INFO CAPAL. IBGE se prepara para o Censo Agropecuário. Cooperativas incentivam produtores a responderem o Censo Agro. Edição 36-08/setembro/2017
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- Lorenzo Candal de Vieira
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1 IBGE se prepara para o Censo Agropecuário A partir de outubro de 2017, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai a campo para conhecer as características e a produção de todos os estabelecimentos agropecuários do território brasileiro. É o Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola 2017, principal e mais completa investigação estatística e territorial sobre a produção agropecuária do país, que irá mobilizar milhares de pessoas desde a fase de seu planejamento até a divulgação dos resultados. O Censo Agropecuário terá a coleta de dados executada de outubro de 2017 a fevereiro de 2018, adotando-se como referência o período de 1º de outubro de 2016 a 30 de setembro de 2017, ao qual deverão estar relacionados os dados sobre a propriedade, produção, área, pessoal ocupado, etc. A data de referência adotada para a pesquisa é 30 de setembro de 2017, à qual estarão referidas as informações sobre estoques, efetivos da pecuária, da lavoura permanente e da silvicultura, entre outras totalizações. - Cooperativas incentivam produtores a responderem o Censo Agro O diretor Executivo do IBGE, Fernando Abrantes, assinou no dia 24 de agosto um termo de compromisso entre IBGE e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), visando implementar ações conjuntas para divulgar o Censo Agro O objetivo é incentivar os produtores rurais a receberem os recenseadores, a partir do início da coleta, em 1º de outubro, e fomentar o uso das informações do IBGE, após a divulgação dos resultados do Censo. O acordo foi assinado durante o 5º Fórum de Agricultura da América do Sul, realizado, entre 23 e 25 de agosto, em Curitiba. A parceria com a OCB significa importante ação de aproximação do IBGE com os informantes e usuários, pois a entidade congrega nacionalmente mais de cooperativas agropecuárias associadas. A parceria entre IBGE e OCB será detalhada em reunião, no dia 29 de agosto, em Brasília, com o desenho de um plano de trabalho futuro. Representaram o IBGE no encontro, o gerente nacional do Censo Agro, Antônio Florido, o assessor da Coordenação Operacional dos Censos, David Montero, e o chefe da Unidade Estadual do IBGE no Paraná, Sinval Dias. A OCB foi representada por seu presidente, Márcio Freitas, que destacou a importância do Censo Agro como subsídio ao planejamento do agronegócio brasileiro. Durante o evento, que reuniu autoridades, especialistas, produtores rurais e entidades como a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento do Paraná (SEAB), Organização da Cooperativas do Estado (OCEPAR), Federação da Agricultura (FAEP) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAEP), houve distribuição de materiais de divulgação do Censo Agro. 1
2 FERIADO JOAQUIM TÁVORA Feriado Municipal em Joaquim Távora no dia 18 de setembro. Neste dia não haverá expediente na Unidade. Atenção produtor, prepare suas máquinas para a colheita! Nas lojas Capal você encontra uma linha completa de lubrificantes, graxas e engraxadeiras para máquinas agrícolas e caminhões. As melhores marcas e os melhores preços, para garantir o desempenho de suas máquinas durante a colheita da safra. 2
3 MILHO FUTURO CIF Guarujá entrega setembro/2017 e pagamento outubro/2017 Comprador: R$ 29,50 Vendedor: sem indicação CIF Guarujá entrega outubro/2017 e pagamento novembro/2017 Comprador: R$ 29,70 Vendedor: sem indicação CIF Paranaguá entrega setembro/2017 e pagamento outubro/2017 Comprador: R$ 28,50 Vendedor: sem indicação PARANÁ SÃO PAULO MILHO SOJA Arapoti-Pr W.Braz-Pr Disponível CIF Ponta Grossa Comprador: R$ 22,80 Vendedor: R$ 25,00/26,00 Comprador: R$ 22,60 Vendedor: R$ 25,00 R$ 68,80 Entrega abril/2018 e pagamento maio/ CIF R$ 69,00 Ponta Grossa/PR Superior R$ 610,00 FOB MILHO SOJA Comprador: R$ 23,00 Itararé-Sp Vendedor: R$ sem indicação Comprador: R$ 23,80/24,00 Taquarituba/Taquarivaí-Sp Vendedor: R$ 24,50/25,00 Disponível CIF Santos R$ 71,00 Entrega março/2018 pagamento abril/2018 CIF R$ 71,70 Guarujá Entrega abril/2018 pagamento maio/2018 CIF Guarujá Superior R$ 71,80 R$ 640,00 FOB ITARARE/ SP R$ 650,00 FOB TAQUARITUBA/TAQUARIVAI/SP TRIGO Intermediário R$ 540,00 (T-2) PADRÃO R$ 460,00 (T-2) R$ 440,00 (T-3) TRIGO Intermediário (falling