FACULDADE ENIAC LIDIA APARECIDA NEVES. O Programa 5S Como Ferramenta da Qualidade no Processo de Melhoria da Empresa Pedreira Sargon

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1 FACULDADE ENIAC LIDIA APARECIDA NEVES O Programa 5S Como Ferramenta da Qualidade no Processo de Melhoria da Empresa Pedreira Sargon Guarulhos 2012

2 LIDIA APARECIDA NEVES O Programa 5S Como Ferramenta da Qualidade no Processo de Melhoria da Empresa Pedreira Sargon Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade Eniac, referente ao curso de Administração. Prof. Orientador Eduardo Theodoro Guarulhos 2012

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4 NEVES, Lidia O Programa 5S Como Ferramenta da Qualidade no Processo de Melhoria na Empresa Pedreira Sargon Guarulhos, (42). Trabalho de Conclusão de Curso Faculdade Eniac Administração Prof Orientador Eduardo Theodoro

5 Aluno: Lidia Aparecida Neves Título: O Programa 5S Como Ferramenta da Qualidade no Processo de Melhoria da Empresa Pedreira Sargon banca examinadora dos Trabalhos de Conclusão em sessão pública realizada em /06/2012, considerou o(a) candidato(a): ( ) aprovado ( ) reprovado 1) Examinador(a) 2) Examinador(a) 3) Examinador(a)

6 Dedicatória Dedico esse trabalho a Deus por me dar forças e permitir que eu chegasse à conclusão do presente trabalho, aos meus pais por me apoiarem e sempre estarem ao meu lado, ao meu noivo por sua contribuição e ajuda na direção do trabalho e ao meu filho simplesmente por existir em minha vida. i

7 Agradecimentos Agradeço aos Professores Marcos R. Celestino, Marcelo Dias de Sá e Eduardo Theodoro que, com suas experiências souberam me conduzir ao caminho para a conclusão deste trabalho, ao meu pai por ter sido a ponte de informações com a empresa Pedreira Sargon, e a própria Pedreira Sargon que creditou em mim confiança e expôs suas informações para me auxiliar no presente trabalho. ii

8 Epígrafe É impossível haver progresso sem mudança e quem não consegue mudar a si mesmo não muda coisa alguma (George Bernard Shaw) iii

9 RESUMO Tendo conhecimento da importância da qualidade e sabendo que hoje ela não é apenas mais um diferencial para as empresas e sim um item indispensável para se atrair e conquistar um cliente surge a necessidade de uso e aplicações de programas que busquem atender as exigências do mercado e garantir a sobrevivência das empresas. Esta pesquisa apresenta como tema central de estudo a teoria da qualidade total, tendo como ferramenta principal o Programa de Qualidade 5S e sua aplicação na empresa pesquisada, a Pedreira Sargon. A pesquisa integra os conceitos do programa 5S e detalha cada etapa de sua implantação, seguindo das ferramentas auxiliares para a manutenção do programa, a implantação do 5s seguiu os conceitos já estabelecidos pelo kaizen e pela administração da qualidade modelo Toyota, já consagrados pela sua eficiência e eficácia, isso trouxe alguns benefícios que foram relatados nesta pesquisa como melhores condições de trabalho, maior motivação dos funcionários, eliminação de desperdícios e maior segurança aos trabalhadores. Palavras chaves: programa, qualidade, melhoria, objetivo, ferramenta. iv

10 ABSTRACT Knowing the importance of quality and knowing that today it is not just a difference for businesses but an essential item to attract and acquire a customer comes the need to use applications and programs that seek to meet market demands and ensure the survival of businesses. This research has as its central theme the study of the theory of total quality, having as main tool the 5S Quality Program and its application in the company studied, the Quarry Sargon. The research integrates the concepts of the 5S program and details each step of its implementation, the following aids to the maintenance of the program, the implementation of 5s followed the concepts already established by kaizen and quality management model Toyota, already established for its efficiency and effectiveness, this has brought some benefits that were reported in this survey as better working conditions, greater employee motivation, elimination of waste and greater security for workers. Palavras chaves: program, quality, improvement, goal, tool. v

11 LISTA DE FIGURAS Figura 01 - Seiri Senso de Utilização... p.12 Figura 02 - Seiton Senso de Organização... p.13 Figura 03 - Seiso Senso de Limpeza... p.14 Figura 04 - Seiktesu Senso de Saúde... p.15 Figura 05 - Shitsuke Senso de Autodisciplina... p.16 Figura 06 - PDCA Métodos de Gerenciamento de Processos... p.24 Figura 07 - Gráfico Auditoria 5S... p.29 Figura 08 - Diagrama de Pareto... p.31 Figura 09 - Diagrama de Causa e Efeito... p.33 Figura 10 - Diagrama de Dispersão... p.34 Figura 11 - Gráfico de Controle... p.36 Figura 12 - Histograma... p.37 vi

12 SUMÁRIO Introdução O PROGRAMA 5S Seiri Senso de Utilização Seiton Senso de Ordenação Seiso Senso de Limpeza Seiketsu Senso de Saúde Shitsuke - Senso de Autodisciplina A Importância do 5S Estudo Sobre a Pedreira Sargon As Deficiências Constatadas A Implantação do Programa 5S As ferramentas de Apoio na Implantação e Manutenção do 5S Diagrama de Pareto Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Dispersão Gráfico de Controle Histograma W1H Considerações finais Referências bibliográficas Termo de Compromisso...42 vii

