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RELATÓRIO DE PESQUISA - 35 2003 NÍVEL DE LISINA NAS RAÇÕES DE FRANGOS DE CORTE: Experimento 1 22 a 42 dias de idade Experimento 2 36 a 49 dias de idade Introdução O nível de lisina das rações de frangos de corte pode variar em função da energia da ração, idade da ave, linhagem, sexo e outros. Entretanto, o ponto econômico também deve ser levado em consideração, pois o nível de lisina que utilizamos nas rações deve estar em função do parâmetro que desejamos maximizar. Hierarquia do requerimento de lisina Gordura Abdominal > Rendimento de Peito > Conversão Alimentar > Ganho de Peso (minimizar) (maximizar) (minimizar) (maximizar) O principal papel da lisina é para deposição de carne, entretanto, o adequado fornecimento de lisina nas rações de frangos de corte, promove uma significativa melhora na conversão alimentar. Foram realizados 2 experimentos no INTA (Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária) em 2 fases distintas de frangos de corte: 22 a 42 e 36 a 49 dias de idade. Entretanto, o objetivo de ambos foram verificar qual o melhor nível de lisina para maximizar o desempenho e o rendimento de carcaça de frangos de corte. Experimento 1 Níveis de Lisina para Frangos de Corte no Período de 22 a 42 Dias de Idade Delineamento Experimental Aves - Foram utilizados 952 frangos machos Ross distribuídos em 8 tratamentos e 7 repetições em blocos casualizados com 17 aves por unidade experimental. Rações - Foi usado uma dieta controle com 20% de PB (1,00% de Lys digestível) e uma dieta basal variando entre os tratamentos apenas o nível de lisina (Tabela 1 e 2). As rações testes mantiveram as seguintes relações: Met+Cys:Lys (73), Thr:Lys (66) e Trp:Lys (18). 01

Tabela 1 Nível de lisina digestível dos tratamentos Tratamento Dieta Lisina digestível (%) 1 Basal 0,76 2 Basal 0,84 3 Basal 0,92 4 Basal 1,00 5 Basal 1,08 6 Basal 1,16 7 Basal 1,24 8 Controle 1,00 Tabela 2 Composição das dietas basal e controle Ingredientes Basal (%) Controle (%) Milho 53,601 48,372 Soja desativada 23,562 28,000 Farelo de soja 44% PB - 9,101 Farinha de carne 45% PB 5,019 4,761 Farelo de girassol 31% PB 10,345 4,000 Óleo vegetal 2,828 2,646 Glúten 2,500 1,000 Farinha de ostras 0,439 0,472 Amido 1,000 1,000 DL-Metionina 0,168 0,148 L-Treonina 0,038 - NaCI 0,200 0,200 Vitaminas + Minerais 0,250 0,250 Aditivos 0,050 0,050 Nutrientes (calculados) Proteína, % Avaliação da Carcaça 19,5 21,5 EMA, kcal/kg 3257 3253 Lisina total, % 0,889 1,138 Lisina digestível, % 0,760 1,000 Met + Cys total, % 0,850 0,850 Met + Cys digestível, % 0,765 0,761 Treonina total, % 0,766 0,825 Treonina digestível, % 0,660 0,711 Triptofano total, % 0,203 0,248 02

Resultados do experimento 1: Houve um aumento no ganho de peso e uma melhora na conversão alimentar quando o nível de lisina da ração foi aumentado. Sendo relevante a melhora na conversão alimentar, pois implica em menor custo alimentar. Não foi observado diferença no consumo de ração dos frangos com o aumento no nível de lisina da ração. Bem como, para os parâmetros: rendimento de carcaça, de peito e gordura abdominal. Tabela 3 Resultados de desempenho de frangos de corte de 22 a 42 dias de idade submetidos a diferentes níveis de lisina Lisina Digestível (%) Ganho de Peso (g) Consumo de Ração (g) Conversão 0,76 1.608 3.295 2,05 0,84 1.708 3.349 1,96 0,92 1.745 3.346 1,92 1,00 1.808 3.331 1,84 1,08 1.774 3.280 1,85 1,16 1.819 3.328 1,83 1,24 1.849 3.318 1,79 1,00 1.760 3.216 1,83 CV (%) 3,0 1,8 2,10 Probabilidade 0,001 0,03 0,0001 Regressão Quadrática - Quadrática EQUAÇÕES Ganho de Peso (22 a 42 dias de idade): Y= 412,269 + 230,655x - 9,35640x 2 R 2 = 0,62 Conversão Alimentar (22 a 42 dias de idade): Y= 3,375-0,25273x + 0,010 x 2 R 2 = 0,78 03

