RELATÓRIO DE PESQUISA - 33

Documentos relacionados
RELATÓRIO DE PESQUISA - 31

RELATÓRIO DE PESQUISA - 32

RELATÓRIO DE PESQUISA - 35

RELATÓRIO DE PESQUISA - 30

RELATÓRIO DE PESQUISA - 49

RELATÓRIO DE PESQUISA - 41

RELATÓRIO DE PESQUISA - 47

RELATÓRIO DE PESQUISA - 37

RELATÓRIO DE PESQUISA - 36

RELATÓRIO SOBRE DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE CRIADOS POR ACADÊMICOS DO CURSO DE ZOOTECNIA DURANTE O 1º SEMESTRE LETIVO DE 2004

Alimentação do Frango Colonial

RELATÓRIO DE PESQUISA - 42

RELATÓRIO DE PESQUISA - 48

Suplemento de nutrição e desempenho do frangos de corte

Suplemento: Desempenho e Nutrição para frangos de corte

RELATÓRIO DE PESQUISA - 44

DIFERENTES NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR TORTA DE COCO BABAÇU EM RAÇÕES DE FRANGOS LABEL ROUGE DE 1 A 28 DIAS DE IDADE

Substituição do farelo de soja pela torta de babaçu em rações balanceadas para frangos de corte na fase de 22 a 42 dias de idade

Resposta a diferentes níveis de suplementação de CreAMINO nas fases pré-inicial e inicial sobre o desempenho de leitões.

AMÉRICA LATINA MATRIZES ROSS 308 AP (AP95) Especificações Nutricionais. An Aviagen Brand

Programas de Alimentação Frangos de Corte

SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semi-pesadas no período de 28 a 44 semanas e seus efeitos sobre o desempenho 1.

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia

Manual de Padrões de Desempenho

Mike Tokach and Márcio Gonçalves Kansas State University. Agradecimento especial: Carine Vier (UFRGS)

Princípios da Nutrição de Frangos de Corte

Controle de Qualidade em Fábrica de Rações. Luciano Hauschild Maio 2012

Exigências nutricionais e manejo de alimentação dos animais Genetiporc

Especificações Nutricionais para Frangos de Corte. Junho 2007

Resumo Expandido Título da Pesquisa

AMÉRICA LATINA ROSS 308 AP (AP95) Especificações Nutricionais FRANGOS. An Aviagen Brand

Reprodutores Pais Edição 2

AVALIAÇÃO DE CONCENTRADO PROTEICO DE SOJA SELECTA EM PEIXES

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE FÊMEAS RECEBENDO DIETAS COM NÍVEIS DE VALINA

Matrizes Edição 2 W-36 BROWN Performance Standar Manual de Padr ds Manual ões de Desempenho

Área: Tecnologia de Alimentos VARIABILIDADE DA COMPOSIÇÃO DE FARINHA DE CARNE E OSSOS SUÍNA DE DIFERENTES PROCEDÊNCIAS

Milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho 05/05/2008. Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal

matrizes Suplemento de Manejo de Matrizes Empenamento Rápido Fêmea cobb-vantress.com

matrizes Suplemento de Manejo de Matrizes Empenamento Lento Fêmea cobb-vantress.com

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO COM 5 FASES PARA FRANGOS DE CORTE

Cristiano Kloeckner Kraemer Médico Veterinário Consultor Técnico

Nutritime. Uso do concentrado protéico de arroz na dieta de suínos, aves e peixes (salmão e truta).

Utilização de probióticos em aves

Substituição do milho pela farinha do mesocarpo de babaçu em rações balanceadas para frangos de corte de um a 21 dias de idade

Alimentos Alternativos disponíveis no Nordeste para Alimentação de Aves Tipo Caipira

Suplemento de Crescimento e Nutrição para Frangos de Corte. frangos de corte. cobb-vantress.com

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro de 2013

Proteínas na alimentação de monogástricos

Página 2 de 10 Valor estimado: R$ ,5000 para: SOLUTION AGRONEGOCIOS LTDA - ME - ME, pelo melhor lance de R$ ,0000. Itens do grupo: 12 - R

RELATÓRIO DE PESQUISA - 04

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semipesadas no período de 47 a 62 semanas de idade e seus efeitos sobre o desempenho produtivo.