13 INTRODUÇÃO Esta pesquisa pretende mostrar um case de sucesso da implantação do Programa 5S na Pedreira Sargon. No capítulo 1 será discorrido a justificativa e a problemática. No capítulo 2 será falado sobre os 5 sensos que serão divididos por subcapítulos. Após será narrado dados reais da empresa Pedreira Sargon que foram gentilmente cedidos pela direção da mesma em um documento confeccionado por um dos gerentes da empresa e também será falado sobre algumas deficiências que foram constatadas. O quarto capítulo narrará como o processo de implantação será posto em prática, os conceitos e informações de implantação. No quinto capítulo será falado sobre as ferramentas gráficas que serão usadas na implantação para a manutenção do processo de melhoria e os textos terão um subcapítulo para cada método explanando melhor como funcionam e seu foco, após haverá a conclusão da pesquisa. Este trabalho tem a pretensão de mostrar o trabalho realizado na Pedreira Sargon para implantar o Programa 5S na empresa e, a partir deste case, deixar claro a importância do 5S não só na operação, mas também como forma de melhoria contínua. A escolha do Programa 5S aconteceu por causa da facilidade de implantação nas empresas em comparação aos outros programas de qualidade mais complexos. Outro motivo é que o 5S é uma ferramenta de baixo investimento e com grande retorno para a empresa. A Gestão da Qualidade é atualmente uma das ferramentas primordiais para o alcance das metas estabelecidas nas organizações que participam do setor de mineração que está em grande expansão. Por isso, o uso de programas da qualidade para melhorar os processos além do ganho por escala também ajudam na diminuição do impacto ecológico no meio ambiente, no ganho em competitividade contra empresas concorrentes, 8

14 principalmente grandes players internacionais e no abastecimento da demanda que está sendo exigida pelo mercado. Considerando como meta a otimização dos serviços prestados, a fidelização de clientes, a padronização dos serviços, a melhoria contínua no ambiente organizacional e a motivação dos colaboradores e a implantação dos programas de qualidade, temos o Programa 5S que proporciona melhorias significativas na empresa como um todo. O 5S é uma ferramenta da qualidade que busca a melhoria da empresa de forma generalizada, porém não basta somente sua aplicação isolada, é necessário que todos os departamentos da empresa estejam engajados em um mesmo objetivo, além da necessidade da colaboração dos gestores é preciso também um controle e manutenção do programa, esses pontos são essenciais para o sucesso de sua implantação. A empresa em questão vivenciou de perto os conceitos e aplicabilidades do programa 5S, porém foram vários desafios e obstáculos para que se chegasse a um ponto comum e que fosse determinado que a sua aplicação seria satisfatória para a empresa no geral desde os departamentos operacionais até a diretoria. Essa aplicação e conscientização só foi possível a partir da visão de um dos diretores, que possui como método de trabalho a melhoria contínua, partindo deste ponto, o diretor da empresa foi em busca de algo que além de trazer melhores resultados para a empresa, conseguisse motivar os seus funcionários, foi onde o mesmo chegou ao conceito do Programa 5S já usado em outros setores, a partir daí, ele enxergou que poderia oferecer melhores serviços para seus clientes e proporcionar aos seus funcionários um ambiente saudável para a realização das tarefas. Partindo das informações afirmadas até a presente parte do trabalho, a importância da pesquisa nesta área adquire grande perspectiva por se tratar de um setor de relevância nacional, imprescindível para o atingimento da economia brasileira e que vem conquistando seu espaço de forma agressiva no mercado atual, pois o país vive um grande momento no mercado de construção de forma acelerada e em grande escala e para suprir a demanda exigida pelo mercado, a empresa deve estar preparada para atender a seus clientes e preparar o ambiente interno, ou seja, criar um clima organizacional propício ao momento sem deixar que seus funcionários se sintam sobrecarregados e desmotivados, sem o reconhecimento por seus 9

15 esforços e sem um espaço adequado para suprir a demanda exigida. Com o objetivo de levar ao conhecimento das empresas do ramo de minério, o conceito e a aplicabilidade do Programa 5S e mostrar que sua implantação promove a melhoria contínua da organização e traz resultados favoráveis com baixo investimento, pois o mercado de minério está em grande expansão e consequentemente a competitividade existe, sendo assim, é viável que as empresas estejam preparadas para enfrentar a disputa acirrada do mercado, pois muitas empresas perdem espaço devido à falta de preparo no seu quadro de funcionários e de problemas internos, o Programa 5S viabiliza a mudança organizacional e cultural possibilitando à empresa condições para que esta seja competitiva no mercado. Portanto o presente trabalho pretende sistematizar o conhecimento pertinente ao tema abordado, comprovando a eficácia do Programa e a melhoria da organização de forma generalizada. 10

16 1. O PROGRAMA 5S A melhoria da qualidade de vida no trabalho se tornou uma grande necessidade, diante de tal informação constata - se que as organizações estão buscando o conhecimento sobre ferramentas que possibilitem a melhoria contínua no ambiente de trabalho de forma a motivar seus funcionários trazendo a qualidade para a organização, as mesmas estão tomando conhecimento e procurando aplicar o Programa 5S como ferramenta de melhoria da qualidade. De acordo com as experiências de empresas que já implantaram o programa, o segredo não é somente a aplicação dos conceitos, mas a mudança cultural de todas as pessoas envolvidas e a aceitação de que cada um deles é importante para melhorar o ambiente de trabalho, a saúde física e mental dos trabalhadores e o sistema da qualidade. Com a implantação do 5S é possível criar um cenário de trabalho saudável e aumentar cada vez mais a motivação dos colaboradores. A administração participativa, a eliminação do desperdício, o melhor aproveitamento do espaço, a melhoria no ambiente de trabalho, a prevenção de acidentes, a mudança na cultura organizacional, maior envolvimento das pessoas, padronização dos processos e autodisciplina, são os benefícios que o programa de qualidade 5S oferece. O programa de qualidade 5S foi criado por Kaoru Ishikawa no ano de 1950 no Japão do pós guerra, onde havia a necessidade de organizar o país. O programa mostrou resultados positivos e ajudou a combater a sujeira e a desorganização nas entidades japonesas. Aqui no Brasil, o programa ficou conhecido no ano de 1991, adaptando os conceitos para a língua portuguesa. 11

