12. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO PARA ECONOMIA DE ENERGIA



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12. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO PARA ECONOMIA DE ENERGIA 12.1 MANUTENÇÃO: ELEMENTO CHAVE PARA A UTILIZAÇÃO RACIONAL DE ENERGIA Um prgrama bem elabrad de manutençã é um pnt imprtante de qualquer plítica de utilizaçã racinal de energia elétrica nas empresas. As grandes empresas, nrmalmente pssuem um setr u departament, que elabra as diretrizes cm relaçã a cnsum de energia. O mesm, prém, nã acntece nas pequenas e médias empresas, nde nrmalmente essas respnsabilidades cabem a chefe d departament de manutençã. O chefe de manutençã tem um papel imprtante a desempenhar em tdas as etapas relacinadas cm a implantaçã de um prgrama cerente e permanente de cnservaçã de energia. Cm sua equipe, respnsável pela manutençã precisa: detectar tdas as pssibilidades de timizar as instalações existentes; identificar pnts falhs e prpr a implantaçã de equipaments e prcediments para a crreçã desses pnts; acmpanhar efeit ds investiments realizads para a ecnmia de energia ns sistemas de prduçã (estas ecnmias devem ser btidas na instalaçã e cnslidadas u até aumentadas a cada an); medir s fluxs energétics, estabelecer a cntabilidade ds mesms e seguir a evluçã ds cnsums; intervir de maneira ativa na mtivaçã e frmaçã d pessal. 12.2 CONHECER MELHOR PARA ADMINISTRAR MELHOR Tda plítica de cntrle de energia apóia-se na seguinte idéia básica: a energia precisa ser cntrlada cm qualquer utr element de cust na empresa. Prém, só é pssível administrar que é medid e quantificad. A primeira etapa cnsiste em implantar meis que permitam a mediçã e mnitrament ds cnsums de energia. Seguind essas medições, será pssível detectar falhas, estabelecer priridades de açã e estimar a eficácia das intervenções. Esta fase inclui a elabraçã de "planilhas de cntrle" que permitirã cntabilizar a energia na empresa. Cada empresa tem suas características próprias, cabend a chefe de manutençã determinar a frma ideal de estabelecer esse cntrle em funçã, principalmente, ds recurss de mediçã e mã-de-bra dispníveis, das rtinas de manutençã já existentes e das pssibilidades de investiment para aprimrament da mediçã. Onde huver eletricidade, existe sempre a pssibilidade de crrerem perdas. Através de medições adequadas, pdems efetuar um exame preliminar das instalações, que permitirá detectar desperdícis, identificar as maneiras pssíveis de eliminá-ls e ainda avaliar grau de urgência das ações para a crreçã ds prblemas.

12.3 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA As principais perdas bservadas na distribuiçã de energia elétrica prvêm de: aument prgressiv de carga ns circuits elétrics, utilizaçã de cabs que suprtam maires temperaturas mas sã pucs eficazes d pnt de vista energétic, distribuiçã a lnga distância em baixa tensã e psicinament inadequad ds capacitres. Apresentams a seguir algumas medidas que pdem ser utilizadas pels técnics de manutençã para minimizar essas perdas em suas instalações: 12.3.1 CIRCUITOS ELÉTRICOS DIMENSIONAMENTO CORRETO DOS CONDUTORES O dimensinament de cndutres é feit, nrmalmente, pels critéris de cnduçã de crrente e pela queda de tensã n circuit, sem levar em cnsideraçã as perdas de energia elétrica. Através de nrmas técnicas e tabelas ds fabricantes de cndutres, a partir da crrente que circulará n circuit, d tip de instalaçã ds cndutres e d cmpriment d circuit, determina-se a seçã d cndutr a ser utilizada u, ainda, verifica-se se cndutr em utilizaçã está bem dimensinad. Os cndutres, prém, evluíram a lng ds ans, sbretud a partir d us de islantes mais eficiente que lhes permitem trabalhar cm temperaturas mais elevadas sem cmprmetiment da segurança da instalaçã, significand um aument d limite da crrente de peraçã e, cnseqüentemente, casinand maires perdas pr efeit Jule. Naturalmente, nã é recmendável substituir sistematicamente um cndutr existente pr utr de mair seçã. O imprtante, n cas de instalações existentes, é reduzir a crrente que circular em cada circuit, especialmente naqueles de mair cmpriment. Para ist, uma das sluções pssíveis é redistribuir as cargas ds circuits dispníveis u ainda cnstruir nvs circuits, aliviand carregament ds demais. LEMBRE-SE!!!!! AO ANALISAR O DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS, CONSIDERE TAMBÉM AS PERDAS DE ENERGIA ELÉTRICA ENVOLVIDAS. UTILIZAÇÃO DE TRANSFORMADORES SATÉLITES O transprte de crrentes elevadas em baixa tensã é muit ners, seja em funçã da necessidade de utilizaçã de cndutres cm maires seções, seja pelas perdas de energia devid a efeit Jule. Pde-se reduzir, simultaneamente, estes dis custs instaland s centrs de transfrmaçã nas prximidades ds centrs de carga das instalações. Esta plítica cnduz a um aument n númer de transfrmadres existentes e exige a implantaçã de uma rede interna de alta tensã para alimentá-ls. Os lngs circuits de distribuiçã mais carregads sã assim substituíds pr cabs