AviagenBrief. Nutrição para Máxima Rentabilidade - Faça suas Contas. Resumo

Nivel de Lisina nas Rações de Frangos de Corte Exigência de Lisina Atualizada

AMÉRICA LATINA ROSS 408 MATRIZES. Objetivos de Desempenho. An Aviagen Brand

Produção de Ração Matérias-primas

Nova Estratégia para a Melhoria do Desenvolvimento de. Frangos de Corte.

Níveis de vitamina E em dietas para suínos dos 85 aos 120 kg suplementadas com ractopamina no desempenho e nas características de carcaça

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DO ABASTECIMENTO E DA REFORMA AGRÁRIA EMBRAPA. Bovinos em confinamento ENERGIA NA DIETA

~~Jraê5r

Fontes de alimentos (Lana, 2003) Alimento % MS

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM QUIRERA DE ARROZ

DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS EM TERMINAÇÃO SUPLEMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE RACTOPAMINA NA DIETA

Introdução. Acta Scientiarum. Animal Sciences Maringá, v. 25, no. 2, p , 2003

ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DE BALANÇO ELETROLÍTICO TOTAL PARA FRANGOS DE CORTE DOS 28 AOS 34 DIAS DE IDADE

Uso do grão de arroz na alimentação de suínos e aves

AMÉRICA LATINA ROSS 308 AP (AP95) Objetivos de Desempenho FRANGOS. An Aviagen Brand

PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA CADERNO DE PROVAS

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

Helena M. F. da SILVA 1 ; Fábio R. ALMEIDA 1 ; Marcos L. DIAS 1 ; Gustavo F. RODRIGUES 1 ; Letícia G. M. AMARAL 2 ; Níkolas O.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PRODUTIVO DE TOURINHOS NELORE, ALIMENTADOS COM FARINHA AMILÁCEA DE BABAÇU, NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Modelo de crescimento do Nutrient Requirements of Swine Sistematização e modelagem em produção de não ruminantes Parte 5

C O B B - V A N T R E S S. C O M. Suplemento para manejo de matrizes

Estratégias Nutricionais para redução de dejeto suínos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA

AMÉRICA LATINA ROSS 408. Objetivos de Desempenho FRANGOS. An Aviagen Brand

Comunicado 489 Técnico

MÉTODOS MANUAIS PARA FORMULAÇÃO DE RAÇÕES

COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS DA AMÉRICA LATINA ANÁLISE APROXIMADA (SISTEMA DE WEENDE), COM BASE NA MATÉRIA SECA AO AR. Gordura % Prot.

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia

EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE BALANÇO ELETROLÍTICO E PROTEÍNA SOBRE AS AMINOTRANSFERASES HEPÁTICAS EM FRANGOS DE CORTE AOS SETE DIAS DE IDADE

ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DE BALANÇO ELETROLÍTICO TOTAL PARA FRANGOS DE CORTE DOS 28 AOS 42 DIAS DE IDADE

Milheto na alimentação de poedeiras. Trabalho avalia efeitos da suplementação do grão alternativo como fonte energética nas rações.

CURVA DE CRESCIMENTO DA LINHAGEM DE FRANGO DE CORTE CARIJÓ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CAMPUS DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS RELATÓRIO DE PESQUISA

Exigências de valina para frangos de corte

Suplemento de Crescimento e Nutrição para Frangos de Corte. frangos de corte. cobb-vantress.com

Classificação de Suplementos. Bruno Marson Zootecnista MSc.

Princípios de formulação de alimentos para cães e gatos. Aulus Carciofi

Poedeiras Comerciais Edição 2

RELATÓRIO FINAL AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE INTOXICADOS COM AFLATOXINAS E SUBMETIDOS A CONCENTRAÇÃO DE 0,25 E 0,50% DE ADTOX NA DIETA.

