GESTÃO DE ESTOQUES: ESTUDO DE CASO EM UM SUPERMERCADO DE PEQUENO PORTE



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Transcrição:

GESTÃO DE ESTOQUES: ESTUDO DE CASO EM UM SUPERMERCADO DE PEQUENO PORTE Madelaine de Menezes Bittencourt; madelaine.bittencourt@outlook.com; Faculdade de Tecnologia de Sorocaba. RESUMO No mundo atual, as empresas estão buscando diminuir seus custos para disponibilizar preços mais atraentes para seus clientes. Um gerenciamento adequado dos estoques é uma das ferramentas para auxiliar essa busca. Este artigo se justifica com o propósito de estudar um supermercado de pequeno porte na cidade de São Roque que não possui conhecimento das metodologias de gestão de estoques. A finalidade deste artigo foi pesquisar como é tratado o trade-off de ter excesso ou a falta do estoque em um supermercado de pequeno porte? Alguns dos objetivos considerados são os de: como, quando e quanto que o supermercado faz o seu suprimento; se utiliza métodos da gestão de estoques; e se utiliza sistemas informatizados para controlar seu negócio. Os resultados obtidos demonstram que o supermercado utiliza alguns métodos da gestão de estoques de forma empírica. Sendo assim, se destaca dos demais supermercados por conseguir controlar seus custos, mas se o administrador utilizasse as demais ferramentas e um sistema informatizado que integre todas as áreas, poderá se destacar ainda mais. Palavras-Chave: Gestão de Estoques; Supermercado; Inventário; Acuracidade. ABSTRACT In today's world, companies are seeking to reduce their costs to provide more attractive prices for their customers. A proper inventory management is a tool to assist this search. This article is justified in order to study a small supermarket in the city of San Roque which does not have knowledge of inventory management methodologies. The purpose of this article was to investigate how it is treated the trade-off of having excess or shortage of stock in a small supermarket? Some of the considered objectives are to: how, when and the amount the supermarket makes its supply; using methods of inventory management; and using computerized systems to control your business. The results show that the supermarket uses some methods of empirically inventory management. Thus, stands out among supermarkets can control your costs, but if the administrator would use the other tools and a computerized system that integrates all areas, it can stand out even more. Keywords: Inventory Management; Supermarket; Inventory; Accuracy. 1 - INTRODUÇÃO Com o grande aumento da competitividade e a maior exigência dos consumidores, as empresas necessitam buscar formas de se destacarem dente as demais, melhorando seus desempenhos. Desta forma, Silva (2012) explica que a gestão de estoques entra com o papel de deixar as empresas no nível que o mercado exige, controlando as disponibilidades e as necessidades dos materiais, garantindo o bom atendimento ao cliente final e evitando os desperdícios e excesso de estoques, focando sempre a lucratividade organizacional. Os estoques necessitam ser gerenciados da maneira correta. Por isso, os dois principais objetivos são: não ter um excesso de estoques, pois, representam custos operacionais e capital 1/10

empatado e não deixar faltar material, porque representam perdas econômicas e pode levar a altos custos. Segundo Garcia et al. (2006) esses dois objetivos tratam-se de um trade-off (situação de conflito ou escolha), onde existe a necessidade de encontrar o ponto ótimo. Nesse contexto, este artigo pretende responder a seguinte questão: como é realizada a gestão de estoque em um supermercado de pequeno porte, que vivencia esse trade-off? Assim pesquisou um supermercado de pequeno porte para entender a eficiência na sua gestão de estoque. O supermercado onde realizou-se o estudo de caso está localizado na cidade de São Roque e o seu proprietário possui um conhecimento empírico do assunto. Em razão disso, trabalha com poucas ferramentas da gestão de estoque. Assim, os objetivos desta pesquisa são: (i) analisar como, quando e quanto que o supermercado em questão realiza o seu suprimento; (ii) quais métodos da gestão de estoque são realizados de maneira eficazes; e (iii) se é utilizado sistema informatizado para controlar com maior eficiência o fluxo de materiais do supermercado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa de caráter exploratório em dados bibliográficos para esclarecimento de conceitos e apresenta um estudo de caso, onde foi realizado um questionário com gestor do supermercado. 