17 Apesar do 5S ser reconhecido mundialmente como originário do Japão, a sua essência está presente em qualquer população, nação, sociedade, família ou pessoa que pratique bons hábitos, que zele pela higiene, segurança, bem estar, sensatez e respeito ao próximo (RIBEIRO, 1991, p.15). O programa tem esse nome porque se refere as cinco iniciais das palavras japonesas que sintetizam as cinco etapas do programa, conforme descreverei a seguir: 1.1 Seiri Senso de Utilização Utilizar os recursos disponíveis de acordo com a necessidade e adequação, evitando excessos, desperdícios e má utilização. (SILVA, 1994 p.14). Figura 01 Seiri Senso de utilização Fonte: Espro CBT (2011) Também conhecido como arrumação ou descarte, este senso ensina a separar o que utilizamos o que não necessitamos e não usamos. Manter somente os materiais e ferramentas essenciais para o trabalho que está sendo realizado, descartando o inútil e conservando somente o útil. Vale à pena ressaltar que descartar não necessariamente significa jogar fora, e sim que não tem utilidade para aquele local no momento. Ribeiro (1994), diz que organizar é separar as coisas necessárias das que são desnecessárias, dando um destino para aquelas que deixaram de ser úteis para aquele ambiente. O descarte de materiais desnecessários, a localização rápida de objetos e um visual no ambiente de trabalho mais agradável são os benefícios do senso de utilização. 12

18 Como executar? Fazer a separação e classificação dos objetos: O que for utilizado com frequencia deixar próximo a área de trabalho; O que for utilizado com menor frequencia deixar um pouco afastado da área de trabalho; O que for utilizado com certa escassez mas ainda assim é necessário, deixar em um local separado; O que for extremamente desnecessário é reformado, vendido ou eliminado, para evitar a ocupação de um espaço necessário e não atrapalhar o ambiente de trabalho. 1.2 Seiton Senso de Ordenação Refere-se á disposição sistemática dos objetos e dados, bem como a uma excelente comunicação visual que facilite o acesso rápido aos mesmos, além de facilitar o fluxo das pessoas (SILVA, 1994 p.14). Figura 02 Seiton Senso de organização Fonte: Espro CBT (2011) Cada material tem seu lugar. Refere-se a disposição de materiais ou pesquisa de layout, objetos e ferramentas devem ficar em uma ordem que permita manter o fluxo de trabalho, sem que atrapalhe a movimentação necessária no local. O processo deve ser feito para evitar movimentos desnecessários. No Brasil também é conhecido por sistematização ou arrumação e é o que mais causa impacto no 13

19 gerenciamento visual. Segundo Ribeiro (1994), ordenar é agrupar as coisas que são realmente necessárias, de acordo com sua facilidade de acesso, levando em consideração a freqüência lógica já praticada, ou de fácil assimilação. A facilidade para encontrar objetos, o ganho de tempo e produtividade, o controle do uso de materiais, o estímulo a criatividade e a redução dos riscos de acidentes são os benefícios do senso de ordenação. Como executar? Padronizar as nomenclaturas; Rotular os objetos com um mesmo padrão; Guardar objetos diferentes em locais diferentes; Determinar o local de armazenamento de cada objeto; Retirar móveis e objetos do meio do caminho. 1.3 Seiso Senso de Limpeza Cada pessoa deve limpar a sua própria área de trabalho e, sobretudo, ser conscientizada para as vantagens de não sujar (SILVA, 1994 p.14). Figura 03 Seiso Senso de limpeza Fonte: Espro CBT (2011) Também é chamado de senso de inspeção, zelo e respeito. Prega que a melhor forma de limpar é não sujar. A limpeza nas empresas japonesas é uma atividade diária, ao fim do dia de trabalho tudo é limpo e guardado em seus devidos lugares. Também diz respeito ao estado físico dos materiais, por exemplo, uma sala 14

20 com sofá rasgado ou uma parede mal pintada não é considerada limpa. Cada pessoa deve limpar a sua própria área de trabalho e, sobretudo, ser conscientizada para as vantagens de não sujar (SILVA, 1994, p.14). A higiene no local de trabalho, a eliminação do desperdício e maior qualidade de vida são os benefícios do senso de limpeza. Como executar? Limpar os equipamentos após sua utilização; Aprender a não sujar e eliminar as causas da sujeira; Definir responsáveis por cada área e sua respectiva função; Manter o local de trabalho sempre limpo; Destinar o lixo a um local adequado. 1.4 Seiketsu Senso de Saúde Refere-se á preocupação com a própria saúde nos níveis físico, mental e emocional (SILVA, 1994, p.15). Figura 04 Seiketsu Senso de saúde Fonte: Espro CBT (2011) Senso para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nele são praticados todos os sensos anteriores, na vida pessoal e no ambiente. Pode ser encontrado no Brasil com nomes como: padronização, higiene, asseio ou aperfeiçoamento. 15

21 Segundo SILVA (2001) Seiketsu é padronização, onde padrão seria uma descrição escrita de como deveria ser, citamos como exemplo as faixas amarelas pintadas no chão das fábricas que sinalizam a área de risco, com objetivo que as pessoas respeitem o padrão da organização. A melhoria do ambiente de trabalho, melhoria das áreas comuns como sanitários e refeitórios e condições de trabalho favoráveis à saúde são benefícios do senso de saúde. Como executar? Capacitar os funcionários para avaliarem se os conceitos estão sendo bem aplicados; Eliminar as condições inseguras no ambiente de trabalho; Manter o ambiente de trabalho em harmonia, favorecendo a boa convivencia; Explorar materiais educativos sobre saúde e higiene; Respeitar oos colegas como pessoas e como profissionais; 1.5 Shitsuke - Senso de Autodisciplina Quando sem a necessidade de estrito controle externo, a pessoa segue os padrões técnicos, éticos e morais da organização onde trabalha, ter-se-á atingido esse senso (SILVA, 1994, p.15). Figura 05 Shitsuke Senso de Autodisciplina Fonte: Espro CBT (2011) 16

