Capal Joaquim Távora recebe participantes do Programa Agrinho

Transcrição

1 - Capal Joaquim Távora recebe participantes do Programa Agrinho A Capal de Joaquim Távora recebeu nesta semana a visita de um grupo de alunos da rede municipal que estão montando um trabalho para o Programa Agrinho. Os alunos puderam conhecer um pouco da história da Capal e seu funcionamento. O público consumidor e os produtos oferecidos foram as principais dúvidas. Segundo as professoras, a Capal foi escolhida para fazer parte do trabalho por representar fortemente o agronegócio na cidade. Agrinho é o maior programa de responsabilidade social do Sistema FAEP. O Programa completa 19 anos de trabalhos no Paraná, levando às escolas da rede pública de ensino uma proposta pedagógica baseada em visão complexa, na inter e transdisciplinaridade e na pedagogia da pesquisa. Anualmente, o programa envolve a participação de mais de 1,5 milhão de crianças e aproximadamente 80 mil professores da educação infantil, do ensino fundamental e da educação especial, estando presente em todos os municípios do Estado. Está chegando! Desafio de Rua Capal Não deixe para depois, inscreva-se no site Capal. O custo é de R$ 30,00 para público em geral e R$ 15,00 para funcionários e associados da Cooperativa (este valor não se aplica a dependentes, preposto ou procurador). A inscrição dá direito ao kit participante, composto de bolsa, camiseta, boné e protetor solar. Mais informações no site ou LARGADA ÀS 8H30 ENTREGA DE KITS A PARTIR DAS 7H 1

2 ESPAÇO FOTO Informativo Capal CLASSIFICADOS VENDA Esterco de cama de frango Tratar com Hamilton J. Camargo (WB) VENDA Feno de tifton e pré-secado. Tratar com Pieter Vogelaar Registro feito por Emerson Michalauski, na Capal Arapoti. Tem uma foto bacana? Envie para nós! comunicacao@capal.coop.br LEILÃO Oferta Especial - Brahman Escol - 24/04-18h30 - Canal do Boi vento=0907 informações, catálogos e filmagem 2

3 Leilão GDT: preços internacionais apresentam segunda alta seguida, mas permanecem baixos O resultado do leilão GDT desta terça-feira (19/04) registrou alta de 3,84% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$ 2.263,00/tonelada. O leite em pó integral apresentou alta, sendo comercializado a US$ 2.156/ton (+7,10% sobre o último leilão), mantendo o aumento dos preços observado nos últimos dois leiloes. O leite em pó desnatado também apresentou alta, no entanto, mais sutil que o leite em pó integral, sendo de 0,35% e chegando a US$ 1.727/tonelada. Enquanto, por outro lado, o queijo cheddar teve queda de -5,12% comparado ao último leilão, sendo comerci-alizado a US$ 2.636/ton. Foram vendidas toneladas de produtos lácteos neste leilão, volume cerca de 6,51% abaixo do mesmo período do ano passado, o que indica que o leilão GDT não vem sinalizando melhoras na demanda. Os contratos futuros de leite em pó integral continuam sem apontar para grandes mudanças ao longo de Até outubro, as projeções estimam preços entre US$2.100 e US$2.350/ton, sem nenhuma alteração significativa no atual patamar de preços. Apesar de cenário baixista, preços internacionais do leite sobem O cenário no mercado internacional de lácteos segue baixista, mas as cotações do leite em pó integral voltaram a registrar valorização ontem (19) no leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT). Os preços do produto saíram de US$ por tonelada, registrado no pregão do dia 5 de abril, para US$ ontem, alta de 7,1%. Já o leite em pó desnatado ficou praticamente estável em US$ por tonelada. Havia fechado em US$ no leilão anterior. Considerando uma cesta de produtos lácteos, o preço médio no leilão ficou em US$ por tonelada, alta de 3,8% sobre o resultado do último pregão, conforme dados da plataforma GDT. Valter Galan, analista do MilkPoint, consultoria especializada em lácteos, considera a valorização fortuita, uma vez que os fundamentos do mercado são de baixa. A produção continua em alta em várias regiões do mundo e a demanda chinesa segue limitada. No leilão anterior, os preços já haviam registrado um ajuste para cima. Refletindo o fim do regime de cotas de produção, a partir de abril de 2015, a produção avança na União Europeia. Na Alemanha, a produção subiu 10,3% em fevereiro deste ano sobre o mesmo mês de Já na Holanda, a alta foi de 22% e na Irlanda, de 37%, considerando a mesma comparação. Nos EUA, a produção também subiu 2,3% no primeiro bimestre do ano sobre igual intervalo de 2015, acrescenta. Segundo o analista, já se avalia no mercado que o ritmo de avanço da produção na Europa deve começar a diminuir a partir de maio. Isso porque o regime de cotas acabou em abril de 2015 e, antes disso, os pecuaristas vinham limitando a produção para não pagar taxas extra cota. Assim, o crescimento visto até agora é sobre uma base mais baixa. Também não há fundamentos altistas no segmento de leite desnatado, uma vez que os estoques são elevados em regiões como a União Europeia e os Estados Unidos. Os estoques do produto na UE em fevereiro somavam 106,8 mil toneladas; nos EUA, eram de 103 mil toneladas em janeiro. Fonte: Milkpoint e Valor Econômico 3