Manejo Nutricional e suas Influências na Qualidade do Leite. Gabriel Candido Bandeira RC DSM TORTUGA

Artigo Número 10 DETERMINAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DE AMINOÁCIDOS SULFURADOS PARA SUÍNOS NA FASE DE TERMINAÇÃO. Introdução

FRANGO Objetivos de Desempenho

29/03/2012. Métodos para determinar exigências nutricionais de aminoácidos e de energia para monogástricos. Dr. Luciano Hauschild

PRINCÍPIOS PARA NUTRIÇÃO DE FRANGOS DE CORTE

Comunicado 508 Técnico

ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS NA ESTAÇÃO SECA: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS 7 FORMULAÇÃO DA DIETA

Unipampa - Campus Dom Pedrito Disciplina de Suinocultura II Profa. Lilian Kratz Semestre 2017/2

Transcrição:

RELATÓRIO DE PESQUISA - 33 USO DE TREONINA PARA DIMINUIR A PROTEÍNA BRUTA E SEU EFEITO SOBRE DESEMPENHO E CARCAÇA DE FRANGOS DE CORTE ESTUDO 3 Introdução Nos relatórios anteriores (RP 31 e RP 32), relatamos os efeitos positivos usando um desenho semelhante de estudo. Novamente, o objetivo deste estudo foi confirmar a viabilidade da substituição de fonte de proteína intacta (farelo de soja) por L-Lisina, DL-Metionina e L-Treonina. Este estudo foi conduzido na estação experimental Shur-Gain Agresearch, no Canadá, com frangos Cobb. A idéia do estudo era usar os programas de alimentação e níveis nutricionais típicos da indústria (2001) para a dieta basal. Objetivo O desenho do estudo foi semelhante ao dos dois estudos anteriores. A intenção é mostrar que, embora a PB da dieta seja reduzida (pela substituição da proteína intacta por aminoácidos cristalinos), não há efeitos negativos sobre o desempenho, características da carcaça ou mortalidade dos frangos de corte. O estudo anterior, RP n. 32, não demonstrou a resposta esperada a maiores níveis de Thr na fase de crescimento, mas considerando os níveis geralmente baixos de aminoácidos utilizados naquele estudo, decidiu-se verificar novamente dois níveis de Thr. Os tratamentos 1 a 3 tiveram uma relação treonina para lisina de 65%, e foi usada uma relação de 68% no tratamento 4. Materiais e Métodos Todas as dietas foram formuladas para os mesmos níveis mínimos dos sete primeiros aminoácidos limitantes essenciais. A composição da dieta basal (Trat. 1) usada no estudo foi semelhante as fornecidas atualmente nos EUA. As dietas foram formuladas em base de aminoácidos digestíveis usando os coeficientes de digestibilidade da Ajinomoto Heartland para os valores analisados do milho, da soja e da farinha de aves. Foram formuladas duas dietas basais (Trat. 1 e 3) usando níveis mínimos idênticos de nutrientes. A única diferença foi a adição (Trat. 3) ou não (Trat. 1) de L- Treonina. Neste estudo, foi acrescentado um tratamento (Trat. 4), no qual a relação treonina para lisina foi aumentada para 68% por meio da adição de L-Treonina ao Trat. 3. Proporções das duas dietas basais foram misturadas para obter o tratamento intermediário (Trat. 2). 01

