ESPAÇO FOTO. PIB do agronegócio inicia 2016 com alta de 0,47% em janeiro. Edição 17-29/abril/2016

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1 ESPAÇO FOTO - PIB do agronegócio inicia 2016 com alta de 0,47% em janeiro O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio começou 2016 em alta, com crescimento de 0,47% em janeiro, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O resultado foi puxado pela cadeia produtiva da agricultura, que teve elevação de 0,7% no período, enquanto a pecuária registrou queda de 0,03%. Entre os segmentos analisados, todos tiveram variação positiva, com destaque para o setor primário, que subiu 0,69%, seguido por insumos (0,38%), indústria (0,38%) e serviços (0,37%). No segmento primário (dentro da porteira), a agricultura teve expansão de 1,22%, por conta da alta das cotações e do crescimento da produção, que elevaram o faturamento de várias culturas. Os itens que tiveram as maiores altas em receita foram: algodão (24,78%), banana (13,55%), cacau (27,33%), café (10,60%), cebola (5,91%), feijão (7,21%), laranja (15,24%), mandioca (4,11%), milho (34,25%), soja (24,63%), tomate (72,63%) e trigo (16,71). Para a pecuária, o comportamento foi estável, em 0,04%. A leve alta é justificada pela subida nos preços do frango, ovos e leite. O PIB da agroindústria cresceu 0,38% em janeiro, levado pelo segmento agrícola, que subiu 0,47%, uma vez que o pecuário teve retração de 0,22%. O resultado decorre da alta de preços da agroindústria de processamento vegetal, que atingiu elevação nos preços de 9,7% em relação a janeiro de 2015, compensando a queda de produção. Destaque para os setores de celulose e papel, etanol, café, açúcar e óleos vegetais. Na pecuária, o único que teve variação positiva foi o de laticínios, com leve alta de 0,05%. As indústrias de calçados e abate de animais tiveram decréscimo de 0,88% e 0,27%, respectivamente. Do lado dos insumos, que tiveram o mesmo desempenho das indústrias (alta de 0,38%), o desempenho foi impulsionado pela disparada do dólar, que impactou os produtos mais dependentes de importações, como os fertilizantes. O segmento de serviços do agronegócio, que compreende a comercialização e a distribuição dos produtos agropecuários e industriais, apresentou alta de 0,37% no faturamento, por conta mais uma vez da agricultura (0,58%), considerando que o pecuário recuou 0,08%. As informações são da CNA. Na propriedade do cooperado Aart Bronkhorst uma bezerrinha está chamando a atenção. Ela nasceu de uma prenhez de 6 meses e tem o porte bem pequeno. Hoje ela está com mais de 7 dias de vida e bem saudável. Provavelmente vai ser o xodó da propriedade. Na foto também o neto Luca. 1

2 PSR Foram realizadas nesta semana mais duas reuniões com associados Capal para apresentar informações do PSR - Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. Em Curiúva (foto) e em Taquarivaí. O gerente comercial da Capal, Eliel Magalhães Leandro, falou sobre os detalhes do programa e sanou as dúvidas dos associados. PSR - O PSR oferece ao agricultor a oportunidade de segurar sua produção com custo reduzido, por meio de auxílio financeiro do governo federal. A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa e permite ainda, a complementação dos valores por subvenções concedidas por estados e municípios. Para contratar o seguro rural, o produtor deve procurar uma seguradora habilitada pelo Ministério da Agricultura no Programa de Subvenção. Caso o produtor já tenha cobertura do Proagro ou do Proagro Mais para uma lavoura, o mesmo não será beneficiado pelo PSR na mesma área. Para mais informações procure a sua Cooperativa. CLASSIFICADOS VENDA Esterco de cama de frango Tratar com Hamilton J. Camargo (WB) VENDA Feno de tifton e pré-secado. Tratar com Pieter Vogelaar

