Proprietários rurais devem ficar atentos ao prazo de inscrição no CAR

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1 - Proprietários rurais devem ficar atentos ao prazo de inscrição no CAR Quem ainda não fez o registro de sua propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR) deve ficar atento. O prazo para inscrição termina no dia 5 de maio. Quem perder o prazo, não conseguirá fazer a consolidação de áreas em APPs e Reserva Legal (RL), lembrando ainda que haverá perdas de benefícios, como a suspensão de multas administrativas e acesso a linhas de financiamento. O que é - O CAR é um registro público eletrônico e obrigatório, no qual devem constar todas as informações ambientais das propriedades e posses rurais. Há menos de trinta dias do prazo final, o número de inscrições ainda é considerado baixo. Segundo o Instituto Ambiental do Paraná divulgou, o último levantamento mostra que, na reta final do prazo, o estado possuía 218 mil propriedades inseridas no sistema. O Paraná é o terceiro do Brasil em número de propriedades rurais, com 532 mil unidades, conforme levantamento feito em 2012 pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Quanto mais os proprietários deixarem para o fim do prazo, mais dificuldades podem surgir nos cadastramentos. Além do risco de perder o prazo e os benefícios previstos na lei, eles poderão enfrentar um sistema congestionado, já que ele é nacional e obrigatório, alerta o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto. COLHEITA DE GRÃOS Perda de benefícios - Após o prazo final estabelecido pelo novo Código Florestal, os cadastros poderão ser realizados no sistema, porém, quem deixar para depois perderá alguns benefícios, como a possibilidade de continuar utilizando áreas consolidadas, de computar Áreas de Preservação Permanentes com parte da Reserva Legal do imóvel e para obter licenciamento ambiental. Além disso, a partir de 2017 os donos de terras não conseguirão acessar as linhas de crédito rural para financiar o custeio, comercialização e investimentos nas propriedades, caso não façam o cadastramento no prazo fixado. Os produtores também terão dificuldades para acessar linhas importantes de crédito para o desenvolvimento agropecuário com taxas de juros subvencionadas pelo Tesouro Nacional, como as do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), do Moderfrota (Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras) entre outras. Outra dificuldade será nas transações de imóveis rurais nos processos de transmissão junto aos cartórios, alerta Ortigara. Como fazer Assim como o imposto de renda, o CAR é uma informação declaratória de responsabilidade dos proprietários rurais, que poderão fazer o cadastro diretamente no site Apoio - Os proprietários e posseiros rurais que tiverem dúvidas podem entrar em contato com entidades parceiras que auxiliam gratuitamente no cadastramento. Entre elas estão a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento, Emater, sindicatos rurais, Faep, Fetaep, Ocepar, Fetraf, Incra e prefeituras. (Fonte: Informe Paraná Cooperativo Ocepar) COLETA DE RESÍDUOS VETERINÁRIOS Não esqueça! Na próxima semana teremos coleta do Descarte Certo, nos dias 12, 13 e 14 de abril. Consulte o cronograma na sua Unidade. Programe-se! 1

2 Balança comercial de lácteos: importações dobram; exportações para Venezuela somem do mapa A balança comercial de lácteos teve um déficit de toneladas em março, déficit 9 vezes maior que o apresentado no mês anterior. Em valores, o déficit da balança de lácteos foi de US$ 37,5 milhões. O resultado é reflexo de uma retração no volume exportado aliada a uma forte alta nas importações. Tabela 1. Exportações e importações por categoria de produto. As exportações apresentaram queda de -56,1% em volume e de -72,1% em valor. Em março, foram exportados US$5,4 milhões de dólares de produtos lácteos, contra US$19,3 milhões em fevereiro. Na comparação com março de 2015, a queda nas exportações, em volume, foi de 62%. A principal variável que influenciou essa forte retração foi a ausência de exportações para a Venezuela no mês de março, que ocorriam em elevados volumes e a preços acima do mercado. Já as importações mais que dobraram: a alta foi de 116% frente a fevereiro. Diversos produtos tiveram elevações expressivas na quantidade importada, como o leite em pó integral (+174%), o leite em pó desnatado (314%), soro de leite (+43%), manteigas (+25%) e queijos (+34%). Analisando as quantidades em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para a fabricação de cada produto), a quantidade importada foi de 138 milhões de litros em março, aumento de 148% em relação a fevereiro. Já as exportações reduziram 62,3%. Devido a isso, o saldo da balança comercial de lácteos foi negativo em 124 milhões de litros, o pior resultado desde outubro de No saldo acumulado dos primeiros três meses do ano, o déficit da balança comercial de lácteos em equivalenteleite é de 187 milhões de litros, volume 28% do registrado no mesmo período do ano passado. (A matéria é da equipe MilkPoint, a partir de dados do MDIC.) 2

