EXPOMONEY 2007 São Paulo, 28 de setembro de 2007
Afirmações sobre o Futuro Algumas das afirmações aqui contidas se baseiam nas hipóteses e perspectivas atuais da administração da Companhia que poderiam ocasionar variações materiais entre os resultados, performance e eventos futuros. Os resultados reais, desempenho e eventos podem diferir significativamente daqueles expressos ou implicados por essas afirmações, como um resultado de diversos fatores, tais como condições gerais e econômicas no Brasil e outros países; níveis de taxa de juros e de câmbio, renegociações futuras ou pré-pagamento de obrigações ou créditos denominados em moeda estrangeira, medidas protecionistas nos EUA, Brasil e outros países, mudanças em leis e regulamentos e fatores competitivos gerais (em base global, regional ou nacional).
Demanda Mundial de Aço Evolução da Demanda Mundial de Aço Em milhões ton 1400 1000 600 Mundo China Tendência de crescimento mundial da demanda de 6% a 7% nos próximos anos 200 0 80% 1980 1990 2000 2006 Hoje: China representa ~1/3 da demanda mundial 60% 40% 20% 0% Países Desenvolvidos Países Emergentes Os Países Emergentes passaram a consumir mais aço, que os Países Desenvolvidos 1980 1990 2000 2006
Aumento do consumo mundial de aço POR QUÊ? Consumo Mundial de Aço Bruto (em milhões de toneladas) ABERTURA ECONÔMICA GLOBALIZAÇÃO URBANIZAÇÃO 450 350 250 150 50 0 1980 1990 2000 2006 China Índia Países Asiáticos (Ex-Japão) Oriente Médio CHINA, ÍNDIA, PAÍSES ASIÁTICOS* E USO INTENSIVO DO AÇO ORIENTE MÉDIO são os principais responsáveis hoje pelo aumento da demanda mundial. * Excluindo Japão.
Urbanização chinesa: um propulsor do crescimento Maiores cidades chinesas: população entre 1,5-4,5 milhões de habitantes e renda per capita entre US$1.500 a US$3.000 Hoje: 45 cidades 2010: 86 cidades 2020: 147 cidades População Urbana Total (em milhões): 532 658 970
O Brasil no Contexto Mundial Produção Mundial de Aço Bruto (em milhões de toneladas) Produção x Consumo de Aço Bruto no Brasil (em milhões de toneladas) País 2006 1 China 423 2 Japão 116 3 USA 99 4 Rússia 71 5 Coréia do Sul 49 6 Alemanha 47 7 Índia 44 8 Ucrânia 41 9 Itália 32 10 Brasil 31 11 Outros 293 Total 1.244 26 26 25 15 14 14 28 27 30 31 16 17 16 16 33 10º Maior Produtor Mundial 1º na América Latina 18 32 31 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Produção Consumo 17 19
Papel do Minério de Ferro Uma das principais matérias-primas no processo de produção do Aço Evolução Oferta x Demanda Mundial de Minério de Ferro 800 (em milhões de toneladas) Oferta - Mundo Demanda - Mundo Demanda - China 600 400 200 0 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
O Brasil no Contexto Mundial Fornecimento Mundial de Minério de Ferro (em milhões de toneladas) País 2006 1 Austrália 271 2 Brasil 251 3 Índia 89 4 Canadá 33 5 África do Sul 27 6 Suécia 18 7 Mauritania 12 8 Venezuela 7 9 Chile 7 10 Peru 5 11 Outros Total 10 729 Produção x Consumo de Minério de Ferro no Brasil 214 16 (em milhões de toneladas) 264 262 278 2º Maior Fornecedor Mundial 1º na América Latina 317 32 40 43 46 2002 2003 2004 2005 2006 Produção Consumo
Perfil da CSN A CSN foi fundada em 09 de abril de 1941 e privatizada em 1993. HISTÓRICO A CSN teve um papel importante no processo de industrialização do país como a primeira produtora de aço plano Brasil A CSN investiu cerca de US$3,5 bilhões desde a privatização, aumentando a capacidade total de produção para 5,6 milhões de toneladas de aço bruto por ano, melhorando a qualidade e aumentando os níveis de produtividade e de proteção ao meio-ambiente FLUXO DE PRODUÇÃO 5.4 Mta 5.8 Mta 5.6 Mta 5.1 Mta 4.6 Mta ALTO FORNO ALTO FORNO FORNO BÁSICO DE OXIGÊNIO LINGOTAMENTO CONTÍNUO LAMINAÇÃO A QUENTE LAMINAÇÃO A FRIO 2.1 Mta LINHAS DE GALVANIZAÇÃO 1.2 Mta ESTANHAGEM E CROMAGEM