22 Uma vez que os sensos foram implantados transformam-se numa nova maneira de trabalhar, não permitindo o regresso. Refere-se a manutenção e revisão dos padrões para reter as novas habilidades de fazer as coisas certas usufruindo dos benefícios obtidos. Incorpora as atividades do 5s à rotina diária das pessoas na empresa por meio da padronização. Segundo SILVA (2001) Shitsuke é incultar cortesia e educação, como por exemplo, cumprimentar as pessoas, lavar as mãos antes da alimentação e escovar os dentes. A idéia de Shitsuke é a formação de hábitos. O cumprimento natural dos procedimentos, a disciplina moral e ética, o cultivo de bons hábitos, a efetivação da administração participativa e a garantia da qualidade de vida são benefícios do senso de autodisciplina. Como executar? Usar a criatividade no trabalho e nas atividades desenvolvidas; Melhorar a comunicação no ambiente de trabalho; Treinar os funcionários co paciência afim de conscientizá-los do 5S; Realizar avaliações do 5s; Compartilhar objetivos e metas; 17

23 2. A IMPORTÂNCIA DO 5S Considerando o 5S um programa da Qualidade, podemos evidenciar que a importância do 5S se baseia na melhoria da Qualidade Total dentro da empresa, sendo um programa que difunde todos os departamentos, assim como o comportamento humano de seus colaboradores. Sendo assim, o programa é importante para a conscientização organizacional e promoção do bem estar da empresa em geral, pois promove um ambiente de trabalho agradável, levando em consideração que levamos a maior parte de nossas vidas dentro da empresa onde trabalhamos, e se o ambiente oferecer condições humanas para a execução de nossos serviços é evidente que nossa produtividade será satisfatória e positiva, assim como, um ganho mensurável no processo de execução das tarefas, evitando o retrabalho, o desperdício de materiais e possíveis causas de acidentes dentro da empresa. No Brasil, a partir de maio de 1991, o programa desenvolveu-se nas organizações devido à necessidade de sobrevivência e competitividade, aliada a melhoria da qualidade de vida de seus colaboradores (SILVA, 1994, p.49). O programa de Qualidade 5S é importante para a melhoria contínua para a motivação dos colaboradores e para a otimização dos serviços prestados. A Qualidade nasce de uma conceituação diferente da vida, de uma atitude diferente ante o trabalho. Nasce, em primeiro lugar, do respeito por si próprio, e a partir daí ela se projeta ao meio ambiente mais próximo. A Qualidade nasce da necessidade do ser humano de fazer o bem, por amor e por dignidade, e não apenas por obrigação ou preço (ISHIKAWA,1990, p. 52). 18

24 3. ESTUDO SOBRE A PEDREIRA SARGON No ano de 1969, vigorava a empresa Pedreira Nova Tupã, administrada pelos irmãos Airton e Francisco Heras Galvez, na época, a empresa detinha uma das plantas de britagem mais modernas do setor. No ano de 1980, a empresa Nova Tupã entra em crise devido a alta do Barril de Petróleo, decretando sua falência no ano de No ano de 1987, a família Guerino adquire a massa falida da Pedreira Nova Tupã e reiniciam as operações de lavra e britagem. Havia nessa época, a necessidade de gerar capital para investimento em renovação do parque industrial e ampliação da produção, desde então, surge a busca por novos sócios para a empresa. No ano de 1991 ocorre a saída da família Guerino da sociedade, a empresa adquire configuração societária atual, a partir daí, acontecem constantes investimentos em modernização do parque produtivo e qualificação de mão-de-obra. Em 1994 a empresa amplia o parque de britagem e em 2004 iniciam-se as operações no mercado de produção e comercialização de Concreto Asfáltico (asfalto). Atualmente atende principalmente a Região Leste da Grande São Paulo, Vale do Paraíba e ABC Paulista, sua produção atinge cerca de toneladas por mês e possui em sua área uma reserva para pelo menos os próximos 100 anos de exploração. A Pedreira Sargon conta hoje com 87 colaboradores, possui 1 unidade de beneficiamento de Brita, 2 unidades de beneficiamento de Asfalto e em breve contará com uma Usina produtora de Argamassa. Para atingir seus resultados, a empresa adota como indispensáveis os seguintes valores: 19

25 Pessoas; Comunidade; Meio Ambiente; Eficiência; Tecnologia; Qualidade; Produtividade; Rentabilidade; Crescimento no Mercado; Missão e Visão. Missão da empresa: Nossa missão é produzir e fornecer agregados e concretos asfáltico, gerando soluções integradas para construção civil, com a máxima qualidade e menor custo, respeitando o meio ambiente e superando as expectativas de nossos clientes. Visão da empresa: A visão de futuro da Pedreira Sargon é ser reconhecida no mercado em que atua como a melhor em seu ramo de atividades, diferenciando-se pela eficiência, tecnologia e pioneirismo, no que tange a qualidade de produtos e atendimento ao cliente, preservando o meio e interagindo harmoniosamente com a comunidade. A Pedreira Sargon Agregados e Asfaltos diferencia-se pela eficiência, tecnologia, pioneirismo garantindo a qualidade de seus produtos, desde o processo produtivo ao atendimento ao cliente. Honra a preservação ao meio ambiente e a integração social com a comunidade. Está localizada na cidade de Santa Isabel e a jazida de exploração da empresa é composta de granito e gnaisses, minerais considerados de alta resistência à compressão. Produz todas as granulometrias exigidas pelo mercado com abrasão Los Angeles de 27,0%, possui laboratório próprio para análise dos traços, garantindo as especificações técnicas do projeto aprovados pelo Dersa, Nova Dutra, PMSP e Infraero. 20

