ANÁLISE DE INVESTIMENTO DA IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE ARMAZENAGEM DE MATÉRIA-PRIMA LÍQUIDA EM EMPRESA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

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1 João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ANÁLISE DE INVESTIMENTO DA IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE ARMAZENAGEM DE MATÉRIA-PRIMA LÍQUIDA EM EMPRESA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS Filipe Gomes de Albuquerque (UFC ) filipe_alb@hotmailcom Cicero Giacomo Rodrigues Pinheiro (UFC ) giacomo_pinheiro@hotmailcom Paloma Lucena Costa (UFC ) pahcosta@hotmailcom Thais de Castro Moraes (UFC ) thais5moraes@hotmailcom Renata Rodrigues Lima (UFC ) renatarlsc96@gmailcom O trabalho realiza uma análise do investimento de implantação de um novo sistema de armazenagem de produtos líquidos em tanques em uma empresa de defensivos agrícolas Foram seguidas algumas etapas: apresentação da organização, levantamentoo dos custos do produto, caracterização do projeto, elaboração do fluxo de caixa resultante da sua implantação e, por fim, a aplicação dos métodos de análise de investimento Com isso, obteve-se o payback, Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR) do projeto, que foram utilizados para comprovar seus benefícios e a viabilidade do projeto Palavras-chave: Análise de investimento, Sistema de armazenagem, Fluxo de caixa

2 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Introdução A indústria brasileira de defensivos agrícolas tem uma importante participação na cadeia de suprimentos da agricultura no Brasil A tendência é que a competitividade entre as empresas que trabalham nesse ramo aumente no decorrer dos anos Dessa maneira, torna-se importante que as organizações realizem projetos de análise de investimento que visem à redução dos custos dos produtos, para que apresentem melhores condições a seus clientes e permaneçam competitivas perante as demais A empresa em análise é uma indústria de defensivos agrícolas genéricos, ou seja, fabrica produtos que já expiraram sua patente Grande parte das matérias-primas líquidas utilizadas pela empresa é fornecida em tambores, fazendo com que haja um maior custo de aquisição Diante dessa perspectiva, visando uma possível economia, a organização pretende passar a receber parte de suas matérias-primas líquidas a granel e armazená-las em tanques O objetivo deste trabalho é fazer um estudo da viabilidade desse novo sistema de armazenagem de produtos líquidos, por meio do levantamento dos custos, elaboração do fluxo de caixa resultante e aplicação de métodos de análise de investimentos, visando dar suporte à decisão sobre o investimento Este artigo classifica-se como uma pesquisa exploratória em forma de estudo de caso, pois visa proporcionar um maior entendimento de uma situação e causar um aprimoramento ou descoberta de ideias Para isso, houve pesquisa bibliográfica e de campo, com revisão de literatura e investigação empírica junto aos gerentes dos diversos setores da empresa e funcionários 2 Referência bibliográfica 21 Investimentos Considera-se investimento a situação na qual ocorre inversão de capital de alguma forma, buscando com isso a criação de valor investido, mais uma rentabilidade do investimento em determinado prazo (MOTTA E CALÔBA, 2002) Os principais tipos de investimentos, segundo Assaf Neto (2003), são descritos a seguir: Investimentos economicamente independentes: os projetos se dizem independentes quando a aceitação de um deles não implica na desconsideração dos demais; 2

3 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Investimentos com restrição monetária: mesmo que os investimentos sejam independentes e apresentem atratividade econômica, os mesmos exigem recursos orçamentários acima dos limites estabelecidos pela empresa, o que poderá inviabilizar a aceitação de alguns ou todos os projetos; Investimentos economicamente dependentes: para que dois ou mais investimentos sejam considerados dependentes, uma das seguintes condições deverá ser satisfeita: a) A aceitação de um investimento exerce influência negativa sobre os resultados líquidos dos demais; b) A aceitação de um investimento exerce influências economicamente positivas sobre os demais; c) A aceitação de um investimento depende rigorosamente da implantação do outro 22 Conceitos básicos 221 Engenharia econômica Por meio de um estudo econômico é possível avaliar a viabilidade de cada investimento Segundo Hirschfeld (2000), a engenharia econômica aplica seus conhecimentos a alternativa provinda de fatores técnicos e sociais, procurando encontrar aquela que forneça a otimização dos recursos 222 Juros Juros são os custos do capital ou os custos do dinheiro (CASSAROTTO e KOPITTKE, 2000, p 18) Sob o ponto de vista da economia, é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro 223 Taxa mínima de atratividade (TMA) Segundo Casarotto e Kopittke (2000), ao investir determinada quantidade de recurso financeiro em um projeto com objetivo de ampliar o capital, é importante avaliar se não poderia ser obtido um maior retorno do mesmo capital através de outros projetos O investimento deverá render, no mínimo, o valor da TMA que é uma taxa de juros comparativa, equivalente à rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco ou a uma taxa pré-fixada que a organização adota como comparação 224 Fluxo de caixa Para alguns autores, o fluxo de caixa é definido como: 3