4 Informações do mercado agropecuário FUTURO CIF Guarujá entrega agosto 2016 e pagamento setembro/2016 Comprador: R$ 35,50 Vendedor: sem indicação CIF Guarujá entrega setembro/2016 e pagamento outubro/2016 Comprador: R$ 35,80 Vendedor: sem indicação CIF Paranaguá entrega agosto 2016 e pagamento setembro/2016 Comprador: R$ 34,50 Vendedor: sem indicação Arapoti-Pr Comprador: R$ 48,50 Vendedor: R$ sem indicação Comprador: R$ 48,00 Itararé-Sp Taquarituba/Taquarivaí-Sp Comprador: R$ 44,00 Vendedor: R$ 45,00 Comprador: R$ 45,00 Vendedor: R$ 47,00 SOJA W.Braz-Pr Disponível CIF Ponta Grossa R$ 78,00 Vendedor: R$ sem indicação Entrega abril/2017 e pagamento maio/ CIF Ponta R$ 80,00 Grossa/PR SOJA Disponível CIF Santos R$ 79,00/79,30 Entrega março/2017 pagamento abril/2017 CIF Guarujá Entrega abril/2017 pagamento maio/2017 CIF Guarujá R$ 82,80 R$ 83,40 R$ 750,00 FOB SP TRIGO Superior Intermediário R$ 730,00 FOB R$ 640,00 (T-2) PADRÃO R$ 590,00 (T-2) TRIGO Superior Intermediário (falling number mínimo de 250) R$ 640,00 (T-2) PADRÃO R$ 600,00 (T-2) R$ 560,00 (T-3) R$ 580,00 (T-3) FEIJÃO PREÇOS NA BOLSINHA SÃO PAULO Variedade 18/04/16 19/04/16 20/04/16 21/04/16 22/04/16 Pérola/Gol 9,5 10 S/Cot 270,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola ,00 260,00 255,00 260,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola 8, ,00 250,00 245,00 250,00 245,00 250,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/ Bola Cheia 8 8 S/Cot 240,00 S/Cot 240,00 235,00 240,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 7,5 8 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 7 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 6 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot INDICADORES FINANCEIROS DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC TJLP R$ 3,53 21/04 0,6919 % a.m. - 20/04 14,25 % 5,00 % a.a. 4

