativamente elevados, o aquífero pode ser classificado como bom. Tal como acontece com a transmissividade, a condutividade hidráulica é mais elevada na parte central do aquífero. Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 652
6 Aquífero n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo Padrão Aluviões , Terraços Quadro T7.3 - Principais estatísticas da condutividade hidráulica (m/dia) A distribuição espacial do caudal específico mostra um padrão semelhante à da transmissividade e condutividade hidráulica, ou seja, valores mais elevados nas áreas centrais e situadas a montante. Aquífero n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo Padrão Aluviões 137 7,5 4,8 0,2 3,7 6,8 9,9 25 Terraços 72 6,2 7,0 0,03 1,5 4,7 7,7 41 Quadro T7.4 - Principais estatísticas do caudal específico (L/s.m) O coeficiente de armazenamento, calculado a partir de ensaios de bombagem, varia entre 2, e 0,10, com média igual a 8, Esta gama de valores indica que o aquífero passa lateralmente de livre a condições de confinamento ou semi-confinamento. Análise Espaço-temporal da Piezometria O potencial hidráulico, nas zonas altas ou de interflúvio, diminui com a profundidade; na zona central e baixa, das lezírias, e nos vales afluentes do rio Tejo, aumenta naquele sentido. Naquelas zonas predomina a recarga enquanto nas últimas se dá a descarga do sistema aquífero. Nas camadas superficiais das zonas de interflúvio da margem esquerda do Tejo, o escoamento faz-se para os vales que as limitam, dando origem a escoamentos locais de percurso reduzido. A vala de Alpiarça e o rio Sorraia, na margem esquerda, e a vala de Azambuja, na margem direita, constituem também estruturas drenantes das camadas superficiais, ao longo do vale do Tejo. O escoamento nas camadas superficiais, dá-se com gradiente relativamente elevado, na área recoberta pelos terraços, correspondendo às zonas de maior gradiente topográfico. Na zona aluvionar, o gradiente é baixo, tomando valores que poderão ser da ordem de 10-5 a 10-4, cerca da lezíria de Vila Franca de Xira. Nas camadas de cascalheira da base, o gradiente hidráulico é muito baixo. Na maior parte da área o escoamento tem componente vertical ascendente, com drenância através da camada de lodos que recobre, de forma mais ou menos contínua, o aquífero de areias e areias com seixos e calhaus, da base das aluviões. Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 653
7 Balanço Hídrico O balanço hidrológico do sistema aquífero em regime permanente, calculado através de modelo de fluxo em diferenças finitas (Mendonça, 1990), é sintetizado no quadro seguinte: Entradas (m 3 /dia) Saídas (m 3 /dia) Infiltração Estuário Barragem de Magos 420 Rios Nascentes Total Total Erro Erro relativo 3 % Quadro T7.5 - Balanço hidrológico calculado por Mendonça, 1990 Considerou-se uma recarga de 200 mm/ano, com excepção da zona da lezíria de Vila Franca de Xira e campos de Valada, onde se tomou metade daquele valor. Aquele valor corresponde a 30% da média da precipitação na área do aquífero e foi assumido com fundamento em balanço hidrológico a nível do solo e no balanço do ião cloreto (Mendonça, 1990 e 1991). Do total da recarga considerada, m 3 /dia, cerca de 87% são drenados pelos rios, 7% pelas nascentes e 3% pelo estuário. O rio Tejo e os seus afluentes da margem esquerda descarregam cerca de 94% da água drenada pelos rios. Para o ano de 1985, Mendonça (1990) propunha o balanço seguinte: Entradas (m 3 /dia) Saídas (m 3 /dia) Infiltração Estuário Rios Rios Armazenamento 447 Nascentes Total Total Erro Erro relativo 4 % Quadro T7.6 - Balanço hidrológico calculado por Mendonça (1990) para o ano de 1985 A contribuição das diferentes parcelas para o caudal bombeado seria a seguinte: rios com 95,6 %, nascentes com 3,4 %, recarga induzida com 2,5 % e estuário com 3,5 % (erro de fecho: 3,5 %). Actualmente, presume-se que o caudal extraído seja significativamente inferior ao caudal bombeado em 1985, nomeadamente, por abandono ou diminuição de extracções nos campos de captação da EPAL. Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 654