Com base no preço de L-Treonina de US$ 2,70/kg, a L-Treonina entrou na dieta com base no custo mínimo até o ponto em que os próximos aminoácidos mais limitantes isoleucina, valina e arginina se tornaram marginais e limitaram uma maior redução da PB. As fórmulas das dietas estão na Tabela 1. Com a substituição da proteína do farelo de soja por milho e aminoácidos cristalinos (L-Lisina, DL Metionina e L-Treonina) o nível de proteína bruta das dietas foram reduzidos em aproximadamente 1,5%. Um total de 1.080 machos e 1.080 fêmeas Cobb foram designado ao acaso, no dia 0. As aves foram vacinadas contra a doença de Marek no incubatório. Aves extras, mantidas em um box separado e alimentadas com a dieta basal, foram usadas para substituir aves mortas durante os primeiros 5 dias. Cada tratamento foi repetido 6 vezes por sexo, com 45 aves por box, a uma densidade de 0,093 m2/ave. Cada box continha quatro bebedouros nipple, que forneciam água limpa à vontade. A ração peletizada também foi fornecida à vontade em comedouros tubulares (um por box). Foi utilizado como cama palha nova moída. O programa de luz, a temperatura do galpão, o tipo de cama e outras práticas de manejo foram típicos dos produtores comerciais de frangos de corte. Programa de Alimentação As aves receberam dieta inicial (0-14 dias), de crescimento (14-32 dias) e de terminação (32-42 dias). Todas as dietas foram peletizadas e formuladas para conter 60 ppm salinomicina (Coxistac 6%), para ajudar na prevenção de coccidiose e 55 ppm de metileno di-saliclato de bacitracina (BMD 50, 250 g/ton) para a prevenção de enterite necrótica. Avaliação da Carcaça Depois da determinação do peso corporal final, 5 aves de cada box foram selecionadas ao acaso e foram colocados brincos nas duas asas para assegurar a identificação. As aves foram processadas no frigorífico local, resfriadas, pesadas e cortadas em partes (peito com osso e peito sem osso). 02

Tabela 1 Composição da ração Trata// 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 Basal PBmed PB baix 68% Basal PBmed PB baix 68% Basal PBmed PB baix Milho 55,4 57,9 60,4 60,4 60,1 62,5 65,0 65,0 73,5 75,0 76,4 76,4 Soja 32,1 29,9 27,7 27,7 27,8 25,6 23,4 23,4 16,3 15,0 13,8 13,8 Far. Aves 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 Gordura 3,8 3,5 3,1 3,1 3,6 3,3 2,9 2,9 2,1 1,9 1,7 1,7 L-Lys 0,03 0,10 0,16 0,16 0,04 0,11 0,18 0,18 0,09 0,13 0,17 0,17 DL-Met 0,22 0,24 0,26 0,26 0,19 0,21 0,23 0,23 0,11 0,12 0,13 0,13 L-Thr 0,00 0,03 0,06 0,10 0,00 0,03 0,06 0,09 0,00 0,02 0,04 0,6 F. bical 1,39 1,41 1,43 1,43 1,27 1,29 1,30 1,30 1,04 1,06 1,07 1,07 Calcário 0,95 0,95 0,95 0,95 0,89 0,89 0,89 0,89 0,79 0,79 0,79 0,79 Sal 0,39 0,39 0,39 0,39 0,39 0,39 0,39 0,39 0,40 0,40 0,40 0,40 Vits & Min 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Lignosol 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 Medic. etc 0,24 0,24 0,24 0,24 0,22 0,22 0,22 0,22 0,22 0,22 0,22 0,22 Custo 144,66 144,13 143,66 144,78 139,45 138,99 138,53 139,44 125,25 125,00 124,75 125,29 EM Kcal/kg 3110 3110 3110 3110 3145 3145 3145 3145 3175 3175 3175 3175 Proteína 22,1 21,3 20,6 20,6 20,5 19,7 19,0 19,0 16,3 15,8 15,4 15,4 Arg 1,47 1,40 1,33 1,33 1,34 1,28 1,21 1,21 1,00 0,97 0,93 0,93 Arg Dig 1,35 1,29 1,23* 1,23* 1,23 1,17 1,11* 1,11* 0,92 0,88 0,85* 0,85* Iso 0,87 0,84 0,80 0,80 0,73 0,70 0,66 0,66 0,61 0,59 0,57 0,57 Ile Dig. 0,80 0,76 0,73* 0,73* 0,60 0,58 0,56* 0,56* 0,55 0,53 0,51* 0,54* Lys 1,25 1,25 1,25 1,25 1,15 1,15 1,14 1,14 0,90 0,90 0,89 0,89 Lys Dig. 1,11* 1,11* 1,11* 1,11* 1,02* 1,02* 1,02* 1,02* 0,79* 0,79* 0,79* 0,79* Met 0,58 0,59 0,60 0,60 0,53 0,54 0,54 0,54 0,40 0,41 0,41 0,41 Met Dig. 0,55 0,56 0,57 0,57 0,50 0,51 0,52 0,52 0,37 0,38 0,38 0,38 M+C 0,94 0,94 0,93 0,93 0,86 0,86 0,86 0,86 0,68 0,68 0,68 0,68 M+C Dig 0,84* 0,84* 0,84* 0,84* 0,77* 0,77* 0,77* 0,77* 0,60* 0,60* 0,60* 0,60* Thr 0,82 0,82 0,82 0,86 0,76 0,76 0,76 0,79 0,60 0,60 0,60 0,62 Thr Dig. 0,72* 0,72* 0,72* 0,76* 0,66* 0,66* 0,66* 0,69* 0,52* 0,52* 0,52* 0,54* Trp 0,23 0,22 0,21 0,21 0,21 0,20 0,19 0,19 0,16 0,15 0,14 0,14 Trp Dig. 0,20 0,19 0,18* 0,18* 0,18 0,17 0,16* 0,16* 0,13 0,13 0,12* 0,12* Val 1,03 0,99 0,95 0,95 0,95 0,92 0,88 0,88 0,76 0,74 0,71 0,71 Val Dig. 0,92 0,89 0,85* 0,85* 0,85 0,82 0,78* 0,78* 0,68 0,65 0,63* 0,63* Gly 1,01 0,98 0,94 0,94 0,95 0,91 0,88 0,88 0,77 0,75 0,73 0,73 Fosf. disp. 0,45 0,45 0,45 0,45 0,42 0,42 0,42 0,42 0,36 0,36 0,36 0,36 Cálcio 0,90 0,90 0,90 0,90 0,84 0,84 0,84 0,84 0,73 0,73 0,73 0,73 Sódio 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 * Indica nível mínimo de aminoácido disgestível na fórmula 68% 03

