15/07/2014. Empreendedorismo ASPECTOS LEGAIS: ESTRUTURA DE CAPITALIZAÇÃO PLANO FINANCEIRO PARTE II. Objetivos de Aprendizagem. Atuação Empreendedora
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- Dina Caiado Lobo
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1 Empreendedorismo Atuação Empreendedora Professor Mestre Humberto Fernandes Villela ASPECTOS LEGAIS: ESTRUTURA DE CAPITALIZAÇÃO PLANO FINANCEIRO PARTE II Objetivos de Aprendizagem Ao final deste módulo você deverá ser capaz de: Entender a composição do conjunto demonstrativo de resultados empresariais; Estruturar procedimentos para avaliação de resultados empresariais; Interpretar os indicadores de viabilidade econômico financeira de um empreendimento. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 3 1
2 Demonstrativos de Resultados Os demonstrativos de resultados são resumos ordenados das operações financeiras de receitas e despesas da empresa durante um período específico, onde se indica o resultado de lucro ou prejuízo. A demonstração do resultado cobre o período de um ano, e é tipicamente encerrado em 31 de dezembro do ano calendário, ou em data diferente caso seja considerado o ano fiscal. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 4 Receita Total de Vendas Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 5 Receita Total de Vendas Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 6 2
3 Custos Variáveis São aqueles custos cujos valores variam proporcionalmente às vendas realizadas, ou ao volume de produção da empresa, dentro de um determinado período. Podem ser facilmente apropriados, com certa precisão, aos departamentos da empresa. O controle de realização dos seus valores é de responsabilidade dos gestores dos departamentos. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 7 Custos Variáveis Os maiores componentes desses custos geralmente são: - Gastos com matérias primas e/ou com mercadorias vendidas; - Impostos sobre vendas; - Gastos com vendas. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 8 Margem de Contribuição É o valor resultante da receita total de vendas menos os custos variáveis. A margem de contribuição representa o quanto a empresa tem para pagar as despesas fixas e gerar o lucro líquido. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 9 3
4 A margem de contribuição pode ser expressa também em porcentagem (%). Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 10 Custos Fixos Totais São aqueles custos que se mantêm invariáveis, independentemente da variação da quantidade das vendas realizadas, ou do volume de produção da empresa, dentro de um determinado período. Exemplos: Aluguel; Segurança e vigilância; Limpeza e conservação. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 11 Lucro Há três tipos de lucros: 1. Lucro bruto; 2. Lucro líquido; 3. Lucro operacional. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 12 4
5 Lucro Bruto É o resultado positivo entre a receita e o custo de produção, incluindo-se os gastos com insumos, energia, remuneração dos empregados, e outras despesas. Lucro Bruto = Total das Vendas (receitas) Custos/despesas Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 13 Lucro Líquido Equivale ao lucro bruto menos as deduções de imposto de renda e de outras taxas que a empresa tenha que pagar. Lucro Líquido = Lucro Bruto impostos e taxas. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 14 Lucro Operacional O lucro operacional é igual às receitas totais das operações menos os respectivos custos totais. Lucro Operacional = RT CT. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 15 5
6 Indicadores de Viabilidade Os Indicadores de Viabilidade propõem uma análise de investimentos de um novo negócio com o objetivo de avaliar os riscos desse negócio e sua rentabilidade. Quanto mais confiáveis e realistas forem os dados levantados em todas as etapas do Planejamento, mais real será a análise de sua viabilidade. Assim o empreendedor poderá decidir por implantar ou não o negócio. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 16 Indicadores de Viabilidade a) Ponto de equilíbrio; b) Lucratividade; c) Rentabilidade; d) Payback; e) Valor Presente Líquido; f) Taxa Interna de Retorno. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 17 6
7 Indicadores de Viabilidade a) Ponto de equilíbrio; b) Lucratividade; c) Rentabilidade; d) Payback; e) Valor Presente Líquido; f) Taxa Interna de Retorno. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 19 Ponto de equilíbrio O ponto de equilíbrio representa o quanto sua empresa precisa faturar ou quantas unidades de um determinado produto ou serviço precisam ser vendidas para pagar todos os seus custos em um determinado período. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 20 Ponto de Equilíbrio Fonte: SEBRAE (2014, p.99) em Como Elaborar um plano de negócios. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 21 7