2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os estoques são recursos ociosos que possuem um valor econômico e são destinados às atividades de alimentar a produção sem interrupções, eliminando paradas, riscos decorrentes de problemas no abastecimento e também suprir as vendas, visando atender flutuações da demanda, desta forma melhorando o nível de serviço ao cliente. Os autores Venanzi e Silva (2013) descrevem os estoques como tudo aquilo que gera ou tem a capacidade de gerar riqueza e funcionam como reguladores dos fluxos dos negócios. O autor Ballou (2011) refere-se ao estoque como amortecedores entre o suprimento e a demanda. Desta forma, eles caminham juntos, ou seja, um excesso de estoque representa aumento dos custos, oportunidade do capital empatado, obsolescência e a sua falta pode oferecer risco a produção ou insatisfação do cliente. Numa organização existem muitos tipos de estoque e cada um é alocado de acordo com a sua finalidade. Silva (2013) descreve cada tipo de estoques da seguinte maneira: (i) matéria-prima: que se entende por material que será processado e transformado; (ii) material em processo: são os materiais que estão sendo utilizados no processo fabril; (iii) materiais auxiliares: os que auxiliam na transformação da matéria-prima; (iv) manutenção: são peças de apoio a equipamentos da fábrica; (v) intermediário: é aquele componente que normalmente compõe o produto final; e (vi) material acabado: são produtos prontos e embalados para envio ao cliente. No caso de varejo, os produtos normalmente são acabados, mas quando possui produção própria, como padaria, possui a maioria dos tipos de estoques citados acima. A administração de estoque visa, por meio de técnicas, conservar o equilíbrio com o consumo, definindo parâmetros e níveis de ressuprimentos. Segundo Ballou (2011), é coordenar a movimentação dos suprimentos com as exigências de uma operação, cita também que é possuir o material certo, no local certo, na quantidade certa e com um custo mínimo. Muosa e Campos (2012) descrevem como uma forma de determinar os procedimentos de organização e planejamento da utilização eficaz da mão de obra, equipamentos, materiais, serviços e capital. É o gerenciamento de tudo que entra e sai, em relação aos materiais, como também de saber comprar, controlar e armazenar da maneira correta. Seus objetivos principais são: (i) o que ter; (ii) quando comprar; e (iii) quanto comprar. Esses objetivos estão ligados com o nível de serviço da empresa, que é a qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciado, ele é uma forma de assegurar a fidelidade 2/10

dos clientes, como ter os produtos disponíveis aos clientes, mas atrelado a diminuição do custo de manter esse estoque. Consequentemente, para se ter uma administração de estoque eficiente, necessita-se de uma política de estoques adequada, que são regras ou padrões que sirvam de guias num determinado ciclo. Dias (2010) cita as seguintes diretrizes: (i) metas em relação ao tempo de entrega aos clientes; (ii) definição da quantidade de depósitos e/ou almoxarifado e lista dos de materiais a serem estocados; (iii) nível de flutuação do estoque para atender um alto e baixo consumo; (iv) definição da rotatividade dos estoques; e (v) qual é o nível de especulação dos estoques, compras antecipadas com valores mais baixos ou grandes quantidades e com descontos. Essas medidas são necessárias para poder atender o cliente da melhor maneira, possuir um bom espaço para poder armazenar e não possuir muito material analisando sempre a demanda. Para poder otimizar o estoque e não apresentar nenhuma ruptura, utiliza-se parâmetros para poder gerencia-lo, Dias (2010) e