3 Inscrições abertas para o Desafio de Rua Capal! Entre no site da Capal e inscreva-se já! O custo é de R$ 30,00 para público em geral e R$ 15,00 para funcionários e associados da Cooperativa (este valor não se aplica a dependentes). A inscrição dá direito ao kit participante, composto de bolsa, camiseta, boné e protetor solar. Mais informações no site ou desafioderua@capal.coop.br. A Capal dá boas vindas aos 21 associados admitidos no mês de março. JOAQUIM TÁVORA Felipe Rodrigues Pancier Genivaldo Negretti Sergio Luiz Batili Valdemar Leite da Fonseca Vanderlei Grando Vilson Messias TAQUARITUBA Benedito Bonifácio Dijeilly Donizete Gelain Marcelo de Sá Ceron WENCESLAU BRAZ Aparecido Ferraz de Almeida Lima Napoleão Silveira Rodrigues Reinaldo Rodrigues de Oliveira ARAPOTI Diomar Barros de Oliveira Rosires Baron Miskinin Marcelo José Vivian CARLÓPOLIS Osnival Fermino Barbosa Vilson de Lima FARTURA Levi de Almeida ITARARÉ Josué Ribeiro de Sales Odair Ribeiro TAQUARIVAÍ Rafael Mossolino Reichert O quadro social da Capal conta hoje com 2362 associados 3

4 PLANTÃO COMERCIAL - ARAPOTI A partir de 16 de abril o plantão comercial aos sábados será para entrega de defensivos, fertilizantes e sementes, das 8 às 11h. 4