5 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO SUÍNOS Mercado brasileiro de suínos apresentou pouca movimentação de preços durante os últimos dias e novas quedas nos preços não são descartadas no curto prazo, considerando que o apelo ao consumo tende a ser menor no decorrer da segunda quinzena do mês. Mercado segue apresentando sinais de fragilidade, preços internos baixos e custos de produção elevados comprometem a rentabilidade da atividade. Apesar do excelente resultado das exportações registradas nesses últimos meses, os preços não apresentam sinais de reação, sugerindo que a oferta interna siga elevada. O alto fluxo de embarques é de fundamental importância para a formação de preços ao longo do primeiro semestre. Os preços do suíno vivo e da carne vêm caindo com força no mercado brasileiro. Segundo dados do Cepea, as desvalorizações já ultrapassam os 20% no acumulado de As altas temperaturas têm influenciado o baixo consumo da carne suína. Além da receita em queda, suinocultores também enfrentam custos de produção elevados, tendo assim de comercializar seus animais sem que atinjam o peso ideal, para aliviar os custos e tentar minimizar o prejuízo. Os contratos futuros negociados na Bolsa de Chicago subiram quase 3%, para os maiores níveis em 6 meses e meio, impulsionados por compras de fundos de investimentos e operações técnicas, assim como aumento pela demanda de exportações nos EUA. Assim como a soja, o mercado do cereal continua sendo influenciado pelo fator clima na América do Sul. O longo período de estiagem sobre as áreas produtoras de milho de segunda safra na região Centro-Sul do Brasil e excesso de chuvas na Argentina, fato que tem impedido o desenvolvimento da colheita e comprometendo a qualidade do produto tem potencializado um ambiente altista para a commodity. Comenta-se que na Argentina, o ritmo lento da colheita é o pior dos últimos 13 anos ao passo que uma quebra no Brasil deverá comprometer a atuação brasileira no exterior. Ao mesmo tempo, tal condição associada a queda do dólar, tem estimulado das vendas do milho dos EUA. Em mais uma dia, os valores dos contratos futuros negociados na BMF&Bovespa registraram forte valorização. O vencimento maio/16, que encerrou o dia com alta de 1,38% em relação à sessão passada, cotado a R$49,27/saca, ao passo que a posição setembro/16, registrou forte alta de 3,43%, cotado a R$40,75/saca. Como no dia anterior, o mercado segue precificando a possibilidade de quebra de produção para a safra de milho inverno no país num momento de baixos estoques nacionais. Ao mesmo tempo, o mercado também foi impulsionado pela firmeza dos valores do cereal no mercado internacional e modesta firmeza do dólar. No mercado interno o volume de negócios perdeu muito o ritmo devido às preocupações com relação aos resultados de produção para a segunda safra no país. No spot, as vendas estão lentas em função da especulação de que diante de uma quebra da safra inverno, os preços tendem a subir já no curtíssimo prazo. Entre as praças situadas no Sul do país, os preços seguem firmes e registraram novas altas, ao passo que no Sudeste, os preços estão mais acomodados pela maior entrada de lotes da safra verão. Na região Centro-Oeste, o preço para milho disponível segue firme diante da baixa oferta local. No Nordeste, mesmo com a especulação altista, não há grande oferta de venda. Em relação as vendas futuras, com entrega agendada para o período entre agosto e outubro de 2016, os reportes de negócios foram praticamente nulos. Tradings tem evitado sinalizar valores de compra diante do elevado volume comprometido assim como os temores de quebra. Indústrias de aves e suínos do Brasil já começam a se movimentar para compras de milho dos EUA, embora nenhum negócio tenha sido oficializado, após o governo federal anunciar na véspera a eliminação de uma tarifa cobrada sobre compras de fora do Mercosul. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a isenção de taxa na importação de milho para uma cota de 1 milhão de toneladas, válida por seis meses, diante de uma escassez do cereal no mercado interno que levou os preços do produto a patamares recordes. A decisão, contudo, ainda precisa ser oficializada com uma publicação no Diário Oficial da União. 5

