Edição 21 - Ranking Leite Brasil: Laticínio da Intercooperação mantém a 5 posição Foi divulgado pela Leite Brasil o resultado do Ranking dos maiores laticínios do Brasil. O Ranking dessa vez mostrou as 15 maiores empresas do setor (no levantamento anterior, figuraram 13 empresas), que tiveram um crescimento de 1,2% na captação de leite, somando um total de 9,86 bilhões de litros. Se considerarmos apenas as 13 maiores empresas, para utilizarmos como base de comparação o ranking do ano anterior, o crescimento foi de 1,5%. A estimativa da capacidade instalada de processamento de leite das empresas do ranking 2015 foi de 15,9 bilhões de litros ao ano, ou seja, os 15 maiores laticínios do Brasil usaram cerca de 62,1% da sua capacidade. Em 2014, a capacidade utilizada foi de 66%, o que demonstra que houve maior ociosidade no último ano. A produção diária do produtor médio das 15 maiores empresas cresceu 10,8%, bem acima do crescimento de 1,1% apresentado no Ranking anterior. A média de produção por produtor foi de 336 litros/dia contra 304 no ano anterior. Já o número de produtores fornecedores caiu 9% de 2014 para 2015. A Nestlé se manteve na primeira colocação no Ranking, com um total de 1,8 bilhão de litros captados. A comparação com 2014 é prejudicada, pois, até aquele ano, a Nestlé apresentava uma joint venture com a Fonterra para a captação de leite no país, formando a DPA, que foi desfeita em 2014 (embora o dado do ranking ainda tenha sido compilado em conjunto). No segundo lugar, a francesa Lactalis estreia no ranking com 1,6 bilhão de litros captados em 2015. A empresa iniciou suas operações no Brasil em agosto de 2013, quando adquiriu o Laticínio Balkis por R$ 70 milhões. No ano seguinte, a empresa agiu de forma mais ousada: de uma só vez adquiriu parte dos ativos da LBR por R$250 milhões e também a divisão de lácteos da BRF, por R$1,8 bilhão. Hoje, ocupa o lugar no ranking que era da BRF em 2014. A Itambé e os Laticínios Bela Vista (Piracanjuba) mantiveram as mesmas posições do ranking anterior: 3º e 4º lugar, respectivamente. O 5º colocado, foi a união das cooperativas Castrolanda, Batavo e Capal, com 870,8 milhões de litros captados em 2015, um crescimento de 13,7%, devido ao aumento do leite de terceiros para prestação de serviços. Gráfico 1 As 15 maiores empresas de laticínios segundo o ranking Leite Brasil. 1
Tabela 1 Ranking dos 15 maiores laticínios por número de produtores. Como a captação de leite no Brasil caiu 2,8%, segundo dados do IBGE, e as maiores indústrias de laticínios continuaram crescendo, houve ligeiro aumento da concentração do setor. Considerando as 12 maiores indústrias, tal grupo tinha uma participação de 37,5% no total captado de leite no Brasil em 2014 e subiu esta participação para 38,7% em 2015. Tabela 2 Ranking dos 15 maiores laticínios por litros/produtor. Na quantidade de litros captada por produtor, a Danone apresentou a maior média, com 1.611 litros/produtor/dia. Tal volume é 87% superior ao do segundo colocado, a união entre as Cooperativas Castrolanda, Batavo e CAPAL, que tiveram média de 861 litros/produtor/dia. No entanto, apesar da aliança entre Castrolanda, Batavo e CAPAL apresentar uma produção/produtor expressiva, a tendência não é seguida pelas outras cooperativas: dentre os 15 maiores laticínios, as 4 menores médias por produtor são de cooperativas (Confepar, Aurora, Centroleite e Frimesa). Fonte: Milkpoint 2
ATENÇÃO ASSOCIADOS Em exposição em frente à Loja Agropecuária da Capal em Arapoti, modelo de tanque de óleo diesel que será comercializado para os cooperados. Informações e detalhes técnicos, com o André Alvarez, no Posto Capal. Em breve divulgaremos preços e demais condições. PALESTRA PARA PECUARISTAS EM ARAPOTI No dia 24 de maio foi realizada uma palestra para cerca de 50 pecuaristas em Arapoti, em parceria com a Hypred. O palestrante Marcelo (Urso), médico veterinário, apresentou as principais doenças que acometem os cascos de bovinos leiteiros e falou sobre a importância de se realizar um manejo de casco adequado nas propriedades, tanto preventivo quanto curativo. Marcelo também falou sobre como o escore corporal pode afetar a saúde do casco e inclusive refletir diretamente na produção, qualidade do leite e reprodução dos animais. Para o veterinário o uso de pedilúvio é bastante importante neste sentido. Os produtos certos, a concentração e frequência de utilização são alguns dos pontos principais a serem observados em uma propriedade, e variam conforme o tipo de instalação e ambiente no qual os animais estão alojados, explica. Em seguida foram apresentados os custos que as afecções podem gerar em um rebanho leiteiro e como evitar estas despesas com uso de produtos adequados. 3
