Departamento de Engenharia Eletrônica. Universidade Federal de Minas Gerais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Departamento de Engenharia Eletrônica. Universidade Federal de Minas Gerais"

Transcrição

1 CÁLCULO EXATO DOS CUSTOS H 2 E H ARA SISTEMAS COM INCERTEZAS OLITÓICAS Eduardo N. Goncalves, Reinaldo M. alhares, Ricardo H. C. Takahashi, Renato C. Mesquita Departamento de Engenharia Elétrica Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Av. Amazonas 7675, 35-47, Belo Horizonte - MG - Brasil Departamento de Engenharia Eletrônica Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos , Belo Horizonte - MG - Brasil Departamento de Matemática Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos , Belo Horizonte - MG - Brasil Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos , Belo Horizonte - MG - Brasil s: eduardong@des.cefetmg.br, palhares@cpdee.ufmg.br, rtakahashi@ufmg.br, renato@cpdee.ufmg.br Abstract This paper presents an approach for H 2 and H cost computation for systems with polytopic uncertainties based on a branch-and-bound algorithm. The lower bound function is defined as the worst case H 2 or H norm calculated in the polytope vertices. The upper bound function is defined as the guaranteed cost computed with a Linear Matrix Inequality (LMI) characterization. The difference between the upper and lower functions converges to zero as the initial polytope is split in smaller polytopes resulting in the exact H 2 or H cost for the whole initial polytope. Its is also presented an algorithm to implement d dimensional simplex subdivision to be used in the branch-and-bound algorithm. Keywords H 2 and H costs, polytopic model, branch-and-bound algorithm, simplex subdivision. Resumo Este artigo apresenta um método de cálculo dos custos H 2 e H para sistemas com incertezas politópicas baseado em um algoritmo branch-and-bound. A função limite inferior é definida como o pior caso das normas H 2 e H calculadas nos vértices do politopo. A função limite superior é definida como o custo garantido calculado a partir de formulações baseadas em desigualdades lineares matriciais (LMI). A diferença entre as funções limites inferior e superior converge para zero a medida que o politopo inicial é subdivido em politopos menores resultando no custo exato H 2 ou H para todo politopo inicial. Também é apresentado um algoritmo para implementar subdivisão de simplex d dimensional que será usado no algoritmo branch-and-bound. Keywords custos H 2 e H, modelo politópico, algoritmo branch-and-bound, subdivisão de simplex. Introdução e Motivação Existem vários métodos disponíveis para o cálculo das normas H 2 e H no caso de sistemas precisamente conhecidos. Entretanto, dado um modelo de sistema com parâmetros incertos, não existe atualmente nenhum método de determinar o valor exato do melhor limitante para a norma no conjunto incerto. Existem estratégias de cálculo dos custos garantidos H 2 e H baseados em formulações por desigualdades matriciais lineares (LMIs), mas os valores obtidos com estas estratégias são apenas um limite superior dos custos exatos. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma técnica de cálculo menos conservadora dos custos H 2 e H que possa ser usada como ferramenta de análise de desempenho de sistemas dinâmicos incertos representados por modelos de incertezas politópicas: { ẋ(t) = A(t)x(t) + B(t)w(t) z(t) = C(t)x(t) + D(t)w(t) () sendo que as matrizes A(t), B(t), C(t) e D(t) pertencem ao politopo: {[ ] A(t) B(t) T (α) = = C(t) D(t) N [ ] } (2) Ai B α i i,α Ω i= C i { onde Ω α : α i, } N i= α i =, N é o número de vértices do politopo e o vetor α = [ ] α... α N parametriza o politopo. A representação por incertezas politópicas pode ser obtida de um sistema com diferentes modelos para cada ponto de operação, de sistemas não-lineares, ou de modelos de incertezas D i

2 dependente de parâmetros. No caso de sistemas dependentes de parâmetros com dependência afim de um vetor de parâmetros incertos p = [p,p 2,...,p d ] R d, com p i [p i,p i ], o modelo de incertezas politópicas pode ser obtido dos 2 d extremos da faixa de variação dos parâmetros. Este artigo propõe uma estratégia para o cálculo com a precisão desejada dos custos H 2 e H de sistemas incertos representados por modelo de incertezas politópicas ou modelo afim dependente de parâmetros baseada no algoritmo branch-andbound. O uso do algoritmo branch-and-bound na área de controle robusto não é uma novidade, tendo sido utilizado como uma possibilidade para reduzir o conservadorismo na análise de estabilidade robusta de sistemas lineares com parâmetros incertos reais invariantes no tempo (Balakrishnan et al., 99). Será apresentado de forma detalhada uma implementação do algoritmo branchand-bound onde a operação de subdivisão será baseada na triangulação de Delaunay seguida de uma subdivisão orientada pelas arestas. 2 O Algoritmo Branch-and-Bound O algoritmo branch-and-bound (BnB) pode ser utilizado para encontrar o máximo global de uma função f(p) : R d R cujo domínio é definido como um hiper-retângulo d-dimensional init = [p,p ] [p 2,p 2 ]... [p d,p d ] onde p i e p i, i =,...,d, são os valores extremos dos elementos do vetor de parâmetros p = [p,p 2,...,p d ], i.e., p i [p i,p i ]. A seguinte descrição do algoritmo BnB é adaptada de Balakrishnan et al. (99). ara um hiper-retângulo init, pode-se definir Φ max () max f(p) (3) p O algoritmo BnB calcula Φ max ( init ) baseado em duas funções, Φ lb () e Φ ub (), definidas sobre { : init }. Estas duas funções devem satisfazer as seguintes condições: Φ lb () Φ max () Φ ub () (4) ǫ >, δ > tal que init, dim() δ Φ ub () Φ lb () ǫ (5) A condição (4) estabelece que as funções Φ lb () e Φ ub () calculam os limites inferior e superior de Φ max (), respectivamente. A condição (5) estabelece que, a medida que o máximo comprimento das arestas de, denotado por dim(), tende a zero, a diferença entre os limites inferior e superior converge para zero. O algoritmo BnB inicia pelo cálculo de Φ lb ( init ) e Φ ub ( init ). Se (Φ ub ( init ) Φ lb ( init ))/Φ lb ( init ) ε, onde ε é uma precisão relativa pré-especificada, então o algoritmo finaliza. Se o critério de parada não é atingido, é necessário subdividir o hiperretângulo init em hiper-retângulos menores de forma que init = 2... S, e calcular Φ lb ( i ) e Φ ub ( i ), i =,...,S. Então max Φ lb( i ) Φ max ( init ) max Φ ub( i ) i S i S fornece novos limites para Φ max ( init ). Se a diferença relativa entre os novos limites é menor ou igual a ε, o algoritmo finaliza. Caso contrário, a partição de init é novamente refinada e novos limites são calculados. O algoritmo BnB converge uma vez que dim( i ), i =,...,S, tende para zero e o hiper-retângulo tende para um ponto, fazendo com que Φ ub ( init ) Φ lb ( init ) tenda para zero. A versão do algoritmo BnB utilizada, adaptada de Balakrishnan et al. (99), é apresentada a seguir: Algoritmo k ; L { init }; L Φ lb ( init ); U Φ ub ( init ); enquanto (U k L k )/L k > ε selecione L k tal que Φ ub () = U k ; particione em,..., S L k+ {L k } {,..., S }; L k+ max Lk+ Φ lb (); U k+ max Lk+ Φ ub (); elimine todo L k+ tal que Φ ub () < L k+ ; k k + ; f im enquanto f im algoritmo 3 O Algoritmo BnB Aplicado ao Cálculo Exato dos Custos H 2 e H ara aplicar o algoritmo BnB no cálculo exato dos custos H q, q = 2,, é necessário encontrar as funções Φ lb () e Φ ub () que satisfazem as condições (4) e (5). A função limite inferior pode ser definida como o pior caso da norma H q calculada nos vértices do politopo de matrizes em (2): Φ lb () = max i N T i q, T i = C i (si A i ) B i + D i (6) A função limite superior Φ ub () pode ser definida como sendo os custos H q garantidos (alhares et al., 997): δ c H 2 (A,B,C,D) T (α), D = (7) γ c H (A,B,C,D) T (α) (8)