4 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Apreciação das contribuições monetárias (entradas e saídas de dinheiro) ao longo do tempo a uma caixa simbólica já constituída (HIRSCHFELD, 2000, p21); A visualização de um problema envolvendo receitas e despesas que ocorrem em instantes diferentes do tempo é bastante facilitada por uma representação gráfica simples chamada diagrama de fluxo de caixa (CASAROTTO e KOPITTKE, 2000, p20) 225 Depreciação A depreciação é contabilmente definida como a despesa equivalente a perda de valor de determinado bem (CASAROTTO e KOPITTKE, 2000, p154) A depreciação é um custo sem desembolso, o qual, sendo abatido dos lucros, acarreta menor lucro tributável, o qual, mantida uma mesma alíquota de imposto de renda, resulta em menor imposto de renda a pagar (MOTTA e CALÔBA, 2002, p186) O cálculo da depreciação em linha reta é dado por: d: carga de depreciação por período; I: investimento; VR: valor residual estimado; n: prazo de depreciação do ativo 226 Valor residual Segundo Motta e Calôba (2002), o valor residual é o quanto se espera obter por um bem ou ativo quando o mesmo for retirado de serviço Deve ser abatido do valor do investimento no cálculo da depreciação, para que o ativo não seja depreciado abaixo do seu valor residual 23 Análise de investimento Consiste no processo de escolha, por meio de técnicas e critérios, entre as alternativas possíveis para um investimento, visando à maximização dos recursos disponíveis Nesse estudo serão levantados alguns dos métodos mais relevantes 231 Payback 4

5 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Segundo Motta e Calôba (2002), o Payback, tempo necessário para que todo o investimento seja recuperado, é utilizado para julgar a atratividade das opções de investimentos, pois quanto mais longo o prazo de recuperação do capital, menos interessante o empréstimo pode se tornar para o credor Cálculo do Payback de uma série uniforme: usado quando as receitas são uniformes durante todo o período da análise em questão, seu cálculo é feito dividindo os investimentos pelas receitas; Cálculo do Payback para fluxos de caixa irregulares: utilizado em investimentos que as receitas são variáveis Para o cálculo, é necessário realizar o fluxo de caixa cumulativo, somando o fluxo de caixa pontual de cada ano com o resultado do fluxo cumulativo dos anos anteriores 232 Payback descontado Para Motta e Calôba (2002), é o tempo necessário para a recuperação do investimento e, nesse caso, dependendo da taxa de desconto considerada Pode ser calculada por meio da seguinte fórmula: Onde: FCC(t): é o valor atual do capital, ou seja, é o fluxo de caixa descontado cumulativo até o instante t; I: investimento inicial; R j : receita do ano j; C j: custo do ano j; i: taxa de juros empregada; j: índice que representa os períodos j =1 a t 233 Método do valor presente líquido (VPL) O Método do VPL, para alguns autores, é definido como: A soma algébrica de todos os fluxos de caixa descontados para o instante (t = 0), a uma data taxa de juros i (MOTTA, 2000, p106); Determina um valor no instante considerado inicial, a partir de um fluxo de caixa formado de uma série de receitas e dispêndios (HIRSCHFELD, 2000 p105) 5