Resultados e Discussão Tabela 2 Resultados dos tratamentos sobre peso corporal, consumo diário de ração e conversão alimentar Trt Sexo Massa Corporal (g) Consumo Diário Ração (g) Conversão Alimentar Mort F 14 32 42 0-14 14-32 32-42 0-42 0-14 14-32 32-42 0-42 % 1 F 404 1491 2056 35 101 137 90 1,355 1,669 2,453 1,827 2,3 2 F 401 1473 2018 34 98 133 88 1,356 1,653 2,466 1,814 5,3 3 F 397 1453 1989 34 98 132 88 1,365 1,671 2,528 1,841 4,7 4 F 391 1477 2025 33 100 135 89 1,360 1,673 2,476 1,833 5,7 1 M 407 1682 2350 35 113 156 101 1,341 1,606 2,390 1,778 6,3 2 M 413 1638 2267 35 108 149 98 1,346 1,604 2,421 1,779 11,3 3 M 421 1673 2274 35 110 149 98 1,311 1,597 2,540 1,787 6,7 4 M 429 1691 2350 36 113 155 102 1,339 1,625 2,405 1,787 9,0 1 M & F 405 1587 2203 35 107 146 95 1,348 1,637 2,422 1,803 4,3 2 M & F 407 1556 2143 35 103 141 93 1,351 1,628 2,444 1,797 8,3 3 M & F 409 1563 2132 35 104 141 93 1,338 1,634 2,534 1,814 5,7 4 M & F 410 1584 2188 35 107 145 96 1,350 1,649 2,440 1,810 7,3 Significância (P>0,05) NS NS NS NS NS NS NS NS NS NS NS NS Desempenho Período inicial: O peso corporal e a eficiência alimentar foram quase idênticos para os quatro tratamentos no Dia 14, não indicando efeito aparente (Tabela 2). O tratamento 3 da dieta inicial, que continha 0,81% de treonina analisada (0,82% de treonina calculada), aparentemente supriu a exigência de treonina nas condições do estudo. Períodos de crescimento e terminação: Não houveram efeitos significativos (P>0,05) dos tratamentos sobre os parâmetros de desempenho ou de carcaça no estudo (Tabelas 2 e 3). No entanto, o peso corporal (Dia 32 e abate), conversão alimentar (Dia 32-abate), consumo diário de ração (imento e inação) e rendimento de peito com osso indicaram uma queda à medida que os aminoácidos industriais substituíram os aminoácidos do farelo de soja (Tratamentos 1 a 3). No entanto, esta queda é totalmente revertida em resposta à adição de treonina no Tratamento 4. Não houve efeito significativo (P>0,05) da interação Tratamento x Sexo. O padrão de consumo de ração observado acima foi evidente em ambos os sexos durante o período imento-inação (Tabela 2). 04