3 sendo δ c e γ c calculados através dos seguintes problemas de otimização baseados em LMIs: δc 2 = min Trace{J} J,X [ ] X suj. a: C i X J [ (Ai X + XA i ) B ] i I for i =,...,N (9) γc 2 = min µ µ,x suj. a: X = X (A i X + XA i ) B i X I C i D i µi for i =,...,N () onde o símbolo * denota termos simétricos em relação à diagonal. Em alhares et al. (997) também são apresentados as formulações de custos garantidos para o caso de sistemas discretos. Ao invés de utilizar formulações baseadas no conceito de estabilidade quadrática, pode-se optar por formulações baseadas em funções de Lyapunov dependente de parâmetros como, por exemplo, as formulações apresentadas em de Oliveira et al. (24a) e de Oliveira et al. (24b), o que não significa necessariamente em um menor custo computacional. A partição de init no algoritmo BnB pode ser implementada por várias técnicas diferentes. Neste trabalho será utilizado o método de triangulação de Delaunay. A triangulação de Delaunay subdivide uma região 2-dimensional em triângulos (tetraedros no caso 3-dimensional ou simplexos no caso d-dimensional). A vantagem da triangulação de Delaunay é que ela permite que o cálculo exato dos custos baseados no algoritmo BnB possa ser aplicado em sistemas incertos representados tanto por modelo com dependência afim de parâmetros, onde os vértices do politopo são os vértices do hiper-retângulo, como por modelo de incertezas politópicas, onde os vértices podem estar em pontos quaisquer do espaço de parâmetros. Existe uma relação estreita entre a triangulação de Delaunay de um conjunto de pontos S e a casca convexa da lifting transformation (de Berg et al., 998) destes pontos em uma dimensão superior. Deste modo, algoritmos para cálculo da casca convexa em espaços (d+)-dimensional podem ser usados para calcular a triangulação de Delaunay no espaço d-dimensional. Isto é utilizado, por exemplo, pela função delaunayn do MATLAB R que é baseada no algoritmo Quickhull (Barber, 996). Após a triangulação inicial de init, os refinamentos posteriores serão realizados por uma técnica de subdivsão de simplex orientada pelas arestas ( edgewise subdivision ) (Edelsbrunner and Grayson, 2). As subdivisões são obtidas pela introdução de novos pontos sobre as arestas do simplex que atende à condição Φ ub () = U k. Estes novos pontos fornecem as condições para subdividir em 2 d novos simplexos. A subdivisão 2 d orientada pelas arestas de um triângulo é mostrada na Fig., onde ij ( i + j )/2. Existem várias vantagens em se aplicar a subdivisão orientada pelas arestas (Edelsbrunner and Grayson, 2) onde a mais importante aqui é que os novos simplexos terão o mesmo volume d- dimensional e forma similar ao simplex original. Observe que, diferente de outras aplicações em Engenharia, tais como elementos finitos, não existe a preocupação em se garantir a consistência do particionamento pela não utilização de vértices de um simplex sobre a aresta de outro. O algoritmo proposto para implementar a subdivisão de um simplex orientada pelas arestas será introduzido na próxima seção Figura : articionamento de um triângulo por meio de uma subdivisão orientada pelas arestas. ode ser interessante normalizar o hiperretângulo init transformando-o em um hipercubo [,] d. O vetor de parâmetros p init, com p i [p i,p i ], pode ser normalizado para o novo vetor de parâmetros ρ = [ρ,...,ρ d ], ρ i [,], através das relações: ρ i = p i p i p i p i p i = p i + ρ i (p i p i ) () 4 Subdivisão de Simplex Orientada pelas Arestas O algoritmo proposto nesta seção implementa uma subdivisão orientada pelas arestas de um simplex d-dimensional em k d simplexos, sendo inspirado em um esquema de cores ( color scheme ) (Edelsbrunner and Grayson, 2). A mesma notação utilizada por Edelsbrunner and Grayson (2) será adotada aqui. Considere um d-simplex σ definido como uma seqüência de d + pontos,,,..., d, que são afim-independentes em R d. Considere a notação χχ 2...χ k = ( χ + χ χk )/k (2)

