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Transcrição:

1 1 EFEITO DA PRODUTIVIDADE DA MANDIOCA EM PERNAMBUCO SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO ENTRE 1977 E 29 1 Effec of cassava produciviy in Pernambuco over he producion gross value beween 1977 and 29 Manuel Albero Guiérrez CUENCA 2 José Henrique de Albuquerque RANGEL 3 Helber Rodrigues de ARAÚJO 4 RESUMO O objeivo desse rabalho foi analisar a variação da produividade de raízes de mandioca, e avaliar o impaco dessa variação sobre a Taxa de Variação Porcenual do VBP (TXV% do VBP da mandioculura pernambucana em cada biênio, no período oal e em rês subperíodos analisados enre 1977 e 29. Considerou-se a média hisórica da produividade, área colhida e preços obidos pelos produores de mandioca em Pernambuco no período de 1977 a 29. Os dados do período 1977 a 1989 foram coleados das Esaísicas Básicas (IBGE, 1997 e os do período de 199 a 29 foram obidos do Sisema IBGE de Recuperação Auomáica (SIDRA, IBGE, 211. Para aualizar os preços e o VBP, em valores equivalenes a dezembro de 21, uilizou-se o Índice Geral de Preços (IGP-DI, calculado pela Fundação Geulio Vargas (FGV, 211. Na decomposição das axas de variação do VBP em função do efeio dos faores área, produividade e preço, foi uilizado o modelo shif-share. Consaou-se que, enre 1977 e 29, os preços, a área colhida e a produção da mandioculura Pernambucana decresceram 59%, 71% e 68% respecivamene, provocando uma diminuição de 87% no VBP. O ganho de 9% na produividade amenizou, apenas em pare, o efeio negaivo dos ouros faores sobre o VBP da mandioculura esadual. As médias de produividade e de VBP obidos pelos mandioculores pernambucanos, enre 1977 e 29, foram de 9,78 ha -1 e R$ 397,1 milhões respecivamene. O máximo de produividade de 11,15 ha -1 aconeceu em 25 e o valor máximo do VBP (R$ 1.167,3 milhões ocorreu em 198, Já a produividade mínima de 8,1 ha -1 ocorreu em 1998, enquano que o valor mínimo de R$ 49,4 milhões do VBP aconeceu em 21. As variações da produividade e do VBP na maioria dos biênios foram divergenes. Esse comporameno devese a que as variações sejam na área colhida sejam nos preços ou em ambos, anularam ou compensaram a variação apresenada pela produividade sobre o VBP. Palavras-chave: Maniho esculena, agronegócio, agriculura pernambucana. SUMMARY The aim of his sudy was o analyze he variaion in he produciviy of cassava roos in Pernambuco, and o evaluae he impac of his variaion over he PGV Percenage Variaion Tax (TXV% of PGV, in differen 1 Recebido em: 8/3/212 Aprovado para publicação em: 12/12/212 2 Economisa. M. Sc. em Econ. Agrícola. Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Coseiros. E-mail: cuenca@cpac.embrapa.br 3 Eng. Agrôn. PhD. em Agriculura Tropical. Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Coseiros. E-mail: rangel@cpac.embrapa.br 4 Bolsisa CNPq/PIBIC/Embrapa Tabuleiros Coseiros/UFS, e-mail helber_engagro@homail.com Revisa Raízes e Amidos Tropicais, volume 9, n.1, p.1-1, 213.