3 Informações do mercado agropecuário FUTURO CIF Guarujá entrega agosto 2016 e pagamento setembro/2016 Comprador: R$ 36,50 Vendedor: sem indicação CIF Guarujá entrega setembro/2016 e pagamento outubro/2016 Comprador: R$ 36,80 Vendedor: sem indicação CIF Paranaguá entrega agosto 2016 e pagamento setembro/2016 Comprador: R$ 34,50 Vendedor: sem indicação Arapoti-Pr W.Braz-Pr Disponível CIF Ponta Grossa Comprador: R$ 50,00 Vendedor: R$ sem indicação Comprador: R$ 49,00 Vendedor: R$ sem indicação R$ 80,20 Entrega abril/2017 e pagamento maio/ CIF Ponta R$ 81,00 Grossa/PR Superior R$ 800,00 FOB Itararé-Sp Taquarituba/Taquarivaí-Sp Disponível CIF Santos R$ 83,90 Entrega março/2017 pagamento abril/2017 CIF Guarujá Entrega abril/2017 pagamento maio/2017 CIF Guarujá Superior Comprador: R$ 44,50 Vendedor: R$ 46,50 Comprador: R$ 45,00 Vendedor: R$ 47,00 R$ 83,30 R$ 83,90 R$ 750,00 FOB SP (falling number mínimo de 250) R$ 700,00 (T-2) PADRÃO R$ 640,00 (T-2) PADRÃO Intermediário R$ 620,00 (T-2) Intermediário R$ 600,00 (T-2) R$ 590,00 (T-3) R$ 580,00 (T-3) FEIJÃO PREÇOS NA BOLSINHA SÃO PAULO 25/04/16 26/04/16 Variedade 27/04/16 28/04/16 29/04/16 Pérola/Gol 9,5 10 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola 9 9 S/Cot 253,00 S/Cot 253,00 S/Cot 255,00 S/Cot 263,00 S/Cot 263,00 Pérola 8,5 9 S/Cot 240,00 S/Cot 240,00 S/Cot 245,00 S/Cot 253,00 S/Cot 253,00 Pérola/ Bola Cheia 8 8 S/Cot 235,00 S/Cot 235,00 S/Cot 235,00 S/Cot S/Cot S/Cot 240,00 Pérola/Bola Cheia 7,5 8 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 7 7 S/Cot 225,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 6 7 S/Cot 205,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot INDICADORES FINANCEIROS DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC TJLP R$ 3,49 28/04 0,6611 % a.m. - 28/04 14,25 % 5,00 % a.a. 4

4 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO SUÍNOS Mercado brasileiro de suínos registrou pouca movimentação no decorrer desta semana, se mantendo em níveis muito baixos se levado em conta o custo de produção. A expectativa é de que o movimento de queda perca a intensidade a partir da próxima semana, pois conforme a virada do mês está se aproximando, já se consegue imaginar um cenário promissor por causa de algumas características positivas, tais como: iminência do pagamento, estímulo ao consumo, clima mais frio, e Dia das Mães. Porém, vale ressaltar que as dificuldades persistem até o momento, tanto é que os volumes de vendas continuam fracos nos frigoríficos e quem negociou quantidades melhores, em meio a tanta concorrência, atuou mais agressivamente nos preços. Segundo CEPEA, o suíno vivo segue desvalorizado em todas as regiões. Os atuais preços do animal vivo são os menores desde 2012, em termos reais (preços atualizados pelo IGP-DI de março/16), em Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo pesquisadores do Cepea, ao mesmo tempo, importantes insumos da atividade estão em patamares elevados e, em alguns casos, continuam em alta. Os contratos futuros registraram sólidos ganhos na bolsa de Chicago nesta quinta-feira, por preocupações sobre safras na América do Sul aumentando a demanda pela oferta dos Estados Unidos. O tempo seco no Brasil poderá reduzir a segunda safra de milho da temporada 2015/16, resultando em uma queda semelhante no volume de embarques do país que é o segundo maior exportador do grão. As quedas do dólar frente às demais moedas globais também deram suporte a firmeza ao elevar a competitividade do produto dos EUA. Em consequência, as vendas externas de milho nos EUA dispararam nas últimas semanas. Outro fator que também colaborou para firmeza dos preços do cereal é a previsão de chuvas fortes sobre o Meio Oeste dos EUA nos próximos dias, fator que deverá atrasar os trabalhos de plantio. Os valores dos contratos futuros negociados na BMF&Bovespa deram continuidade aos movimentos de valorização em meio a compras de oportunidade. O vencimento maio/16, encerrou o dia com alta de 1,45% em relação à sessão passada, cotado a R$49,61/saca, ao passo que a posição setembro/16, registrou ganho diário de 1,04%, cotado a R$40,81/saca. Embora a paridade de exportação do cereal tenha sido impactada de forma negativa pelo comportamento cambial, o mercado registrou alta em função de preocupações com relação ao potencial produtivo das lavouras de milho de inverno no Brasil. No mercado interno, os preços do milho continuaram firmes, embora os movimentos de alta estejam mais pontuais que nas semanas anteriores. A colheita do milho verão entrou em sua etapa final entre as principais regiões produtoras do país, mas a disponibilidade imediata ainda é considerada muito pequena e isso tem levado compradores a acirrar a disputa pelo cereal. A situação de baixa oferta interna é reflexo dos firmes embarques ao exterior nos meses anteriores associada a menor produção na primeira safra. Com estoques esgotados pelas exportações, o mercado dependeu muito da oferta oriundo do campo. Porém, os rendimentos da safra verão não chegaram a ser tão bons quanto o esperado, condição que também colaborou para as novas altas. Com a pouca oferta no mercado interno, têm se observado aumento do interesse de compradores por negociações antecipadas, algo não usual para este período do ano. A preocupação em garantir o volume de milho necessário para os próximos meses tem levado esses agentes a apresentar comportamento bastante agressivo no mercado, competindo diretamente com as tradings, que já não demonstram tanto apetite nas compras antecipadas devido à volatilidade cambial. No mesmo contexto, agentes com necessidade imediata de milho consideram cada vez mais a possibilidade de importar o cereal de países vizinhos, como Argentina que apresenta bons excedentes, e também a possibilidade de importar 1 milhão de toneladas de outros países dentro da proposta de governo com algumas reduções de taxas e impostos. Por outro lado, a forte alta dos preços brasileiros reduz expressivamente a competitividade internacional do milho brasileiro. 5

