Palavras Chave: Investimentos, Análise, Indústria.

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Transcrição:

Anais do II SIGEPRO - Simpósio Gaúcho de Engenharia de Produção ISBN: 978-85-5722-026-3 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS APLICADO A INDÚSTRIA: UM ESTUDO DE CASO Pedro Vieira Souza Santos pedrovieirass@hotmail.com Maurílio Arruda De Araújo maurilioarruda@hotmail.com Resumo Ao analisar o mercado atual, percebe-se nitidamente a concorrência acirrada entre as empresas, podendo ser considerada um resquício da revolução industrial e da globalização. Diante disso, a área de gestão de investimentos se mostra decisiva para o planejamento, desenvolvimento e sobrevivência das organizações. Assim, este estudo tem como objetivo analisar as demonstrações contábeis, projetadas, de um investimento no setor industrial, mais especificamente numa indústria de pneus localizada na cidade de Petrolina, num horizonte de planejamento de 12 anos, de 2016 a 2027. O presente trabalho utilizou-se da abordagem quantitativa e descritiva, fazendo uso da pesquisa documental, por meio de documentos internos, relatórios e planilhas. Então, a partir das técnicas de análise de investimentos por meio das informações obtidas da empresa de pneus, identificou-se que os resultados foram positivos em relação as margens estabelecidas para cada análise. Conclui-se que entre as análises realizadas, a empresa de pneus apresentou um lucro bruto de 81,00 para cada 100,00 de vendas liquidas tendo vista um custo de 19,00. Palavras Chave: Investimentos, Análise, Indústria. - 188 -

1. Introdução Atualmente, no cenário atual, em função da globalização e das diversas modificações que implicam numa acirrada concorrência no meio empresarial, a área de gestão de investimentos se mostra decisiva para o desenvolvimento e sobrevivência das organizações. Nesse aspecto, diversos investimentos realizados pelas instituições trazem, naturalmente, uma parcela de riscos, incertezas e variabilidades dos retornos associados a um projeto que pode definir sucessos e/ou fracassos. Assim, um investimento pode ser designado como uma proposta de aplicação de recursos escassos que possuem aplicações alternativas a um negócio, como também um sacrifício feito no momento para obtenção de um benefício futuro (REMER; NIETO, 1995). De acordo com Queiroz (2001), a análise de investimento é primordial na designação eficaz de recursos escassos no ambiente empresarial. Logo, para Securato (2007) as decisões financeiras em condições de risco evidenciam se a gestão financeira da empresa foi um sucesso ou não. Contudo, no momento que os gestores de uma organização analisam a possibilidade de investir em equipamentos, ampliar o estabelecimento ou, até mesmo reduzir os custos (WERNKE, 2000), necessitam efetuar uma análise de investimento, para não realizar ações equivocadas que possam prejudicar o futuro da organização. Nesse contexto, todo novo projeto ou novo investimento realizado dispõe de informações que podem ser extraídas facilmente para a realização de estudos sobre viabilidade técnica e econômica do mesmo. Assim, este trabalho tem como objetivo analisar as demonstrações contábeis, projetadas, de um investimento no setor industrial, mais especificamente numa indústria de pneus na cidade de Petrolina-PE. O trabalho tem um horizonte de planejamento de 12 anos, de 2016 a 2027, sendo que os anos futuros são projeções realizadas. 2. Abordagem teórica 2.1 Análise de investimentos Pela ótica de Gitman (2001) a análise de investimentos nada mais é do que alinhar a meta da indústria à maximização da riqueza dos proprietários. Sendo, através da análise econômica e financeira de investimentos a base para traçar suas metas e detectar as chances de viabilidade. Logo, Newman e Lavelle (2000) salientam que antes de qualquer decisão que envolva aplicação de capital em uma empresa, deve-se primeiro avaliar e analisar o investimento, para conhecer sua eficiência econômica, e tal processo de decisão requer que os resultados sejam viáveis, Samanez (2009) afirma que em um investimento deve ser avaliado em critério de sua rentabilidade e viabilidade econômica. - 189 -