Viana (2006), os descrevem da seguinte forma: (i) estoque máximo: é a quantidade permitida de um certo material, é a quantidade máxima que pode ser atingida na realização da compra; (ii) estoque de segurança: é denominado também de estoque mínimo, é a quantidade mínima capaz de suportar até o tempo de ressuprimento, destina-se por questões de oscilação do consumo, atrasos nos ressuprimentos, diferenças no inventários, etc.; (iii) estoque médio: é o nível de estoque em torno do qual as operações de compra e consumo se realizaram; e (iv) intervalo de reposição: é o intervalo de tempo entre os ressuprimentos de um determinado material. Exemplificando os parâmetros citados, um item possui um valor máximo de 200 unidades e o seu estoque mínimo/estoque de segurança é de 50 unidades, o estoque médio seria dada pela seguinte fórmula: ( ) ( ) Os valores estão representados pelo grafico abaixo: Figura 1: Ciclo do Estoque. Fonte: Adaptado de Bowersox (2014, página 164). As empresas realizam uma avaliação da quantidade de vezes um material é renovado no estoque durante um determinado período de tempo, esse método pode ser chamado de giro de estoques ou rotatividade dos estoques. Conforme o autor Costa (2002), girar o mais rápido possível, reduzindo os níveis de armazenamento, sem que isso acarrete desabastecimento, é o grande desafio da gestão dos materiais, visto que a manutenção da lucratividade da empresa depende disso. A fórmula para poder encontrar o giro de estoque de um determinado período, é dada a seguir: 3/10

R: rotatividade ou giro. C: consumo ou a quantidade de itens vendidos em um determinado período. Eméd: estoque médio de um determinado período (estoque inicial + estoque final/2). Foi criada pelo economista italiano Vilfredo Pareto (1843-1923), uma forma de ordenar as frequências das ocorrências de uma determinada características a ser medida da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas. Dispõe as informações de uma maneira que as tornem mais claras e fácil de se priorizar as suas ações (TRIVELLATO, 2010). Essa diferenciação pode ser chamada de classificação ABC ou curva de Pareto, é utilizada para classificar os itens com características parecidas em função do seu valor e consumo, a fim de ter controle mais acurado dos produtos no estoque e, também, buscar a redução de custos sem comprometer o nível de serviço ao cliente. Eles são divididos em três grupos de relevância: Classe A: Alta rotatividade e alto volume de vendas. São os que necessitam de maior atenção, já que possuem maior valor. Normalmente são constituídos de 20% dos itens no estoque. Classe B: São os produtos intermediários. São os meramente importantes, visto que possuem menos rotatividade que o de classe A. Constituídos de 30% dos itens. Classe C: São os que possuem menor rotatividade, os produtos que possuem menor importância e não necessitam de muita atenção. Constituídos de 50% dos itens no estoque. Os autores Venanzi e Silva (2013) dizem que é uma proposta de quantificação em porcentagem, para que seja claro para as empresas a necessidade de cada classe. Desta forma, o método de Pareto é conhecido também como a regra 80/20. Tem essa denominação porque 80% do valor do estoque de uma operação são responsáveis somente por 20% de todos os tipos de itens estocados, já que os produtos de classificação A são na maioria das vezes de alto valor, desta maneira é necessário ter uma atenção maior com esses produtos, para não estocar grande quantidade, mas o necessário para que o estoque não tenha um alto valor empatado. A tecnologia da informação tem afetado a competitividade das empresas e a conquistar cada vez mais mercados. Ela é extremamente importante para auxiliar as empresas a aumentar significativamente o seu desempenho, a produtividade e a resposta ao mercado. Por causa da crescente demanda de informações, há a necessidade dos gestores utilizarem sistemas de informações para poder filtrar os dados importantes e transforma-los em informações úteis. Kamaruddin, Razali e Deraman (2011, apud Hékis et al. 2013), afirmam que os sistemas de informação buscam aprimorar nas