2 2 biennium, for he oal period, and for hree sub-periods beween 1977 and 29. The hisorical series of cassava produciviy, harvesed area and prices obained by producers in Pernambuco beween 1977 and 29 was considered. Daa encompassing he 1977 1998 period were colleced from he Basic Saisic (IBGE, 1997, and daa relaive o he period from 199 o 29, obained from IBGE Auomaic Recovering (SIDRA, IBGE, 211. Daa were processed for calculaion of medium, maximum, and minimum values PGV and TX% of PGV. Daa were updaed o December 21 by he Prices General Index of Geulio Vargas Foundaion (FGV, 211. The Shif-share model was used for decomposiion of VBP variaion Taxes in funcion of he effecs of area, produciviy, and price facors. Considered he oal period 1977 29, he facors price, harvesed area, and producion of cassava in Pernambuco decreased respecively 59%, 71%, and 68%, leading o a PGV reducion of 87%. An increasing of 9% in produciviy sofened only parially he negaive effec of he ohers facors over he cassava PGV in he sae. Means of produciviy and PGV obained by cassava growers of Pernambuco beween 1977 and 29 were respecively 9.78 ha -1 and R$ 397.1 million. The maximum produciviy of 11.5 ha -1 occurred in 25 and he maximum PGV (R$ 1,167.3 million occurred in 198. The lowes produciviy of 8.1 ha -1 was verified in 1998, while he lowes PGV of R$ 49.4 million was regisered in 21. Variaion of produciviy and PGV were divergen in mos he biennium. Such behavior is aribued o he fac of variaions of harves area or prices, or even eiher of hem annuls or compensaed he effec of he produciviy over he PGV. Keywords: Maniho esculena, agrobussines, agriculure in Pernambuco 1. INTRODUÇÃO A mandioculura Pernambucana é muio imporane como fone geradora de Valor Bruo de Produção (VBP agrícola oal, ocupando o 6º lugar no esado em relação a esse indicador, com um oal de R$ 111,5 milhões. O esado de Pernambuco com área culivada com mandioca de 59.246 ha e produção de 655.919 oneladas ocupou, em 29, o 9º enre os esados planadores de mandioca no Brasil. Enreano, nesse mesmo ano obeve uma produividade de apenas 11,15 ha -1 de mandioca, ocupando, nesse aspeco o 2º lugar no Brasil (IBGE, 211. Uma das causas dessa baixa produividade é que, a exemplo da maioria dos esados nordesinos, em Pernambuco o culivo da mandioca é pouco ecnificado, devido ao fao da culura ser uilizada basicamene para subsisência da maioria dos grupos familiares, com uilização apenas de mão-de-obra própria (CUENCA & MANDARINO, 26. Ouros faores que podem conribuir para a baixa produividade da mandioculura nos esados nordesinos é que seu culivo é praicado em solos exremamene frágeis, com pouca maéria orgânica, baixos eores de fósforo, magnésio e poássio, além da uilização de sisema rudimenar de manejo adoado no culivo (SOUZA e al., 29. A parir do final dos anos 9 coincidindo com o lançameno de variedades que foram recomendadas pela EMBRAPA para odo o Esado (Cariri, Branquinha e Moreninha Macaxeira Prea, Do Céu, Brasília e Recife, a produividade nas principais Mesorregiões pernambucanas onde a mandioculura é mais praicada melhorou consideravelmene, apesar de uma redução da área colhida, em quase odas elas. Revisa Raízes e Amidos Tropicais, volume 9, n.1, p.1-1, 213.

3 3 O Agrese Pernambucano com área de 24 4 km² eve, em 21, uma área colhida com mandioca de 31.91 ha. A maior pare da mesorregião possui solos a pouco profundos com horizone superficial de cores claras e exura mais leve, conrasando com o horizone B mais argiloso, adensado, pouco permeável, com cores de redução, acinzenadas com ou sem mosqueado em decorrência da lena permeabilidade e das condições imperfeias ou más de drenagem (JACOMINE, 22. Oura caracerísica é o balanço hídrico mais favorável, que em faciliado um maior uso de suas erras, mesmo daquelas com menor poencial, com uma agriculura de naureza familiar (MACHADO, e al., 212. Geologicamene a região esá siuada sobre o Planalo do Borborema em uma aliude média enre 4 a 8 meros. A região esá inserida na área de abrangência do Polígono das Secas, mas apresenando, um empo de esiagem menor que a do serão e índices pluvioméricos mais generosos, isso, seguramene conribuiu para que os mandioculores naquela mesorregião obivessem ganhos de produividade passando de 9.363 kg/ha em 199 para 11.412 kg/ha em 21. O Serão Pernambucano com área de 32.45 km² eve, em 21, uma área colhida com mandioca de 23.75 ha. O clima é o semiárido, com baixa umidade do ar, chuvas escassas e mal disribuídas e alas emperauras ao longo do ano, os solos que possuem desaque são os laossolos amarelos e os vermelho-amarelo. Apresenam relevo suave, grande profundidade, ala permeabilidade e baixa capacidade de roca caiônica. São solos profundos, drenados, porosos, friáveis e com baixos eores de maéria orgânica. Apesar disso, enre 199 e 21 a mandioculura nessa mesorregião apresenou ganhos de produividade passando de 8.995 kg/ha para 1.79 kg/ha. A Zona da Maa Pernambucana esendese por uma área de 8.738 km2. Na região dos abuleiros coseiros exise uma predominância dos solos disróficos coesos, principalmene Argissolos Amarelos e Laossolos Amarelos (EMBRAPA, 25. O clima na Zona da Maa é ropical, oda a faixa é uma grande planície, com alguns locais abaixo do nível do mar, várzeas e lagos. Apesar de sua economia ser composa principalmene pela planação de cana-de-açúcar, a mandioca, com uma área colhida de 8.276 ha é imporane naquela mesorregião, devido ao grande número de indúsrias alimenícias ali insaladas e ambém pela grande demanda de alimenos ocasionada pelo alo índice de densidade demográfica (138.13 hab./km². Aproveiando as melhores condições climáicas, infraesruura e vias de escoameno da produção, exisenes nessa mesorregião, os produores conseguiram fazer maior uso de ecnologias disponíveis, conseguindo assim ober maiores produividades esaduais, ano em 199 (1.326 kg/ha, como em 21 (12.765 kg/ha. O objeivo dese rabalho foi analisar a variação da produividade de raízes de mandioca, e avaliar o impaco dessa variação sobre a Taxa de Variação Porcenual do VBP (TXV% do VBP da mandioculura pernambucana em cada biênio, no período oal e em rês subperíodos específicos: de 1977 a 1987, de 1987 a 1997 e de 1997 a 29. 2. MATERIAL E MÉTODOS Considerou-se a série hisórica da produividade, sua variação anual, área colhida e preços obidos pelos produores de mandioca em Pernambuco no período de 1977 a 29 (Tabela Revisa Raízes e Amidos Tropicais, volume 9, n.1, p.1-1, 213.