Assim, conforme Assaf Neto (2009) para suportar a decisão de investimento é necessário à preparação, avaliação e seleção das propostas de aplicação dos recursos, com o intuito de ter retorno em médio e longo prazo. Além disso, Assaf Neto (2007) defende, que para classificar um investimento como positivo, o mesmo deve ser capaz de cobrir e remunerar o capital nele aplicado. Então, de acordo com Macedo e Siqueira (2006) os gestores devem usar técnicas do valor de dinheiro no tempo para conhecer explicitamente suas oportunidades de obter resultados positivos quando são avaliadas as séries e fluxos de caixa esperados associados à alternativa de decisão. Nesse aspecto, Lapponi (2000) defende que o investimento é um fator importante na análise de viabilidade econômica do projeto, é de suma importância antes de investir, conhecer o mercado e também os riscos envolvidos, conhecer a quantia que o investimento lhe trará de retorno e analisar o tempo previsto para recuperar o recurso aplicado. 2.2 Técnicas de análise Existem vários métodos para a avaliação financeira de projetos de investimento de capital como: payback, payback descontado, valor presente líquido, índice de rentabilidade, taxa interna de retorno e taxa interna de retorno modificada. Muitas vezes, esses métodos são utilizados simultaneamente (LEMES JUNIOR, 2005). Os métodos de análise, conforme WOILER E MATHIAS (1996) são os principais responsáveis pela junção de todas as informações quantitativas disponíveis, em um número que, comparado com o desejável, permitirá aceitar ou rejeitar o investimento em análise. Em análise de investimentos, Martins (2000) salienta que na previsão dos fluxos de caixa, deve ser considerado o desconto do custo de capital pelo valor da TMA previamente definida. Samanez (1999) reforça ainda a necessidade de considerar os fluxo de caixa pelos valores incrementais, uma vez que representa a rentabilidade líquida do projeto. Segundo Casarotto Filho e Kopittke (2010), a TMA representa o valor que o investidor prescinde com outras possibilidades de investimento, ou seja, a nova proposta para ser atrativa deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco. Ademais, Assaf Neto e Lima (2010) define o VPL como o valor resultante da diferença entre os resultados previstos de fluxos de caixa e os valores do investimento. Já o VAUE, segundo Silva e Fontes (2005) refere-se a parcela periódica que seja equivalente aos resultados do VPL, considerando a vida útil do projeto. Samanez (1999) apresenta dentre outros métodos, o payback, sendo este aquele que analisa o período que decorre entre o dispêndio até a remuneração do capital. Em relação a TIR, - 190 -

Casarotto Filho e Kopittke (2010) conceitua como sendo a taxa que condiciona o VPL de um fluxo de caixa ser igual à zero ou nulo. Abensur (2012) apresenta em seus estudos, os métodos de VPL, TIR e Payback e salienta que os resultados obtidos através destes métodos, devem ser analisados como parte de um processo integrado e não verificados isoladamente, pois isto amplia a visão do gestor no processo decisório. 3. Metodologia O presente estudo, de acordo com o objetivo definido, caracteriza-se como descritivo e de natureza aplicada. Beuren (2003) considera que a pesquisa descritiva é de suma importância para a análise de problemas de investigação na área contábil, para esclarecer determinadas características e aspectos inerentes a ela. Em relação à abordagem do problema, a mesma pode ser considerada quantitativa. Quanto aos procedimentos técnicos trata-se de um estudo de caso, que segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 79) tem como propósito estudar de forma profunda um ou poucos objetos, de modo que possa se conhecer detalhadamente a realidade. Além disso, foi feita pesquisa documental, pois a coleta de dados foi executada a partir de documentos internos, relatórios e planilhas, analisados diretamente na empresa objeto de estudo. 4. Resultados e discussão 4.1 Informações financeiras da empresa A análise feita neste trabalho partirá das informações financeiras conforme demonstrada na tabela 01. Tabela 01 Informações iniciais do investimento Investimento Inicial 7.000.000,00 Custo Social do investimento 8.000.000,00 Valor de mercado da empresa 26.000.000,00 Quantidade de ações 100.000 Fonte: empresa 4.1.1 Valor presente líquido - VPL Esse método mostra quanto de riqueza o projeto está gerando para os proprietários. De acordo com Assaf Neto (2007), o valor presente líquido (VPL) é obtido pela diferença entre o valor - 191 -