26 A empresa produz também concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) binder pré misturado a quente (PMQ) massa asfáltica modificada (polímero e borracha) SMA (celulose). Teve participação de obras importantes como: Marginal Tietê, Nova Dutra, Mogi- Bertioga, Infraero e Rodoanel Sul. É pioneira na cidade de São Paulo, a trabalhar com peso de balança, contribuindo para segurança, preservação das vias públicas e do meio ambiente. O processo produtivo se inicia com a Lavra, seguindo do Decapeamento, perfuração e desmonte, Britagem, Rebritagem, Pátio de estoque e expedição e usina asfalto. Exemplos de aplicações da Pedra Britada: Base para Rodovias e Ferrovias; CBUQ Asfalto ; Concreto obras civis em geral; Artefatos de concreto: Tubos; Blocos; Argamassas. A Pedreira Sargon iniciou um projeto de Responsabilidade Socioambiental no ano de 2007, promovendo ações para a comunidade residente no entorno da empresa, estimulando ações consideradas importantes para uma sociedade melhor, integrando os conceitos do meio ambiente, educação, sociedade e colaboradores. Em 2010 houve uma necessidade de estruturar as ações de responsabilidade socioambientais praticadas pela Pedreira Sargon juntamente com outras empresas do grupo. Surgiu então o Abaré Socioambiental, que é uma instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo divulgar e promover a conscientização socioambiental nos 21

27 municípios em que atuam os associados, visando estimular a população do entorno das empresas associadas ao instituto as práticas de desenvolvimento sustentável. Essa iniciativa da empresa demonstra a preocupação que ela tem com a comunidade, meio ambiente, clientes e colaboradores. 3.1 As Deficiências Constatadas Ao assumir a empresa, os novos sócios constataram que havia um grande desperdício de materiais, ambiente inseguro para a execução das atividades, ineficiência no processo produtivo, falta de motivação dos funcionários, má qualidade dos serviços e falta de autodisciplina. Diante desse cenário, os novos sócios da empresa percebiam uma necessidade de renovação dos processos por meio de programa da qualidade, por isso, resolveram adotar o Programa 5S que além de trazer resultados no ambiente de trabalho, como eliminação dos desperdícios de materiais, melhoria do clima organizacional e a melhoria dos processos, além de outros benefícios que surgem durante o desenvolvimento do programa há também a melhoria contínua no ambiente da empresa como um todo, tudo isso reflete no mercado externo, fazendo com que a empresa se torne mais competitiva diante da concorrência acirrada. 22

28 4. A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA 5S O programa 5s é considerado um programa de fácil aplicação, porém para se atingir o objetivo proposto se faz necessário a participação de todos os colaboradores da empresa, principalmente dos gestores e da diretoria. Sua implantação consiste exclusivamente na mudança do comportamento humano, uma vez que, para a efetivação nos processos de melhoria será necessário a participação de cada um dos funcionários. Segundo Campos (1999), um Programa 5S visa mudar a maneira de pensar das pessoas na direção de um melhor comportamento, para toda a sua vida. O Programa 5S não é somente um evento episódico de limpeza, mas uma nova maneira de conduzir a empresa com ganhos efetivos de produtividade. Para Silva et al. (2001), o Programa 5S tem como objetivo básico a melhoria do ambiente de trabalho nos sentidos físico (organização geral do espaço físico) e mental (mudança da maneira de pensar das pessoas na direção de um melhor comportamento). Portanto, para o sucesso do programa é necessário a elaboração de um planejamento onde devem ser considerados todos os tópicos e suas aplicabilidades, assim como, todo o caminho a percorrer durante a execução do programa. Para auxiliar no planejamento do programa é utilizado o Ciclo PDCA que tem como objetivo o planejamento (P), a execução (D), a verificação (C) e a atuação corretiva (A). 23

29 Figura 06 PDCA Método de Gerenciamento de processos Fonte: Falando de Gestão (2011) Planejamento (P) é onde são estabelecidas as metas e definindo o caminho a ser percorrido para o alcance das metas estabelecidas; Execução (D) é onde ocorre a execução das tarefas exatamente como descritas no planejamento, onde se colhe informações e se verifica os dados do processo; Verificação (C) onde é realizada a comparação dos dados colhidos com os dados estabelecidos como meta; Atuação corretiva (A) onde se realiza as devidas correções necessárias e definitivas se detectadas, afim de corrigir os desvios para que os mesmos não voltem a ocorrer. Segundo Abrantes (2001) não há exigência quanto a ordem a ser seguida na implementação dos sensos, pois ela se faz perante muitas vezes enquanto se faz a seleção de utilização, limpeza e ordenação e virse e versa. E quanto a etapa autodisciplina não será implementada e sim uma conseqüência natural dos sensos anteriores. Silva (1994, p. 48) relata algumas observações importantes referente ao processo de implementação: prever os custos; estar atento às possíveis resistências durante a realização do plano; explorar as situações que possam favorecer o sucesso do plano e a elaboração de ação pessoal durante o período de treinamento de cada operário. A partir da execução do planejamento seguem as etapas sugestivas a serem desenvolvidas na implantação do programa 5S: 24

30 1ª fase: formação da equipe de implantação Nessa fase são definidas as pessoas que irão formar a equipe, a quantidade vai depender de quantos departamentos constituem a empresa, geralmente se elege uma pessoa de cada departamento e uma pessoa da alta administração, a equipe formada ira conduzir o processo de implantação, orientar, esclarecer dúvidas e realizar visitas pré estabelecidas para a manutenção do programa. 2ª fase: planejamento Nessa fase, é onde a equipe formada elabora um cronograma de execução, determinam as ferramentas que serão utilizadas e distribuem as tarefas conforme julgarem necessário e conforme as avaliações já realizadas, estabelecem um prazo a ser cumprido para o processo de melhoria. 3ª fase: registros Nessa fase, é o momento que acontece os registros da atual situação da empresa, em todos os departamentos, especialmente onde forem percebidas necessidades de melhoria. Logo após a efetivação dos registros a equipe deve se reunir e fazer o levantamento das falhas, propor as ações corretivas, e sugerir o processo de melhoria. É importante ouvir a opinião de cada um sempre implantando o processo de melhoria com a participação de todos e considerando que são departamentos diferentes da empresa e cada um tem uma necessidade diferente. 4ª fase: realização da reunião Nessa fase, é o momento em que a equipe organiza uma reunião na empresa, afim de expor os dados colhidos e demonstrar o compromisso e a disposição para implantar o método para o processo de melhoria. Na reunião é onde acontece a fase de conscientização dos colaboradores, mostrando a importância do programa 5S para o processo de melhoria contínua do trabalho. A equipe também fornece informações pertinentes ao objetivo do trabalho, mostrando os benefícios do programa. 5ª fase: Implantação 25