6 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Podendo ser calculado com base na fórmula: Onde: i: taxa de desconto; j: período genérico de todo o fluxo de caixa; FC j : fluxo genérico para t = [0n]; VPL(i): valor presente líquido descontado a uma taxa de i; n: número de períodos Supondo duas alternativas, A e B, o Valor Presente Líquido deve seguir os seguintes estudos para a tomada de decisão: Se VPL A (i) > VPL B (i), A é a melhor solução Se VPL A (i) < VPL B (i), B é a melhor solução Se VPL A (i) = VPL B (i), as alternativas são equivalentes Supondo uma alternativa de investimento a uma dada taxa, tem-se: Se VPL c (i) > 0, a alternativa é economicamente viável Se VPL c (i) < 0, a alternativa é economicamente inviável Se VPL c (i) = 0, o investimento nessa alternativa é indiferente No caso de investimentos com tempo de duração diferentes, é necessário, ao fazer a análise de alternativas de investimentos, uniformizar o tempo Para isso, Hirschifeld (2000) sugere cortar parte de uma alternativa ou de ambas, ou adotar o mínimo múltiplo comum das duas durações originais 234 Método do valor futuro líquido (VFL) É o somatório algébrica de todos os valores envolvidos nos n períodos considerados, reduzidos ao instante considerado final, sendo i a taxa de juros comparativos (HIRSCHFELD, 2000, p31) 6

7 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Onde: VFL: Valor Futuro Líquido; n: número de períodos; P 0 : cada um dos valores envolvidos no fluxo de caixa; i: taxa de juros comparativa A alternativa mais viável será a que apresentar maior valor futuro líquido 235 Método do valor anual uniforme (VAUE) Segundo Casarotto e Kopittke (2000), este método consiste em achar a série uniforme anual equivalente ao fluxo de caixa dos investimentos à Taxa Mínima de Atratividade (TMA) O melhor projeto é aquele que tiver maior saldo positivo Onde: VAUE: Valor Anual Uniforme Equivalente; VPL: Valor Presente Líquido; n: número de períodos; i: Taxa Mínima de Atratividade 236 Taxa interna de retorno (TIR) Para Motta e Calôba (2002), é um índice relativo que mede a rentabilidade do investimento por unidade de tempo e pode ser calculada por meio da seguinte expressão: Onde: i: taxa de retorno, ou TIR; FC j : fluxo de caixa para j = [0 ; n]; Unidade: % ao ano, ou % ao mês Com base na metodologia usada por Motta e Calôba (2002), a TIR pode ser calculada seguindo as seguintes etapas: Calcular VPL (i) com uma taxa de desconto inicial i 0 ; Se VPL (i 0 ) > 0 : recalcular; VPL (i 1 ) < 0 : recalcular VPL (i 2 ) com i 2 < i 1; Fazer interações sucessivas até chegar o VPL (i 3 ) = 0, o qual, nesse ponto, será a TIR; 7

8 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Aproximações podem ser obtidas por meio da regra de três ou interpolação gráfica para estimar a TIR Para tomar decisão utilizando a TIR, faz-se a seguinte avaliação: Se TIR > TMA: alternativa é economicamente viável; Se TIR < TMA: alternativa é economicamente inviável; Se TIR = TMA: a opção pela alternativa é indiferente Apesar da capacidade de analisar de as alternativas são ou não viáveis, não é possível comprovar, somente por meio da TIR, se uma alternativa é mais vantajosa ou não Para Hirschfiel (2000), a seleção da alternativa é realizada por meio da comparação dos VPL, VAUE ou VFL computados a uma taxa mínima de atratividade 237 Método do custo anual equivalente (CAE): O Custo Equivalente é a transformação de todos os fluxos de caixa de custo em uma série anual uniforme equivalente O cálculo é feito realizando essa transformação dada uma taxa mínima de atratividade e determinado número de períodos (MOTTA e CALÔBA) O CAE é utilizado em situações em que os custos são envolvidos, não gerando receitas Dentre as alternativas, a mais viável será a que possuir um menor CAE 24 Fluxo de caixa 241 Elaboração de um fluxo de caixa Para construir previsões acerca do fluxo de caixa gerado pelo investimento, a primeira etapa consiste em definir qual horizonte de análise será utilizado, denominado horizonte de projeção Na maioria das vezes, o horizonte de análise corresponde à vida útil do bem que será adquirido (BRUNI e FAMÁ, 2003, p27) Assaf Neto (2003) reitera que, depois de definido o período temporal do estudo, é preciso construir a projeção dos fluxos de caixa futuros com base nas principais movimentações financeiras, tais como desembolso ou investimento inicial, Receitas operacionais, custos e despesas operacionais, despesas não desembolsáveis e venda de ativos 242 Fluxo de caixa incremental 8