Características de Carcaças Não foram observadas diferenças significativas em rendimento de carcaça, de peito com e sem osso e porcentagem de gordura (Tabela 3). Tabela 3 Características de carcaças Trat Sexo Rend. carcaça % Peito c/ osso % Peito s/ osso % Gord % 1 F 72,93 41,86 22,81 2,3 2 F 72,48 41,30 22,40 5,3 3 F 72,97 41,24 22,07 4,7 4 F 73,09 41,33 21,69 5,7 1 M 72,99 40,50 21,59 6,3 2 M 73,04 40,60 21,60 11,3 3 M 73,10 40,28 20,98 6,7 4 M 73,16 41,09 21,81 9,0 1 M & F 72,96 41,18 22,20 4,3 2 M & F 72,76 40,95 22,00 8,3 3 M & F 73,03 40,76 21,53 5,7 4 M & F 73,13 41,21 21,75 7,3 Significância (P>0,05) NS NS NS NS Mortalidade A mortalidade excedeu os níveis normais neste estudo, especialmente para machos (Tabela 2). Os problemas de pernas foram a causa primária da mortalidade elevada. Não foi identificada causa infecciosa ou nutricional. Peso Corporal de Machos e Fêmeas - 32d Peso Corporal de Machos e Fêmeas - 42 d Massa corporal (g) 1700 1650 1600 1550 1500 1450 1400 Massa corporal (g) 2400 2300 2200 2100 2000 1900 05

CA para Machos e Fêmeas - 42 d Rend. Carcaça para Machos e Fêmeas 1.90 CA 1.85 1.80 1.75 1.70 Rendimento carcaça % 80 78 76 74 72 70 68 66 64 62 60 Conclusões 1) O desempenho de machos e fêmeas foram representativos dos resultados obtidos com frangos de corte comerciais. 2) Não foram observadas diferenças de desempenho entre os tratamentos, embora tenha havido diferenças numéricas no Tratamento 3. Esta queda foi totalmente revertida em resposta a nível mais alto de treonina no Tratamento 4. 3) Como esperado, os machos tiveram melhor peso corporal final e conversão alimentar geral que as fêmeas. 4) A mortalidade neste estudo foi mais alta que a normal, especialmente em machos. Os problemas de pernas foram a causa primária. 5) A substituição da proteína bruta de ingredientes por aminoácidos industriais (L-Lisina, DL-Metionina e L-Treonina) resulta no mesmo desempenho e rendimento de carcaça. Deve ser enfatizado que todas as dietas foram formuladas em base digestível e se teve o cuidado de fornecer todos os níveis mínimos de aminoácidos essenciais. 6) Este estudo mostrou resposta ao nível mais alto de treonina nas dietas de crescimento e terminação (até uma relação Thr:Lys de 68%). Esta resposta não foi observada em estudos anteriores, mas concorda com os resultados de outros autores. Isto provavelmente se deve ao fato que os níveis de aminoácidos em dietas de terminação são substancialmente mais baixos que nos estudos anteriores, permitindo que a resposta apareça. Bibliografia Dados arquivados na Ajinomoto Heartland, Inc., Chicago, IL. (2001) 06