31 Nessa é onde começa a implantação do programa, nesse ponto ocorrem as divisões das responsabilidades de acordo com as áreas de trabalho. Deve haver em cada fase uma reunião do pessoal envolvido para elaboração e definições das tarefas, esclarecimento de dúvidas e demonstração (um esboço) de como será a implantação do programa. 6ª fase: Acompanhamento Nessa fase a equipe organizadora realiza o planejamento e se organizam para visitarem as áreas onde será implantado o programa. Durante a visita, a equipe deve anotar todos os pontos que levantarem sendo eles negativos ou positivos, afim de comparar os dados antes e depois da implantação do programa 5S. Além dessas fases para implantação do programa 5S, existem outras ações que auxiliam na execução da implantação, com a aplicação dessas ações é possível promover a conscientização de toda a empresa e fazer com que os colaboradores sintam vontade de conhecer e participar do programa. Ações: Elaborar cartilha 5S e disponibilizar em ponto visível da empresa; Oferecer palestra e treinamento 5S ; Divulgar os objetivos do programa 5S ; Promover o dia 5S (dia de limpeza); Elaborar etiquetas, rótulos e cores para serem usados nos materiais; Elaborar uma lista de verificação para auditoria do 5S. Modelo de lista de verificação para auditoria do programa 5S: 26

32 1º Senso: UTILIZAÇÃO 1) Existe material desnecessário/sem uso na área (sobre bancadas, pallets, motores etc)? 2) Os materiais necessários para o trabalho estão nas quantidades certas? 3) Existe algum equipamento/material sem finalidade necessitando ser descartado? 4) Os funcionários sempre procuram descartar supérfluos para não haver acúmulo? 5) Existe material desnecessário/sem uso fora da área? 6) É feita etiquetagem/identificação das pendências/temas associados à segurança? 7) Os funcionários da área conhecem o significado deste senso? 8) Os funcionários se reúnem para discutir os problemas de implantação/melhoria? Pontuação final do 1º Senso: 0% 2º Senso: ORDENAÇÃO 1) Os estoques são mínimos possíveis? 2) Os objetos do setor são identificados? 3) As identificações são conhecidas de todos (padronizadas)? 4) Existem indicações dos locais de estocagem/armazenagem? 5) A iluminação do setor é adequada? 6) A ventilação do setor é adequada? 7) Práticas de empilhamento adequadas? 8) Códigos de cores são usados/respeitados (segurança/pendências)? 9) As instruções de trabalho estão organizadas? 10) O local está demarcado e desobstruído? 11) Existe controle visual? 12) Os funcionários da área conhecem o significado deste senso? Pontuação final do 2º Senso: 0% 3º Senso: LIMPEZA 1) Ferramentas/utensílios estão limpos? 2) Materiais/objetos jogados no chão? 3) Móveis, pisos, paredes, janelas, portas, prateleiras estão limpas? 4) Banheiro e vestiário estão limpos? 5) Parte externa da área: calçadas, jardins, paredes etc, estão limpas? 6) Existem procedimentos de limpeza/descarte? 7) As passagens estão desimpedidas? 8) Os funcionários da área conhecem o significado deste senso? Pontuação final do 3º Senso: 0% 27

33 4º Senso: PADRONIZAÇÃO/HIGIENE 1) Existem identificações claras quanto aos riscos dos equipamentos/ferramentas? 2) Existe sinalização de segurança geral? 3) Estão sendo respeitadas as indicações de segurança? 4) Existem ocorrências de ato inseguro nas duas últimas semanas? 5) Existem versões de instrução de trabalho diferentes daquelas controladas pelo CQ? 6) As informações nos quadros de aviso são objetivas e de fácil entendimento? 7) Os funcionários da área conhecem o significado deste senso? Pontuação final do 4º Senso: 0% 5º Senso: DISCIPLINA 1) Os funcionários têm conhecimento formal do Programa 5S? 2) Existe o hábito de descartar excessos do local, de maneira adequada (código de cores)? 3) Existe o hábito de manter o local em organizado? Existe evidência contrária? 4) Existe o hábito de manter o local limpo? Existe evidência contrária? 5) Existem ocorrências de ato inseguro nas duas últimas semanas? 6) Existem ocorrências de condição insegura nas duas últimas semanas? Existiu notificação formal? 7) Existem problemas de produção associados ao não cumprimento de instruções de trabalho? 8) Os funcionários utilizam os EPI's previstos para sua atividade? 9) Estão sendo feitos diálogos de segurança? 10) O quadro de atividades está sendo atualizado? 11) Os funcionários da área conhecem o significado deste senso? Pontuação final do 5º Senso: 0% Tabela 01: Lista de verificação para Auditoria 5S Fonte: Adaptado de Enegep (2003) Após a verificação é elaborado um gráfico, onde será possível a visualização dos resultados obtidos, o gráfico é impresso e disponibilizado em um quadro pertinente a cada setor, dentro de um plástico para a remoção do mesmo na auditoria seguinte, a inspeção da auditoria é realizada mensalmente onde será avaliado todos os pontos descritos acima. Modelo do gráfico com os resultados da auditoria: 28

34 Figura 07: Gráfico 5S após Auditoria Fonte: Abepro, (1997) 29

35 5. As ferramentas de Apoio na Implantação e Manutenção do 5S Como vimos no capítulo anterior a lista de verificação e o ciclo PDCA são ferramentas que auxiliam na implantação e manutenção do programa 5S, porém, existem outras ferramentas da qualidade que servem como apoio na implantação do mesmo. Segundo Paladini (1994), ferramentas da qualidade, são métodos estruturados com o intuito de viabilizar a implantação de um sistema de qualidade, onde os mesmos podem ser apresentados em forma de dispositivos, gráficos, formulações, esquemas, entre outros. Silva, 1994, p. 53 afirma que as ferramentas podem ser usadas livremente e que devem ser adequadas à situação, ou seja, irão ser usadas conforme a necessidade do programa, além disso, Silva afirma que não há necessidade de dar nome especial as ferramentas usadas durante o processo de implementação do programa, a seguir descreverei as ferramentas utilizadas como apoio na implantação do programa 5S. 5.1 Diagrama de Pareto Diagrama de Pareto: é uma ferramenta que permite a visualização das prioridades e o estabelecimento de metas, possibilita a definição de causas de possíveis erros e não conformidades. Segundo Maximiano, 2005, é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas. O Gráfico de Pareto é uma ferramenta da qualidade em forma de gráfico de barras que dispõe a informação de forma a tornar evidente e visual a priorização de temas. A informação assim disposta também permite o estabelecimento de metas numéricas viáveis de serem alcançadas (Godoy, 2009, pg. 10). 30