presente dos benefícios líquidos de caixa, previstos para cada período do horizonte de duração do projeto e o valor presente do investimento. A fórmula para cálculo deste indicador é: Onde, i é a taxa de desconto; j é o período genérico (j = 0 a j = n), percorrendo todo o fluxo de caixa; FCj é um fluxo genérico para t = [0... n] que pode ser positivo (ingressos) ou negativo (desembolsos); VPL(i) é o valor presente líquido descontado a uma taxa i; e n é o número de períodos do fluxo. O investimento da Indústria de Pneus resultou em um VPL igual à 1.002.087,42. Segundo esse indicador o investimento seria viável, visto que o VPL é positivo, ou seja, a soma das entradas de caixa correspondentes ao período zero supera o investimento inicial. 4.1.2 Taxa interna de retorno (TIR) Outro critério muito utilizado para se determinar a viabilidade econômica de um projeto é a TIR, que possui cálculos mais sofisticados. A Taxa Interna de Retorno (TIR) é muitas vezes chamada de taxa de retorno de um fluxo de caixa descontado, taxa interna de retorno ou taxa verdadeira de retorno (HIRSCHFELD 1998). A TIR consiste na taxa de desconto que faz com que o VPL seja zero, essa taxa faz com que as entradas futuras de caixa se igualem ao desembolso inicial do projeto (CASAROTTO E KOPITTKE 2010). Utilizando a TIR como critério de se determinar a escolha do projeto, vai ser viável quando a taxa interna do projeto for maior do que TMA (taxa mínima de atratividade), se a TIR for menor do que a TMA o projeto não é viável, e não deve ser realizado. Dessa forma, isso assegura à empresa que o retorno do investimento tem que ser igual ou maior do que o retorno mínimo exigido por ela. Em suma, a Taxa Interna de Retorno é um índice que indica a rentabilidade de um investimento por uma unidade de tempo (MOTTA & CALÔBA, 2002). Aproveitando o calculo do VPL, foi possível encontrar a TIR, a qual é igual a 17,17, isso significa que o investimento se pagará em um período de 12 anos ao adotar essa taxa como referência. 4.1.3 Taxa Interna De Retorno Modificada (TIRM) A Taxa Interna de Retorno Modificada, ou simplesmente TIRM, para Kelleher e Maccormack (2005) é uma opção para substituir a TIR. A diferença entre as duas é que a TIRM considera o - 192 -

custo do dinheiro tomado como empréstimo para financiar o empreendimento e entende que o dinheiro que o empreendimento gerar será reinvestido. A sequência de cálculo se dá por: 1. Calcular o valor futuro líquido dos fluxos de caixa positivos (VFL) com a taxa de reinvestimento; 2. Calcular o valor presente líquido dos fluxos de caixa negativos (VPL) com a taxa segura; 3. Dados tempo (n), Valor Presente Líquido (VPL) e Valor Futuro Líquido (VFL), calcular a Taxa Interna de Retorno Modificada (i). Para o seguinte caso, encontramos uma TIRM equivalente a 15,28%, sendo menor que a TIR(17,17%),porém ainda continua maior que a TMA e é mais confiável que a TIR, portanto o investimento continua viável segundo esse ponto de vista. 4.1.4 Payback Segundo Frezatti (2007), payback corresponde ao período de tempo necessário para que a empresa recupere, por meio de entradas de caixa, o investimento inicial do projeto. O Payback é uma maneira simples e objetiva forma de avaliação de investimento, em que ela irá dizer quando haverá a recuperação do capital investido. No entanto a análise combinada deste com outros indicadores poderá demonstrar informações valiosas como a relação entre o valor e o tempo de retorno dos investimentos. A fórmula para cálculo deste é: Payback = $ Retorno por Período / $ Investimento Para tal investimento, observou-se que o Payback é equivalente a 5, isso significa que o investimento se pagará após o pagamento referente ao quinto periodo. No cálculo do payback pode ser utilizada uma taxa de desconto para os fluxos de caixa de cada período, assim como acontece do cálculo do VPL, onde encontra-se então o Payback Descontado. O Payback Descontado encontrado é igual a 9, mesmo sendo maior que o Payback Simples, ele é mais confiável pois leva em consideração o valor dos pagamentos no momento do investimento. A tabela 1 apresenta os dados referentes a este indicador. Tabela 1 Fluxo de caixa versus Payback Mês Fluxo de Caixa Payback Fluxo Descontado Payback Descontado - - 0-7.000.000,00-7.000.000,00 7.000.000,00 7.000.000,00-193 -

