Produção leiteira da CAPAL tem média quatro vezes maior que a nacional

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1 Produção leiteira da CAPAL tem média quatro vezes maior que a nacional Capacidade produtiva dos cooperados pode ser conferida na 47ª edição da Expoleite, feira que será realizada em julho no Paraná A CAPAL negocia 9 milhões de litros de leite por mês. Essa quantidade, registrada em junho deste ano, é 12% maior que o mesmo período de 2018 e quatro vezes superior à média nacional, que variou entre 3% e 3,5% o crescimento. Os visitantes da 47ª Expoleite, feira organizada pela CAPAL e que será realizada entre 25 e 27 de julho em Arapoti (PR), poderão conferir de perto a qualidade dos animais da região. Segundo o coordenador de pecuária leiteira da CAPAL, Roberto Caldeira, o primeiro semestre deste ano foi excelente para o produtor da cooperativa, superando a média brasileira de produção. No período, houve boas condições para produção (maior oferta), com o cenário internacional e o câmbio voltando a favorecer as importações. Além disso, a disponibilidade financeira per capita cresceu. Entretanto, no segundo semestre, apesar da produção (em volume) continuar subindo, os preços não deverão acompanhar essa tendência, já que, até o momento, é apontada piora na perspectiva do Produto Interno Bruto (PIB). Deve haver uma redução no valor por litro devido ao impasse na economia do País. O consumo de leite UHT e de derivados, como muçarela e iogurte, além das férias escolares, impactam essa redução do valor, explica Caldeira. Programação da Expoleite No dia 25 de manhã serão realizados o Clube de Bezerras e o Clube Infantil, além da palestra sobre economia rural ministrada por Tobias Katsman, zootecnista e produtor de leite. No período da tarde será a vez do primeiro julgamento da Feira, do gado jovem holandês Vermelho e Branco, seguido do adulto da mesma variedade. Também está na programação do primeiro dia a palestra Mulheres Cooperativistas, ministrada pelo professor da Fundação Getúlio Vargas e CEO do Grupo Datacenso, Claudio Shimoyama. No dia seguinte pela manhã o prêmio Qualidade do Leite será entregue. A palestra principal, ministrada pelo professor, escritor e referência em gestão de vendas, marketing e agronegócio, José Luiz Tejon, também acontece no segundo dia. A palestra Leite, cooperação e superação focará na produção leiteira. À tarde, será realizado o julgamento do gado jovem holandês Preto e Branco e a palestra com tema da área agrícola, desta vez com o representante da empresa FC Stone. No último dia de evento, sábado, será realizada a Copa dos Puxadores, o julgamento do gado adulto holandês Preto e Branco e as premiações. O coordenador da CAPAL destaca a capacidade de gestão dos cooperados, ou seja, mesmo com uma queda no valor, com um trabalho profissional na propriedade o produtor deve trabalhar para a redução dos custos e, assim, manter a margem de rentabilidade com a produção em alta. Os cooperados produzem uma média de 2,5 mil litros de leite/dia, com uma média de produção por vaca de 28 litros.

2 ACONTECEU ARAPOTI No dia 6 de julho aconteceu a ação Linha + Verde, uma iniciativa das cooperativas CAPAL, Ceral e Sicredi Novos Horizontes, para a revitalização dos espaços utilizados pela população da cidade para caminhar, correr e pedalar. Cerca de 80 voluntários participaram. TAQUARITUBA O Dia C também foi realizado em Taquarituba. Em parceria com a Sicredi os funcionários fizeram a pintura externa do Lar de Idosos São Vicente de Paulo, naquela cidade. TAQUARIVAÍ A equipe técnica de Taquarivaí e da Fundação ABC rodou as lavouras com ensaios de milho para avaliar híbridos x enfezamento. CURIÚVA A filial de Curiúva recebeu alunos do curso técnico de Logística na última semana, que foram conhecer a estrutura e funcionamento da Cooperativa.

3 TRANSPORTE PARA COOPERADOS Quer participar da Expoleite e acompanhar as palestras? A Capal está organizando transporte para os cooperados das filiais. Faça sua inscrição e obtenha mais informações na sua Unidade. Vagas limitadas. CAD/PRO Produtores rurais ganham mais prazo para regularizar o cadastro A Receita Estadual do Paraná está comunicando que prorrogou até o dia 14 de outubro o prazo para os agricultores e pecuaristas regularizarem a sua situação no Cadastro de Produtor Rural (CAD/PRO). Inicialmente esse prazo venceria nesta quinta-feira (11/07). O alongamento é válido para aqueles que foram notificados da possibilidade de cancelamento e tiveram seus nomes publicados no Diário Oficial do Estado de 11 de junho. Para normalizar o registro e evitar problemas, é necessário procurar pessoalmente a prefeitura do município ou entrar em contato com a Receita Estadual ( ). CLASSIFICADOS Silagem de milho - Tratar com Anton Pré secado e feno de aveia. Tratar com Adriano Trator New Holland TL 75, 4x4, 2012, com 4400 horas, único dono. Valor R$ 62 mil. - Ensiladeira JF C-120, 2014, revisada. Valor R$ 12 mil Tratar com Silvanei: novilhas Jersey e Jersolanda, na faixa etária de 5 meses a 1 ano e meio. Tratar com João Cuenca Caçamba para silagem WM7, 2007, capacidade 13m3 de volumoso Tratar com Marius

