Operações Terminais Armazéns. PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007.
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- Eric Carrilho Nunes
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1 Operações Terminais Armazéns AULA 3 PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, A Gestão de Estoques
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3 Definição» Os estoques são acúmulos de matériasprimas, insumos, componentes, produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos pontos por todos os canais logísticos e de produção na empresa Ronald H. Ballou 3
4 GESTÃO DE ESTOQUE Previsão de Demanda Inventário Físico Classificação ABC Gestão de Estoques Parâmetros de Ressuprimento Reposição Armazenagem, Manuseio Indicadores Gerenciais Sistema de Informações 4
5 Importância dos Estoques» Melhorar o Serviço ao Cliente» Economia de escala» Proteção contra mudanças de preço» Proteção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega (Lead Time)» Proteção contra contingências
6 Razões para Estoques» Atendimento à Demanda Satisfação do Cliente» Coordenar Oferta & Demanda (sazonal, oscilações de preço)» Ajudar Produção & Marketing & Vendas (vinhos)» Reduzir Custos de Transporte e de Produção 6
7 Tipos de Estoques» Estoque de Matéria-prima» Estoque de Produção / Processo - criado entre a produção e o transporte para o próximo destino: Produtos em processo (WIP - Work In process) e Produtos acabados.» Estoque de Organização: manter produção/suprimentos funcionando sem paradas Estoque Cíclico - atender demanda média entre reabastecimentos Estoque de Segurança - combater a incerteza Estoque Sazonal - combater variabilidade previsível da demanda Estoque em Trânsito canal de distribuição Estoque Obsoleto validade vencida, roubos ou perdas 7
8 » Princípio 80 20: Classificação ABC Ordenar itens pela vendas e dividir em 3 categorias A 80% das vendas - Movimentação rápida B 15% das vendas - Movimentação média C 5% das vendas - Movimentação lenta» Alternativas: ABC Estoque: ($ ítem). (quantidade em estoque) ABC Demanda Valorizada: ($ ítem). (quantidade demandada) 8
9 Classificação ABC: é um método de diferenciação dos estoques segundo sua maior ou menor abrangência em relação a determinado fator, consistindo em separar os itens por classes de acordo com sua importância relativa. 9
10 Pode-se elaborar a Classificação ABC por demanda valorizada:» Calcula-se a demanda valorizada de cada item, multiplicando-se o valor da demanda pelo custo unitário do item;» Colocam-se os itens em ordem decrescente de valor de demanda valorizada;» Calcula-se a demanda valorizada total dos itens;» Calculam-se as percentagens da demanda valorizada de cada item em relação a demanda valorizada total, podendose calcular também as percentagens acumuladas;» Em função dos critérios de decisões, estabelecem-se as classes A, B e C (ou quantas quisermos). 10
11 Porcentagem do valor em dólares ABC Análise ABC Classe A 80 Classe B Classe C Figura Porcentagem dos itens
12 Estoque: Base para o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Gestão de Estoques integrada com outras atividades do processo logístico - pouca literatura Política de Estoques depende de: (1) Quanto pedir? (2) Quando pedir? (3) Quanto manter em estoque de segurança? (4) Onde localizar? 12
13 Deve-se realizar: Análise de Valor Agregado do Produto Análise da Previsão da Demanda Análise das Exigências dos Clientes: prazo de entrega e disponibilidade do produto 13
14 Redução contínua dos níveis de estoque na cadeia de suprimentos depende do aumento da eficiência operacional de diversas atividades, como: Transporte Armazenagem Processamento de Pedidos 14
15 Política de Ressuprimento Ideal: Equilíbrio entre Custo de Oportunidade de Manter Estoques e Custo de Transporte. Objetivo: determinar o Tamanho do Lote de Ressuprimento mais apropriado ao nível de eficiência no Processo de Movimentação de Materiais 15
16 Como Reduzir Custos de Movimentação?» Parcerias entre Empresas na Cadeia de Suprimentos» Reduções Custos de Compras, adotar JIT de peças e materiais: eliminar CQ no recebimento, licitações, cotações de preços» Uso de Operadores Logísticos eficientes Know how, economias de escala, consolidação de cargas,... Transformar Custos Fixos em Custos Variáveis 16
17 Como Reduzir Custos de Movimentação?» Adotar novas Tecnologias de Informação para captura e troca de dados entre empresas: códigos de barras, EDI, Internet,...» Eliminar erros e re-trabalho no processamento de pedidos» Compartilhar na Cadeia de Suprimentos (CS) as séries de vendas para o cliente final - redução da incerteza da demanda futura - redução nos estoques de segurança em toda a CS. 17