Tabela 4 Composição corporal de frangos de corte aos 42 dias de idade Lisina Digestível Rendimento (%) (%) Carcaça Peito Gordura Abdominal 0,76 69,88 19,49 1,86 0,84 71,19 20,32 1,81 0,92 71,69 21,37 1,81 1,00 71,58 21,59 1,74 1,08 71,13 21,39 1,52 1,16 71,19 21,50 1,64 1,24 72,31 21,58 1,51 1,00 71,40 21,16 1,46 CV (%) 2,0 5,8 24,6 Probabilidade 0,06 NS Rendimento (% de PV). Experimento 2 Níveis de Lisina para Frangos de Corte no Período de 36 a 49 Dias de Idade Delineamento Experimental Aves - Foram utilizados frangos de corte distribuídos em 8 tratamentos e 7 repetições em blocos casualizados. Rações Foi usado uma dieta controle com 20,9% de PB (0,95% de Lys digestível) e uma dieta basal variando entre os tratamentos o nível de lisina (Tabela 1 e 2). As rações testes mantiveram as seguintes relações: Met+Cys:Lys (73), Thr:Lys (66) e Trp:Lys (18). Tabela 5 Nível de lisina digestível dos tratamentos Tratamento Dieta Lisina digestível (%) 1 Basal 0,55 2 Basal 0,65 3 Basal 0,75 4 Basal 0,85 5 Basal 0,95 6 Basal 1,05 7 Basal 1,15 8 Controle 0,95 04

Tabela 6 Composição da dieta basal e controle Ingredientes Basal (%) Controle (%) Milho 55,99 49,25 Soja desativada 15,24 28,00 Farelo de soja 44% PB - 6,92 Farinha de carne 45% PB 5,47 5,16 Farelo de girassol 31% PB 14,39 5,00 Óleo vegetal 3,28 2,02 Glúten 3,10 1,00 Farinha de ostras 0,32 0,36 Amido 1,70 1,70 DL-Metionina - 0,095 NaCI 0,20 0,20 Vitaminas + Minerais 0,25 0,25 Aditivos 0,05 0,05 Nutrientes (calculados) Proteína, % 18,7 20,9 EMA, kcal/kg 3242 3217 Lisina total, % 0,770 1,090 Lisina digestível, % 0,650 0,950 Met + Cys total, % 0,679 0,782 Met + Cys digestível, % 0,599 0,693 Treonina total, % 0,687 0,799 Treonina digestível, % 0,588 0,685 Triptofano total, % 0,183 0,236 Resultados do experimento 2 O aumento do nível de lisina na ração proporcionou melhora no desempenho e rendimento de carcaça e de peito dos frangos de corte. Com os resultados de requerimentos diferentes para os parâmetros analisados. Podemos verificar na Figura 1 que, o aumento no nível de proteína bruta com mesmo nível de lisina na ração, o peso de peito e de carcaça não foram alterados. Demonstrando que o requerimento das aves é por aminoácidos para deposição de carne e não por proteína bruta. 05

Tabela 7 Resultados de desempenho de frangos de corte de 36 a 49 dias de idade submetidos a diferentes níveis de lisina Lisina Digestível (%) Ganho de Peso (g) Consumo de Ração (g) Conversão 0,55 980 2.755 2,81 0,65 1.075 2.811 2,62 0,75 1.123 2.798 2,49 0,85 1.183 2.866 2,42 0,95 1.158 2.710 2,34 1,05 1.202 2.711 2,26 1,15 1.237 2.724 2,20 1,25 1.226 2.749 2,22 0,95 1.172 2.713 2,31 CV (%) 3,84 2,50 3,18 Probabilidade 0.0001 0.001 0.0001 Regressão Quadrática - Quadrática Figura 1 Peso de carcaça (g) e de peito (g) de frangos de corte aos 49 dias de idade 720 700 680 660 18,7% PB 2250 2200 2150 2100 Peito, g 640 20,9% PB 2050 Carcaça, g 620 2000 600 1950 580 1900 560 0,55 0,65 0,75 0,85 0,95 1,05 1,15 1,25 0,95 1850 Lisina digestível, % 06

EQUAÇÕES Peso - Y= 2302,739 + 1255,9x - 521,76x 2 R 2 = 0,99 Requerimento: 0,99% Conversão - Y= 4051,968-2919,9x + 1156x 2 R 2 = 0,99 Requerimento: 1,08% Peito - Y= 346,3507 + 562,34x - 224,65 x 2 R 2 = 0,99 Requerimento: 1,07% Conclusão Com base em ambos os experimentos podemos resumir que para maximizar conversão alimentar e rendimento de peito na fase de engorda o nível de lisina digestível das rações deverá ser igual ou superior a 1,07%. Autores Azcona, J., Schang, M., Cortamira, O. (INTA 2001) 07