6 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO TRIGO A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou as operações de quarta-feira com preços acentuadamente mais altos. O mercado voltou a registrar fortes ganhos, sustentado por um movimento de cobertura de posições vendidas por parte de fundos. O mercado brasileiro neste meio de semana reduzida, em decorrência do feriado, manteve o ritmo lento de comercialização e sem alterações significativas nos referenciais de preços. Importante ressaltar, que a nova política de preços mínimos do governo federal para o trigo, que entra em vigor a partir de julho deste ano, ou seja, no início do próximo ano comercial, apresentou elevação apenas para as melhores variedades, o trigo pão e o melhorador, ambos com ph acima de 75. Desta forma o governo busca, visivelmente, incentivar a produção do cereal de melhor qualidade. Contudo, vale ressaltar que esta política dificilmente irá reduzir as importações previstas para o próximo ano, do trigo proveniente da Argentina, a qual retirou os impostos de exportação, e pode ter como principal comprador o Brasil. SOJA Os contratos futuros subiram para mais de US$10,00 por bushel nesta quarta-feira pela primeira vez desde meados de agosto por compras guiadas por fundos e preocupações sobre a safra da Argentina. Especuladores e fundos vem ampliando suas posições compradas em meio a forte queda do dólar frente às demais moedas globais, fator que gera uma demanda crescente pelos produtos norteamericanos. Os agentes já dão por certo que a produção argentina de soja deverá cair no mínimo 5% frente as projeções oficiais iniciais. As previsões climáticas para o cinturão agrícola no país ainda apontam manutenção dos elevados níveis de umidade. Ao mesmo tempo, os traders acompanham ainda o desenvolvimento da nova safra dos EUA. A forte alta verificada na bolsa norte-americana influenciou positivamente sobre a formação dos preços internos. Em todas as praças, as indicações de compra apresentaram novas altas em meio à maior demanda pelo grão, puxado pelo elevado fluxo das vendas ao exterior. A firmeza dos preços trouxe de volta os produtores. Nos portos, a maior demanda pela oleaginosa para completar cargas e o bom ritmo de exportação também sustentam os valores ao gerar prêmios portuários positivos e em alta. Entre as praças mais próximas das zonas portuárias do país, os preços estão igualmente firmes. As indústrias processadoras também passaram a buscar realizar novas aquisições em função da valorização do farelo de soja. A demanda para biodiesel segue firme, indústrias intensificam o processamento. As esmagadoras, por sua vez, também passaram a demonstrar interesse em fixar operações com entrega e pagamento no começo do segundo semestre a fim de garantir estoques da matéria-prima. As vendas futuras, visando lotes da safra 2016/17, também seguem muito agitadas nestes últimos pregões diante da retomada do poder de compra dos sojicultores, sobretudo com relação aos fertilizantes em dólar. DÓLAR Fechou com leve alta frente ao real nesta quarta-feira, após o avanço nos preços do petróleo alimentar o bom humor nos mercados externos, mas com as incertezas sobre a equipe econômica e a atuação do Banco Central mantendo pressão sobre a moeda. O dólar avançou 0,12%, a R$3,5325 na venda, após subir mais de 1% na máxima da sessão e atingir R$3,5673. Após chegarem a derrapar no início da sessão, os preços do petróleo voltaram a subir no fim da manhã e aceleraram os ganhos na parte da tarde, encerrando a sessão em alta, influenciados por dados mostrando aumento menor que o esperado nos estoques dos EUA. Mais cedo, o dólar chegou a subir com mais força após notícias veiculadas na imprensa indicarem que pessoas cotadas para encabeçar a equipe econômica no provável governo de Michel Temer, como o ex-presidente do BC Armínio Fraga e o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcos Lisboa, já teriam recusado o convite. A perspectiva de uma equipe de formação técnica e de postura econômica mais ortodoxa vinha animando o mercado nas últimas semanas. Especula-se também que o presidente da Febraban, Murilo Portugal, é o nome mais forte neste momento para assumir a Fazenda em eventual novo governo. 7