4 A subdivisão orientada pelas arestas de σ em k d simplexos será obtida a partir dos pontos,,..., d e de novos pontos χχ 2...χ k como definidos em (2). Os pontos que definem cada novo simplex serão obtidos a partir de uma matriz χ N k (d+), denominada esquema de cores, cujos elementos são números inteiros na faixa [,d], denominados cores, que representam os índices dos pontos,,..., d (Edelsbrunner and Grayson, 2). A i-ésima coluna de χ definirá os pontos χ,iχ,i...χ k,i do novo simplex. ara se adequar ao algoritmo que será proposto, os índices das linhas de χ iniciam com ao invés de como definido por Edelsbrunner and Grayson (2). As principais características do esquema de cores são que os elementos aparecem em ordem não decrescente quando lidos como texto: χ, χ,2... χ,d χ 2,... χ k,d e as colunas são organizadas de tal forma que, da coluna i para a próxima coluna i, apenas uma das cores muda por um incremento unitário. O problema tratado aqui é como obter os k d esquemas de cores para gerar a subdivisão completa do simplex. O algoritmo proposto a seguir irá realizar a tarefa de gerar automaticamente os esquemas de cores, tornando viável o uso do método descrito. No algoritmo proposto, o n-ésimo esquema de cores, χ n, n =,,...,k d, será criado linha por linha iniciando com χ n, =. ara saber se o próximo elemento da matriz será mantido ou incrementado em um, é necessário representar o índice n do simplex χ n no sistema numérico com base k: n = x d k d +x d 2 k d x k (3) Os valores dos dígitos x d i, i =,2,...,d, determinarão qual linha da coluna i será incrementada em um para gerar a coluna i. Ao terminar uma linha, a próxima linha inicia com a última cor da linha anterior, ou seja, χ n i, = χn i,d. O procedimento descrito é implementado pelo seguinte algoritmo: Algoritmo para n =,,...,k d x d...x converta n para base k; cor ; para i =,,...,k χ n i, cor; para j =,...,d se x d j = i então cor cor + ; fim se χ n i,j cor; fim para fim para fim para f im algoritmo Considere, por exemplo, a subdivisão de um tetraedro em k d = 2 3 sub-tetraedros. O esquema de cores é formatado como [ ] χ, χ χ =, χ,2 χ,3 χ, χ, χ,2 χ,3 ara calcular o sub-tetraedro com n = 6, χ 6, a mudança das cores será especificada escrevendo 6 na base 2, ou seja, x = 2, o que significa que as mudanças de cores nas colunas e 2 ocorrerão na linha, enquanto que na coluna 3 a mudança ocorrerá na linha : [ ] χ = Este esquema de cores mostra que o subtetraedro é definido pelo conjunto de pontos {, 2, 3, 3 } como mostrado na Fig. 2, onde o ponto χ,iχ,i é calculado por (2) Figura 2: Exemplo de sub-tetraedro gerado pela partição de um tetraedro em 2 3 partes Exemplo Ilustrativo Considere o seguinte sistema dinâmico linear e incerto modelado por:, a A = a, b b, B = [ ] C = [ ] ; D = [ ] Os parâmetros incertos a e b podem variar dentro do politopo cujos vértices são listados na Tabela. Este exemplo foi escolhido para verificar o comportamento do algoritmo proposto para um politopo não retangular e cujo máximo global do 2 2

5 Tabela : Valores de a e b nos vértices do politopo do modelo do exemplo. Vért a,75,3,5,5,75 b,75,75,3,5,5 custo não se encontra em um dos vértices. A segunda característica pode ser verificada pela Fig. 3, que mostra a superfície gerada pelos valores de T 2 2 para a e b variando entre os seus limites extremos. ara este sistema, não é possível calcular o custo garantido H 2 por meio da formulação (9) porque o mesmo não é factível para init. No entanto, mesmo neste caso onde não é possível calcular o custo garantido inicial, com a partição de init, o problema de otimização baseado em LMIs torna-se factível e o algoritmo proposto converge para o custo exato. Esta potencialidade da metodologia adotada será ilustrada a seguir. Adotando o critério de parada ε =,, o problema de otimização (9), para o cálculo do custo garantido H 2, tornou-se factível após 3 iterações e o algoritmo proposto convergiu com 455 iterações, após 2,98min, com implementação no MATLAB R (notebook com processador de 2.2GHz e 256MB de memória), atingindo Φ lb () = 39,2572 e Φ ub () = 4,6494. A Fig. 4 mostra a evolução das funções limites inferior e superior para as primeiras 4 iterações para o cálculo exato do custo H 2. A Fig. 5 mostra como o espaço de parâmetros foi subdividido após 4 iterações. A Fig. 6 mostra a partição final do espaço de parâmetros com a eliminação dos subpolitopos onde Φ ub () < L k. T funções limites número de iterações Figura 4: Evolução de Φ lb () e Φ ub () nas primeiras 4 iterações no cálculo do custo H 2. ρ2 (b) ρ (a) Figura 5: artição de init após 4 iterações no caso do cálculo do custo H a b.25.5 ρ2 (b) Figura 3: T 2 2 para a e b variando entre seus valores extremos. Adotando o critério de parada ε =,, o problema de otimização (), para o cálculo do custo garantido H, tornou-se factível após 3 iterações e o algoritmo proposto convergiu com 67 iterações, após 28,2min, atingindo ρ (a) Figura 6: artição final de init no caso do cálculo do custo H 2 mostrando a eliminação dos subpolitopos.

6 Φ lb () =,277 e Φ ub () = 2,3276. A Fig. 7 mostra a evolução das funções limites inferior e superior no cálculo exato do custo H. A Fig. 8 mostra como o espaço de parâmetros foi subdividido após 3 iterações quando o problema de otimização () tornou-se factível. funções limites número de iterações Figura 7: Evolução de Φ lb () e Φ ub () no cálculo do custo H. ρ2 (b) ρ (a) Figura 8: artição de init após 3 iterações no caso do cálculo do custo H. 6 Conclusões A metodologia proposta para o cálculo com a precisão desejada dos custos H 2 e H de sistemas com incertezas politópicas baseado no algoritmo branch-and-bound pode ser utilizada para analisar o desempenho de projeto de controladores robustos. ara sistemas com pequeno número de parâmetros incertos e com pequena faixa de variação dos mesmos, o algoritmo converge rapidamente para o valor exato do custo sendo calculado. ara um número grande de parâmetros incertos e/ou grande sensibilidade do modelo à variação dos parâmetros, torna-se necessário considerar o custo computacional envolvido. Mesmo considerando os casos em que a convergência é mais lenta, o algoritmo proposto deve ser considerado uma vez que o mesmo é aplicável em situações onde as formulações por LMIs não são factíveis e quando o são, podem produzir resultados demasiadamente conservadores. Além disso, este trabalho apresenta um algoritmo eficiente e simples para subdivisão de um d simplex em k d simplexos que pode ser aplicado em conjunto com a triangulação de Delaunay para implementar a operação de partição no algoritmo branch-and-bound que é freqüentemente utilizado na área de controle robusto. O algoritmo proposto para o cálculo exato dos custos H 2 e H também pode ser aplicado para sistemas discretos bastando substituir as funções que calculam as normas e os custos garantidos H 2 e H pelas suas equivalentes. 7 Agradecimentos Os autores agradecem o apoio das agências CAES, CNq e FAEMIG e as contribuições dos revisores. Referências Balakrishnan, V., Boyd, S. and Balemi, S. (99). Computing the minimum stability degree of parameter-dependent linear systems, in S.. Bhattacharyya and L. H. Keel (eds), Control of Uncertain Dynamic Systems, CRC ress Inc, pp Barber, C. B. (996). The quickhull algorithm for convex hulls, ACM Transactions on Mathematical Software 22(4): de Berg, M., Kreveld, M. V., Overmas, M. and Schwarzkopt, O. (998). Computational Geometry: Algorithms and Applications, Springer Verlag. de Oliveira,. J., Oliveira, R. C. L. F., Leite, V. J. S., Montagner, V. F. and eres,. L. D. (24a). H 2 guaranteed cost computation by means of parameter-dependent Lyapunov functions, International Journal of Systems Science 35(5). de Oliveira,. J., Oliveira, R. C. L. F., Leite, V. J. S., Montagner, V. F. and eres,. L. D. (24b). H guaranteed cost computation by means of parameter-dependent Lyapunov functions, Automatica 4: Edelsbrunner, H. and Grayson, D. R. (2). Edgewise subdivision of a simplex, Discrete & Computational Geometry 24: alhares, R. M., Takahashi, R. H. C. and eres,. L. D. (997). H and H 2 guaranteed costs computation for uncertain linear systems, International Journal of Systems Science 28(2):