9 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Os valores relevantes para a avaliação dos possíveis investimentos são aqueles que se originam em consequência da decisão do investimento, ou seja, são associados ao dispêndio de capital Ao avaliar mais de uma proposta de investimento, os valores que se mantêm fixos em todas as alternativas são desconsiderados, pois não exercerão qualquer tipo de influência específica sobre os resultados da análise (ASSAF NETO, 2003, p285) 25 Sistema de armazenagem de matéria-prima líquida 251 Armazenagem Armazenagem é a parte do sistema logístico da empresa que estoca produtos entre o ponto de origem e o ponto de consumo, tais como matérias-primas, componentes e peças, e produtos acabados (LAMBERT, 1998, p264) 252 Sistema ou parque de tancagem Um parque de tancagem é caracterizado por um agrupamento de tanques e equipamentos adequados para a correta armazenagem de matérias-primas que serão utilizados no processo produtivo, assegurando a qualidade dos itens 3 Análise de investimento de um sistema de tancagem 31 Apresentação da Empresa A empresa analisada atua no ramo de defensivos agrícolas, sendo uma das mais reconhecidas do setor no Brasil No ano do início do projeto, sobre o qual esse estudo foi feito, seus produtos disponíveis para o mercado incluíam 13 tipos de defensivos agrícolas e 5 produtos de uso veterinário Nesse mesmo ano, sua unidade fabril tinha capacidade produtiva de 62 milhões de litros/ano de herbicidas, 40 milhões de litros/ano de inseticidas líquidos, e 3 milhões de tubos/ano de mata bicheiras O processo de formulação de seus produtos consiste na adição das matérias-primas em um reator para realizar a mistura As matérias-primas líquidas, na maioria das vezes, eram fornecidas em tambores, gerando grande movimentação de materiais e elevando os custos logísticos 9

10 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Um projeto de construção de um parque de tancagem foi implantado na empresa, com o intuito de promover uma economia nos custos da organização, recebendo parte das suas matérias-primas líquidas a granel e armazenando-as em tanques 32 Projeto de um sistema de armazenagem de matérias-primas líquidas O projeto, denominado de Projeto Tank Farm, consiste na criação de uma área específica de tanques de armazenagens de produtos líquidos Algumas de suas etapas são: Construção de uma base de concreto onde serão posicionados os tanques; Construção das barreiras de proteção contra vazamentos; Instalação de todos os equipamentos necessários para o funcionamento do projeto; Posicionamento dos tanques e acabamentos finais As figuras 1 e 2 apresentam, respectivamente, uma vista e a planta baixa do projeto Fonte: Setor de Engenharia da Empresa Figura 1 - Imagem 3D Projeto Tank Farm Fonte: Setor de Engenharia da Empresa Figura 2 Planta Baixa Projeto Tank Farm O valor do desembolso de capital para a realização do projeto pode ser visto a seguir: Tabela 1 Desembolso de capital 10

11 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Custos de fabricação O primeiro passo no processo da análise de investimento foi a determinação de quais produtos seriam afetados Foram descobertos os dois que seriam mais influenciados pelo Projeto Tank Farm Logo após, calculou-se os custos para as suas produções, que foram divididos em Custos do Produto Formulado, que inclui as matérias-primas e suas quantidades necessárias para a formulação, e Custo do Produto Acabado, que leva em conta todos os insumos e seu custo de transformação 331 Custos do produto formulado Foram obtidas as seguintes informações sobre os custos dos componentes do Produto A: Tabela 2 Custo do produto líquido do Produto A O insumo escolhido para o armazenamento em tanque e que apresenta as condições necessárias para isso é o Componente Z, que representa 22% do custo formulado do Produto A As informações sobre o custo formulado do Produto B podem ser vistas a seguir: Tabela 3 Custo do produto liquido do Produto B O Componente L foi escolhido para ser armazenado em tanque, pois é um item que apresentava grande movimentação de tambores e que proporcionava um maior benefício com sua aquisição a granel 332 Custo do produto acabado 11

12 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 O Produto A era vendido em embalagens de 1 e 10 litros Seus respectivos Custos do Produto Acabado, que incluem os Custo do Produto Formulado, são apresentados na tabela a seguir: Tabela 4 Custo total do Produto A Os mesmos custos podem ser vistos para o Produto B, que era vendido em embalagens de 1 e 5 litros: Tabela 5 Custo total do Produto B 333 Custo de aquisição Informações sobre os Custos de Aquisição dos Componentes L e Z já incluindo tributações, fretes e deduções foram obtidas e podem ser vistas na tabela a seguir: Tabela 6 Preço de aquisição das matérias-primas Uma redução considerável foi obtida entre os custos, devido ao frete para o transporte em tambores ser mais caro O Componente Z obteve uma economia de R$ 0,462 por quilo do produto, e o Componente L, uma economia de R$ 0, Custo dos produtos depois do projeto Com os custos dos Componentes Z e L em graneis, foi possível calcular os custos totais dos Produtos A e B depois do projeto Primeiro, vê-se a redução provocada pela mudança de compra, como especificada na tabela a seguir: 12