tomadas de decisões, pois, utilizam várias informações como suporte. Assim sendo, esses sistemas são ferramentas chave para uma melhor tomada de decisão, já que, os gestores terão maior capacidade de análise sobre os problemas. Hékis et al. (2013) citam também que um dos objetivos de se implantar um sistema de informação em uma empresa é o aperfeiçoamento na tomada de decisão por parte dos administradores, que utilizam dados reais, os quais podem ser proporcionados pelo sistema de informação. Antigamente, as informações eram passadas principalmente por papeis, por esse motivo era uma transferência lenta, duvidosa e propensa a erros. Portanto, a necessidade de possuir um sistema que colete, armazene, processe e distribua as informações da organização é de extrema importância para a obtenção de informações com qualidade, agilidade e em 4/10

tempo hábil. Elas apoiam o processo de organização fazendo com que controle e auxilie os gestores na tomada de decisão. Sendo assim, a importância de um sistema de informação se dá especialmente por fornecer dados precisos e ágeis para que as decisões sejam embasadas de forma mais eficaz. As organizações então buscando trabalhar com os custos cada vez mais baixos, os estoques, dito anteriormente estão mais enxutos, mantendo o necessário, desta forma há necessidades de se obter as informações mais precisas em relação a eles, informações incorretas e não satisfatórias podem ser prejudiciais para uma empresa e principalmente para a gestão de estoques. Gasnier (2002, apud Prudêncio, 2013), explica que inventário físico ou balanço consiste na contagem física dos itens que a empresa possui, esse processo é feito em datas programadas, realizados no fechamento do exercício contábil ou em datas extraordinárias. Existe um procedimento chamado acuracidade, que é uma verificação do saldo do estoque físico em relação aos dados existentes. O autor Bertaglia (2003), define acuracidade de estoque como a relação entre os saldos registrados pelo sistema utilizado (que podem ser desde programas avançados, como ERP (Enterprise Resources Planning - Planejamento de Recursos Empresariais) ou até mesmo controle através de fichas) e o saldo físico real dos produtos estocados. A acurácia dos saldos em estoque se tornou um importante apontador gerencial que demostrado em percentagem, a proporção de informações corretas no sistema de gestão de estoques, sendo apurada através da contagem física de uma amostra, que é posteriormente confrontada contra o saldo contábil correspondente, que é o inventário, dito anteriormente. Conforme Drohomeretski e Favaretto (2010), a manutenção de registros precisos de estoques (registros que refletem a realidade física) são cruciais para o desempenho de organizações de varejo, tendo em vista a integração de cadeia de suprimentos, os autores citam uma série de efeitos que podem ocorrer com a inacuracidade, que são: (i) baixa produtividade; (ii) baixo nível de serviço; (iii) expedição excessiva: envios emergenciais com frequência; (iv) excesso de estoque; (v) falta de material e programas com frequentes alterações e; (vi) perda de vendas. Desta forma, a falta de confiabilidade nas informações pode comprometer o interno da empresa, induzindo a decisões equivocadas em diversos setores, se o setor de compras adquire uma quantidade inferior que a necessária de matéria-prima, esta pode atrasar a produção, faltando o produto para o cliente ou aumentando os custos para a aquisição às pressas do material. Nenhuma das situações são boas para a empresa, por isso, informações físicas do estoque devem sempre estar de acordo com as informações que os demais possuem. 3 - MODELO O presente artigo utiliza uma pesquisa qualitativa e quantitativa de caráter exploratório. O artigo apresenta um estudo de caso, no qual foi realizado um questionário com o proprietário do supermercado. Em relação ao estudo de caso, o autor Yin (2001), o define como uma pesquisa empírica que investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não são claramente definidos. O artigo trata também de uma pesquisa bibliográfica, Lakatos e Marconi (2010), descrevem como pesquisa bibliográfica, toda a publicação tornada pública, como livros, artigos e teses sobre o assunto estudado. Desta forma, foi feito um levantamento de informações relacionadas com os objetivos dos artigos. 5/10