4 4 1. Os dados do período 1977 a 1989 foram coleados das Esaísicas Básicas (IBGE, 1997 e os do período de 199 a 29 foram obidos do SIDRA (IBGE, 211. Tabela 1. Produividade, variação anual da produividade, área colhida e preços pagos aos produores de mandioca em Pernambuco de 1977 a 29. Ano Produividade Variação percenual Preço (R$ /on Área colhida da produividade (Aualizado a dez 1977 1,15-2.565 491,25 1978 1, -1% 2. 468,45 1979 1,4 4% 18.822 584,3 198 8,4-19% 179.6 773,77 1981 8,67 3% 166.362 635,7 1982 9,53 1% 174.824 438,46 1983 8,28-13% 163.842 319,22 1984 1,12 22% 149.83 573,57 1985 1,2 1% 144.555 362,68 1986 1,13-1% 141.168 25,46 1987 9,72-4% 132.944 36,41 1988 9,99 3% 116.21 614,64 1989 1,9 1% 115.459 47,77 199 9,45-6% 119.637 195,44 1991 1,3 6% 112.269 298,7 1992 9,81-2% 13.641 518,2 1993 8,12-17% 94.682 653,6 1994 9,96 23% 73.21 36,33 1995 9,81-2% 89.164 137,98 1996 8,52-13% 78.837 29,29 1997 9,75 14% 73.528 223,3 1998 8,1-17% 51.737 253,37 1999 8,11 % 43.563 295,43 2 9,3 15% 4.635 174,58 21 9,33 % 44.41 12,18 22 1,81 16% 44.73 163,65 23 1,55-2% 41.767 327,34 24 1,95 4% 49.67 253,37 25 11,15 2% 53.73 181,9 26 11,15 % 59.246 178,97 27 1,62-5% 58.561 213,9 28 1,48-1% 62.25 194,59 29 11,1 6% 59.9 22,4 Fones: Dados do IBGE e da FGV- Cálculos dos auores. Com esses elemenos foram calculados as variações anuais, os valores médios, máximos e mínimos da produividade e do VBP, o efeio produividade e a TXV% do VBP. Para aualizar os preços e o VBP, em valores equivalenes a dezembro de 21, uilizou-se o Índice Geral de Preços (IGP-DI, calculado pela Fundação Geulio Vargas (FGV, 211. A parir das variações absoluas da produividade e do VBP, calculou-se as TXV% do VBP da mandioca e o efeio do faor Preço (Efeio Produividade % sobre o VBP. O efeio-produividade reflee as mudanças no VBP em razão de variações na produividade, supondo que a área colhida e os preços permanecem consanes. Para verificar o que aconeceu em cada subperíodo, nas oscilações das fones de crescimeno do VBP e na TXV % do VBP da mandioca, foram calculadas as mencionadas axas para cada subperíodo (1977 a 1987, de 1987 a 1997 e de 1997. Revisa Raízes e Amidos Tropicais, volume 9, n.1, p.1-1, 213.