1 1.360.111,68-5.639.888,32 1.193.080,42-5.806.919,58 2 1.385.459,54-4.254.428,78 1.066.066,13-4.740.853,45 3 1.411.153,93-2.843.274,85 952.488,70-3.788.364,75 4 1.437.199,86-1.406.075,00 850.937,69-2.937.427,06 5 1.463.602,43 57.527,43 760.149,24-2.177.277,82 6 1.479.459,44 1.536.986,87 674.021,82-1.503.256,00 7 1.495.683,53 3.032.670,40 597.730,96-905.525,04 8 1.512.280,02 4.544.950,42 530.143,45-375.381,58 9 1.529.254,33 6.074.204,75 470.257,85 94.876,27 10 773.305,99 6.847.510,74 208.594,50 303.470,77 11 1.564.358,56 8.411.869,30 370.154,42 673.625,19 12 1.582.499,75 9.994.369,05 328.462,23 1.002.087,42 Fonte: autoria própria 4.1.5 Método Do Valor Anual Uniforme Equivalente (VAUE) O VAUE trata, segundo Casarotto Filho e Kopittke (2010, p. 95), em achar a série uniforme anual (A) equivalente ao fluxo de caixa dos investimentos à Taxa Mínima de Atratividade (TMA), ou seja, acha-se a série uniforme equivalente a todos os custos e receitas para cada projeto utilizando-se a TMA Esse método pode ser utilizado também para converter o desembolso de um fluxo de caixa e os seus benefícios no custo anual uniforme equivalente e no benefício anual uniforme equivalente, respectivamente. Assim, uma vez transformados os custos e os benefícios de um - 194 -

fluxo de caixa em seus respectivos valores anuais uniforme equivalente podemos comparálos. O cálculo é feito pela seguinte fórmula: em que, = Fluxo de Caixa do Projeto; = Taxa de Juros do Projeto; = Tempo de Vida do Projeto. Sendo o primeiro termo do lado direito da expressão o valor atual de um fluxo de caixa e o segundo termo é o fator de recuperação do capital de uma série uniforme. Nesse caso, o calculo do VAUE resultou em 177.038,11, ou seja, a série de entradas de caixa levando em consideração o investimento inicial pode ser substituída por uma série uniforme de pagamentos equivalentes à 177.038,11, sendo um valor positivo,pois o VPL também é positivo. 4.1.6 Indicadores De Liquidez Os Indicadores de Liquidez avaliam qual a capacidade de pagamento da empresa quando comparado as suas obrigações junto aos fornecedores e funcionários (DE PAULA, 2014). A Liquidez Corrente é calculada dividindo-se a soma dos direitos em curto prazo da empresa (contas de caixa, bancos, estoques e clientes a receber) pela soma das dívidas em curto prazo (DE PAULA, 2014). Estas informações podem ser obtidas facilmente no Balanço Patrimonial, nos grupos Ativo Circulante e Passivo Circulante. Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante Nesse estudo, o valor obtido para esse indicador foi de 1,6, ou seja, a empresa tem condições de quitar compromissos financeiros tranquilamente, onde, para cada 1,00 de dívida em curto prazo, a empresa dispõe de 1,6 reais para quitar. A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise: Maior que 1 (como nesse caso): demonstra que há capital disponível para uma possível liquidação das obrigações. Porém, caso o valor do indicador fosse: Igual a 1: os direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes. - 195 -

Menor que 1: a empresa não teria capital disponível suficiente para quitar as obrigações a curto prazo, caso fosse preciso. A Liquidez Seca tem o cálculo muito parecido com a Liquidez Corrente, com a diferença que a Liquidez Seca exclui do cálculo acima os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão inseridos (DE PAULA, 2014). Liquidez Seca = (Ativo Circulante Estoques) / Passivo Circulante Para o estudo, obteve-se o valor de 0,97, o que significa quea empresa tem boa capacidade de pagar suas dívidas sem lançar mão dos estoques. O resultado deste índice será sempre igual ou menor ao de Liquidez Corrente, e a empresa deve ser cautelosa ao contar com o estoque como disponibilidade para a liquidação de obrigações, pois depende da venda se concretizar para possuir realmente o capital em mãos. Além disso, a Liquidez Imediata é parecida com os anteriores, mas é o mais conservador de todos, pois considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações financeiras em seu cálculo (DE PAULA, 2014). Ou seja, apenas as contas que possuem de liquidez imediata para quitar as obrigações. Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante O valor obtido foi de 0,14. Ou seja, para cada 1,00 investido, há 0,14 de capital imediato. Logo, como este indicador exclui de seu cálculo todos os estoques, as contas e valores a receber, acaba se tornando de grande importância para análise da situação de curtíssimo prazo da empresa. Por outro lado, a Liquidez Geral, de acordo com De Paula (2014) diferentemente dos três índices anteriores que avaliam a situação de curto prazo da empresa, a Liquidez Geral leva em consideração também todas as previsões de médio e longo prazo, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a frente de 12 meses, como vendas parceladas, aplicações de longo prazo e empréstimos a pagar. Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável em Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Exigível em Longo Prazo) LG = (153.000 + 177.000)/(95.650 +45.000) LG = 2,35-196 -