Departamento de Engenharia Eletrônica. Universidade Federal de Minas Gerais

Departamento de Engenharia Eletrônica. Universidade Federal de Minas Gerais CÁLCULO MENOS CONSERVADOR DO NÍVEL DE ATENUAÇÃO DE DISTÚRBIOS H DE SISTEMAS INCERTOS SUJEITOS A RETARDO NO TEMO Eduardo N. Gonçalves, Cláudio D. Campos, etr Ya. Ekel, Reinaldo M. alhares, Ricardo H. C.

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Linear Aula 25: Programação Não-Linear - Funções de Uma única variável Mínimo; Mínimo Global; Mínimo Local; Optimização Irrestrita; Condições Óptimas; Método da Bissecção; Método de Newton.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

395480 Controle Robusto Tema: Análise e Controle via LMIs

395480 Controle Robusto Tema: Análise e Controle via LMIs 395480 Controle Robusto Tema: Análise e Controle via LMIs Sistemas Fuzzy Takagi Sugeno Prof. Eduardo Stockler Tognetti Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas Eletrônicos e de Automação (PGEA)

Leia mais

Controle Robusto H. 1. O problema de controle H. 2. Controle ótimo H por LMIs. 3. Patologia no controle H : altos ganhos. 3. Controle Misto H 2 /H

Controle Robusto H. 1. O problema de controle H. 2. Controle ótimo H por LMIs. 3. Patologia no controle H : altos ganhos. 3. Controle Misto H 2 /H Controle Robusto H 1. O problema de controle H 2. Controle ótimo H por LMIs 3. Patologia no controle H : altos ganhos 3. Controle Misto H 2 /H pag.1 Introdução ao Controle Robusto Aula 11 Controle H e

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia Brasil

Universidade Federal de Uberlândia Brasil s de s do Universidade Federal de Uberlândia Brasil Índice s de 1 2 3 4 5 Índice s de 1 2 3 4 5 s de Quando surge uma praga em uma lavoura, os agricultores utilizam de inseticidas eficientes ao maior número

Leia mais

Estudos Iniciais do Sistema didático para análise de sinais no domínio da frequência DSA-PC: tipos de janelas temporais.

Estudos Iniciais do Sistema didático para análise de sinais no domínio da frequência DSA-PC: tipos de janelas temporais. Estudos Iniciais do Sistema didático para análise de sinais no domínio da frequência DSA-PC: tipos de janelas temporais. Patricia Alves Machado Telecomunicações, Instituto Federal de Santa Catarina machadopatriciaa@gmail.com

Leia mais

Somatórias e produtórias

Somatórias e produtórias Capítulo 8 Somatórias e produtórias 8. Introdução Muitas quantidades importantes em matemática são definidas como a soma de uma quantidade variável de parcelas também variáveis, por exemplo a soma + +

Leia mais

Cadeias de Markov. Geovany A. Borges gaborges@ene.unb.br

Cadeias de Markov. Geovany A. Borges gaborges@ene.unb.br 36341 - Introdução aos Processos Estocásticos Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília Cadeias de Markov Geovany A. Borges gaborges@ene.unb.br

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área.

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área. Disciplina Lógica de Programação Visual Ana Rita Dutra dos Santos Especialista em Novas Tecnologias aplicadas a Educação Mestranda em Informática aplicada a Educação ana.santos@qi.edu.br Conceitos Preliminares

Leia mais

computador-cálculo numérico perfeita. As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem:

computador-cálculo numérico perfeita. As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem: 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Departamento de Matemática - CCE Cálculo Numérico - MAT 271 Prof.: Valéria Mattos da Rosa As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia

Leia mais

As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem:

As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem: 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia. Introdução O Cálculo Numérico

Leia mais

ANÁLISE DE ESTABILIDADE ROBUSTA DE SISTEMAS DISCRETOS NO TEMPO

ANÁLISE DE ESTABILIDADE ROBUSTA DE SISTEMAS DISCRETOS NO TEMPO ANÁLISE DE ESTABILIDADE ROBUSTA DE SISTEMAS DISCRETOS NO TEMPO Eduardo N. Goncalves, Reinaldo M. Palhares, Ricardo H. C. Takahashi, Renato C. Mesquita Departamento de Engenharia Elétrica Centro Federal

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos

Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos Esse documento é parte integrante do material fornecido pela WEB para a 2ª edição do livro Data Mining: Conceitos, técnicas, algoritmos, orientações e

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

2. Método de Monte Carlo

2. Método de Monte Carlo 2. Método de Monte Carlo O método de Monte Carlo é uma denominação genérica tendo em comum o uso de variáveis aleatórias para resolver, via simulação numérica, uma variada gama de problemas matemáticos.