18 Política de Estoques para uma CS: detalhes 1. Onde localizar os estoques na CS? Decisões possíveis: Centralizar Descentralizar Consignação Não ter estoque 18
19 Política de Estoques para uma CS: detalhes Análise do impacto de cada dimensão» Giro do material: Quanto maior: tendência à descentralização (menor risco de obsolescência, absorvem parcela menor dos custos fixos de armazenagem)» Lead time de resposta: Quanto maior: tendência à descentralização (atender mais rápido). avaliar em termos incrementais se redução nos custos de manter estoques em trânsito compensam abertura de novo armazém 19
20 Política de Estoques para uma CS: detalhes Condições para Não Manter Estoques: Alto valor agregado Baixo giro Pequena exigência quanto a disponibilidade imediata do produto Exemplos: equipamentos hospitalares mais caros - tomógrafos computadorizados (fabricante usa clientes anteriores como show-rooms) 20
21 Política de Estoques para uma CS: detalhes 2. Quando fazer o ressuprimento? Metodologia do Ponto de Pedido (PP): depende do consumo médio e do lead time de resposta 21
22 INDICADORES DE ESTOQUE Indicadores de produtividade na análise e controle de estoques: Inventário Físico x Contábil Acurácia dos Estoques Nível de Serviço Giro de Estoques Cobertura dos Estoques 22
23 Inventário Físico Inventário Físico contagem física dos Estoques. Diferenças entre o Estoque Físico e Sistema de Controles devem ser feitos ajustes, conforme determinações contábeis e tributárias. Pode ser periódico: Normalmente no encerramento de períodos fiscais ou duas vezes por ano, contando todo o estoque físico da empresa. Força tarefa a contagem deve ser feita no menor tempo possível. 23
24 Inventário Físico Pode ser rotativo : São contados itens do estoque de forma permanente. Deve-se definir um programa de trabalho para contar todos os itens durante o período fiscal. Exige uma equipe exclusivamente dedicada a contagem, durante todo o ano. Um critério usual é contar a cada três meses: 100% dos itens da Classe A ; 50 % dos da classe B e 5% dos itens da classe C. 24
25 Acurácia dos Controles Determina a relação entre o número de itens ou valores corretos e a quantidade ou valor total de itens apurados no inventário. Acurácia = NumItensCorretos / NumTotalItens Acurácia = VlrItensCorretos / VlrTotalItens 25
26 Acurácia dos Controles Classe A Itens Contados % Itens Contados 29,03% Itens com Diverg. 268 Acurácia 0,9454 B % 438 0,9520 C ,02% 55 0,9809 Total Solução: (0,2903 x 0,9454) + (0,5395 x 0,9520) + (0,1702 x 0,9809) Acurácia do Controle: 95,50 % 26
27 Nível de Serviço Indica a capacidade de atendimento das solicitações feitas pelos usuário do estoque. Nível de Serviço = NumReqAtendidas / NumReqEfetuadas Exemplo: Número de Requisições em três meses de requisições (com média de 1,45 itens por requisição), foram entregues itens. Qual o nível de atendimento do almoxarifado? Solução: Nível de Serviço = / 4495 => 97,88%. 27
28 Giro de Estoques Mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou ou girou. Giro de Estoques = (VlrConsPeriodo / VlrEstMedioPeriodo) Exemplo: Em seis meses foram registradas R$ ,59 de saídas e o estoque médio é de R$ ,53. Solução: Giro de Estoque = ,29 / ,53 => 17,34 vezes 28
29 Cobertura de Estoques Indica o número de unidades de tempo (dias) que o estoque médio será suficiente para cobrir a demanda média. Cobertura = NumDiasPeriodo / Giro Exemplo (Anterior): Número de dias = 6 meses x 30 = 180 dias Giro: 17,34 Solução: Cobertura = 180 / 17,34 = 10,38 dias 29
30 Custos de Estoque Armazenagem quanto mais estoque mais área necessária mais custo de aluguel. Manuseio quanto mais estoque mais pessoas e equipamentos necessários para manusear os estoques mais custo de mão de obra e de equipamentos. Perdas quanto mais estoque maiores as chances de perdas mais custo decorrente de perdas. Obsolescência quanto mais estoque maiores as chances de materiais tornarem-se obsoletos mais custos decorrentes de materiais que não mais serão utilizados. Furtos e Roubos quanto mais estoques maiores as chances de materiais serem furtados e/ou roubados mais custos decorrentes. 30
31 PEPS (Primeiro a entrar, primeiro a sair) FIFO (First In, First Out) Avaliação do Estoque Avaliação é feita pela ordem cronológica das entradas e das saídas. Sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido. UEPS (Último a entrar, primeiro a sair) LIFO (Last In, First Out) Saem as últimas unidades que deram entrada no estoque. Saldo avaliado ao preço das últimas entradas. 31
32 ATÉ A PRÓXIMA AULA... Cap. 3 (A Gestão de Estoques)
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