4 - APLICAÇÕES Foi realizado uma pesquisa exploratória em dados bibliográficos para esclarecimento de conceitos. Após, o caso de estudo foi elaborado através de uma pesquisa in loco num supermercado na cidade de São Roque, onde foram feitas duas entrevistas com o responsável pelo local, visando explorar possíveis lacunas com o tema proposto. O gestor possui apenas conhecimento empírico sobre gestão de estoques, conhecimento que adquiriu no decorrer de anos, desde que o supermercado foi inaugurado em dezembro de 1997. 4.1 - ENTREVISTA O supermercado possui em torno de 3.000 itens e um capital empatado de R$ 15 mil reais, divididos nos setores: açougue, padaria, frios, produtos de limpeza e higiene, mercearia, papelaria e hortifrúti. Possui apenas os produtos nas prateleiras, geladeiras e freezers, não apresentando produtos em outros locais. Desta forma, são adquiridos poucos produtos, para não sobrecarregar as prateleiras. São dois turnos de segunda-feira a sábado e um turno aos domingos. Ao todo são 6 funcionários, cada um é responsável por um setor, de modo que, são responsáveis pela validade, limpeza e conservação dos produtos. Os que estão próximos do vencimento são colocados em promoção e certos produtos ficam até o vencimento, já que, podem ser trocados com o fornecedor. Por esse motivo, há uma baixa taxa de obsolescência no mercado. A negociação dos produtos é realizada através de uma cotação com 6 atacados da região de São Roque. Cada atacado propõe um valor fechado para a compra, logo, é escolhido o de menor valor. Essa cotação é realizada na terça-feira, as entregas são feitas nas sextasfeiras. Raramente há atrasos, se ocorre, não atrapalha o funcionamento do supermercado, uma vez que, possui uma quantidade mínima de produtos para suprir a demanda. Em relação ao ressurgimento, é adotada uma lista dos produtos que são necessários para aquela semana, que consiste em analisar se a quantidade de um produto nas prateleiras é suficiente em relação à demanda semanal. Não há um sistema que dimensiona a quantidade que entrou e saiu do mercado. Portanto, utiliza apenas olhar a quantidade de produtos nas prateleiras, o gestor analisa conforme as vendas das semanas anteriores e estipula a quantidade a ser adquirida para aquela semana, logo, não há uma quantidade definida por semana. Utiliza-se apenas um concentrador, que informa os preços dos produtos para as balanças e aos dois caixas, não é utilizado sistemas para gerir o estoque. Não há controle dos produtos que entram e saem no mercado e não realizado inventário. Por esses motivos, as informações não são gerenciadas de uma forma precisa. Sem essas informações, a acuracidade é baixa, já que, não possui um sistema ou informações manuais para basear as informações físicas. As mercadorias são recebidas por um funcionário, que compara as quantidades que foram pedidas e as entregues, para que não seja recebida a quantidade errada e nem de produtos quebrados ou estragados. Após o recebimento, os produtos são colocados nas prateleiras, seguem o método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), caso necessite, é realizada a alteração dos preços nos demais produtos. Não é adotada a classificação ABC para analisar a relevância de cada item, o grau de relevância que o supermercado adota, é referente aos produtos com maior perecividade, como carnes, frios e os produtos do hortifrúti. Os demais produtos são adquiridos apenas analisando a demanda das semanas anteriores. 6/10