13 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Tabela 7 Redução dos custos dos produtos Depois, subtrai-se o preço dos produtos anteriores pela redução, obtendo os seguintes valores: Tabela 8 Novos custos dos produtos 335 Previsões de demanda e custos totais Foi visto com o Setor de Vendas da empresa a previsão de vendas para os anos seguintes dos Produtos A e B O Produto A, por se encontrar há alguns anos no portfólio da empresa, apresentou dados variados No ano anterior ao projeto, houve uma queda nas vendas do Produto A devido a fatores como o preço do dólar e a agricultura dos Estados Unidos Por esta ser uma situação anormal do mercado, a previsão para os anos seguintes não levou em conta este período Foram feitas previsões com base no penúltimo ano antecedente ao projeto, que apresentou um total de e litros vendidos para as embalagens de 1 e 10 litros, respectivamente Foram feitas previsões para os 10 anos seguintes, na qual as vendas do Produto A cresceriam 10% ao ano pelos próximos 4 anos, com o primeiro aumento levando em conta as vendas dos penúltimo ano anterior ao início do projeto, e a partir do quinto ano cresceriam 5% por período O Produto B estava no portfólio da empresa há apenas 1 ano e obteve vendas de 750 mil litros no ano anterior ao projeto, com 250 mil vendas da embalagem de 1 litro e 500 mil da embalagem de 5 litros Foi projetado um aumento de 50% ao ano entre o primeiro e terceiro ano de projeto, de 20% ao ano entre o quarto e sexto, e de 5% ao ano até o décimo Depois da previsão de demanda, um levantamento dos possíveis custos de fabricação foi feito, levando em conta os custos antes do projeto, com a compra dos tambores, e depois do projeto, com a compra dos graneis 13

14 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 A previsão dos custos de produção antes do projeto foi obtida pela multiplicação dos Custos dos Produtos Acabados e das demandas Já os custos depois do projeto foram obtidos pela multiplicação das demandas e dos novos custos de cada produto Os resultados podem ser vistos na tabela a seguir: Tabela 9 Custo do produto vendido 34 Elaboração do fluxo de caixa 341 Definição do horizonte de análise O horizonte do projeto foi definido a partir da vida útil deste, sendo um total de 10 anos O período zero do fluxo de caixa é o ponto de partida do funcionamento do projeto na empresa 342 Investimento inicial Como visto no item 32, o desembolso inicial de capital foi realizado em 9 meses Considerando a Taxa Mínima de Atratividade como 18% aa, definida pela empresa, e trazendo todos os desembolsos para o instante zero do fluxo de caixa, dezembro do ano 0, tem-se as seguintes operações: 3421 Valor equivalente mensal de 18% aa (1 + 0,18) = (1 + i) 12 => 1,18 = (1 + i) 12 => 1 + i = 12 1,18 => 1 + i = 1,0139 i = 0,0139 = 1,39 % am 3422 Valor Futuro Líquido para o instante 0 do fluxo de caixa: Foi utilizada a fórmula do VPL para cada reembolso e feita a soma de cada um dos resultados: VPL = VP(1 + i) n O resultado final foi igual a R$ ,07, sendo este o equivalente ao investimento no instante 0 do fluxo de caixa, adotando-se um sinal negativo neste, por ser uma saída monetária 343 Fluxo de caixa incremental 14