de alta tensã cm seções menres e perdas significativamente menres. Quand fr necessári instalar equipaments de grande ptência a lngas distância d pnt de transfrmaçã, trna-se interessante, d pnt de vista da ecnmia de energia, a instalaçã de transfrmadres satélites. POSICIONAMENTO CORRETO DOS CAPACITORES Os capacitres cmpensam a energia reativa smente ns trechs ds circuits elétrics situads antes deles. Para bter uma melhr eficiência é necessári, prtant, distribuir criterisamente s capacitres prcurand psiciná-ls nas prximidades ds equipaments que slicitam energia reativa. Em grande parte das instalações elétricas, s capacitres sã instalads na cabine primária. Nessa situaçã, a crrente reativa que circula sbrecarrega s circuits, prvcand maires perdas pr efeit Jule ns cndutres. Sempre que fr analisad psicinament ds capacitres de uma instalaçã deve-se cnsiderar a pssibilidade de instalá-ls mais próxim pssível ds equipaments utilizadres. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO Além ds cnceits já apresentads para a reduçã das perdas de energia em circuits de distribuiçã, deve-se também atentar para s prcediments de manutençã que resultem n bm funcinament das instalações, que se cnstitui num fatr imprtante a ser cnsiderad na implantaçã de prgramas de ecnmia de energia elétrica. Estes prcediments sã apresentads de frma resumida n quadr abaix. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO Prcediments Verificaçã das cndições ds islaments Verificaçã ds painéis e aparelhs elétrics - Despeirament e limpeza Verificaçã ds cntats e cnexões - Reapert ds parafuss - Verificaçã da qualidade das ligações à Terra Peridicidade Quinzenal Semestral Anual OBS: VER CAPÍTULOS REFERENTES A MANUTENÇÃO DE MOTORES E TRANSFORMADORES, PARA OS PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO P/ ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA. 12.4. ILUMINAÇÃO Os sistemas de iluminaçã, via de regra, apresentam um significativ ptencial de ecnmia de energia. Sem prejuíz da iluminância desejada para as atividades desenvlvidas ns lcais atendids, é pssível timizar estes sistemas btend-se reduçã n cnsum de eletricidade.

Aqui também, um cntrle eficaz de materiais e equipaments se traduz em um ba sluçã para a btençã de ecnmias substanciais, que pdem ser cnseguidas cm a timizaçã na peraçã ds sistemas de iluminaçã, escla criterisa das fntes de iluminaçã, cmpnentes acessóris e, evidentemente, cm um prgrama de manutençã adequad das instalações. 12.4.1 OTIMIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO EXISTENTES A utilizaçã racinal ds sistemas de iluminaçã pde trazer ecnmias significativas de energia cm a vantagem de, nrmalmente, exigir puc investiment para a execuçã das medidas envlvidas nessa racinalizaçã. Dentre as inúmeras medidas que pdem ser adtadas, as mais representativas sã: Reduçã da iluminância a níveis adequads, respeitand-se previst em nrma ns lcais nde a iluminaçã é excessiva; desligament da iluminaçã ns lcais que nã estã send cupads; utilizaçã de interruptres para mair flexibilidade n us da iluminaçã; aprveitament, sempre que pssível, da iluminaçã natural. 12.4.2 UTILIZAÇÃO DE LÂMPADAS MAIS EFICIENTES Existem n mercad váris tips de lâmpadas que pdem ser utilizads. Cabe a respnsável pela manutençã determinar qual tip de lâmpada mais indicad, cnsiderand basicamente as seguintes características: eficiência luminsa: representa númer de lúmens prduzids pela lâmpada, pr Watt cnsumid. cr aparente da lâmpada: deve ser avaliada para harmnizar a iluminaçã d ambiente. reprduçã de cres: caracteriza a capacidade das lâmpadas em nã defrmar aspect visual ds bjets que iluminam. vida útil: representa númer de hras de funcinament das lâmpadas, definid em labratóri, segund critéris pré-estabelecids. custs d equipament e instalaçã: devem ser utilizads numa análise de cust/benefíci a ser realizada. Prtant, sempre que pssível, devems utilizar lâmpadas de alta eficiência luminsa, cm mair vida útil e melhr relaçã cust/benefíci, bem adaptadas a ambiente nde serã utilizadas. Pde-se, pr exempl, dependend das características da instalaçã e d lcal, substituir lâmpadas mista pr vapr de sódi de alta pressã que cnsmem 5 vezes mens, cm vida útil 2 vezes mair. N quadr abaix apresentams, a títul de ilustraçã, s tips de lâmpadas existentes n mercad.