Leia mais

Além de minimizar o número de objetos processados, problema de corte unidimensional

Além de minimizar o número de objetos processados, problema de corte unidimensional imização do número de objetos processados e do setup no problema de corte unidimensional Márcia Ap. Gomes-Ruggiero, Antonio Carlos Moretti, Momoe Sakamori Depto de Matemática Aplicada, DMA, IMECC, UNICAMP,

Leia mais

SISTEMAS COM AMORTECIMENTO NÃO-PROPORCIONAL NO DOMÍNIO DA FREQÜÊNCIA

SISTEMAS COM AMORTECIMENTO NÃO-PROPORCIONAL NO DOMÍNIO DA FREQÜÊNCIA SISTEMAS COM AMORTECIMENTO NÃO-PROPORCIONAL NO DOMÍNIO DA FREQÜÊNCIA Zacarias Martin Chamberlain Pravia Professor - Faculdade de Engenharia e Arquitetura - Universidade de Passo Fundo/UFP zacarias@upf.br

Leia mais

OTIMIZAÇÃO VETORIAL. Formulação do Problema

OTIMIZAÇÃO VETORIAL. Formulação do Problema OTIMIZAÇÃO VETORIAL Formulação do Problema Otimização Multiobjetivo (também chamada otimização multicritério ou otimização vetorial) pode ser definida como o problema de encontrar: um vetor de variáveis

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA APLICAÇÃO EM EXCEL NO PROCESSO ESTUDOS DE PROTEÇÃO ELÉTRICA

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA APLICAÇÃO EM EXCEL NO PROCESSO ESTUDOS DE PROTEÇÃO ELÉTRICA XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA APLICAÇÃO EM EXCEL NO PROCESSO ESTUDOS DE PROTEÇÃO ELÉTRICA VAGNER GULIM DAMACENO CEB CONPANHIA ENERGÉTICA DE BRASÍLIA Proteção Coordenação de

Leia mais

Modelagem no Domínio do Tempo. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1

Modelagem no Domínio do Tempo. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1 Carlos Alexandre Mello 1 Modelagem no Domínio da Frequência A equação diferencial de um sistema é convertida em função de transferência, gerando um modelo matemático de um sistema que algebricamente relaciona

Leia mais

ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA

ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA INTRODUÇÃO O projeto de um banco de dados é realizado sob um processo sistemático denominado metodologia de projeto. O processo do

Leia mais

Inteligência Computacional Aplicada a Engenharia de Software

Inteligência Computacional Aplicada a Engenharia de Software Inteligência Computacional Aplicada a Engenharia de Software Estudo de caso III Prof. Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br Introdução Em alguns ambientes industriais, pode ser necessário priorizar

Leia mais

Erros. Número Aproximado. Erros Absolutos erelativos. Erro Absoluto

Erros. Número Aproximado. Erros Absolutos erelativos. Erro Absoluto Erros Nenhum resultado obtido através de cálculos eletrônicos ou métodos numéricos tem valor se não tivermos conhecimento e controle sobre os possíveis erros envolvidos no processo. A análise dos resultados

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES

Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES Formulação A programação linear lida com problemas nos quais uma função objectivo linear deve ser optimizada (maximizada ou minimizada)

Leia mais

MINERAÇÃO DE DADOS APLICADA. Pedro Henrique Bragioni Las Casas pedro.lascasas@dcc.ufmg.br

MINERAÇÃO DE DADOS APLICADA. Pedro Henrique Bragioni Las Casas pedro.lascasas@dcc.ufmg.br MINERAÇÃO DE DADOS APLICADA Pedro Henrique Bragioni Las Casas pedro.lascasas@dcc.ufmg.br Processo Weka uma Ferramenta Livre para Data Mining O que é Weka? Weka é um Software livre do tipo open source para

Leia mais

Disciplina: Introdução à Álgebra Linear

Disciplina: Introdução à Álgebra Linear Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Campus: Mossoró Curso: Licenciatura Plena em Matemática Disciplina: Introdução à Álgebra Linear Prof.: Robson Pereira de Sousa

Leia mais

ESTUDOS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO ONLINE DE UMA TÉCNICA DE ESTIMAÇÃO DE ENERGIA NO CALORÍMETRO HADRÔNICO DO ATLAS

ESTUDOS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO ONLINE DE UMA TÉCNICA DE ESTIMAÇÃO DE ENERGIA NO CALORÍMETRO HADRÔNICO DO ATLAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA ESTUDOS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO ONLINE DE UMA TÉCNICA DE ESTIMAÇÃO DE ENERGIA NO CALORÍMETRO HADRÔNICO DO ATLAS EM CENÁRIOS DE ALTA LUMINOSIDADE ALUNO: MARCOS VINÍCIUS

Leia mais

Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte

Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte Marcelo Saraiva Limeira INPE/LAC e-mail: marcelo@lac.inpe.br Horacio Hideki Yanasse INPE/LAC e-mail: horacio@lac.inpe.br Resumo Propõe-se um

Leia mais

Projeto de Redes Neurais e MATLAB

Projeto de Redes Neurais e MATLAB Projeto de Redes Neurais e MATLAB Centro de Informática Universidade Federal de Pernambuco Sistemas Inteligentes IF684 Arley Ristar arrr2@cin.ufpe.br Thiago Miotto tma@cin.ufpe.br Baseado na apresentação

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina Aprendizagem de Máquina Alessandro L. Koerich Algoritmo k Means Mestrado/Doutorado em Informática (PPGIa) Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) 2 Problema do Agrupamento Seja x = (x 1, x 2,,

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle

Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle Espaço de Estados (CP1 www.professores.deq.ufscar.br/ronaldo/cp1 DEQ/UFSCar 1 / 69 Roteiro 1 Modelo Não-Linear Modelo

Leia mais

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES 3.1 - IDENTIFICADORES Os objetos que usamos no nosso algoritmo são uma representação simbólica de um valor de dado. Assim, quando executamos a seguinte instrução:

Leia mais

CI202 - Métodos Numéricos

CI202 - Métodos Numéricos CI202 - Métodos Numéricos Lista de Exercícios 2 Zeros de Funções Obs.: as funções sen(x) e cos(x) devem ser calculadas em radianos. 1. Em geral, os métodos numéricos para encontrar zeros de funções possuem

Leia mais

1. Conceitos de sistemas. Conceitos da Teoria de Sistemas. Conceitos de sistemas extraídos do dicionário Aurélio:

1. Conceitos de sistemas. Conceitos da Teoria de Sistemas. Conceitos de sistemas extraídos do dicionário Aurélio: 1. Conceitos de sistemas Conceitos da Teoria de Sistemas OPTNER: É um conjunto de objetos com um determinado conjunto de relações entre seus objetos e seus atributos. TILLES: É um conjunto de partes inter-relacionadas.