36 Figura 08 Diagrama de Pareto Fonte: Sashikn e Kiser,1994, p.162 Segundo Rotondaro (2002), a utilização do gráfico de pareto oferece uma melhor compreensão dos dados coletados, pois o gráfico é de fácil interpretação e qualquer pessoa da empresa, pode entender e compreender seus resultados. O gráfico tem o nome de Pareto em homenagem a Vilfredo Pareto, um economista italiano que no ano de 1897 conseguiu provar que havia má distribuição de renda no país e como ferramenta o mesmo utilizou este gráfico, pouco tempo depois, o gráfico foi utilizado por Juran para a classificação de problemas relacionados à qualidade, e o método foi denominado análise de Pareto por Juran. O gráfico ou diagrama de pareto é uma ferramenta que evidencia a relação existente entre a ação e benefício, sempre dando prioridade para mostrar um melhor resultado para a empresa. É representado em forma gráfica de barras e proporciona fácil visualização na eliminação das perdas e localiza os possíveis erros e problemas da empresa. Ao elaborar o gráfico, é preciso estabelecer as metas e objetivos da análise, ou seja, descrever criteriosamente o que irá ser investigado e qual perda será analisada, em seguida com as informações necessárias começa a fase de elaboração do gráfico. 31

37 A construção correta do gráfico permite que a empresa tenha a resposta precisa dos problemas evitando assim, o retrabalho e priorizando a melhoria dos processos com falhas e direcionando os esforços para os problemas que realmente apontam erros e causam danos nos processos. 5.2 Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Causa e Efeito é o nome dado para a ferramenta que representa a relação entre o efeito e a possível causa que contribuíram de forma negativa para um determinado resultado. O diagrama também é conhecido como Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa. Segundo Miguel (2001), o nome Espinha de Peixe se refere ao formato do digrama, onde a cabeça do peixe indica um problema e suas causas não são perceptíveis, ou seja, não estão aparentes, os ossos do peixe são as possíveis causas do problema e os ossos centrais são as principais causas que devem ser examinadas. O Diagrama de Ishikawa tem esse nome em homenagem a Kaoru Ishikawa, o mesmo foi estudante da Universidade de Tóquio no ano de 1943, onde utilizou o diagrama para explicar como vários fatores podem ser ordenados e relacionados, no entanto, o diagrama só veio a ser batizado com seu nome no ano de 1962 por J. M. Juran. A análise de processo é a análise que esclarece a relação entre os fatores de causa no processo e os efeitos como qualidade, custo, produtividade, etc., quando se está engajado no controle de processo. O controle de processo tenta descobrir os fatores de causa que impedem o funcionamento suave dos processos. Ele procura assim a tecnologia que possa efetuar o controle preventivo. Qualidade, custo e produtividade são efeitos ou resultados deste controle de processo (Ishikawa, 1993, p.79). 32

38 Figura 09 Diagrama de Causa e Efeito Fonte: Campos (2004) Segundo Maximiano (2000, p. 161), o objetivo do diagrama é organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema prioritário. Já para Brassard (2004 p. 28), o diagrama de causa e efeito foi desenvolvido para representar a relação ente o efeito e todas as possibilidades de causa. O diagrama de causa e efeito permite que seja formado em nível hierárquico as causas potenciais de um determinado problema e por consequência possibilita a auto correção e a oportunidade de melhoria. Ao utilizar o diagrama de causa e efeito o usuário (empresa) tem como benefício o foco no aperfeiçoamento do processo, possibilitando o alcance do objetivo maior que é a melhoria contínua. 33

39 5.3 Diagrama de Dispersão Diagrama de dispersão é o nome dado a ferramenta utilizada para a visualização da associação existente entre duas variáveis. Segundo Paladini (1997), o diagrama de dispersão é o resultado das simplificações que são efetuadas em procedimentos estatísticos e possibilita o relacionamento entre causas e efeitos. Para Paladini (1997, p. 74), os diagramas de dispersão resultam de: [...] simplificações efetuadas em procedimentos estatísticos usuais e são modelos que permitem rápido relacionamento entre causas e efeitos. O diagrama cruza informações de dois elementos para os quais se estuda a existência (ou não) de uma relação. O diagrama de dispersão permite que seja feita uma regressão linear para determinar uma reta, que mostra a relacão média linear entre as duas variáveis. Com essa reta, é possível identificar a função que nos dá o "comportamento" da relação entre as duas variáveis. Entre os diversos benefícios da utilização do diagrama de dispersão como ferramenta da qualidade, está a possibilidade de inferir uma relação causal entre váriáveis, ajudando na determinação da causa raiz de possíveis problemas. Figura 10: Diagrama de Dispersão Fonte: Pessoa (2010) 34