5 Informações do mercado agropecuário FUTURO CIF Guarujá entrega agosto 2016 e pagamento setembro/2016 Comprador: R$ 33,50 Vendedor: sem indicação CIF Guarujá entrega setembro/2016 e pagamento outubro/2016 Comprador: R$ 33,80 Vendedor: sem indicação CIF Paranaguá entrega agosto 2016 e pagamento setembro/2016 Comprador: R$ 31,50 Vendedor: sem indicação SOJA Arapoti-Pr W.Braz-Pr Comprador: R$ 45,50 Vendedor: R$ sem indicação Comprador: R$ 44,80 Vendedor: R$ sem indicação Disponível CIF Ponta Grossa R$ 76,00 Entrega abril/2017 e pagamento maio/ CIF Ponta R$ 77,50 Grossa/PR Superior R$ 760,00 FOB R$ 700,00 (T-2) PADRÃO SOJA TRIGO Comprador: R$ 46,50 Itararé-Sp Vendedor: R$ sem indicação Comprador: R$ 47,00 Taquarituba/Taquarivaí-Sp Vendedor: R$ sem indicação Disponível CIF Santos R$ 76,50 Entrega março/2017 pagamento R$ 80,80 abril/2017 CIF Guarujá Entrega abril/2017 pagamento R$ 81,40 maio/2017 CIF Guarujá R$ 760,00 FOB SP Superior (falling number mínimo de 250) R$ 650,00 (T-2) PADRÃO TRIGO Intermediário R$ 640,00 (T-2) Intermediário R$ 620,00 (T-2) R$ 600,00 (T-3) R$ 600,00 (T-3) FEIJÃO PREÇOS NA BOLSINHA SÃO PAULO 04/04/16 05/04/16 06/04/16 07/04/16 08/04/16 Variedade Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Pérola/Gol S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola ,00 255,00 253,00 255,00 250,00 255,00 S/Cot 260,00 S/Cot S/Cot Pérola 8,5 9 S/Cot 245,00 S/Cot 245,00 S/Cot 245,00 S/Cot 245,00 S/Cot 245,00 Pérola/ Bola Cheia ,00 235,00 232,00 235,00 232,00 235,00 S/Cot 235,00 S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 7,5 8 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 7 7 S/Cot 220,00 S/Cot 220,00 S/Cot 220,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 6 7 S/Cot S/Cot S/Cot 180,00 S/Cot S/Cot S/Cot 215,00 S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 5 7 S/Cot 110,00 S/Cot 110,00 S/Cot 110,00 S/Cot 110,00 S/Cot S/Cot INDICADORES FINANCEIROS DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC TJLP R$ 3,69 07/04 0,6697 % a.m. - 07/04 14,25 % 5,00 % a.a. DÓLAR - O dólar fechou em alta e voltou a encostar em R$3,70 nesta quinta-feira, após o Banco Central voltar a atuar por meio de swap cambial reverso, diante do noticiário político intenso no Brasil e em meio ao cenário externo desfavorável. O dólar avançou 1,33%, a R$3,6937 na venda, maior nível de fechamento desde 16 de março (R$3,7391). A moeda norte-americana atingiu R$3,7197 na máxima da sessão. O BC promoveu nesta sessão seu terceiro leilão de swap reverso neste mês, mas vendeu apenas 8,5 mil dos 20 mil contratos ofertados, que equivalem à compra futura de dólares. A autoridade monetária também deu continuidade à rolagem dos swaps tradicionais do mês que vem. A moeda norte-americana também foi sustentada pelo mau humor nos mercados externos, onde também subia mais de 1% em relação a moedas de países emergentes. Predominou no exterior a aversão a risco diante de preocupações com a fraqueza econômica global e do tombo dos preços do petróleo. Três autoridades do Banco Central Europeu (BCE), incluindo o presidente Mario Draghi, reforçaram a preocupação com o cenário global, dizendo que o banco está disposto a afrouxar mais a política monetária. As declarações vieram após o Federal Reserve, banco central norteamericano, também reconhecer na ata de sua última reunião os riscos provenientes da fraqueza econômica global. 5

6 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO SUÍNOS Mercado brasileiro de suínos voltou a registrar preços mais baixos no decorrer desta semana, onde apesar de ser o período do mês onde o apelo ao consumo tende a ser maior, devido à entrada da massa salarial, os preços não mostram sinais de recuperação. Mercado brasileiro segue bastante dependente de um alto fluxo de exportações para que ocorra maior equilíbrio dos preços internos. Esse recuo neste início de mês no mercado interno pode ser creditado ao efeito da crise econômica sobre o poder de compra dos consumidores somado às altas temperaturas em boa parte do País que têm enfraquecido a demanda e, consequentemente, os preços. Ao mercado internacional, no entanto, as vendas da carne suína brasileira seguem intensas. Em março, 56,7 mil toneladas foram exportadas, volume recorde para o mês em toda a série histórica da Secex, iniciada em O primeiro trimestre do ano também registrou expressiva elevação das exportações, já que foram embarcadas 139,7 mil toneladas, quantidade 82,9% maior que a do mesmo período de A desvalorização do real frente ao dólar tem sido o principal fator de impulso das exportações neste ano. Os contratos futuros negociados na Bolsa de Chicago encerraram mais uma sessão com ganhos generalizados pela manutenção dos movimentos de compras de barganha. O mercado continua precificando a retomada das vendas externas de milho nos EUA assim como o andamento dos preparativos para o plantio da nova safra no país. O clima excessivamente frio e úmido deve prejudicar uma evolução melhor dos trabalhos de campo, gerando atrasos na implantação da safra do milho, condição que abre espaço para migração para soja. Os ganhos, no entanto, foram limitados pelas quedas nos preços do petróleo e firmeza do dólar frente às demais moedas globais, fatores que juntos geram impactos negativos nas exportações dos EUA e consumo doméstico. Os valores dos contratos futuros negociados na BMF&Bovespa registraram altas no fechamento da sessão desta quarta-feira por movimentos de compras de barganha de olho na retomada da paridade de exportação. O vencimento maio/16, que encerrou o dia com alta de 0,70% em relação à sessão passada, cotado a R$46,29/saca, ao passo que setembro/16, registrou alta de 1,22%, cotado a R$36,50/saca. No Brasil, os preços do milho registrou comportamento distinto nesta quinta-feira. Em algumas praças do Sudeste, mas especificamente, no interior de SP, as indicações de compra registraram baixas isoladas em meio a fraca demanda pelo cereal. De certa forma, as indústrias paulistas conseguiram recompor parte de seus estoques e veem no avanço da colheita verão a possibilidade de maiores ofertas de venda nas próximas semanas. O referencial Campinas, por sua vez, registrou queda, cotado a R$52,00/saca, mas ainda segue em patamar recorde. Com dificuldade de encontrar o cereal no mercado interno, principalmente grandes lotes, agentes ligados à produção de proteína animal já tem feito algumas importações de países vizinhos, como a Argentina. A Informa projeta importações na casa de 800 mil até 1 milhão de toneladas de milho. A menor competitividade do milho brasileiro no mercado internacional já limita novos negócios para exportação pelo fato de afetar o interesse comprador das tradings em vendas antecipadas e pode vir a pressionar os valores domésticos nos próximos meses. 6