TIPOS DE LÂMPADAS TIPOS POTÊNCIA (W) EFICIÊNCIA LUMINOSA (lm/w) COR APARENTE REPRODUÇÃO DE CORES VIDA ÚTIL MÉDIA (h) REATOR INCANDESCENTE 25 a 500 10 a 20 QUENTE EXCELENTE 1.000 NÃO LUZ MISTA 160 a 500 15 a 25 INTERMED. MODERADA 6.000 NÃO FLUORESCENTE TUBULAR FLUORESCENTE COMPACTA VAPOR MERCÚRIO SÓDIO PRESSÃO DE ALTA 15 a 110 45 a 90 QUENTE INTERMED. FRIA EXCELENTE A MODERADA 7.500 SIM 5 a 13 50 a 80 QUENTE BOA 8.000 SIM 80 a 1.000 40 a 60 INTERMED. MODERADA 12.000 SIM 50 a 1.000 60 a 130 QUENTE POBRE 16.000 SIM 12.4.3 CUIDADOS COM LUMINÁRIAS E DIFUSORES A eficiência de uma luminária depende em grande parte das cndições de manutençã das superfícies refletras e ds difusres. N cas ds difusres, a sluçã ideal n plan energétic é nã utilizá-ls, pr representarem uma perda significativa de flux lumins. Prém, essa medida depende das características d lcal atendid, que pde exigir uma mair prteçã para as lâmpadas, cm também deve ser verificad aument n nível de fuscament que a retirada desses acessóris pde causar. Quand fr necessári manter s difusres, deve-se prcurar substituir aqueles que se trnaram amarelicids u pacs, pr utrs de acrílic clar cm bas prpriedades de difusã de luz. Para algumas aplicações, um difusr de vidr clar pde ser usad se ele fr cmpatível cm a luminária e a instalaçã. Pdese afirmar que um difusr pac prvca uma reduçã n flux lumins de até 30%, enquant que n de acrílic clar está reduçã é da rdem de 10%. Cm relaçã às luminárias, as superfícies refletras devem ser mantidas limpas prprcinand bas cndições de reflexã. Quand elas se trnarem amarelecidas u crrerem falhas na sua pintura, pde ser interessante pintá-las nvamente, prcurand utilizar cres claras e refletras. Na aquisiçã u substituiçã de luminárias, deve-se esclher um mdel bservand as suas características de reprduçã de luz. Lembre-se, as luminárias também apresentam parâmetrs que influem n rendiment lumins final d cnjunt lâmpada-luminária-difusr. 12.4.4 AVALIAÇÃO DOS REATORES UTILIZADOS As lâmpadas flurescentes, vapr de mercúri, vapr de sódi e utras necessitam para seu funcinament da instalaçã de reatres. Estes equipaments, a exempl ds transfrmadres, também apresentam perdas n cbre e n ferr.