Todos estes valores foram obtidos no Balanço Patrimonial da empresa. Logo, calculou-se a LG e obteve-se o valor de 2,35. O que interpreta-se como o fato de que a empresa teria condições de arcar com suas obrigações, levando em consideração o curto e o longo prazo. Em suma, para cada 1,00 de dívida a curto e longo prazo, há 2,35 de valores a receber a curto e longo prazo. 4.1.7 Índice De Lucratividade De acordo com Lemes Júnior et al., (2005) os índices de rentabilidade ou lucratividade medem o lucro e o retorno da empresa em relação a diversos itens do Balanço e da Demonstração de Resultados do Exercício. O resultado pode ser mensal, anual e entre outros. Esta é a fórmula para o cálculo da lucratividade: Margem Bruta = LB/VL =8.752.160,81/10.849.900,13 MB = 0,8067 ou 81% Onde: LB = Lucro Bruto VL = Vendas Líquidas (ou Receitas Líquidas ou Faturamento Líquido) Trata-se do quanto à empresa tem de lucro após a dedução dos custos da empresa, que neste caso foi de 81%. Ou seja, para cada 100,00 de vendas líquidas a empresa de pneus tem 81,00 de lucro bruto. A diferença entre 1 e a Margem Bruta é a representatividade dos custos. No caso 1 0,81 = 0,19, ou seja, para cada 100,00 de vendas líquidas a empresa tem 19,00 de custos. Margem Operacional Líquida = LAJIR/VL = 5.800.426,13/10.849.900,13 MOL = 0,5346 ou 53,46% Onde: LAJIR = Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda VL = Vendas Líquidas (ou Receitas Líquidas ou Faturamento Líquido) Neste caso, a MOL é de 53,46%. Ou seja, para cada 100,00 de vendas líquidas a organização estudada tem 53,46 de lucro operacional. A diferença entre MB e MOL é a representatividade das despesas operacionais. No caso 0,81 0,53 = 0,28, ou seja, para cada 100,00 de vendas líquidas tem-se 28 de despesas operacionais. Já 1 MOL é arepresentatividade dos custos mais despesas operacionais. Como 1 0,5346 = 0,4654, para cada 100,00 de vendas líquidas a obtém-se 46,54 de custos mais despesas operacionais. - 197 -

Margem Líquida = LLD/VL Onde: LLD = Lucro Líquido Disponível Antes da Distribuição dos Dividendos VL = Vendas Líquidas (ou Receitas Líquidas ou Faturamento Líquido) Esta margem indica a representatividade do lucro disponível em relação às vendas líquidas. Tomando os dados fornecidos, tem-se: ML = 5.220.383,52/10.849.900,13 ML = 0,4811 ou 48,11 % Ou seja, para cada 100,00 a empresa tem 48,11 de lucro disponível. 4.1.8 Taxa de retorno sobre o ativo total (ROA) De acordo com Oliveira (2002), dentre os índices de lucratividade, que relacionam o lucro da empresa em relação aos seus investimentos totais, tem-se a Taxa de retorno sobre ativo total (ROA), que mensura a eficiência global da empresa em gerar lucros com seus ativos disponíveis. Logo, calculando pela fórmula: ROA= (Lucro liquido após o imposto de renda) / (Total de ativos) ROA = 5.800.426,13/330.000 ROA = 17,57 Tendo em vista que este indicador mensura o quanto a empresa obteve de lucro líquido em relação aos investimentos totais, pelo resultado do cálculo, entende-se que a empresa tem uma boa rentabilidade. 4.1. 9 Taxa de retorno sobre patrimônio líquido ROE O Retorno sobre o capital próprio mensura o retorno gerado para os acionistas da empresa. De acordo com Gitman (2001, p. 60) O retorno sobre o capital próprio mede o retorno obtido sobre o investimento dos acionistas ordinários na empresa. Quanto mais alto esse retorno, melhor para os proprietários. Quanto maior o retorno, mais atrativa é a ação. A fórmula do ROE: ROE = Lucro Líquido/Patrimônio Líquido - 198 -