8 Lucratividade É um indicador que mede o lucro líquido em relação às vendas. É um dos principais indicadores econômicos das empresas, pois está relacionado à sua competitividade. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 22 Lucratividade Fonte: SEBRAE (2014, p.101) em Como Elaborar um plano de negócios. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 23 Rentabilidade Rentabilidade é uma medida do retorno de um investimento. Indica o percentual de remuneração do capital investido na empresa. Lembre-se: Investimento é todo o capital aplicado na empresa, seja o capital social inicial mais os aumentos (aporte) de capital adicional, mais os lucros reinvestidos na empresa. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 24 8
9 Rentabilidade Pode-se dizer que a rentabilidade é a quantidade de dinheiro que o investidor ganha para cada quantia investida. Calcula-se dividindo o Lucro Líquido obtido pelo valor do Investimento Inicial. Exemplo: Lucro Líquido mensal: R$ 2.000,00; Investimento total: R$ ,00; Taxa de rentabilidade: 2,5 % ao mês. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 25 Payback O Payback é o método mais simples de avaliação de investimento. O período de retorno é definido como sendo o número de meses ou anos, dependendo da escala utilizada, necessários para que o desembolso correspondente ao Investimento Inicial seja recuperado. Exemplo: Investimento total: R$ ,00; Lucro Líquido mensal: R$ 2.000,00; Prazo de retorno: 40 meses. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 26 VPL O dinheiro possui seu valor alterado conforme o momento em que estamos utilizando-o. Para se ter uma análise mais precisa sobre se o projeto deve ser feito ou não, precisamos conhecer uma relação entre o poder do dinheiro no presente com o poder do dinheiro no futuro. O Valor Presente Líquido é o valor dos fluxos financeiros na data de hoje. Regra do VPL: VPL > 0 > Projeto viável VPL = 0 > Indiferente VPL < 0 > Projeto inviável Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 27 9
10 O VPL nada mais é do que uma aplicação de juros compostos. A fórmula geral de juros compostos é: VP = VF / (1+i) n onde: VF = Valor futuro VP = Valor Presente i = Taxa de Juros n = Nº de Períodos Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 28 VP = VF / (1+i) n Aplicar a fórmula para cada entrada no fluxo de caixa: Vamos a um exemplo: VF: ,00 i: 12% ao ano N: 1 ano VP = / (1+12/100)¹ VP = / (1+0,12)¹ VP = / 1,12 VP = Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 29 Taxa Interna de Retorno Em vez de utilizar o VPL para as escolhas dos investimentos de capital, muitas organizações preferem uma abordagem alternativa ao fluxo de caixa descontado, a Taxa Interna de Retorno (TIR). TIR é a taxa de retorno que se espera obter em um investimento, expressa em porcentagem. A TIR é considerada mais fácil de entender do que o VPL, podendo ser calculada sem que seja necessário estimar o custo do capital. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 30 10
11 TIR O uso da TIR deve servir para comparações com a com a taxa mínima de atratividade definida pelo investidor. Esta taxa mínima de atratividade é a taxa correspondente à melhor remuneração que poderia ser obtida com o emprego do capital em um investimento alternativo. Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 31 Na próxima aula REVISÃO Atuação Empreendedora - Prof. Mestre Humberto Fernandes Villela 32 Bibliografia CHÉR, Rogério. O meu próprio negócio todos os passos para avaliação, planejamento, abertura e gerenciamento de um negócio próspero. São Paulo: Negócios, DEGEN, R. J. O empreendedor fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, DEGEN, Ronaldo J. Empreendedor: empreender como opção de carreira. Editora Pearson Prentice Hall - São Paulo, DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, DOLABELA, Fernando et al. Boa idéia, e agora? São Paulo: Cultura, DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor. Editora Thomson Learning. São Paulo, KOTLER, P. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. Tradução de Bazán Tecnologia e Lingüística. São Paulo: Prentice Hall, SEBRAE-SP / FIESP / CIESP Como fazer um plano de negócios eficiente para convencer investidores, fornecedores e clientes. Disponível em: < Acesso em 29 nov
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