40 Segundo Juran (1997), o diagrama oferece também benefícios como a prática de treinamento de ferramentas estatísticas básicas para os supervisores e trabalhadores, ou seja, os funcionários estarão adquirindo maiores conhecimentos e se adaptando ao novo conceito da empresa, possibilitando um melhor entendimento sobre os processos e produtos, evitando uma indevida tomada de decisão. 5.4 Gráfico de Controle Gráfico de controle é o nome dado a ferramenta utilizada para fazer a análise do processo, ou seja, para saber se ele está ou não sobre controle, se está respondendo ao objetivo que foi proposto inicialmente. Para Miguel (2001), o gráfico de controle representa e registra tendências de desempenho, sequencia ou tempo de um processo. Já para kume (1993, p. 98), um gráfico de controle consiste em uma linha central, um para de limites de controle, um dos quais se localiza abaixo e outro acima da linha central. A linha central do gráfico, corresponde as característricas do processo quando não há causas especiais atuando no processo. Após a efetiva construção dos limites de controle e estabilidade do processo, passa-se à fase de operação dos gráficos de controle, ou a fase de chão de fabrica em que os limites encontrados na fase de implantação são efetivamente implementados no processo. Nesta fase, caso o gráfico de controle apresente como resultado instabilidade no processo o mesmo deve ser interrompido e as causas de tal estado investigadas (Borges, 2009, p.53). 35

41 Figura 11: Gráfico de Controle Fonte: Sashikn e Kiser,(1994, p.160) Os gráficos de controle possibilitam maior agilidade e precisão nas tomadas de decisões para eliminar qualquer problema que esteja dificultando a estabilidade dos processos, dessa forma, a empresa terá resultados positivos em seus processos garantindo a constante evolução nos serviços prestados e nos procedimentos adotados para oferecer melhoria contínua. 5.5 Histograma O histograma é o nome dado a ferramenta que tem a forma de um gráfico de barras verticais e é utilizado para medir a quantidade de produtos de categorias distintas e que apresentam determinadas características. Segundo Miguel (2001), o histograma é uma ferramenta estastítica que proporciona medidas de determinada propriedade tomada em intervalo regular de tempo. Esse gráfico estabelece de forma nitida os produtos utilizados no processo, indicando a eficácia e a capacidade de tempo de produção ou serviço. 36

42 Segundo Rotondaro (2002), a maneira de como os dados são distribuídos neste tipo de gráfico, determina de forma clara a interpretação e colocação dos dados, onde é determinado o funcionamento eficaz do processo. Figura 12: Histograma Fonte: Scribd Apostila Ferramentas Da Qualidade (2011) Dessa forma, o histograma torna-se viável na compararação dos resultados com as devidas especificações, assim como, na identificação e separaração dos fatores que implicam em desvios nos processos, extraindo informações necessárias para tomadas de decisões corretivas durante o processo. em inglês: 5.6 5W1H O nome da ferramenta 5W1H corresponde as siglas iniciais de seis palavras WHAT? WHEN? WHO? WHY? WHERE? HOW? O QUE? QUANDO? QUEM? PORQUE? ONDE? COMO? A tabela 5W1H é considerada um plano de ação, onde o objetivo é elaborar um plano com providências a serem tomadas, afim de que as não conformidades sejam sanadas. 37

43 O plano de ação deve ser utilizado a partir da identificação das causas dos respectivos problemas. Plano de ação consiste na definição do sistema da qualidade a ser implantado na empresa (meta), do planejamento de ações a serem implementadas pelos Times da Qualidade para equacionar cada um dos problemas detectados no diagnóstico da empresa, estabelecer procedimentos padronizados para tais processos e implementá-los, sempre com o objetivo de atingir o sistema da qualidade que a empresa deseja alcançar (Souza, 1997, p.14). A ferramenta 5W1H possibilita a apresentação passo a passo para a elaboração de soluções para os problemas encontrados. O 5W1H facilita na elaboração da estratégia do plano de ação, e ajuda a combater e formar uma barreira nas causas que ocasionam os problemas. Conclui-se que o 5W1H é fundamental no planejamento de ações e no desenvolvimento de etapas pré estabelecidas a serem seguidas, possibilitando designar responsabilidades aos funcionários e verificar a eficiência de cada um no processo de execução das tarefas. Desse modo, a empresa consegue seguir diretrizes que as levam ao alcance dos objetivos de maneira eficaz e satisfatória. 38

44 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Programa 5S foi implantado com sucesso na Pedreira Sargon, mas este sucesso só foi possível porque a direção, a equipe de implantação e os empregados estavam trabalhando em conjunto com um objetivo definido a alcançar, os funcionários foram treinados e orientados sobre como trabalhar dentro das normas do 5S. O programa foi divulgado por meio de cartazes, banners, palestras e cursos o sucesso na utilização dos 5 sensos além de melhorar a forma de trabalho dos colaboradores, o uso deles foram atrelados aos resultados de desempenho dos colaboradores possibilitando maiores chances de destaque e crescimento profissional. Os 5 sensos trouxe avanços consideráveis para a empresa em direção a competição internacional e abriu as possibilidades para que futuramente fossem implantados outros programas de qualidade que ajudassem a empresa a atingir seu objetivo em melhorar os produtos e reduzir os custos para atender cada vez melhor o cliente. 39

45 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABEPRO- Disponível em:< >Acessado em 01/04/2012 as 16:32. Disponível em:< >Acessado em 16/05/2012 as 12:43. ABRANTES, J. - Programa 8S a Base da Filosofia Seis Sigma. Rio de Janeiro: Interciência, BORGES, R. C. - Estudo de testes de estabilidade de processo em gráficos de controle de Shewhart. Lavras: UFLA, 2009 Mestrado em Estatística e Experimentação agropecuária, Área de concentração em Estatística e Experimentação Agropecuária Universidade Federal de Lavras, Lavras, BRASSARD, M.. - Qualidade: Ferramentas para uma melhoria contínua. Tradução proqual consultoria e assessoria empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark, CAMPOS, V. F. - TQC controle da qualidade total (no estilo japonês). Editora de Desenvolvimento Gerencial 8ª Edição - Belo Horizonte, MG ESPRO CBT Disponível em: < Acessado em 15/05/2012 as 22:57. FALANDO DE GESTÃO Disponível em: < Acessado em 14/04/2012 às 12:37. GODOY, A.L. - Ferramentas da Qualidade - São Paulo, Disponível em: < Acessado em 30/03/2012 as 22:16 ISHIKAWA, K. - Controle de qualidade total: à maneira japonesa. Rio de Janeiro: Editora Campos,

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