7 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO TRIGO A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerrou as operações desta quinta-feira com preços mais baixos. O mercado realizou parte dos lucros acumulados na sessão anterior. As fracas exportações semanais norteamericanas, que ficaram abaixo da estimativa de analistas, influenciaram as cotações negativamente. As vendas líquidas norte-americanas de trigo, referentes à temporada comercial 2015/16, que tem início em 1 de junho, ficaram negativas em toneladas na semana encerrada em 31 de março - menor número do ano comercial. Houve forte retração sobre a semana anterior e abaixo da média das últimas quatro semanas. O mercado brasileiro de trigo nesta quinta-feira avalia os números divulgados ontem pelo SECEX sobre a balança comercial brasileira. Segundo relatório, o país importou pouco menos de 635 mil toneladas de trigo, o maior volume desde agosto de O bom volume importado é reflexo da forte retração do dólar frente o real, que possibilitou preços, pelas paridades de importação, abaixo dos referenciais praticados internamente, que devido a dificuldade logística atual, não respondeu a pressão baixista em decorrência da baixa liquidez. SOJA Os contratos futuros na bolsa de Chicago caíram nesta quinta-feira por realização de lucros após máximas de vários meses, pressionados pela desaceleração do ritmo das exportações dos Estados Unidos e aceleração das colheitas na América do Sul. O menor ritmo das vendas externas norte-americanas decorrente da ampla oferta de soja na América do Sul voltou a exercer impacto em Chicago, mesmo com ajustes negativos nas expectativas de produção. Em parte, as perdas também foram por ocasião da forte valorização do dólar frente às demais moedas internacionais, fator que prejudica a competitividade do produto originado nos EUA. A firmeza do dólar também repercutiu a fuga dos fundos de papeis de maior risco como é o caso das commodities, sobretudo pelo petróleo, que no dia registrou fortes quedas. No Brasil, as oscilações de preço foram esparsas diante da volatilidade das variáveis que formam as cotações da soja. Embora o dólar tenha retomado as altas diante dos cenários interno e externo, Chicago voltou a registrar perdas. A saída de muitos compradores do mercado também tem deixado o mercado largado em algumas regiões do país. No lado dos produtores, de maneira geral, estes continuam regulando suas ofertas de venda. O fato é que o percentual de vendas da safra se mostra bem adiantado comparativamente aos anos anteriores, condição que limita a ocorrência de negócios em volumes mais significativos. A restrita oferta de lotes a venda, tem, em parte, garantido suporte a formação de preços mais firmes pelo fato de que tradings ou mesmo indústrias processadoras são obrigadas a entrar no mercado oferecendo valores mais atrativos, acima da paridade de exportação, a fim de conseguir novas efetivações. 7