Perfil da CSN A CSN é uma das maiores siderúrgicas integradas da América Latina: Usina Presidente Vargas planta integrada para produção de aço bruto e laminados (capacidade instalada de 5,6 milhões de toneladas anuais de aço bruto) Minério de Ferro mina Casa de Pedra fornece 100% das necessidades da UPV CSN Paraná produtos galvanizados, galvalume e pré-pintados com foco na construção civil e linha branca GalvaSud linha de galvanização especializada em produtos automotivos INAL 4 centros de serviço e 4 centros de distribuição; o maior distribuidor do Brasil Ferrovias MRS e CFN; transporte de matérias-primas e escoamento da produção Portos embarque de minério de ferro, produtos siderúrgicos e containers CSN LLC laminação a frio e linhas de galvanização (EUA) Lusosider laminação a frio, linhas de galvanização e folhas-de-flanders (Portugal)
Uma empresa completamente integrada A auto-suficiência em praticamente todas as matérias-primas para a produção de aço, com destaque para a mina de minério de ferro Casa de Pedra e três usinas de geração de energia, bem como a participação acionária ou operação de concessões de importantes ativos de infra-estrutura, fazem da CSN um verdadeiro produtor de baixo custo, com um dos sistemas de produção de aço mais independentes, confiáveis e lucrativos do mundo. BRASIL Mina de Calcário e Dolomita (Arcos) 260 mi Estrada de ferro FCA Estrada de ferro MRS (participação de 32%) FCA MRS Mina de minério de ferro (Casa de Pedra) 200 mi Usina da CSN (UPV) MRS Estado do Rio de Janeiro São Paulo (Maior mercado do Brasil) 270 mi Porto de Angra dos Reis Porto de Sepetiba 60 mi Porto do RJ - 80 mi Terminal de minério/carvão/coque (controlados pela CSN) Terminal de conteinêres/ placas
Um verdadeiro produtor de baixo custo... UM DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO MAIS BAIXOS NO MUNDO CSN Índia Brasil Coréia do Sul Rússia Japão China Alemanha EUA Reino Unido
... com crescimento da lucratividade RANKING DE EBITDA MARGENS (%) CSN 43,1 SIDEPAR 39,3 USIMINAS 36,5 ARCELOR BRASIL MITTAL STEEL IPSCO INC. TATA STEEL LTD. TOKYO STEEL POSCO CHINA STEEL CORP. ACESITA 33,6 33,4 32,3 31,2 30,5 29,3 28,5 26,2 STTEL DYNAMICS INC. NIPPON STEEL 22,2 21,8
Projeto de minério de ferro Mina Casa de Pedra Capacidade atual : 16 Mtpa Capacidade futura: 65 Mtpa PORTO DE TUBARÃO Usina de Peletização CDP : 6.0 Mtpa PORTO DE ITAGUAI PORTO DE SEPETIBA Estrada de ferro MRS Porto de Itaguaí
Projeto de Minério de Ferro Atualização Cronograma Físico de Implantação - ÁREAS E ETAPAS Mina Ampliação 21 Mtpa FEV/08 Recursos minerais: ~ 8,4 bilhões de ton Reservas auditadas*: 1,6 bilhão de ton Ampliação 40 Mtpa Ampliação 45 Mtpa Ampliação 65 Mtpa OUT/08 NOV/09 JAN/11 Pelotização Casa de Pedra 3 Mtpa Casa de Pedra 3 Mtpa JAN/10 JAN/10 Porto de Itaguaí Fase I - 8 Mtpa Fase II - 30 Mtpa Fase III - 45 Mtpa Fase IV - 70 Mtpa FEV/07 JAN/08 MAR/09 JAN/11 * Golder Associates S.A. - reconhecida pela SEC.
Nacional de Minérios (NAMISA) Subsidiária integral da CSN criada para operacionalizar a comercialização de produtos comprados de terceiros; Em julho de 2007, a NAMISA adquiriu a Companhia de Fomento Mineral (CFM) em Minas Gerais, com instalações próximas à mina de Casa de Pedra; O valor da aquisição foi de até US$ 440 milhões, sendo integralmente financiada com recursos captados no mercado financeiro; A CFM comercializou ~3,6 milhões de toneladas de minério de ferro em 2006 e só no 1S07 foram comercializados ~2,7 milhões de toneladas.