number mínimo de 250) R$ 560,00 (T-2) PADRÃO R$ 520,00 (T-2) R$ 500,00 (T-3) FEIJÃO PREÇOS NA BOLSINHA SÃO PAULO 04/09/17 05/09/17 06/09/17 07/09/17 08/09/17 Variedade Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Carioca Dama S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 9,5 10 S/Cot 130,00 125,00 130,00 S/Cot 127,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 9 9 S/Cot 125,00 S/Cot 120,00 S/Cot 120,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 8,5 9 S/Cot 115,00 S/Cot 115,00 S/Cot 115,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 8 8 S/Cot 110,00 S/Cot 110,00 S/Cot 110,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 7,5 8 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 7 7 S/Cot 95,00 S/Cot 95,00 S/Cot 95,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 6 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot INDICADORES FINANCEIROS DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC R$ 3,10 06/09 0,5000 % a.m. - 05/09 8,25 % a. a. 3
4 Preços recebidos pela indústria 1ª Semana de Setembro/17 Preço do UHT tem mais uma semana de desvalorização, fechando em R$ 1,80/litro. Queda essa, causada pela oferta em alta aliada à demanda retraída e menores volumes de venda. Nos leites em pó, o cenário das últimas semanas foi mantido. A relutância dos vendedores em aceitar vendas abaixo dos patamares atuais deixou o mercado sem liquidez, e preços permaneceram estáveis. Nessa quinzena, a disparidade do mercado spot ficou bem evidenciada entre os estados monitorados. Enquanto Goiás e Minas registraram altas devido à pressão exercida pelos vendedores (menor oferta) e maior busca pelos compradores (busca de volumes para redução de mix de custo), o Sul do Brasil manteve a tendência de queda; No atual cenário de preços, a venda no spot passa a não ser interessante para vendedores que tem a opção de industrialização, fazendo com que não participem desse mercado; No sul do país, a tendência é de retração dos compradores no mercado spot, já que as fábricas estão perto da sua capacidade máxima de operação. Preço médio Leite Spot 1ª Quinzena de Setembro/17 4
5 Mercado brasileiro de suínos apresentou preços acomodados durante esta semana, tanto para o quilo vivo como para os principais cortes do atacado. Demanda apresentou uma certa melhora no decorrer desta semana, no entanto não o suficiente pra gerar espaço para reajustes consistentes. Expectativa do mercado é ainda por reajustes nesta primeira quinzena. O alto preço dos cortes bovinos é um fator que pode levar ao maior consumo da carne suína no período em questão, por se tratarem de produtos concorrentes. A formação dos preços internos segue dependente do alto fluxo de exportação, considerando que quanto maior o volume de embarques menor a disponibilidade interna. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) destaca que a Rússia voltou a incrementar as suas importações de carne suína brasileira, assim como a Argentina e Hong Kong. Ricardo Santin, vice-presidente de mercado da ABPA, aponta que o saldo final das exportações de suínos deve ser positivo ao final de Na CBOT mercado tentou manter um ritmo mais forte de alta em pleno início de colheita. Contudo, com o dólar se desvalorizando as commodities também limitaram o movimento de alta. Surgimento de chuvas para o final de semana e próxima semana também acomodaram um pouco as expectativas, pois ajudam as lavouras mais tardias em final de ciclo. Foco principal continua sendo o relatório do USDA do dia 12/09 e os ajustes que surgirão na produtividade esperada e no quadro de oferta e demanda. Atraso de chuvas no Brasil ainda não é ponto especulativo na CBOT, assim como a previsão de La Nina. Na BM&F mercado vai respondendo ao quadro do físico paulista e os preços firmes nos portos, apesar da forte valorização do real na semana. O mercado dependerá muito da retomada das vendas por parte do produtor no início da próxima semana. Uma resistência continuada às vendas pode colocar os preços CIF acima de R$ 30,00 na segunda quinzena de setembro. Boa demanda de porto e fretes dificultando entrada de grandes lotes de outros estados consolida momento do mercado interno de milho. Atraso de chuvas neste mês de setembro começa a ser o novo fator para preços nos contratos mais longos. Os preços do cereal ficaram lateralizados nesta quarta-feira, em decorrência da neutralidade da paridade com mercado norte-americano e da baixa liquidez no mercado brasileiro. A respeito