LOJAS CAPAL COLETES CAPAL Garanta o seu! Colete em microfibra, com zíper, dupla face (verde musgo/azul marinho) Tamanhos - PP ao GG Disponível nas lojas Capal (filiais somente por encomenda) CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A FEBRE AFTOSA A campanha encerra no dia 31 de maio. Aproveite ainda na segunda e terça-feira para adquirir a vacina e garantir a proteção do seu rebanho. CLASSIFICADOS VENDA Gol G4, 1.0, 2008/09, flex, branco, com ar condicionado e travas elétricas. Strada Trekking, 1.4, 2008/09, cabine estendida, flex, branca. Montana LS, 1.4, 2012, branca. Ar condicionado, direção, vidros elétricos, alarme. Tratar com Jean 3512-1039 VENDA Tanque Plurinox 3.000L, R$ 15.000,00. Aceita animais jovens ou ainda um tanque menor no negócio. Tratar Emílio C. Kluppel VENDA Carroceria de caminhão truck, que serve no caminhão cargo, em ótimas condições, com lona zero. Tratar - 14-99717-1380 CONVITE FUNDAÇÃO ABC APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS DE VERÃO - FORRAGEIRAS Programação Safra Verão Atenção produtores! A programação da safra de verão deve ser feita até 10 de junho. Não deixe para depois. Procure o agrônomo e faça já a sua! 4
Ingressos à venda na Capal Arapoti Tesouraria e Balcão da Ração 5
Informações do mercado agropecuário MILHO FUTURO CIF Guarujá entrega agosto 2016 e pagamento setembro/2016 Comprador: R$ 38,00 Vendedor: sem indicação CIF Guarujá entrega setembro/2016 e pagamento outubro/2016 Comprador: R$ 38,40 Vendedor: sem indicação CIF Paranaguá entrega agosto 2016 e pagamento setembro/2016 Comprador: R$ 37,20 Vendedor: sem indicação PARANÁ SÃO PAULO MILHO SOJA Arapoti-Pr W.Braz-Pr Disponível CIF Ponta Grossa R$ 90,00 Comprador: R$ 56,50 Vendedor: R$ 57,00 Comprador: R$ 56,50 Vendedor: R$ sem indicação Entrega abril/2017 e pagamento maio/2017 - CIF Ponta R$ 89,00 Grossa/PR MILHO SOJA Itararé-Sp Taquarituba/Taquarivaí-Sp Disponível CIF Santos R$ 91,65 Entrega março/2017 pagamento abril/2017 CIF Guarujá Entrega abril/2017 pagamento maio/2017 CIF Guarujá Comprador: R$ 50,50 Vendedor: R$ sem indicação Comprador: R$ 51,00 Vendedor: R$ 53,00 R$ 92,20 R$ 92,00 R$ 850,00 FOB SP TRIGO Superior Intermediário R$ 850,00 FOB R$ 750,00 (T-2) PADRÃO R$ 700,00 (T-2) TRIGO Superior Intermediário (falling number mínimo de 250) R$ 700,00 (T-2) PADRÃO R$ 680,00 (T-2) R$ 680,00 (T-3) R$ 660,00 (T-3) FEIJÃO PREÇOS NA BOLSINHA SÃO PAULO 23/05/16 24/05/16 25/05/16 26/05/16 27/05/16 Variedade Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Carioca Estilo 9,5 10 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 325,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Estilo 9 9 S/Cot 315,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Estilo 8 8 S/Cot 305,00 S/Cot 305,00 S/Cot 305,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Estilo 7 7 S/Cot 290,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Estilo 6 7 S/Cot 270,00 S/Cot 270,00 S/Cot 270,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Estilo 5 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 23/05/16 24/05/16 25/05/16 26/05/16 27/05/16 Variedade Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. INDICADORES FINANCEIROS DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC TJLP R$ 3,59 26/05 0,7111 % a.m. - 26/05 14,25 % 5,00 % a.a. 6
INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO SUÍNOS Mercado brasileiro de suínos prossegue a semana registrando preços mais altos na maioria das praças. A recuperação dos preços é fruto de uma demanda mais intensa, favorecido pelo clima mais frio. O resultado da exportação ao longo das últimas semanas é um ponto a ser considerado, lembrando que quanto maior o volume de embarques, menor a disponibilidade interna. De acordo com os frigoríficos, a demanda tende a apresentar maior movimento no decorrer da primeira quinzena de junho, podendo gerar espaço para novos reajustes. As vendas de carcaças in natura para o comércio de São Paulo foram fracas. Certamente, o reflexo foi uma disputa