4.2 - SOLUÇÕES Em relação ao suprimento, o supermercado realiza no intervalo de uma semana. Desta forma, não realiza uma compra excessiva de produtos, comprando apenas o que é necessário visto a demanda das semanas anteriores, mas deixando um mínimo para flutuações da demanda. Por esse motivo, não possui altos custos de capital empatado, controlando com eficiência os custos referentes ao estoque. Os produtos possuem um alto giro, assim sendo, são renovados constantemente nas prateleiras, conseguindo atender a demanda de clientes durante a semana. Sistemas informatizados são úteis, pois: (i) auxiliam na disponibilidade de informações atualizadas em função do processamento em tempo real; (ii) maior facilidade de armazenamento das informações, uma vez que, não necessita da utilização de papeis; (iii) permitem executar consultas e relatórios de posições atuais ou períodos anteriores; e (iv) auxiliam no gerenciamento de compras. O supermercado em questão necessita de um sistema que integre as áreas, não que emita os valores para balança e caixa como é realizado atualmente. Necessita de um sistema que integre todas as áreas, tornando as informações atualizadas constantemente. Com a utilização de sistemas de gerenciamento integrado, irá reduzir os documentos e de maneira simples e rápida fará com que os dados cheguem até o gestor, evitando erros. Por esses motivos, todo o processo será realizado com maior exatidão. Utilizando o sistema que controle todos os produtos que estão no supermercado, o gestor não necessita ir às prateleiras para saber qual o produto precisa repor, isto é, o sistema informará à quantidade que está no supermercado, economizando tempo. O gestor terá informações de cada produto e saberá quais os produtos que possuem giro ou não, deste modo decidirá a melhor forma para realizar a sua reposição, que pode ser: (i) comprar uma quantidade maior, (produto de alto giro) e não fazer pequenas compras, não precisando aumentar seu preço; (ii) diminuir a compra de um produto que não possui tanto giro; e (iii) interromper a sua comercialização. Para que o sistema funcione de forma correta, além de realizar as entradas e as saídas, o supermercado precisa realizar inventário periodicamente, para corrigir possíveis falhas que possam ocorrer. É uma condição sine qua non que os dados do sistema possam coincidir com dos produtos físicos. Muitas vezes há divergência no inventário, pois: (i) não fizeram a saída ou a entrada dos produtos no sistema; (ii) colocam produtos em prateleiras diferentes das que estão predeterminadas e não são encontrados; e (iii) ocorrem furtos que não foram vistos pelas câmeras. Com o inventário o gestor poderá analisar os produtos que estão faltando ou sobrando, averiguando o que está ocorrendo dentro do seu estabelecimento. Controlando os produtos da forma correta, o gestor poderá minimizar erros que antes não poderiam ser vistos se não soubesse a quantidade exatas de produtos que possui, sendo assim, poderá observar se o seu supermercado possui acuracidade. Outra ferramenta utilizada na gestão de estoques que o supermercado não utiliza é a classificação ABC, essa ferramenta é de grande utilidade e eficácia para analisar quais os produtos que realmente precisam de prioridade no estoque. Comprar produtos com um valor elevado em grande quantidade ou o inverso, é possuir alto valor em estoque. Classificar as mercadorias de acordo com sua importância é uma tarefa essencial para evitar perdas dos itens ou a necessidade de vende-los de forma apressada, por um valor mais baixo. Tabela 1 mostra os valores e a classificação de oito itens aleatórios. Para realizar a sua elaboração necessita apenas da quantidade de itens consumidos durante certo período e o seu valor unitário, assim é possível fazer o percentual de cada item e analisar e classificar os itens pela sua relevância. 7/10

Os itens com percentual até 70% são os itens A; Os itens com percentual até 90% são os itens B; os demais são C. Desta forma, os itens que necessitam de maior atenção são os itens A, pois são itens relativamente caros e que possuem um consumo muito alto comparado aos outros, já os que necessitam de pouca atenção são os itens C, pois, são itens de baixo valor e a sua demanda é baixa também. Tabela 1: Classificação ABC Fonte: Elaboração própria. Os gráficos nos proporcionam com mais facilidade, rapidez, clareza e objetividade interpretar as informações da planilha. Os dados da planilha anterior não mostram com clareza quais são os itens A, B e C, e já o