4 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO MILHO FUTURO CIF Guarujá entrega agosto/2019 e pagamento setembro/2019 Comprador: R$ 39,40 Vendedor: sem indicação CIF Guarujá entrega setembro/2019 e pagamento outubro/2019 Comprador: R$ 39,50 Vendedor: sem indicação PARANÁ SÃO PAULO MILHO SOJA TRIGO Arapoti-Pr W.Braz-Pr Disponível CIF Ponta Grossa (média do dia) Entrega abril/2020 e pagamento maio/ CIF Ponta Grossa/PR Superior Intermediário Comprador: R$ 35,50 Vendedor: R$ 38,00 Comprador: R$ 34,00 Vendedor: R$ 37,00 R$ 78,00 R$ 79,50 R$ 930,00 FOB R$ 790,00 (T-2) PADRÃO R$ 730,00 (T-2) R$ 690,00 (T-3) MILHO SOJA TRIGO Itararé-Sp Taquarituba/Taquarivaí-Sp Disponível CIF Santos (média do dia) Entrega março/2020 pagamento abril/2020 CIF Entrega abril/2020 pagamento maio/ CIF Guarujá Superior Intermediário Comprador: R$ 34,00 Vendedor: R$ 37,00 Comprador: R$ 35,00 Vendedor: R$ 38,00 R$ 78,70 R$ 79,00 R$ 79,50 R$ 950,00 FOB ITARARE/ SP R$ 950,00 FOB TQB/TQV/ SP (falling number mínimo de 250) R$ 750,00 (T-2) PADRÃO R$ 680,00 (T-2) R$ 650,00 (T-3) FEIJÃO PREÇOS NA BOLSINHA SÃO PAULO 08/07/19 09/07/19 10/07/19 11/07/19 11/07/19 Variedade Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Carioca Dama S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 170,00 175,00 165,00 168,00 S/Cot S/Cot Carioca Dama 9 9 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 8,5 9 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 155,00 160,00 152,00 155,00 S/Cot S/Cot Carioca Dama 8 8 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 140,00 130,00 135,00 S/Cot S/Cot Carioca Dama 7,5 8 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 115,00 120,00 115,00 120,00 S/Cot S/Cot Carioca Dama7 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 6 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot INDICADORES FINANCEIROS DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC R$ 3,75 11/07 0,3715 % a.m. - 10/07 6,50 % a. a.

