Análise de Cenários de Exploração no Sistema Aquífero da Campina de Faro

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1 10.º Seminário sobre Águas Subterrâneas Évora, 9 e 10 de abril de 2015 Universidade de Évora Análise de Cenários de Exploração no Sistema Aquífero da Campina de João MIGUEL VIEGAS, Rui HUGMAN, José PAULO MONTEIRO Universidade do Algarve Faculdade de Ciências e Tecnologia, Campus de Gambelas, Edifício 2, , Portugal, jsousa.viegas@gmail.com, rthugman@gmail.com, jpmontei@ualg.pt

2 2 Introdução Elevada extracção de água subterrânea na região do Algarve. Ocorrência de casos pontuais de intrusão salina nos aquíferos costeiros. Delimitação da Área Crítica de ocorrência de intrusão salina por parte da APA IP-ARH Algarve e imposição dos limites de extracção de água subterrânea em toda a sua extensão. Aumento do número de pedidos de licenciamento de novas captações de água nas áreas em risco nos últimos anos. APA IP-ARH Algarve pretende melhorar as regras de licenciamento e redefinir os limites oficiais da Área Crítica através da elaboração de um Plano Específico de Gestão da Água (PEGA). Legenda Área Crítica Km

3 3 Objectivo Simular cinco cenários de exploração diferentes no sistema aquífero da Campina de Analisar a ocorrência de intrusão salina em cada cenário

4 Sistema Aquífero da Campina de 4 Área total de 86,4 Km 2. Abrange três concelhos:, Loulé e Olhão. Limites: a Norte as formações do Cretácico e Jurássico, a Sul o Oceano Atlântico e a Ria Formosa, a Este a ribeira de Marim e a Oeste o sistema aquífero de Quarteira. Do ponto de vista hidrogeológico é composto por três aquíferos: um mais antigo e profundo formado por calcários, margas e dolomites do Cretácico; um semi-confinado/confinado constituído por calcarenitos e arenitos do Miocénico; um freático formado por areias finas do Miocénico e cascalheiras do Plio-Quaternário. Balanço hídrico incerto devido ao desconhecimento da forma de distribuição e do volume de água que entra através de transferências originárias de outros aquíferos localizados a Norte, nomeadamente nas formações do Jurássico e do Cretácico.

5 Sistema Aquífero da Campina de 5 Adaptado de (Almeida et al., 2000) Adaptado de (Stigter, 2005)

6 6 Metodologia 1 - Tratamento de Dados SIG/Piezometria 2 - Elaboração do Modelo Numérico 3 - Simulação dos Cenários de Exploração 4 - Aplicação do método analítico de Ghyben-Herzberg

7 7 Metodologia Modelo Numérico Aplicação de condições de fronteira a Norte e a Sul. M9 (Almancil Medronhal) M11 (Chão de Cevada Quinta de João de Ourém) Oceano Atlântico Ria Formosa Transmissividade uniforme de 750 m 2 /dia; Recarga directa uniforme de 10,8 hm 3 /ano; Considerou-se o sistema como sendo constituído por um só aquífero.

8 8 Metodologia Cenários Cenário 1 Área RegadaActual Cenário 2 Área RegadaActual + Área de CultivoAbandonada Cenário 3 Área RegadaActual + Área de CultivoAbandonada dentro da RAN Cenário 4 Área RegadaActual + Área de CultivoAbandonada dentro da Área Crítica Cenário 5 Área Regada Actual + Área de Cultivo Abandonada dentro da RAN e da Área Crítica. Fonte: APA IP-ARH Algarve Cenário Recarga (Entra) hm 3 /ano Extracção (Sai) hm 3 /ano Balanço (Entra Sai) hm 3 /ano Área de Rega Total ha Pontos de Extracção Cenário 1 10, Cenário 2 28,2-17, Cenário 3 10,8 18,9-8, Cenário 4 21,5-10, Cenário 5 15,6-4,

9 9 Metodologia - Cenários Cenário hectares Legenda Pontos de Extracção Área Regada Sistema Aquífero da Campina de Olhão 0 2,5 5 Km Cenário hectares Cenário hectares Legenda Legenda Pontos de Extracção Área Regada Sistema Aquífero da Campina de Olhão 0 2,5 5 Km Pontos de Extracção Área Regada Sistema Aquífero da Campina de Olhão Cenário hectares Cenário hectares Legenda Legenda Pontos de Extracção Área Regada Sistema Aquífero da Campina de Olhão 0 2,5 5 Km Pontos de Extracção Área Regada Sistema Aquífero da Campina de 0 2,5 0 2,5 5 Km Olhão 5 Km

10 Resultados Cenário 1 - Piezometria Nível piezométrico Simulado (m) Nível piezométrico Observado (m) Cenário 2 - Piezometria Cenário 3 - Piezometria Cenário 4 - Piezometria Cenário 5 - Piezometria

11 11 Resultados Cenário 1 Cotas da Interface Cenário 2 Cotas da Interface Cenário 3 Cotas da Interface Cenário 4 Cotas da Interface Cenário 5 Cotas da Interface

12 12 Conclusões A junção de vários factores influenciaram a elaboração do modelo numérico. O modelo numérico subestimou sistematicamente a piezometria do sistema. As simulações registaram um aumento extensivo da intrusão salina em todos os cenários, todavia esta pode estar sobrestimada. Apesar da grande incerteza inerente aos resultados, seria aconselhável uma limitação rígida da extracção de água, mantendo ou aumentando os limites da Área Crítica. Em trabalhos futuros será fundamental quantificar a recarga das transferências com outros aquíferos e ribeiras e calibrar a distribuição espacial dos parâmetros hidráulicos.

13 OBRIGADO PELA ATENÇÃO! 13

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