5 5 Para decompor o VBP da mandioca em Pernambuco em axas anuais de variação, foi uilizado o modelo maemáico shif-share. O modelo maemáico uilizado nese rabalho baseou-se na meodologia uilizada em ouros esudos, com desaque para: ARAÚJO e al. (21, IGREJA e al. (1983, HOMMA (1981, MAGRINI e CANEVER (22, SANTANA e al. (1995 e FILGUEIRAS (22. Ese modelo mede a variação enre dois ponos, normalmene em base anual, quinquenal, ec., sendo o inicio do período denominado ano zero e o final ano. O valor da produção da mandioca foi obido por: Período inicial ( V=P. R. A (1 Período final ( V=P. R. A (2 Onde: V=Valor bruo da produção da mandioca (R$; A=Área colhida com mandioca (ha; R=Produividade da mandioca ( ha-1; P Preço médio pago ao produor de mandioca (R$/. Considerando-se uma aleração apenas na área colhida no período o valor da produção poderia ser expresso como: VA = A. R. P (3 Se a variação no período ocorresse na área e na produividade, manendo-se consane o preço, o valor da produção seria calculado por: VA.R = A. R. P (4 A variação oal no valor da produção enre os dois períodos e seria: V -V = (P. R. A (P. R. A (5 Subsiuindo em (5 emos: V - V = (VA - V + (V A,R - VA + (V - V A,R (6 Sendo, V - V = variação oal no valor da produção; V A - V = efeio-área; V A, R - V A = efeio-rendimeno; V - V A,R = efeio-preço. Para represenar esses rês efeios na forma de axas anuais de crescimeno, calculamos inicialmene os efeios relaivos dividindo cada efeio pela variação do Valor Bruo da Produção (V - V, resulando a soma das divisões igual a 1: 1 = A AR A V V + + AR (7 O cálculo da axa de crescimeno enre dois períodos é feio uilizando a seguine fórmula maemáica: r = ( V / 1. V 1 (8 Sendo r a axa de variação (crescimeno ou decréscimo enre dois períodos expressa em percenagem. Muliplicando ambos os lados da equação de (7 pela axa de variação r de (8 são obidos os efeios área, rendimeno e preço expressos em percenagem por ano, conforme a fórmula a seguir: r = A AR A V V r + r + AR r (9 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Analisando os dados, obidos do IBGE (1997 E 21, referenes à culura da mandioca no esado de Pernambuco, consaou-se que, Revisa Raízes e Amidos Tropicais, volume 9, n.1, p.1-1, 213.

6 6 enre 1977 e 29, os preços, a área colhida e a produção da mandioculura Pernambucana decresceram 59%, 71% e 68% respecivamene, provocando uma diminuição de 87% no VBP. O ganho de 9% na produividade amenizou, apenas em pare, o efeio negaivo dos ouros faores sobre o VBP da mandioculura esadual. As oscilações da área culivada com mandioca podem ser aribuídas, em pare, ao fao que os produores agrícolas omam suas decisões de quano e como planar com defasagem de um ano, (YAMAGUCHI & ARAÚJO, 211. O comporameno da produividade da mandioca apresenou maior crescimeno no período enre 2 e 21, enquano que o VBP apresenou pequenas oscilações anuais (Figura 1. A análise das variações da área com mandioca e dos preços recebidos pelos mandioculores em Pernambuco e seus respecivos efeios sobre o VBP, enre 1977 e 29, foi apresenada nos rabalhos de CASTRO, As médias de produividade e de VBP obidos pelos mandioculores pernambucanos, enre 1977 e 29, foram de 9,78 ha-1 e R$ 397,1 milhões respecivamene. O máximo de produividade de 11,15 ha-1 aconeceu em 25 e o valor máximo do VBP (R$ 1.167,3 milhões ocorreu em 198, Já a produividade mínima de 8,1 ha-1 ocorreu em 1998, enquano que o valor mínimo de R$ 49,4 milhões do VBP aconeceu em 21. Analisando o comporameno da produividade e do VBP da mandioca em Pernambuco (Figura 1, considerando-se os rês períodos (1977-1987, 1987-1997 e 1997-29 e o período oal, consaou-se que, enre 1977 e 1987, os produores obiveram, em média, 9,6 ha-1 e R$ 761,6 milhões respecivamene. Já enre 1987 e 1997, a produividade e o VBP apresenaram diminuição indo para 9,57 ha-1 e R$ 346,8 milhões respecivamene. No período, enre 1997 a 29, a produividade média aumenou para 1,11 ha-1 enquano que a média do VBP caiu para R$ 112,8 milhões. e al. (211 e de MENEZEZ, e al. (211. Revisa Raízes e Amidos Tropicais, volume 9, n.1, p.1-1, 213.