5 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO MILHO - Na CBOT o pregão realizado nesta quinta-feira foi caracterizado pela predominante alta entre os principais contratos em vigência, com o suporte do rali nos futuros do trigo e incertezas a respeito da real dimensão da safra norte-americana. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) contrariou o mercado e estimou uma produção maior do que a do mês passado para o país. A previsão do órgão saiu das 347 milhões de toneladas para 352 milhões de toneladas, no entanto, após os atrasos generalizados no plantio nesta primavera, os investidores aguardam o relatório do USDA do dia 12 de agosto, no qual o órgão deve divulgar os números atualizados da área de plantio. O mercado de clima segue em curso, com projeções de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras no Meio Oeste norte-americano para os próximos dias. Nesse sentido, o relatório semanal de condição das lavouras segue preponderante na formação de tendência de curto prazo. Mercado interno ainda opera em função da paridade de exportação com a alta desta quinta-feira na CBOT dando sustentação aos preços nos portos com compradores posicionados entre R$ 40,00/40,50 em Paranaguá e em Santos. A movimentação cambial também ajudou na sustentação dos preços, em um processo de valorização muito mais tímido que o esperado após a expressiva vitória do governo durante a votação da Reforma da Previdência na última quarta-feira. SOJA Na CBOT os contratos futuros do complexo fecharam em alta. Avaliando o relatório do USDA indicando safra e estoques americanos 2019/20 abaixo do esperado o mercado subiu pela quarta sessão consecutiva. O relatório projetou safra mundial em 2019/20 de 347,04 milhões de tons contra 355,4 milhões do relatório anterior. Os estoques finais foram estimados em 104,53 milhões contra 112,6 milhões de junho. Para safra americana a projeção ficou em 104,64 milhões contra 112,95 milhões em junho. Para o Brasil, a previsão é de uma produção de 123 milhões de toneladas. A Argentina deverá produzir 53 milhões de toneladas. Mercado interno manteve o ritmo lento nas negociações apesar da tímida reação do mercado frente ao relatório do USDA. A moeda norte-americana encerrou com ligeira perda, impedindo uma alta mais consistente nos preços no mercado doméstico. TRIGO - CBOT encerrou a quinta-feira com preços mais altos. O mercado foi impulsionado pelos cortes divulgados no relatório de Oferta e Demanda do USDA. A safra mundial de trigo em 2019/20 é estimada em 771,46 milhões de tons contra 780,83 milhões em junho. Para a safra 2018/2019, a estimativa do USDA é de 730,9 milhões de toneladas. Os estoques finais globais em 2019/20 foram estimados em 286,46 milhões abaixo das 294,34 milhões estimadas em junho e o mercado esperava 290,8 milhões. Para 2018/19, os estoques são estimados em 281,06 milhões acima das 276,1 milhões de toneladas esperadas pelo mercado. Mercado interno encerra a semana ainda aguardando a atualização sobre possíveis perdas nas regiões produtoras dos estados do Paraná e São Paulo. A região que pode ser mais afetada é justamente o oeste paranaense mas ainda serão necessários mais alguns dias para indicações mais concretas. Até lá as cotações de referência do mercado segue bastante estáveis com pouca disponibilidade do cereal a ser negociado, bem como um menor ímpeto comprador pelo lado da indústria. Apesar dos preços atualmente praticados, com o ingresso da nova safra, a tendência natural é de um recuo mais expressivo dos preços, podendo variar conforme são atualizadas as condições das lavouras e de produtividade. CAFÉ - Nesta quinta-feira (11), os principais vencimentos do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group) encerraram o dia com altas de até 115 pontos. Para o contrato Julho/19, a alta foi de 55 pontos, a 106,05 cents/lb. Setembro/19 teve alta de 115 pontos, a 107,05 cents/lb. Para dezembro/19, alta de 115 pontos, a 110,85 cents/lb. Por sua vez, Março/20 teve alta de 110 pontos, a 114,50 cents/lb. O analista de mercado Jack Scoville, da Price Futures Group, destaca que as geadas nas áreas de café do Brasil não devem trazer muitos danos como era esperado assim que elas ocorreram. Em Minas Gerais, o grão foi pouco afetado. No Fórum Mundial dos Produtores de Café, em Campinas (SP), produtores e cooperativas disseram que "danos à safra do próximo ano são bastante prováveis, embora ainda estejam avaliando o quão intensas e extensas foram as geadas", escreve a Reuters. A agência também aponta que, para os agentes do mercado, há apenas um pequeno risco de problemas. As geadas não foram muito fortes, mas certamente haverá algum impacto à produção", disse Carlos Augusto de Melo, presidente da Cooxupé, em entrevista à Reuters.

6 Edição 26 29/junho/18 Resumo de mercado do leite UHT - Com os vendedores de leite UHT e queijos focados na entrega dos produtos, ocorreu uma desaceleração na queda de preços desses derivados. Com margens relativas negativas nesses derivados, as indústrias buscaram frear a redução de preços, mesmo com a iminente chegada da safra; - Os leites em pó não apresentaram grande alteração em seus preços, sendo reportada a maior procura pelo leite em pó desnatado, produto o qual é abastecido em volume apenas pela produção nacional. - A fraca demanda pelos derivados lácteos, juntamente com o excesso de oferta, em especial no estado de Goiás, mantiveram a pressão nos preços do soro de leite. O aumento na procura em relação ao mês anterior por compradores de soro em pó, em função de um aumento na demanda por soro feed para suínos, evitou uma maior queda do produto; - A maior oferta interna resultou na queda das importações de soro de leite, com a redução na quantidade importada em junho sendo de -5% em relação ao mês anterior e de -17% em comparação com jun/18. SUÍNOS - Mercado interno com semana registrando queda em algumas das praças. A dinâmica do mercado seguiu com ritmo de negócios entre atacado e varejo evoluindo de maneira calma, abaixo das expectativas para uma primeira quinzena segundo os frigoríficos. Apesar de não haver espaço para novos reajustes neste momento, os preços continuam em bom patamar permitindo uma boa margem operacional. É natural que após intenso movimento de alta da carne, o consumidor médio adote uma medida mais cautelosa nas suas compras. Diante deste quadro de demanda tímida o alto fluxo de exportações segue como fator chave para o ajuste da disponibilidade e manutenção dos preços domésticos. As exportações de carne suína tiveram elevação de 24% no primeiro semestre frente ao mesmo período de 2018, enquanto a receita subiu expressivos 40% no mesmo comparativo, segundo dados da Secex. O volume embarcado de janeiro a junho deste ano foi de 340,8 mil toneladas, e a receita totalizou R$ 2,67 bilhões. DÓLAR - O dólar comercial fechou em queda de 0,18% cotado a R$ 3,7520 na quarta queda seguida e no menor nível desde o fim de fevereiro, reagindo à aprovação do texto-base da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados. Apesar da votação expressiva (379 votos favoráveis contra 131), incertezas ainda rondam investidores que seguem atentos aos próximos passos da tramitação, com a análise dos destaques do texto e à espera da votação em segundo turno no plenário. Durante o dia a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,7350 e a máxima de R$ 3,7670. Comunicação Capal comunicacao@capal.coop.br