Os reatres de ba qualidade geralmente apresentam perdas reduzidas, cnsumind mens energia para seu funcinament. Já s de qualidade inferir pdem acrescentar mais de 10% a cnsum final d sistema de iluminaçã. Muitas vezes, a ptência efetiva frnecida pel reatr pde ser inferir a seu valr nminal, reduzind flux lumins emitid e cmprmetend, freqüentemente, a vida útil das lâmpadas. A adquirir reatres, dê preferência as de ba qualidade, evitand desperdícis desnecessáris de energia elétrica e prejuízs a sistema de iluminaçã. Outr pnt a ser bservad é fatr de ptência ds reatres. Diverss mdels já pssuem cmpensaçã, apresentand elevad fatr de ptência. Prcure usar estes mdels, evitand assim a sbrecarga das instalações de iluminaçã e cnseqüente aument das perdas pr efeit Jule, bem cm us desnecessári de capacitres. 12.4.5 CONTROLE EFICIENTE DA QUALIDADE DA ILUMINAÇÃO Para cntrlar a iluminaçã cm eficiência é indispensável dispr de equipament de mediçã (luxímetr), que permite efetuar cntrles periódics das iluminâncias ns diverss lcais. Os resultads devem ser devidamente antads para que suas variações pssam ser seguidas n temp. Para serem cmparáveis, estas medições devem ser realizadas em pnts definids e lcalizads cm precisã de acrd cm as nrmas. Ns lcais nde huver interferência da iluminaçã natural, as medições devem ser feitas à nite. 12.4.6 MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO Ns sistemas de iluminaçã, um ds principais fatres de desperdíci de energia elétrica é a manutençã deficiente. De fat, a instalaçã que nã apresenta uma manutençã adequada se degrada cm temp, determinand uma queda representativa d flux lumins e cnseqüente diminuiçã da iluminância ns ambientes. Ist exige uma mair ptência instalada para atendiment das nrmas de iluminaçã. Cm intervenções prgramadas a iluminância melhra significativamente, permitind a utilizaçã de um menr númer de lâmpadas, prprcinand prtant ecnmia de energia elétrica. A experiência mstra que a implantaçã de um prgrama eficiente de manutençã pde prprcinar ganhs de até 30% n cnsum de energia. Estes prgramas nrmalmente cmpreendem dis tips básics de intervençã: limpeza das luminárias e substituiçã sistemática das lâmpadas. O quadr abaix apresenta a reduçã da iluminância que crre num sistema de iluminaçã cm luminárias fechadas, cm lâmpadas flurescentes de 40W e reatres de partida rápida, perand 2.600 hras pr an, em funçã d prgrama de manutençã aplicad.

REDUÇÃO DA ILUMINÂNCIA PROGRAMA DE MANUTENÇÃO Limpeza das luminárias e substituiçã de tdas as lâmpadas a cada 3 ans. Limpeza das luminárias a cada 1,5 ans e substituiçã de tdas as lâmpadas a cada 3 ans. Limpeza das luminárias e substituiçã da metade das lâmpadas a cada 1,5 ans. Limpeza das luminárias e substituiçã de 1/3 das lâmpadas a cada an. Reduçã da Iluminância Inicial Após 3 Ans de Operaçã. 43 % 37 % 33 % 28 % Cnfrme as características da empresa, um estud de cust/benefíci permitirá determinar cicl de manutençã, definind espaçament e a natureza das intervenções a serrem feitas cada vez que a iluminância mínima aceitável fr alcançada. Trata-se, basicamente, de cmparar cust glbal das intervenções durante a vida útil médias das lâmpadas cm a ecnmia de gasts em energia elétrica prprcinada pr estas intervenções. 12.5 ELABORAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO VOLTADO À ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA O Prgrama de Manutençã de uma empresa deve ser elabrad e implementad levand-se em cnta s cnceits de us racinal de energia, bem cm as características próprias d prcess prdutiv. Os resultads btids serã certamente mais que prprcinais a esfrç empreendid neste sentid. Na elabraçã d Prgrama de Manutençã devem ser cnsiderads, n mínim, s seguintes pnts: Análise das perdas existentes em tds s pnts da instalaçã; Avaliaçã da imprtância dessas perdas, justificand as bras que se fizerem necessárias para sua reduçã; Adçã de medidas adequadas a cada um ds sistemas existentes na instalaçã (caldeiras, circuits de distribuiçã, centrais de ar cmprimid, etc.); Cnsulta as frnecedres ds equipaments utilizads na empresa, adtand suas recmendações para a manutençã adequada ds mesms; Organizaçã de uma bibliteca e de uma memória técnica de tda a instalaçã, permanentemente atualizadas; Implantaçã d us de planilhas de inspeçã e gerenciament para facilitar acmpanhament d Prgrama e avaliar seus resultads;