do impulso inicial dos derivativos em Chicago ter sugerido um dia de maior folga para os preços nacionais, a derrocada do dólar acabou anulando o suporte. A liquidez mais uma vez ficou limitada às aquisições da cadeia de proteína animal nacional, que testam o mercado em patamares consideravelmente superiores aos dos exportadores. Daí, portanto, decorre parte do enfraquecimento do ritmo de vendas, uma vez que muitos vendedores tentam fazer dos preços dessas vendas pontuais o valor médio das pedidas. Em sua sexta queda seguida, o dólar retomou o nível de R$ 3,10, menor patamar em quase três meses, após o governo ter conseguido avançar com sua pauta econômica no Congresso na véspera e em meio à fraqueza da moeda no exterior. O dólar recuou 0,55%, a R$ 3,1030 na venda, menor patamar desde 16 de maio. O otimismo desta quarta-feira foi influenciado pelas notícias favoráveis vindas do Congresso e também da economia. Na véspera, o governo conseguiu avançar com sua pauta no Congresso ao garantir a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP), que vai substituir a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos empréstimos do BNDES. Além disso, garantiu a mudança das metas fiscais. A possibilidade de o Banco Central cortar 1 ponto percentual da Selic, para 8,25% ao ano, e trazer um comunicado suave também foi um ponto a favor do recuo do dólar ante o real. Isso porque sinaliza uma melhora da economia e pode empolgar o estrangeiro a trazer dinheiro para o Brasil, mesmo com juros mais baixos. Nos Estados Unidos, diminuíram as chances de uma terceira alta de juros neste ano e, assim, as taxas praticadas no Brasil ainda são bastante atrativas para manter os recursos aplicados aqui. 5
6 Na Chicago Board of Trade (CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam a quartafeira em alta no grão e no óleo, e mistos no farelo. Nas posições spot, ganhos de 0,41% no grão, 0,26% no farelo e de 0,31% no óleo. As preocupações com o clima nos Estados Unidos determinaram a quarta sessão consecutiva de ganhos. A perspectiva é de clima seco para os próximos dias no Meio Oeste dos Estados Unidos nos próximos dias, o que poderia causar prejuízo às lavouras pouco antes do início da colheita. A chegada do furacão Irma no Delta também ajudou na sustentação. As importações de soja da China no ano comercial 2017/18 - que inicia no dia 1 de outubro de podem somar 92,5 milhões de toneladas, o que representa um aumento frente à temporada anterior - 91 milhões de toneladas. Na quarta-feira, o mercado interno mostrou ritmo lento nas diferentes praças de comercialização do país. Com a véspera do feriado de Independência e a queda do dólar, a oleaginosa teve um dia mais lento. Apesar da quarta alta consecutiva de Chicago, os preços domésticos ficaram predominantemente estáveis. A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) registrou preços mais altos nesta quarta-feira. O mercado estendeu os ganhos de terça-feira, considerando a previsão de clima seco sobre o Meio-Oeste dos Estados Unidos, que favorece a valorização da vizinha soja. Esta é a sexta sessão consecutiva de alta para o trigo. No início do dia, o avanço da colheita nos EUA pressionava os preços. O mercado brasileiro de trigo chega ao meio desta semana reduzida com os agentes de mercado avaliando as condições das lavouras nas principais regiões produtoras, a evolução da colheita no estado do Paraná, além da queda de preços que já vem ocorrendo nas principais praças de comercialização do país. No Rio Grande do Sul, as condições das lavouras no geral estão boas, tendo em vista que apesar de chuvas fracas que ocorreram no estado, já foram suficientes para propiciar uma melhora das lavouras em relação a seca que vinha atingindo o estado. Além disso, os produtores ainda terão ao menos mais 30 dias até o início da colheita, podendo se estender até 60dias, período suficiente para uma melhor recuperação das lavouras, inclusive em relação a germinação desuniforme ocorrida em algumas áreas. Já no Paraná, as regiões produtoras seguem sofrendo com a falta de chuvas, que poderão prejudicar o potencial produtivo no estado. Quanto a comercialização, é importante lembrar que os compradores seguem retraídos e sem necessidade de novas aquisições, potencializando a pressão de oferta com o ingresso de safra, já refletido em preços que variam entre R$ 590,00 a R$ 600,00 a tonelada para trigo de safra nova no Paraná. 6
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