maior dos frigoríficos pelos pedidos, e isso segurou novas correções, em decorrência do aumento dos custos pagos nos animais. No mercado físico do interior paulista, a demanda esteve bem ajustada às ofertas. Inclusive, nos fechamentos regionais, a procura mais intensa respaldou novos aumentos. MILHO Os contratos de milho negociados na bolsa de Chicago encerraram as cotações de quarta-feira em alta acompanhando a expressiva valorização da soja. Os aumentos verificados foram influenciados pela grande demanda do mercado norte-americano pelo grão, as previsões de chuvas em regiões produtoras dos EUA, aliado a alta dos preços do petróleo e a desvalorização do dólar perante outras moedas. As altas também foram ocasionadas por compras técnicas e fortes perspectivas de exportações de milho nos EUA diante da quebra no Brasil. O mercado do cereal voltou a ganhar intensidade diante da firmeza dos preços externo e baixos estoques nacionais. No Brasil, a chegada da colheita de milho inverno deixou os preços do cereal mais acomodado. As baixas ainda têm sido isoladas, visto que o cenário ainda é de escassez de produto. Vale destacar também que a colheita começou, mas ainda avança de forma lenta em algumas regiões em função das chuvas. Neste contexto, os preços continuaram firmes entre as principais praças produtoras e comercializadoras do cereal, influenciados pela oferta restrita. TRIGO A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou as operações desta quarta-feira com preços mais altos. O mercado buscou suporte no clima desfavorável em regiões chave de produção nos Estados Unidos. A boa alta do petróleo e nos vizinhos, soja e milho, completa o cenário positivo. Os ganhos só não foram maiores devido à ampla oferta global do grão. Mercado brasileiro de trigo chega a este meio de semana reduzida em decorrência do feriado voltando somente na próxima semana. Vale destacar que os preços estão atualmente bem próximos dos praticados pelo milho, e assim, o espaço para novas elevações é pequeno, minimizando a tendência de novas elevações, contudo, a oferta do cereal no país segue bem reduzida, principalmente do produto de melhor qualidade. Existe dificuldade também para as importações, visto que os produtores argentinos, no momento, estão com suas atenções voltadas à soja, e assim, existe pouca oferta disponível nos portos, desta forma, os preços dos países vizinhos ao Brasil também apresentou reajustes. 5
INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO SOJA Os contratos de soja terminaram as atividades nesta quarta-feira em alta nas cotações da bolsa de Chicago. Os aumentos foram ocasionados pela preocupação de possível escassez do farelo argentino ocasionado por problemas climáticos levando à redução da qualidade do grão em momento que o mercado aguardava posição de compra ao invés de antecipar sua posição, ficando sem cobertura. A demanda pela soja continua firme, com o consumo global aumentando frente a uma produção estagnada. Novos cortes na produção da safra argentina são dados como certo nas próximas estimativas No Brasil, os preços da soja em grão registraram fortes ganhos, impulsionado positivamente pelo salto nos preços da oleaginosa em Chicago e valorização do dólar frente ao real. Com os recentes aumentos, os valores do grão nas principais zonas portuárias do país alcançaram os maiores patamares do ano. Esse cenário também é verificado no interior do país. Caso a demanda internacional siga aquecida, o Brasil poderá, mais uma vez, embarcar volume recorde e liderar as exportações mundiais da commodity. Paralelamente, no segmento de derivados, os preços de farelo de soja subiram expressivos nas últimas semanas, fator que alavancou a demanda das indústrias processadora endossando a demanda pela soja. DÓLAR O dólar fechou em alta e voltou a encostar-se a R$3,60 nesta quarta-feira, às preocupações com o cenário político e à cautela pré-feriado, com operadores citando fluxo de saída de divisas no mercado à vista relacionado à formação da Ptax no fim do mês. A moeda norte-americana chegou a recuar a R$3,55 pela manhã, após o presidente interino Michel Temer passar por seu primeiro teste no Congresso Nacional com a aprovação da nova meta fiscal para este ano. A moeda norte-americana chegou a R$3,552 na mínima e R$3,6225 na máxima da sessão, maior cotação desde 8 de abril (3,6694 reais). 6