Informe 05/2011 AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL- CHINA NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO

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1 Informe 05/2011 AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL- CHINA NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais ABIROCHAS Avenida Paulista, º andar Bela Vista São Paulo SP Cep Fone (11) Fax (11) abirochas@abirochas.com.br -

2 AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL-CHINA NO SETOR DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO Por Cid Chiodi Filho 1 A produção mundial noticiada de rochas ornamentais e de revestimento, envolvendo sobretudo mármores e granitos, evoluiu de 1,8 milhão t/ano, na década de 1920, para um patamar atual de 105 milhões t/ano, podendo-se destacar que 45 milhões t foram comercializadas no mercado internacional em O notável crescimento do intercâmbio mundial de rochas brutas (blocos) e processadas (chapas e produtos acabados) caracterizou as décadas de 1980 e 1990 como a nova idade da pedra e, o próprio setor de rochas, como uma das mais promissoras áreas emergentes de negócios mínero-industriais. Em âmbito mundial, estima-se que o setor movimente transações de US$ 100 bilhões/ano, dos quais cerca de US$ 30 bilhões /ano objeto das relações de mercado internacional. O Brasil coloca-se entre os cinco principais global players do setor de rochas ornamentais e de revestimento, com uma produção de 8,9 milhões t e exportações de 2,2 milhões t em Os negócios brasileiros do setor, fundamentalmente ligados ao segmento imobiliário da construção civil, movimentaram US$ 4,2 bilhões nesse período, dos quais quase US$ 1 bilhão apenas com exportações. Cerca de 10 mil micro e pequenas empresas integram a cadeia produtiva do setor no Brasil, respondendo por 120 mil empregos diretos e destacandose pela grande capacidade de interiorização do desenvolvimento e geração de divisas. A principal vantagem competitiva brasileira está relacionada à excepcional geodiversidade das suas matérias-primas, sendo os granitos a maior grife do país no mercado internacional. As exportações brasileiras estão cada vez mais polarizadas nos EUA, com chapas polidas de granito, e na China, exclusivamente com blocos de granito. O preço médio dos produtos exportados para os EUA é de US$ 800/t, sendo de apenas US$ 160/t o preço médio dos produtos exportados para a China. Em 2010 foi registrado um incremento de 33% no valor das exportações brasileiras de chapas polidas, contra 62% nas exportações de blocos. Para a China foram remetidas 730 mil t de blocos, em um total de 1,2 milhões t exportadas. Nos meses de janeiro e fevereiro de 2011, essas exportações de blocos para a China já ultrapassaram 105 mil t e prenunciam vendas superiores a 1 milhão t em Apenas de 2009 para 2010, a participação de produtos acabados e semi-acabados, no total das exportações brasileiras de rochas, recuou de 80% para 76%, depois de já ter atingido 1 Geólogo e consultor da ABIROCHAS. Este texto foi elaborado em 05 de abril de Informe ABIROCHAS 05/2011 2