Consolidação do Projeto de Minério de Ferro Produção e Compras de Minério de Ferro (Milhões t) 56,5 NAMISA 42,0 17,0 CSN 29,5 14,0 11,5 18,0 28,0 39,5 Vendas Consolidadas de Minério de Ferro 2008 2009 2010 CSN / NAMISA (Milhões t) 54 36 44 32 40 Vendas 22 Embarque do Porto de Itaguaí 2008 2009 2010
Porto de Itaguaí hoje
Expansão - Novas Usinas de Placas OBJETIVOS : Expandir a capacidade de produção da CSN em 9 milhões de toneladas anuais de aço bruto, alinhada às estratégias de atendimento ao mercado internacional e doméstico, com a instalação de Usinas de Placas em Itaguaí e Minas Gerais. DESTINO : Principalmente mercado americano e europeu INVESTIMENTOS : US$ 6 bilhões, com conclusão prevista para final de 2010
Usina de Placas - Concepção Básica CARVÃO 4,3 Mt/a PÁTIOS DE MATÉRIAS PRIMAS Pistas para Carvão e Pistas para Minério e Fundentes MINÉRIO e FUNDENTES COQUERIA SINTERIZAÇÃO PELOTIZAÇÃO PLACAS ALTOS FORNOS ACIARIA LINGOTAMENTO CONTÍNUO
Produção de Aços Longos i OBJETIVO: Novos produtos na UPV (barras, vergalhões e fio máquina) -> 500.000 toneladas anuais i INVESTIMENTOS: US$ 112 Milhões i MERCADO: Construção Civil i CONCLUSÃO PREVISTA: 2009 Gusa Sólido 126 Vergalhões e Barras 295 Kt/a Sucata 217 Ferro Liga Aço Líquido 320 Tarugo 310 7 Corte de Tarugos Tarugo de Placas 216 Fio Máquina Fio Máquina 130 205 Kt/a Placas 237 Blocos 223 500.000 t/ano
Produção de Cimento OBJETIVO: Agregar valor à escória produzida nos Altos Fornos MERCADO: Varejo 90% (sacos de 50 Kg) e Atacado 10% INVESTIMENTO: US$ 185 Milhões CRONOGRAMA: 1º semestre 2008
RESULTADOS 2º TRIM.2007
O Cenário do Setor Siderúrgico no 2T07 O mercado siderúrgico nacional de aços planos atingiu resultado expressivo no 2T07, com incremento no volume de vendas de 13,9% em comparação com o 1T07 e 15,6% quando comparado ao 2T06. Destaques para o crescimento dos setores de Construção Civil, Automotivo, Bens de Capital, Semi-Elaborados e Utilidades Domésticas. No cenário internacional, o 2T07 foi marcado pelos seguintes acontecimentos: Redução da demanda de aço no mercado americano, em função de desempenho menos agressivo dos mercados Automotivo, Linha Branca e principalmente Construção Civil. Ampliação dos estoques do mercado europeu, por conta do aumento de importações advindas da China, com uma tendência de provável manutenção desta trajetória. Na Ásia, o governo chinês introduziu imposto de exportação sobre os laminados a quente, e um sistema de licenças para exportadores locais, medidas que acarretaram pequena queda nos preços internos.
CSN: Principais Destaques no 2T07 Lucro Líquido atingiu R$ 1,7 bilhão no 1S07, 129% acima do Lucro Líquido do 1S06, recorde histórico na Companhia. No 2T07, o Lucro Líquido correspondeu a R$ 952 milhões, 25% acima do Lucro Líquido do 1T07 e 133% superior ao Lucro do mesmo trimestre em 2006; Receita líquida do 2T07 de R$ 2,97 bilhões, maior receita líquida trimestral já registrada pela Companhia; Com a volta à plena capacidade de produção da UPV, a produção de aço bruto saltou de 0,4 milhão de toneladas no 2T06, para 1,3 milhão de toneladas no 2T07. Essa variação corresponde a um aumento de 240% entre esses períodos. A produção de laminados no 2T07 foi de 1,3 milhão de toneladas, 60% superior à produção do 2T06 e 11% acima daquela do 1T07; Custo médio de produção da CSN para placas de aço, mesmo frente à valorização de 11% da moeda nacional nos últimos doze meses, manteve-se ao redor de US$ 260/t. Esse patamar de custos mais uma vez posiciona a CSN como um dos produtores mais competitivos e de maior rentabilidade do setor siderúrgico mundial; EBITDA do trimestre de R$ 1,28 bilhão, 26% acima do 1T07, e margem EBITDA ampliada para 43% em relação ao trimestre anterior. A margem EBITDA de Junho de 2007 registrada pela Controladora alcançou 52,5%, uma das mais elevadas da sua história.
Receita e Volume de Vendas por Mercado Volume de Vendas (Mil t) Receita Líquida (R$ MM) 2.975 993 26% 1.195 40% 1.423 36% 1.918 410 2.593 2.576 2.485 777 846 803 931 74% 60% 64% 1.508 1.816 1.730 1.682 2.044 2T06 1T07 2T07 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 Mercado Interno Mercado Externo
Vendas por Produto e Receitas por Segmento Vendas por Produto Receita Líquida (R$ MM) 2T06 2T07 2T07 18% 3% 30% 16% 8% 28% 5% 10% 34% 15% 33% 15% Laminados a quente Zincadas Placas Laminados a frio Folhas metálicas 85% AÇO MINERAÇÃO OUTRAS
EBITDA e Margem EBITDA (R$ MM) 49,1% 47,7% 43,1% 41,4% 43,7% 40,3% 35,2% 38,2% 40,9% 912 477 1.407 1.214 984 1.015 920 1.053 787 24,8% 1.282 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 EBITDA Margem Ebitda
Mercado de Capitais Base 100 Desempenho das Ações da CSN x IBOVESPA 1.800 1.600 1.400 1.200 Nos últimos cinco anos, as ações da CSN acumularam valorização superior a 1.450% 1.000 800 CSNA3 IBOVESPA 600 400 200-30/6/2002 30/12/2002 30/6/2003 30/12/2003 30/6/2004 30/12/2004 30/6/2005 30/12/2005 30/6/2006 30/12/2006 30/6/2007
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