Leia mais

A Otimização Colônia de Formigas

A Otimização Colônia de Formigas A Otimização Colônia de Formigas Estéfane G. M. de Lacerda Departamento de Engenharia da Computação e Automação UFRN 22/04/2008 Índice A Inspiração Biológica O Ant System Aplicado ao PCV O Ant System Aplicado

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 *

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR 1 Graduando Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * 2 Pesquisador - Orientador 3 Curso de Matemática, Unidade Universitária

Leia mais

Função E. Excel 2007 Avançado. Sintaxe: Onde: Objetivo : 22 anos ou mais e casadas maiores de 21 anos.

Função E. Excel 2007 Avançado. Sintaxe: Onde: Objetivo : 22 anos ou mais e casadas maiores de 21 anos. Função E É utilizada para testar se os argumentos envolvidos são ou não verdadeiros, o resultado desta função retornará verdadeiro somente se todos os argumentos que compõem a função são verdadeiros, basta

Leia mais

CONTROLE DE SISTEMAS LINEARES CHAVEADOS UTILIZANDO REALIMENTAÇÃO ESTÁTICA DA SAÍDA E FUNÇÕES DE LYAPUNOV-METZLER

CONTROLE DE SISTEMAS LINEARES CHAVEADOS UTILIZANDO REALIMENTAÇÃO ESTÁTICA DA SAÍDA E FUNÇÕES DE LYAPUNOV-METZLER CONTROLE DE SISTEMAS LINEARES CHAVEADOS UTILIZANDO REALIMENTAÇÃO ESTÁTICA DA SAÍDA E FUNÇÕES DE LYAPUNOV-METZLER E. I. Mainardi Júnior, M. C. M. Teixeira, R. Cardim, E. Assunção, Diogo R. de Oliveira,

Leia mais

² Servomecanismo: Sistema de controle realimentado para controle automático de posição, velocidade ou aceleração. Muito empregado na indústria.

² Servomecanismo: Sistema de controle realimentado para controle automático de posição, velocidade ou aceleração. Muito empregado na indústria. 1. Introdução 1.1. De nições Básicas ² Sistema: Interconexão de dispositivos e elementos para cumprir um objetivo desejado. ² Processo: Um sistema ou dispositivo a ser controlado. ² Sistema de controle:

Leia mais

Cálculo Numérico. ECA / 4 créditos / 60 h Introdução, Erros e Matlab. Ricardo Antonello. www.antonello.com.br

Cálculo Numérico. ECA / 4 créditos / 60 h Introdução, Erros e Matlab. Ricardo Antonello. www.antonello.com.br Cálculo Numérico ECA / 4 créditos / 60 h Introdução, Erros e Matlab Ricardo Antonello www.antonello.com.br Conteúdo Erros na fase de modelagem Erros na fase de resolução Erros de arredondamento Erros de

Leia mais

Engenharia de Software. Parte I. Introdução. Metodologias para o Desenvolvimento de Sistemas DAS 5312 1

Engenharia de Software. Parte I. Introdução. Metodologias para o Desenvolvimento de Sistemas DAS 5312 1 Engenharia de Software Parte I Introdução Metodologias para o Desenvolvimento de Sistemas DAS 5312 1 Mitos do Desenvolvimento de Software A declaração de objetivos é suficiente para se construir um software.

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

MATEMÁTICA I AULA 07: TESTES PARA EXTREMOS LOCAIS, CONVEXIDADE, CONCAVIDADE E GRÁFICO TÓPICO 02: CONVEXIDADE, CONCAVIDADE E GRÁFICO Este tópico tem o objetivo de mostrar como a derivada pode ser usada

Leia mais

O Problema do Troco Principio da Casa dos Pombos. > Princípios de Contagem e Enumeração Computacional 0/48

O Problema do Troco Principio da Casa dos Pombos. > Princípios de Contagem e Enumeração Computacional 0/48 Conteúdo 1 Princípios de Contagem e Enumeração Computacional Permutações com Repetições Combinações com Repetições O Problema do Troco Principio da Casa dos Pombos > Princípios de Contagem e Enumeração

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Linear (PL) Aula 5: O Método Simplex. 2 Algoritmo. O que é um algoritmo? Qualquer procedimento iterativo e finito de solução é um algoritmo. Um algoritmo é um processo que se repete (itera)

Leia mais

CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS

CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS 15 CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS Um dos problemas que ocorrem mais frequentemente em trabalhos científicos é calcular as raízes de equações da forma: f() = 0. A função f() pode ser um polinômio em

Leia mais

Capítulo 7. Topologia Digital. 7.1 Conexidade

Capítulo 7. Topologia Digital. 7.1 Conexidade Capítulo 7 Topologia Digital A Topologia Digital estuda a aplicação das noções definidas em Topologia sobre imagens binárias. Neste capítulo vamos introduzir algumas noções básicas de Topologia Digital,

Leia mais

Cálculo do conjunto paralelo

Cálculo do conjunto paralelo Cálculo do conjunto paralelo Vamos usar letras maiúsculas A; B, etc para representar conjuntos e letras minusculas x, y, etc para descrever seus pontos. Vamos usar a notação x para descrever a norma de

Leia mais

Capítulo 4 - Equações Diferenciais às Derivadas Parciais

Capítulo 4 - Equações Diferenciais às Derivadas Parciais Capítulo 4 - Equações Diferenciais às Derivadas Parciais Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática Aplicada - Mestrados Eng. Química

Leia mais

SuperLogo: aprendendo com a sua criatividade

SuperLogo: aprendendo com a sua criatividade SuperLogo: aprendendo com a sua criatividade O SuperLogo é um programa computacional que utiliza linguagem de programação Logo. Esta linguagem foi desenvolvida na década de 60 nos Estados Unidos no Instituto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação SOFT DISCIPLINA: Engenharia de software AULA NÚMERO: 08 DATA: / / PROFESSOR: Andrey APRESENTAÇÃO O objetivo desta aula é apresentar e discutir conceitos relacionados a modelos e especificações. Nesta aula

Leia mais

Complemento III Noções Introdutórias em Lógica Nebulosa

Complemento III Noções Introdutórias em Lógica Nebulosa Complemento III Noções Introdutórias em Lógica Nebulosa Esse documento é parte integrante do material fornecido pela WEB para a 2ª edição do livro Data Mining: Conceitos, técnicas, algoritmos, orientações

Leia mais

Dificuldades de Modelos de PNL. Onde está a solução ótima? Outro exemplo: Condição ótima Local vs. Global. 15.053 Quinta-feira, 25 de abril