8 Qualidade Considerações Gerais As análises respeitantes a este sistema foram efectuadas no período compreendido entre Maio e Dezembro de Algumas das análises correspondem a diferentes colheitas feitas na mesma captação, correspondendo às águas baixas e águas altas. As profundidades de amostragem variam entre os 6 e 73 m. Figura T7.3 - Diagrama de Piper relativo às águas do sistema das Aluviões do Tejo Na tabela seguinte apresentam-se as principais estatísticas relativas às águas deste sistema (Quadro T7.7). n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo Padrão Condutividade (µs/cm) ph 27 6,95 0,6 6,0 6,5 6,9 7,5 8,1 Cloreto (mg/l) 9 48,3 26,4 31,3 34,8 38,2 48,7 115 Potássio (mg/l) 8 3,3 1,8 1,7 2,5 2,6 3,4 7,5 Nitrito (mg/l) 17 0,47 0,38 0 0,14 0,64 0,69 0,88 Nitratos (mg/l) 27 34,6 27,7 0,5 11,4 30,2 51, Alcalinidade 9 87,4 74,7 30,4 39,6 48,6 91,5 232 Oxidabilidade 9 0,95 0,17 0,7 0, ,1 Sulfato (mg/l) 9 32,8 30,1 5,2 10,7 23,5 31,2 83,9 Dureza Total (mg/l CaCO 3 ) Sódio (mg/l) 8 37,6 19,1 25,4 26,3 30,5 38,8 82,2 Cálcio (mg/l) 9 30,8 25,7 6,5 8,4 31,8 38,2 75,9 Magnésio (mg/l) 9 11,5 8,1 3,3 5,3 9 13,5 28 Quadro T7.7 - Principais estatísticas das águas do sistema Aluviões do Tejo Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 655
9 Com base num conjunto maior de análises antigas, realizadas em amostras colhidas nas aluviões, obtiveram-se as estatísticas que constam do quadro T7.8 (fig. T7.4). Figura T7.4 - Diagrama de Piper relativo às águas do sistema das Aluviões do Tejo n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo Padrão Condutividade (µs/cm) ph 61 7,51 0,38 6,00 7,30 7,55 7,72 8,58 Bicarbomato (mg/l) Cloreto (mg/l) Sulfato (mg/l) , Nitrato (mg/l) , Sódio (mg/l) Cálcio (mg/l) , Magnésio (mg/l) ,9 7, ,4 Quadro T7.8 - Principais estatísticas das águas do sistema Aluviões do Tejo (Aluviões) A partir de um conjunto de análises antigas das águas dos terraços determinaram-se as estatísticas principais que constam do quadro T7.9 (figura T7.5). Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 656
10 n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo Padrão Condutividade (µs/cm) ph 34 6,4 0,4 5,9 6,1 6,4 6,7 7,3 Bicarbonato (mg/l) Cloreto (mg/l) Sulfato (mg/l) Sódio (mg/l) Cálcio (mg/l) , Magnésio (mg/l) ,7 5,7 9, Quadro T7.9 - Principais estatísticas das águas do sistema Aluviões do Tejo (Terraços) Figura T7.5 - Diagrama de Piper relativo às águas do sistema das Aluviões do Tejo (Terraços) A evolução da qualidade da água subterrânea pode ser apreciada através da comparação dos valores obtidos no mesmo ponto de água, em diferentes épocas. A seguir faz-se uma síntese dos aspectos principais. Nitrato - verifica-se um grande aumento nas concentrações, desde a década de 70 até 1996, nomeadamente nos seguintes pontos de água: 330/103 (de 0,47 para 11,5 mg/l); 330/147 (de 4,2 para 48,2 mg/l); 330/e (de 16 para 54 mg/l); 342/22 (de 16 para 42,2 mg/l); 342/78 (de não acusar para 49,9 mg/l); 365/15 (de 0,7 para 23,9 mg/l); 377/b (de 0,6 para 8,7 mg/l) e 391/243 (de 2 para 20,4 mg/l). Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 657
11 O ponto 342/83 passa de um valor de 4,81 mg/l, registado em 6/54, para 109 mg/l, registado em 11/96, sendo esta a maior diferença que se verifica. Condutividade - de um modo geral, também se verifica o aumento dos valores medidos entre a década de 70 e O ponto de água em destaque é o 342/78, onde se verificou que os valores passaram de 230 µs/cm para 881 µs/cm. Cloreto - quanto a este anião, existe um comportamento bastante heterogéneo. Assim, existem alguns pontos de água amostrados em que os teores diminuíram da década de 70 para Caso dos pontos 330/103 e 377/b. Noutros pontos, os valores de cloreto medidos mantiveram-se constantes: 330/e, 342/22, 365/15 e 391/243. Nos pontos de água 330/147 e 342/78, os teores aumentaram bastante da década de 70 para 1996, com destaque para este último ponto. Sulfato - em todos os pontos aumentou o teor neste anião, com destaque para o ponto 342/78, em que de 1972, com um valor de 7,4 mg/l passou para 83,9 mg/l, em Dureza Total - também se verifica que em todos os pontos, os valores aumentaram, com destaque, novamente, para o ponto 342/78, que passou de 29 para 304 mg/l CaCO 3. Cálcio - a maior parte dos pontos de água acusa um aumento no teor deste catião. Nalguns casos, esse aumento é bastante elevado: 330/103 (de 25,9 mg/l para 63,4 mg/l); 342/78 (de 6,2 para 75,9 mg/l). Magnésio - também predomina o aumento, mas com subidas pouco significativas. Em estudo que engloba a área do sistema aquífero Aluviões do Tejo, Cerejeira et al. (1999) apresentam uma síntese dos resultados da avaliação da contaminação de águas subterrâneas com pesticidas. No período de (o estudo incidiu sobre 87 furos, de que se desconhecem a localização e as características), detectaram resíduos de atrazina em concentração superior a 0,1 µg/l (VMA) na água de 27 dos furos. No período de , na água de 11 dos 40 furos considerados, detectaram-se a presença de resíduos concentração superior a 0,1 µg/l, de pelo menos um dos seguintes pesticidas: alacloro, atrazina, metolacloro, metribuzina e simazina. Da análise dinâmica dos resíduos de pesticidas na água subterrânea, aqueles autores constataram que, de