Gráfico 1 consegue demonstrar essa classificação com maior clareza, mostrando com maior clareza quais são os produtos que necessitam de maior atenção no estoque e consequentemente comprando pouca quantidade. Gráfico 1: Classificação ABC Fonte: Elaboração própria. Um sistema informatizado pode realizar a classificação ABC dos produtos que nele estão cadastrados, demonstrando a prioridade de cada produto, sem muita dificuldade. Portanto, a maior necessidade do supermercado é um sistema que gerencie todo o seu negócio, controlando: entradas e a saídas de cada produto; validade de cada produto, desta forma, o gestor terá tempo hábil para achar uma solução, como colocar os produtos próximos do vencimento em promoção, sem perde-lo; controlar o valor dos produtos em relação a inflação; controlar repentinos aumentos de demanda. 8/10

5 - CONCLUSÕES Esse artigo pesquisou a gestão de estoques em um supermercado de pequeno porte, dado que através dela consegue-se retornos para a empresa. No decorrer de toda a pesquisa, como vimos no referencial teórico, a gestão de estoques pode diminuir o custo da empresa. O estudo de caso permitiu conhecer atividades e rotinas de um pequeno supermercado na cidade de São Roque. Através de observação e pesquisas realizadas no supermercado, conseguiu propor melhorias dentro da realidade existente. Viu que não são utilizadas ferramentas de estoques, não são realizadas as entradas e saídas dos produtos, portanto não há controle do que há no supermercado. A pergunta chave para o desenvolvimento desse artigo é: como é realizada a gestão de estoque em um supermercado de pequeno porte, que vivencia o trade-off de falta ou excesso de estoque? E os objetivos são: analisar como, quando e quanto que o supermercado em questão realiza o seu suprimento, quais metodologias da gestão de estoque são empregadas e se é utilizado sistema informatizado para controlar com mais eficiência o supermercado. O supermercado possui uma boa vivência em relação ao conflito de excesso e falta de produto. Realiza o seu suprimento em atacados da região, fazendo uma cotação semanal, não compra em grande quantidade, para que não haja excesso e nem a sua falta, apenas o que é necessário para o período. Já os métodos de gestão de estoques, utiliza-se apenas o conhecimento empírico que adquiriu desde a sua inauguração. Foi proposto melhorias como a utilização de um sistema que integre as áreas, realizando a entrada e a saída dos produtos, tornando os dados reais e não apenas suposições, tornando o estoque mais confiável, aumentando o nível de serviço ao cliente. Realizar inventário periódicos, analisando se os dados conferem com os produtos em estoque, consequentemente saber se o supermercado possui acuracidade. Utilização da classificação ABC para destacar a relevância de cada item no estoque, consequentemente comprar poucos produtos que mais geram valor ao estoque. Essas melhorias irão elevar o nível de serviço e tornar o supermercado mais ágil. Uma vez que, o gestor terá os dados sobre os itens em tempo real, não existindo a necessidade de checar produto por produto nas prateleiras. Com essas melhorias o supermercado terá muito mais controle dos seus produtos, isto é, se algum produto não constar no sistema, o gestor investigará o que ocorreu, ou seja, saberá que o item não foi comprado, o que não ocorria antes, já que não sabia quais os produtos que estavam no supermercado. Finalmente o artigo foi de suma importância, favorecendo a compreensão da gestão de estoques em empresas pequenas, que normalmente não utilizam dessas ferramentas por não possuírem conhecimento e são ferramentas extremamente importantes para qualquer nível de empresa. O mais importante foi o aprendizado adquirido no decorrer de toda a sua realização. REFERÊNCIAS BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2011. BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Saraiva, 2006. BOWERSOX, D. J; CLOSS, D. J; COOPER, M. B; BOWERSOX, J. C. Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos. 4. ed. São Paulo: Bookman, 2014. 9/10

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