3 82% no ano de Em volume físico, essa participação de rochas processadas, frente às rochas brutas (blocos), recuou de 52% para 47%, caracterizando-se um processo de desindustrialização. As tendências de avanço das exportações estão sendo condicionadas pelo aumento da demanda asiática, e particularmente chinesa, por bens primários, e pela demanda ainda abalada, após a crise da economia mundial, dos países compradores de manufaturados, como os EUA. No processo designado por analistas como efeito China, a pauta de vendas é assim concentrada em matérias-primas, cujos preços são historicamente voláteis e tornam mais vulneráveis as exportações. As importações brasileiras de materiais rochosos naturais, também refletindo o aquecimento do mercado imobiliário nacional e a valorização cambial, registraram variação ainda mais expressiva que a do total das exportações, somando 91 mil t e representando um incremento de 37% frente a Foi igualmente notável a expansão das importações brasileiras de chapas aglomeradas, que somaram 28 mil t e marcaram incremento de 44% frente a As importações brasileiras de materiais rochosos naturais e aglomerados, utilizados para revestimento, somaram assim 119 mil t e representaram cerca de 2,1 milhões m 2 equivalentes de chapas, ou quase 5% do consumo interno em A China já é nossa maior fornecedora de revestimentos aglomerados, com 71% de participação no total importado, e a 4ª maior fornecedora de revestimentos rochosos naturais, neste caso atrás da Itália, Espanha e Turquia. Está sendo noticiada a instalação de grandes centrais de distribuição de revestimentos chineses no Brasil, o que reduzirá o espaço dos produtos brasileiros no próprio mercado interno. Não é improvável que o nosso mercado interno venha a ser abastecido por granitos brasileiros made in China. É provável, no mesmo sentido, que as chapas aglomeradas importadas da China já tenham como matéria-prima o rejeito do beneficiamento de granitos brasileiros. Do ponto de vista da sustentabilidade, esses aglomerados são solução ambiental para a China e impacto para o Brasil. Em um horizonte de cinco anos, o Brasil poderá transformar-se em um mero exportador de blocos de granito, desmobilizando sua indústria de beneficiamento de chapas, condicionando seu mercado doméstico às importações e restringindo o alcance socioeconômico do setor de rochas. Em um cenário de valorização cambial e aumento das importações, é necessário apoiar segmentos atualmente afetados por falta de competitividade conjuntural, no sentido de incrementar a exportação de produtos manufaturados e com maior Informe ABIROCHAS 05/2011 3

4 valor agregado, bem como de garantir uma fatia do mercado interno para os manufaturados brasileiros. A China, por exemplo, representa um enorme mercado potencial para exportação de chapas polidas de granito. Essa possibilidade tem sido, no entanto, obstaculizada pelas altas taxas firmadas por esse país para a importação de produtos acabados e semi-acabados. Na importação de blocos (Capítulo 25 do Sistema Harmonizado), que constituem a matéria-prima do setor de rochas, a taxação fiscal chinesa é zero. Esta taxação evolui para 10% nos produtos semi-acabados, onde se incluem as chapas polidas de granito, até 24% nos produtos acabados, todos do Subcapítulo Os efeitos dessa prática protecionista, configurados por escalada tarifária, são amplificados pela política cambial chinesa, frente à sistemática sobrevalorização da moeda brasileira. Será bastante oportuno solicitar a desoneração das importações chinesas de chapas polidas, através da redução ou eliminação das barreiras tarifárias existentes. No ano de 2010, as exportações brasileiras de blocos para a China representaram um faturamento de US$ 115 milhões. Na forma de chapas polidas, o volume físico exportado teria proporcionado um faturamento de pelo menos US$ 575 milhões. A busca de nichos de mercado na China, neste caso envolvendo chapas polidas de granito, talvez não seja suficiente para garantir a sustentação da indústria brasileira do setor de rochas ornamentais. Essa busca pode, no entanto, constituir a melhor estratégia comercial de curto prazo, para uma adequação do setor às atuais condicionantes macroeconômicas brasileiras. As duas figuras a seguir apresentadas são emblemáticas para a questão abordada. A primeira figura ilustra a evolução da participação chinesa e brasileira no mercado internacional de rochas processadas. A segunda figura retrata a evolução da participação de rochas brutas e processadas no faturamento das exportações brasileiras. As tendências evidenciadas são muito claras e merecem reflexão, pois se o Brasil não for competitivo no mercado internacional de rochas beneficiadas, ele também não o será no próprio mercado interno. Belo Horizonte, MG, 05 de abril de 2011 Informe ABIROCHAS 05/2011 4

5 % em Peso Evolução da Participação Relativa da China e Brasil no Mercado Internacional de Rochas Processadas Especiais 60,0 45,0 30,0 15,0 0, China 3,8 23,1 48,1 52,2 Brasil 0,3 1,1 5,1 3,4 Participação Percentual de Rochas Brutas (RB) e Processadas (RP) no Faturamento das Exportações Brasileiras 100,0 80,0 60,0 % 40,0 20,0 0, RP 37,7 43,9 49,9 56,5 60,3 66,0 70,1 75,0 78,3 79,5 82,0 81,2 80,3 76,6 RB 62,3 56,1 50,1 43,5 39,7 34,0 29,9 25,0 21,7 20,5 18,0 18,8 19,7 23,4 Informe ABIROCHAS 05/2011 5

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