Dificuldades de Modelos de PNL. Onde está a solução ótima? Outro exemplo: Condição ótima Local vs. Global. 15.053 Quinta-feira, 25 de abril 15.053 Quinta-feira, 25 de abril Teoria de Programação Não-Linear Programação Separável Dificuldades de Modelos de PNL Programa Linear: Apostilas: Notas de Aula Programas Não-Lineares 1 2 Análise gráfica

Leia mais

Prof. Rafael Gross. rafael.gross@fatec.sp.gov.br

Prof. Rafael Gross. rafael.gross@fatec.sp.gov.br Prof. Rafael Gross rafael.gross@fatec.sp.gov.br Todo protocolo define um tipo de endereçamento para identificar o computador e a rede. O IP tem um endereço de 32 bits, este endereço traz o ID (identificador)

Leia mais

PARTE 2 FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL

PARTE 2 FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL PARTE FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL.1 Funções Vetoriais de Uma Variável Real Vamos agora tratar de um caso particular de funções vetoriais F : Dom(f R n R m, que são as funções vetoriais de uma

Leia mais

Modelos Variáveis de Estado

Modelos Variáveis de Estado Modelos Variáveis de Estado Introdução; Variáveis de Estados de Sistemas Dinâmicos; Equação Diferencial de Estado; Função de Transferência a partir das Equações de Estados; Resposta no Domínio do Tempo

Leia mais

Roteiro para o Segundo Laboratório de Cálculo Numérico

Roteiro para o Segundo Laboratório de Cálculo Numérico Roteiro para o Segundo Laboratório de Cálculo Numérico Prof. Dr. Waldeck Schützer May 7, 8 Nesta segunda aula de laboratório, vamos aprender a utilizar o MatLab/Octave para resolver sistemas lineares.

Leia mais

MAT1154 ANÁLISE QUALITATIVA DE PONTOS DE EQUILÍBRIO DE SISTEMAS NÃO-LINEARES

MAT1154 ANÁLISE QUALITATIVA DE PONTOS DE EQUILÍBRIO DE SISTEMAS NÃO-LINEARES MAT1154 ANÁLISE QUALITATIVA DE PONTOS DE EQUILÍBRIO DE SISTEMAS NÃO-LINEARES VERSÃO 1.0.2 Resumo. Este texto resume e complementa alguns assuntos dos Capítulo 9 do Boyce DiPrima. 1. Sistemas autônomos

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

Qual é Mesmo a Definição de Polígono Convexo?

Qual é Mesmo a Definição de Polígono Convexo? Qual é Mesmo a Definição de Polígono Convexo? Elon Lages Lima IMPA, Rio de Janeiro Quando pensamos num polígono convexo, imaginamos seus vértices todos apontando para fora, ou seja, que ele não possui

Leia mais

4 Estratégias para Implementação de Agentes

4 Estratégias para Implementação de Agentes Estratégias para Implementação de Agentes 40 4 Estratégias para Implementação de Agentes As principais dúvidas do investidor humano nos dias de hoje são: quando comprar ações, quando vendê-las, quanto

Leia mais

Técnicas para Programação Inteira e Aplicações em Problemas de Roteamento de Veículos 14

Técnicas para Programação Inteira e Aplicações em Problemas de Roteamento de Veículos 14 1 Introdução O termo "roteamento de veículos" está relacionado a um grande conjunto de problemas de fundamental importância para a área de logística de transportes, em especial no que diz respeito ao uso

Leia mais

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS 1 PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS INTRODUÇÃO O processamento interno do CLP é digital e pode-se, assim, aplicar os conceitos de lógica digital para compreen8 der as técnicas e as linguagens

Leia mais

Agrupamento de dados

Agrupamento de dados Organização e Recuperação de Informação: Agrupamento de dados Marcelo K. A. Faculdade de Computação - UFU Agrupamento de dados / 7 Overview Agrupamento: introdução Agrupamento em ORI 3 K-médias 4 Avaliação

Leia mais

Pesquisa Operacional

Pesquisa Operacional Pesquisa Operacional Tópicos em Programação Linear e Inteira Prof. Dr.Ricardo Ribeiro dos Santos ricr.santos@gmail.com Universidade Católica Dom Bosco - UCDB Engenharia de Computação Roteiro Introdução

Leia mais

Estudaremos métodos numéricos para resolução de sistemas lineares com n equações e n incógnitas. Estes podem ser:

Estudaremos métodos numéricos para resolução de sistemas lineares com n equações e n incógnitas. Estes podem ser: 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Departamento de Matemática - CCE Cálculo Numérico - MAT 271 Prof.: Valéria Mattos da Rosa As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia

Leia mais

PORTAL DE COMPRAS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

PORTAL DE COMPRAS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Compra Direta - Guia do Fornecedor PORTAL DE COMPRAS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Página As informações contidas neste documento, incluindo quaisquer URLs e outras possíveis referências a web sites, estão sujeitas

Leia mais

SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS. Gramado, RS, de 5 a 8 de Outubro de 1998 SISTEMA DE INVENTÁRIO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS- SINV

SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS. Gramado, RS, de 5 a 8 de Outubro de 1998 SISTEMA DE INVENTÁRIO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS- SINV SISTEMA DE INVENTÁRIO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS- SINV Jorge M.Damazio 1, Fernanda da S. Costa 1, Fernando P. das Neves 1 Resumo - Este trabalho descreve as principais características do software SINV 3.1

Leia mais

ROBUST, FRAGILE OR OPTIMAL? REVISITADO: UMA CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE PARA A FRAGILIDADE DE CONTROLADORES. Marcos V. Moreira, João C.

ROBUST, FRAGILE OR OPTIMAL? REVISITADO: UMA CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE PARA A FRAGILIDADE DE CONTROLADORES. Marcos V. Moreira, João C. ROBUST, FRAGILE OR OPTIMAL? REVISITADO: UMA CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE PARA A FRAGILIDADE DE CONTROLADORES Marcos V. Moreira, João C. Basilio, Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE - Programa

Leia mais

Guião da Atividade Aceite para publicação em 22 de Setembro de 2011

Guião da Atividade Aceite para publicação em 22 de Setembro de 2011 Aceite para publicação em 22 de Setembro de 2011 Ficha técnica Autor da atividade : José António Fernandes de Freitas Licença da atividade: Creative Commons da Casa das Ciências José António Fernandes

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais

Revisão de Estatística Básica:

Revisão de Estatística Básica: Revisão de Estatística Básica: Estatística: Um número é denominado uma estatística (singular). Ex.: As vendas de uma empresa no mês constituem uma estatística. Estatísticas: Uma coleção de números ou fatos

Leia mais

Aproximações e Erros de Arredondamento. introdução. exactidão e precisão. Aula 2 Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia

Aproximações e Erros de Arredondamento. introdução. exactidão e precisão. Aula 2 Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia Aproximações e Erros de Arredondamento Aula 2 Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia 23/02/07 João Noronha 1 introdução Em muitos problemas de engenharia não é possível a obtenção de soluções analíticas.