ROE = 5.800.426,13/189.350 + 90.000 ROE = 20,76 Logo, como o valor encontrado foi acima de 20%, podemos concluir que há uma rentabilidade excelente no caso da empresa de pneus. 4. 1.10 Giro do ativo De acordo com Silva (2005) este índice permite que se avalie a relação entre as vendas e os investimentos efetuados. GIRO DO ATIVO = VENDAS LÍQUIDAS/ATIVO TOTAL GIRO DO ATIVO = 72.300,10/330.000 = 0,22 Então, nesse caso, para o valor encontrado, observa-se que não é um giro alto, pois mais eficientes serão as operações da empresa do ponto de vista financeiro se este valor de giro seja mais próximo de 1. 5. Considerações finais A análise das demonstrações contábeis constitui importante ferramenta para a tomada de decisões pelos diversos profissionais da contabilidade e de finanças. Diante do exposto, o estudo teve como objetivo geral realizar uma análise econômico-financeira do Balanço Patrimonial (BP) e Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) da empresa de pneus em Petrolina-PE. O intuito desta análise financeira não foi o de prever os valores futuros das variáveis investigadas, mas sim identificar uma estrutura de relacionamento que permita a explicação das variações ocorridas nas informações dadas. A quantidade de dados disponível nas demonstrações contábeis facilitou a análise objetiva para diagnóstico pelo grupo. Notou-se que o investimento da Indústria de Pneus resultou em um VPL igual à 1.002.087,42. Segundo esse indicador o investimento seria viável, visto que o VPL é positivo, ou seja, a soma das entradas de caixa correspondentes ao período zero supera o investimento inicial. Além disso, aproveitando o calculo do VPL, foi possível encontrar a TIR, a qual é igual a 17,17, isso significa que o investimento se pagará em um período de 12 anos ao adotar essa taxa como referência. Em relação à lucratividade da organização que trata do quanto a empresa tem de lucro após a dedução dos custos da empresa, obteve-se o valor de 81%. Ou seja, para cada 100,00 de - 199 -

vendas líquidas a empresa de pneus tem 81,00 de lucro bruto. A diferença entre 1 e a Margem Bruta é a representatividade dos custos. No caso 1 0,81 = 0,19, ou seja, para cada 100,00 de vendas líquidas a empresa tem 19,00 de custos. Por meio das análises dos índices de liquidez geral, corrente e seca constatou que a empresa de pneus consegue honrar seus compromissos com relativa folga financeira, tanto em curto prazo como longo prazo, sequer depende de seus estoques para solver seus compromissos. Por fim, entende-se que os números obtidos pelos cálculos dos diversos indicadores sugerem a viabilização financeira da empresa de pneus, ou seja, recomenda-se a atuação da empresa com o quadro atual de valores. Tal conclusão se tem por notar que a maioria dos índices contribuem para a manutenção da organização e garante a saúde financeira da instituição. REFERÊNCIAS ABENSUR, Eder Oliveira. Um modelo multiobjetivo de otimização aplicado ao processo de orçamento de capital. Gestão & Produção, v. 19, n. 4, p. 747-758, 2012. ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 656 p. ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. Fundamentos de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2010. ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor 4 ed. São Paulo: Atlas, 2009. BEUREN, Ilse Maria. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003. CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos: Matemática Financeira, Engenharia Econômica, Tomada de Decisão, Estratégia Empresarial. Editora Atlas, 11ª Edição, 2010. DE PAULA, G. B. Indicadores de Liquidez Corrente, Seca, Imediata e Geral. 2014. Disponível em:<https://www.treasy.com.br/blog/indicadores-de-liquidez-corrente-secaimediata-e-geral> Acesso em 24 jan. 2017. FREZATTI, Fabio. Orçamento empresarial, planejamento e controle gerencial. São Paulo; Atlas, 2007. GITMAN, L. Princípios de Administração Financeira. 2 ed. Porto Alegre:Bookman, 2001. HIRSCHFELD, H. Engenharia econômica: análise de custos.6 ed. São Paulo: Atlas, 1998. - 200 -

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