15 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 A análise de investimento foi realizada levando em consideração o conceito de fluxo de caixa incremental, retirando tudo o que não sofre alteração em função do projeto e que não interessa para o dimensionamento do fluxo de caixa Foram consideradas somente as mudanças que o projeto traz à empresa analisando seu impacto econômico O investimento realizado trará uma redução nos custo de fabricação dos Produtos A e B Seus respectivos dados de custo anterior e posterior ao projeto foram calculados no item 335 A redução de custos de fabricação é a diferença econômica que o projeto traz à empresa, sendo estas aplicadas em forma de receita no fluxo de caixa dessa análise de investimento Os respectivos valores dos benefícios gerados pelo investimento, calculados pela diferença de custos de cada período, podem ser vistos a seguir: Tabela 10 Benefícios gerados por período 344 Fluxo de caixa Outras considerações foram feitas no fluxo de caixa: Um custo operacional de R$ 2500,00, devido a manutenções no parque de tancagem, é adicionado ao fluxo de caixa, totalizando um custo anual de R$ 30000,00; O Imposto de Renda Incidente é de 25%; O valor residual do projeto é R$ 0,00, e sua depreciação anual segue a fórmula d = (I VR)/n Substituindo pelo respectivos valores, encontrou-se uma depreciação de R$ ,00; Todo desembolso de capital foi realizado com capital próprio; Taxa Mínima de Atratividade = 18% aa Com todas as informações necessárias, foi construído o fluxo de caixa do Projeto Tank Farm, apresentado a seguir: 15

16 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Tabela 11 Fluxo de caixa 35 Análise de investimento 351 Payback simples O fluxo de caixa cumulativo segue abaixo: Tabela 12 Fluxo de caixa payback fracionado Observa-se que entre os anos 1 e 2, o fluxo de caixa acumulado tornou-se positivo Entre esse período ocorreu o tempo de payback Seu cálculo é dado da seguinte forma: 1 R$ ,00 X R$ ,00 X = 0,881 Assim Tem-se que o Payback Simples é igual a 1,881 anos 352 Payback descontado e valor presente líquido O fluxo de caixa cumulativo descontado pode ser visto a seguir: 16

17 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Tabela 13 Fluxo de caixa payback descontado O Payback Descontado se encontra entre o 2º e 3º ano Seu cálculo é: 1 R$ ,00 X R$ ,00 X = 0,44 Assim, tem-se que o Payback descontado é igual a 2,44 anos O Valor Presente Líquido é o último valor do fluxo de caixa descontado, correspondendo a R$ , Taxa interna de retorno (TIR) Com o fluxo de caixa pontual e fazendo uso da planilha eletrônica Excel, obteve-se o resultado do TIR = 59,04% aa 4 Conclusão e recomendações Por meio da aplicação dos métodos de análise de investimentos, verificou-se os seguintes resultados sobre o projeto: Tabela 14 Resultados dos métodos de análise de investimento 17

18 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Ambos os paybacks apresentaram resultados muito baixos, havendo a recuperação do valor investido em menos de dois anos e meio, ou seja, em menos de 25% do tempo de vida útil do projeto haveria recuperação total do capital aplicado, inclusive de seu valor equivalente se estivesse em outro projeto que rendesse a TMA, possibilitando novos investimentos, sem ter ocorrido nenhuma perda de recurso A TIR, Taxa Interna de Retorno, foi de 59,04% aa, sendo, portanto, 228% superior a TMA, de 18%aa, o que indica que a alternativa é economicamente viável O Valor Presente Líquido foi de R$ ,00, o fato de ser maior que zero revela que houve agregação de riqueza Ademais, o VPL é igual a 204,87% do Investimento, demostrando que esse um crescimento considerável do capital Diante dessa perspectiva, chega-se à conclusão de que a implantação deste proporciona para a empresa uma redução nos custos dos produtos acabados, que gera uma ampliação considerável dos lucros, tornando extremamente válida a realização do Projeto Tank Farm Com isso, os objetivos propostos no trabalho foram alcançados, pois, por meio do levantamento dos custos dos produtos, elaboração dos fluxos de caixa resultantes e aplicação dos métodos de análise de investimento, foram gerados resultados conclusivos para a tomada de decisão REFERÊNCIAS ASSAF NETO, Alexandre Finanças corporativas e valor São Paulo: Atlas, 2003 BRUNI, Adriano Leal, FAMÁ, Rubens As decisões de investimento São Paulo: Atlas, 2003 CASAROTTO FILHO, Nelson, KOPITTLE, Bruni Harmut Análise de investimentos: matemática financeira, engenharia econômica, tomada de decisão, estratégia empresarial 9 ed São Paulo: Atlas, 2000 HIRSCHFELD, Henrique Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas para economistas, engenheiros, analistas de investimento e administradores 7 Ed São Paulo: Atlas, 2000 LAMBERT, Douglas M, STOCK, James, VANTINE, José Geraldo Administração estratégica da logística São Paulo: Vantine Consultoria, 1998 MOTTA, Regis da Rocha, CALÔBA, Guilherme Marques Análise de investimentos: tomada de decisão em projetos industriais 1 ed São Paulo: Atlas,

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