10 maneiras de conduzir a Gestão de Dados ao fracasso Bergson Lopes contato@bergsonlopes.com.br www.bergsonlopes.com.br
Dados do Palestrante Bergson Lopes Rego, PMP é especialista em Gestão de Dados, Gerenciamento de Projetos e Governança de TI. Principal idealizador e multiplicador da filosofia da Gestão de Dados Moderna no Brasil, prestando regularmente treinamentos e palestras sobre o tema. Conduziu e participou de projetos para implantação de áreas de Administração e Gestão de Dados em empresas de grande porte nos segmentos: Oil & Gas, Governo, Financeiro, Seguros, Construção Civil e Indústria. Possui experiência de 19 anos na área de Tecnologia da Informação. No decorrer da carreira, já ocupou várias funções entre elas: Desenvolvedor, Analista de Sistemas, Administrador de Dados, Gerente de Projetos, Líder de Equipe e Consultor. Nos últimos 10 anos têm atuado diretamente em atividades relacionadas à Gestão de Dados. Em 2001, fundou a Blensson & Blonsson Consultoria, empresa voltada à prestação de serviços de consultoria e treinamentos ligados à área de Gestão de Dados. Desde 2011, Bergson é um voluntário ativo junto ao chapter Brasil da DAMA Data Management Association International, onde atualmente exerce a função de Diretor de Estudos Técnicos. É certificado PMP (Project Management Professional) pelo PMI (Project Management Institute), principal organização mundial responsável pelo desenvolvimento de práticas e profissionais em Gerenciamento de Projetos. Graduado em Informática pela FACHA, possui MBA em Gerência Estratégica da Informação e também em Gerência de Projetos (Master in Project Management) ambos pela UFRJ. Atualmente Bergson presta serviços como Consultor e Líder de Equipe de Administração de Dados para um cliente do segmento de Oil & Gas.
Histórico da AD/GD nas organizações 1980 1990 2000 2010 Novos Tempos.. Boom!! AD Questionada Redescoberta Gestão de Dados Moderna Manual for Data Administration Agile Modeling DAMA/DMBOK
Maneiras de Levar a GD ao fracasso PRINCIPAIS ERROS 1 - Implantar a GD sem o patrocínio da alta gerência 2 - Implantar a GD de forma muito rígida 3 -Ter uma equipe grande 4 - Atuar de forma reativa 5 - Não deixar claro a diferença entre AD e DBA 6 - Atuar sem SLA definido 7 - Atuar sem os critérios de qualidade definidos 8 Atuar no caminho crítico do processo de desenvolvimento de Software 9 - Não divulgar à área 10 - Trabalhar sem ferramentas adequadas
1 - Implantar a GD sem apoio O apoio da Alta Gerência é fundamental para: Quebrar resistências Dar crédito à área Apoio em situações de crise Sem o apoio da Alta Gerência: A implantação da área é muito mais custosa As resistências são muito maiores A área não tem autonomia suficiente para tomada de decisões Para funcionar, a área tem de tomar decisões não recomendadas sob o aspecto da Gestão de Dados A médio e longo prazos a área perde prestigio
2 - Implantar a GD de forma muito rígida Toda implantação é uma mudança Toda mudança interfere de forma positiva ou negativa na cultura de uma empresa Mudanças mais rígidas tendem a sofrer mais resistências Mudanças muito rígidas devem ser feitas de forma gradual.
3 - Ter uma equipe grande Quanto maior a equipe, maior a dificuldade em administrar os recursos humanos A credibilidade da área está ligada diretamente a qualificação e comportamento das pessoas Equipes grandes tendem a ter muitos profissionais juniores na base de sua pirâmide Já as equipes pequenas tendem a ter mais profissionais seniores na composição da equipe Profissionais de destaque rendem de 3 a 4 vezes mais que os profissionais comuns Cuidado com os exageros: Quem tem 1 tem nenhum!
4 - Atuar de forma reativa Atuar de forma reativa significa atuar somente nas atividades ligadas ao Controle de Qualidade das estruturas de Dados Se à área atuar desta forma, surgirão problemas como: Gargalo no processo de desenvolvimento A identificação dos erros não será antecipada Muitas reprovações em avaliações formais de modelos de dados Mão de obra gasta de forma desnecessária (retrabalho) Conflitos referentes a decisões técnicas Não será possível a tomada de ações para melhorar a qualidade dos insumos recebidos O retorna da área será muito caro.
5 - Não diferenciar as funções AD e DBA Os papéis da equipe devem ser conhecidos por todos os envolvidos no processo de construção e manutenção do dado. O AD atua nas atividades dentro dos níveis conceitual e lógico. Além de avaliar todos os modelos de dados (inclusive o físico) O DBA atua na atividades dentro do projeto físico de dados. Ele pode ser consultado nas avaliações do modelo físico de dados. O perfil do DBA de aplicação é diferente do perfil do DBA de Infra
6 - Atuar sem SLA definido Os prazos das tarefas mais comuns devem ser conhecidos por todos Um SLA definido é útil para Estabelecer e acompanhar métricas de atendimento Divulgar a regra do jogo para os solicitantes Acompanhar a produção da equipe e tomar atitudes para a correção dos desvios Um SLA definido evita problemas como: Questionamento do prazo das tarefas pelo solicitante Bypass Falta de insumos para distribuição das pessoas nas tarefas programadas
7 - Atuar sem critérios de qualidade definidos Grande parte das atividades de uma área de AD/GD se resumem a tarefas de orientação e avaliação. Sem critérios bem detalhados e definidos, tanto as orientações quanto as avalições tendem a ser tidas como tarefas de interpretação pessoal. Interpretações pessoais, quando não aceitas, costumam ser questionadas ao excesso e até mesmo desacreditadas. Os critérios definidos ajudam a padronizar as atividades e pareceres, evitando os problemas listados acima.
8 Atuar no caminho crítico do processo de desenvolvimento de Software As atividades de GD não devem acontecer, em sua maioria, dentro do caminho crítico do processo de desenvolvimento de Software Se acontecerem, os prazos devem ser mínimos e critérios de recebimento e aceitação devem ser conhecidos por todos Caso contrário, a área será rotulada como gargalo
9 - Não divulgar à área A divulgação da área cria uma imagem positiva e agrega valor ao mercado alvo (stakeholders) A divulgação da área de GD deve ser feita em todos os níveis da empresa. Desde o operacional até o estratégico O que divulgar: Alinhamento com a estratégia da empresa Cultura e filosofia da equipe Objetivos e metas Resultados Ações de Melhoria Novas Iniciativas Lições aprendidas
10 - Trabalhar sem ferramentas adequadas Ferramentas adequadas aumentam a produtividade e a confiabilidade das atividades efetuadas pela equipe de GD As ferramentas devem ser integradas e adequadas aos processos de GD definidos O desenho dos processos de GD não deve ser influenciado para atender aos requisitos das ferramentas. As ferramentas é que devem ser customizadas / adaptadas para atender ao processo de GD
Obrigado! Bergson Lopes contato@bergsonlopes.com.br http://www.bergsonlopes.com.br http://br.linkedin.com/in/bergsonlopes http://twitter.com/bergsonl