5 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerrou as operações desta quinta-feira com preços mais altos. O mercado foi impulsionado pela fraqueza do dólar frente a outras moedas, fator que garante maior competitividade às commodities do país no cenário internacional. Sinais de uma demanda mais efetiva para o cereal norte-americano também contribuíram para a forte alta. O mercado brasileiro de trigo segue na contramão das variáveis fundamentais do mercado e apresenta leve alta nos preços do Paraná, principalmente se levarmos em conta as paridades de importação, visto o câmbio desfavorável aos produtores. Demanda pelos lotes que entraram no mercado esta semana criaram um fator altista ao mercado visto a escassez do produto de boa qualidade disponível, resultado da baixa produtividade desta temporada. Em relação ao plantio, nesta semana atingiu 3% da área estimada, dois pontos percentuais abaixo do menor percentual apurado nos últimos cinco anos e nove pontos abaixo da média deste mesmo período. O atraso é resultado do clima seco, contudo a frente fria criou as condições necessárias para inicio do plantio. Os contratos futuros negociados na bolsa de Chicago encerraram em queda apesar das fortes exportações, com os operadores embolsando lucros após os preços dispararem para as máximas desde agosto durante os primeiros momentos do pregão desta quinta-feira. As cotações chegaram nos níveis mais altos desde a máxima de 11 de agosto, com os agentes precificando quedas ainda maiores na produção de soja na Argentina que aquelas apontadas por órgãos do governo ou outras entidade naquele país devido as prolongadas chuvas sobre as áreas produtoras. Por outro lado, na etapa final do pregão, investidores e fundos optaram por embolsar lucro em meio aos ganhos acumulados e por números fracos com relação as vendas de soja dos EUA para exportação. A volatilidade também remete a cautela com relação a dados da econômica chinesa, os quais mantem o mercado alerta. A forte oscilação nos preços da soja na Bolsa de Chicago praticamente travou as operações com o grão no mercado físico brasileiro nesta quinta-feira. Os poucos e isolados reportes de negócios aconteceram nos primeiros momentos do dia, onde os elevados preços oferecidos trouxe alguns vendedores aos negócios. Porém, no decorrer do pregão, a queda do dólar frente a moeda brasileira e os movimentos de baixa em Chicago tirou tradings e outros compradores dos negócios. O mercado perdeu referência e não foram reportados negócios no período da tarde com a saída dos agentes. Os firmes preços dos derivados e a necessidade de garantir estoques trouxe algumas processadoras às compras. Entre as praças situadas na região nomeada de Matopiba, os negócios seguem pontuais diante da escassez de produto disponível para venda. Na região, o foco é com as vendas antecipadas envolvendo lotes da nova safra 2016/17. DÓLAR O dólar fechou em queda acentuada e foi abaixo de R$3,50 nesta quinta-feira, em linha com o mercado externo e após o Banco Central brasileiro mais uma vez não atuar no mercado cambial. Os investidores também continuaram de olho na cena política do país, diante do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. O dólar recuou 0,76%, a R$3,4976 na venda, voltando abaixo de R$3,50 pela primeira vez em duas semanas. A autoridade monetária ficou de fora do mercado de câmbio pela quarta sessão seguida. Já havia reduzido o ritmo de intervenção desde a semana passada, depois de entrar intensamente por meio de leilões de swaps cambiais reversos, equivalentes a compra futura de dólares. A cena externa também ajudou a empurrar o dólar para baixo nesta sessão. Na véspera, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, manteve a taxa de juros e mostrou cautela sobre possível elevação. A leitura de que o Fed não tem pressa em elevar os juros favorece mercados emergentes, como o Brasil. Neste contexto, o dólar caía frente a moedas de países em desenvolvimento. Ainda no exterior, o banco central do Japão decidiu não expandir o estímulo monetário e manteve a taxa de juros em -0,1%, movimento que levou à forte queda do dólar frente ao iene. Os investidores aguardavam ainda desdobramentos políticos no Brasil, à espera de mais nomes da equipe econômica que deve formar o eventual governo de Michel Temer, caso o impeachment da presidente Dilma seja confirmado. Temer já afirmou que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles deve ser o ministro da Fazenda. 7