Administração Estratégica É o conjunto de decisões de longo prazo, que envolve o comprometimento de recursos organizacionais para ação concreta sobre o ambiente competitivo, visando o desempenho da organização através do alcance de determinados objetivos. É o conjunto de planos, estudos, premissas e avaliações que, considerados os valores, a missão, a visão e o negócio da organização, objetivam atingir os resultados previstos originalmente quando da concepção teórica definida pela direção corporativa. Administração Participativa (Desenvolvimento Organizacional DO) Caminhando para o sucesso A administração participativa é uma filosofia ou política de administração de pessoas, que valoriza sua capacidade de tomar decisões e resolver problemas, aprimorando a satisfação e a motivação no trabalho, contribuindo para o melhor desempenho e para a competitividade das organizações. Mudança Organizacional Planejada Mudança na estrutura Mudança na tecnologia Mudança nas tarefas (produtos / serviços / clientes) Mudança na cultura organizacional Empowerment (é uma ação da gestão estratégica que visa o melhor aproveitamento do capital humano nas organizações através da delegação de poder) mais poder aos funcionários Sistemas Mecânicos Ênfase individual Relacionamento do tipo autoridade-obediência Adesão à delegação e à responsabilidade dividida Supervisão hierárquica rígida Solução de conflitos por meio de repressão ou arbitramento Sistemas Orgânicos Confiança e crença recíprocas, interdependência e responsabilidade multigrupal Participação e responsabilidade Compartilhamento de responsabilidades Solução de conflitos através de solução de problemas 1
Estratégias Emergentes de Nova Gestão (Novos enfoques) Qualidade Total: Agir de forma planejada e sistêmica para implantar e implementar um ambiente no qual o aprimoramento seja contínuo e em que todas as relações fornecedores/clientes da organização, sejam elas internas ou externas, exista satisfação mútua. (ISO 9000) Reengenharia: A Reengenharia é o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade. Esta definição encerra quatro palavras-chaves: fundamental, radical, drástica e processos. (Hammer e Champy, 1994) ADMINISTRAÇÃO JAPONESA A administração japonesa nasceu no chão de fábrica, nos setores operacionais da manufatura, com a filosofia básica de evitar qualquer tipo de desperdício e de promover o melhoramento contínuo. É um modelo de gestão empresarial fortemente embasado na participação direta dos funcionários, ou seja, na busca do aprimoramento contínuo com o envolvimento de todos os funcionários e executivos. Recebe outras duas denominações: Sistema Toyota de Produção ou Ohnoismo. TECNICAS DA ADMINISTRAÇÃO JAPONESA A produção Just in Time; Sistema Kanban; Círculos de Controle de Qualidade; Rotatividade de funções; A fábrica bonita; Escritório coletivo (sem gavetas). Portanto, como o objetivo coletivo prevalece sobre o individual, este modelo apresenta grandes dificuldades de implantação em países onde prevalece a carreira individual. Culturas onde se cultiva o individualismo aceitam apenas algumas técnicas japonesas e não o modelo por completo. São características básicas do Ohnoismo: JUST IN TIME (no tempo certo): Quando falamos em JIT o material certo disponível na hora certa, no local certo, no exato momento de sua utilização, não estamos falando de um conceito exatamente novo. Esse conceito baseia-se na percepção de que se chegar tarde há paralisação do processo produtivo e chegando muito cedo haverá um simples acumulo de material sem utilidade naquele momento, requerendo espaço e capital entre outros. Esse tipo de pensamento pode ser considerado natural nas indústrias de fluxo contínuo. Henry Ford o propulsor da produção em massa, aplicou esse conceito já no início do século XX nas suas fábricas de automóveis (o famoso Modelo T) onde as linhas de montagem eram concebidas de tal maneira que de uma estação de trabalho passava-se à seguinte no exato momento da sua utilização 2
(princípio sequencial). A atual concepção dada ao conceito Just in Time é o combate aos desperdícios de maneira contínua: Desperdício da superprodução; Desperdício de espera; Desperdício de transporte; Desperdício de processamento; Desperdício de movimentação; Desperdício de produzir peças defeituosas; Desperdício de estoques. Excesso de estoques mascaram problemas JIT diminui estoques e permite detectar e corrigir os problemas Filosofia das operações JIT Eliminação de desperdícios; Envolvimento dos funcionários na produção; Esforço de aprimoramento contínuo. 3
KANBAN sistema de informação visual, que aciona e controla a produção; Sistema de etiquetas. Baseia-se todo seu funcionamento na circulação de etiquetas entre postos de trabalho. Processo No. de item Nome do item Centro de trabalho No. prateleira estocagem Materiais necessários codigo locação capacidade do contenedor No. de emissão Tipo de contenedor KAIZEN O kaizen representa o conceito de melhoria continua com vista á satisfação de tríade de empresa eficaz, ou seja, a satisfação do cliente (interno ou externo) do funcionário e do capital. Com essa visão de aperfeiçoamento contínuo, passa-se metodicamente a perseguir desperdícios, atividades que não agregam valor, movimentos desnecessários, perdas que ocorrem exatamente onde as coisas são feitas no chão de fábrica. Uma típica visão do uso da metodologia pode ser assim colocada: Aperfeiçoamento das pessoas como primeiro passo; Concentração do esforço dessas pessoas; As pessoas trabalhando nos processos continuamente os aperfeiçoam; Processos aperfeiçoados fornecem melhores resultados; Melhores resultados geram satisfação dos clientes. Características Gerais da Administração Japonesa Administração participativa; Prevalência do planejamento estratégico; Visão sistêmica; Supremacia do coletivo; Busca da qualidade total; Produtividade; Flexibilidade; Recursos Humanos; Tecnologia e padronização; Manutenção; Limpeza e arrumação; Relação com fornecedores e distribuidores; Cultura organizacional; Vulnerabilidades e pontos fortes; Conceitos de ideias centrais. 4
INSTRUMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO JAPONESA O processo de tomada de decisão por consenso; A proposta de decisão nasce nos níveis mais baixos; Cerimonial e respeito por gerações; Controle implícito (subentendido); Prioridade para atividades fins; Cooperação, harmonia e lealdade. Fonte: www.portaldoadministrador.com.br 5