um modo geral, havia uma variação das concentrações doseadas ao longo da época das colheitas. A presença de concentrações elevadas de nitratos no sistema aquífero em concentrações que ultrapassam os VMA é referido, por exemplo, por Cerejeira et al. (1995) e Batista et al. (1998). A área a montante de Santarém é referida como mais problemática. Qualidade para Consumo Humano Em relação aos nitratos, como se observa no Quadro T7.10, verifica-se que 26% apresentam valores superiores ao VMA, com um valor máximo de 109 mg/l (obtido em colheita efectuada em Dezembro de 1996). Não se verifica qualquer correlação entre os valores de nitrato e a profundidade de amostragem. Os valores de cloretos encontram-se todos entre o VMR e o valor de 200 mg/l, valor este acima do qual, se considera poderem ocorrer efeitos nocivos. Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 658
12 Em relação ao cálcio, magnésio, sódio e potássio, verifica-se que todos os valores estão abaixo do VMR, excepto para o sódio, que todos os teores estão entre os VMR e VMA. Verifica-se uma amostra com um valor de condutividade igual a 1800 µs/cm e que foi recolhida a uma profundidade de 6 m. Anexo VI Anexo I -Categoria A1 Parâmetro <VMR >VMR >VMA <VMR >VMR >VMA ph Condutividade Cloretos Dureza total 0 Sulfatos Cálcio Magnésio Sódio Potássio Nitratos Nitritos 24 Oxidabilidade Ferro Quadro T7.10 Apreciação da qualidade face aos valores normativos Uso Agrícola As águas distribuem-se pelas classes C 1 S 1 (37,5%), C 2 S 1 (50%) e C 3 S 1 (12,5%), pelo que representam um perigo de salinização dos solos baixo a alto e um perigo de alcalinização dos solos baixo. Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 659
13 Figura T7.6 - Diagrama de classificação da qualidade para uso agrícola Bibliografia Batista, S., Cerejeira, M. J., Trancoso, A., Centeno, M. S., Silva-Fernandes, A. (1998) - Pesticidas e nitratos em águas suterrâneas na região do Ribatejo e Oeste em º Congresso da Água, FIL, Lisboa. Cabral, J. (1995) - Neotectónica em Portugal Continental. Memórias do Instituto Geol. e Mineiro, nº pág. Cerejeira, M. J., Silva-Fernandes, A., Viana, P., Bacci, E. (1995) - Atrazine and nitatre levels in the ground water of irrigations wells in the agricultural area of Chamusca (Portugal). Toxilogical and Environmental Chemistry, Vol. 49. Pp Cerejeira, M. J., Batista, S., Silva, E., Viana, P., Centeno, M. S., Silva-Fernandes, A. (1999) Ocorrência e dinâmica de pesticidas na água subterrânea de áreas de milho, hortícolas, vinha e fruteiras do Ribatejo e Oeste. V Encontro Nacional de Protecção Integrada. Bragança Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 660
14 Gonçalves, F.; Zbyszewski, G.; Carvalhosa, A.; Coelho, A. P. (1979) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 27-D ABRANTES. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 75 pág. Mendonça, J. J. L. (1990) - Sistema Aquífero Aluvionar do Vale do Tejo (V. N. Barquinha a Alverca): características e funcionamento hidráulico. Dissertação apresentada à Universidade de Coimbra para obtenção do grau de Doutor em Geologia. Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. 343 pág. Mendonça, J. J. L. (1991) - Clima e recursos hídricos da área aluvionar da bacia do Tejo. Memórias e Notícias, Publ. Mus. Lab. Mineral. Geol., Univ. Coimbra, nº 111, pp Oliveira, J. T.; Pereira, E.; Ramalho, M.; Antunes, M. T.; Monteiro, J. H. (1992) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1: Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa Zbyszewski, G. (1953) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 31-A SANTARÉM. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 16 pág. Zbyszewski, G. (1964) - Carta Geológica dos Arredores de Lisboa na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 34-B LOURES. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 86 pág. Zbyszewski, G.; Torre de Assunção, C. (1965) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 30-D ALENQUER. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 104 pág. Zbyszewski, G.; Veiga Ferreira, O. (1968) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 31-C CORUCHE. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 43 pág. Zbyszewski, G.; Veiga Ferreira, O. (1969) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 35-A SANTO ESTEVÃO. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 27 pág. Zbyszewski, G.; Manuppella, G.; Veiga Ferreira, O. (1971) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 27-C TORRES NOVAS. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 46 pág. Sistema Aquífero: Aluviões do Tejo (T7) 661
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