Leia mais

Um algoritmo espectral para redução do envelope de matrizes esparsas

Um algoritmo espectral para redução do envelope de matrizes esparsas Um algoritmo espectral para redução do envelope de matrizes esparsas Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Informática Maio de 2009 Seja dada A R n n definida positiva (note que A é simétrica

Leia mais

PROBLEMA DE TRANSPORTE: MODELO E MÉTODO DE SOLUÇÃO

PROBLEMA DE TRANSPORTE: MODELO E MÉTODO DE SOLUÇÃO PROBLEMA DE TRANSPORTE: MODELO E MÉTODO DE SOLUÇÃO Luciano Pereira Magalhães - 8º - noite lpmag@hotmail.com Orientador: Prof Gustavo Campos Menezes Banca Examinadora: Prof Reinaldo Sá Fortes, Prof Eduardo

Leia mais

3. REDES DE CAMADA ÚNICA

3. REDES DE CAMADA ÚNICA 3. REDES DE CAMADA ÚNICA Perceptron Forma mais simples de RN Utilizado para classificação de padrões (linearmente separáveis) Consiste em um único neurônio, com pesos sinápticos ajustáveis e bias 3.1 Funções

Leia mais

GAAL - 2013/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar

GAAL - 2013/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar GAAL - 201/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar SOLUÇÕES Exercício 1: Determinar os três vértices de um triângulo sabendo que os pontos médios de seus lados são M = (5, 0, 2), N = (, 1, ) e P = (4,

Leia mais

Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos Métodos de reconhecimento de padrões

Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos Métodos de reconhecimento de padrões Classificação de imagens Autor: Gil Gonçalves Disciplinas: Detecção Remota/Detecção Remota Aplicada Cursos: MEG/MTIG Ano Lectivo: 11/12 Sumário Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos

Leia mais

Rede de Elementos Caóticos Acoplados Globalmente

Rede de Elementos Caóticos Acoplados Globalmente Rede de Elementos Caóticos Acoplados Globalmente Rosagela Follmann 1, Elbert E. N. Macau 2 1 Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada - CAP Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE 2 Laboratório

Leia mais

Linear Solver Program - Manual do Usuário

Linear Solver Program - Manual do Usuário Linear Solver Program - Manual do Usuário Versão 1.11.0 Traduzido por: Angelo de Oliveira (angelo@unir.br/mrxyztplk@gmail.com) 1 Introdução Linear Program Solver (LiPS) é um pacote de otimização projetado

Leia mais

NOVIDADES COMPLY VERSÃO 4.00

NOVIDADES COMPLY VERSÃO 4.00 NOVIDADES COMPLY VERSÃO 4.00 Página 1 de 15 Maiores informações a respeito dos assuntos destacados abaixo devem ser obtidas no Manual do Comply v4.00 disponível no Portal de Produtos. Página 2 de 15 CADASTROS

Leia mais

PP 301 Engenharia de Reservatórios I 11/05/2011

PP 301 Engenharia de Reservatórios I 11/05/2011 PP 301 Engenharia de Reservatórios I 11/05/2011 As informações abaixo têm como objetivo auxiliar o aluno quanto à organização dos tópicos principais abordados em sala e não excluem a necessidade de estudo

Leia mais

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B 1 QUESTÃO 1 Marcos tem 10 0,25 = 2,50 reais em moedas de 25 centavos. Logo ele tem 4,30 2,50 = 1,80 reais em moedas de 10 centavos, ou seja, ele tem 1,80 0,10 = 18 moedas de 10 centavos. Outra maneira

Leia mais

APOSTILA DE EXCEL 2007

APOSTILA DE EXCEL 2007 APOSTILA DE EXCEL 2007 1. Introdução Quando você cria uma planilha nova, a tela do computador é dividida em linhas e colunas, formando uma grade. A interseção de uma linha e de uma coluna é chamada de

Leia mais

IA Colônia de Formigas. Prof. Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

IA Colônia de Formigas. Prof. Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br IA Colônia de Formigas Prof. Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Introdução O Experimento da Ponte Binária. Ant System Aplicado ao PCV. Elitist Ant System. Introdução Otimização colônia

Leia mais

Universidade Gama Filho Campus Piedade Departamento de Engenharia de Controle e Automação

Universidade Gama Filho Campus Piedade Departamento de Engenharia de Controle e Automação Universidade Gama Filho Campus Piedade Departamento de Engenharia de Controle e Automação Laboratório da Disciplina CTA-147 Controle I Análise da Resposta Transitória (Este laboratório foi uma adaptação

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO PFV - GABARITO

EXERCÍCIOS DE REVISÃO PFV - GABARITO COLÉGIO PEDRO II - CAMPUS SÃO CRISTÓVÃO III 1ª SÉRIE MATEMÁTICA I PROF MARCOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO PFV - GABARITO 1 wwwprofessorwaltertadeumatbr 1) Seja f uma função de N em N definida por f(n) 10 n Escreva

Leia mais

Atividade: matrizes e imagens digitais

Atividade: matrizes e imagens digitais Atividade: matrizes e imagens digitais Aluno(a): Turma: Professor(a): Parte 01 MÓDULO: MATRIZES E IMAGENS BINÁRIAS 1 2 3 4 5 6 7 8 Indique, na tabela abaixo, as respostas dos 8 desafios do Jogo dos Índices

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Tópicos Abordados Relatório de Projeto. Técnicas de Estruturação para uma boa Avaliação. Elaboração do Relatório

Leia mais

APROG - Civil. Excel. Técnicas de pesquisa de informação em tabelas. Instituto Superior de Engenharia do Porto 2000-2007

APROG - Civil. Excel. Técnicas de pesquisa de informação em tabelas. Instituto Superior de Engenharia do Porto 2000-2007 APROG - Civil Excel Técnicas de pesquisa de informação em tabelas Instituto Superior de Engenharia do Porto 2000-2007 Elaborado por: António Silva (DEI-ISEP) Pesquisa de Informação em Tabelas O Excel

Leia mais