7 7 Produividade (/ha 11,5 11, 1,5 1, 9,5 9, 8,5 8, 7,5 Produividade (/ha VBP (Em Milhões de R$ de dez/21 1.225 1.25 825 625 425 225 25 VBP (Milhões de R$ Anos (1977=1 Figura 1. Evolução da produividade e do VBP da mandioca em Pernambuco 1977-29. As variações da produividade e do VBP na maioria dos biênios foram divergenes como, por exemplo, em 1979/8 quando a produividade caiu 19% e o VBP cresceu 6%; em 1993/94 aonde a produividade cresceu 23% e o VBP caiu 56%; em 1996/97 as duas variáveis aumenaram 14%; em 2/1 a produividade não eve variação e o VBP caiu 25% ou como em 22/3 que a produividade caiu 2% e o VBP aumenou 82%, isso só para ciar alguns casos (Figura 3. ou em ambos, anularam ou compensaram a variação apresenada pela produividade sobre o VBP. Consaou-se nese rabalho, que as variações da produividade não foram as principais responsáveis pela involução de 87% sofrida pelo VBP da mandioca no período analisado. A cadeia produiva da mandioca em Pernambuco associa produores, processadores (casas de farinha e inermediários no caso pequenos compradores locais, operadores nos mercados e feiras, locais e regionais, caminhoneiros que ransporam o produo para aacadisas e varejisas, desde feiranes, mercearias aé o chamado grande varejo, dos mercadinhos e supermercados. A desorganização exisene no ocane a comercialização, seja da raiz, como da farinha de mandioca faz dos pequenos produores um alvo fácil para ação dos aravessadores que na maioria dos casos são os que deerminam os preços pagos aos produores. Observou-se que na maioria dos biênios, o efeio produividade e a TXV% do VBP, não eve variação da mesma magniude e/ou na mesma direção. Houve see biênios nos quais ambos os parâmeros apresenaram porcenagens negaivas, nesse grupo houve só um caso em que o efeio produividade apresenou maior redução que a redução da TXV% do VBP (Tabela 2. Revisa Raízes e Amidos Tropicais, volume 9, n.1, p.1-1, 213.

8 8 Varaição (% da Produividade 25% 2% 15% 1% 5% % -5% -1% -15% -2% Variação (% da Produividade Variação (% do VBP 1% 8% 6% 4% 2% % -2% -4% -6% Variação (% do VBP Períodos (1977/1978 = 1 Figura 2. Variação porcenual da produividade e do VBP da mandioca em Pernambuco 1977-29. Houve seis biênios aonde as variações na produividade foram posiivas e na TXV% do VBP negaivas. Por ouro lado regisraram-se 1 biênios em que as variações na produividade foram negaivas e na TXV% do VBP posiivas. Nos oio biênios em que as variações na produividade e na TXV% do VBP apresenaram sinais posiivos em apenas um deles o percenual de variação da produividade foi maior que o percenual na evolução do VBP. Em 25/6 o efeio produividade foi nulo e o VBP eve queda de 4,17%. Tabela 2. Efeio produividade (% e TXV % do VBP da mandioca em Pernambuco - 1977 e 29. Períodos 1977 a 1978 1978 a 1979 1979 a 198 198 a 1981 1981 a 1982 1982 a 1983 1983 a 1984 1984 a 1985 1985 a 1986 1986 a 1987 Ef. Produiv. (%,76-1,75 9,42-1,59-5,5 6,95-8,41 -,44,41 1,73 TXV % do VBP 3,22-8,29-3,7 11,4 1,71 23,1-41,72 21,58 25,89-16,13 Períodos 1987 a 1988 1988 a 1989 1989 a 199 199 a 1991 1991 a 1992 1992 a 1993 1993 a 1994 1994 a 1995 1995 a 1996 1996 a 1997 1997 a 1998 Ef. Produiv. (% -1,2 -,55 3,88-2,56,9 7,95-1,51 1,8 5,61-6,51 6,53 TXV % do VBP -34,21 18,41 31,79-23,22-25,27 2,34 33,31 26,5-7,91-6,71 18,52 Períodos 1998 a 1999 1999 a 2 2 a 21 21 a 22 Ef. Produiv. (% -,5-7,58 -,2-7,13,98-2,33-1,2,1 2,27,73-2,8 TXV % do VBP,86 2,53 13,47-26,61-34,97 2,28 11,6-4,17-5,89 2,15-2,19 22 a 23 23 a 24 24 a 25 25 a 26 26 a 27 27 a 28 28 a 29 Ao decompor as fones de variação do VBP da Mandioca em Pernambuco em rês subperíodos e no período oal (Tabela 3. Observa-se que no primeiro subperíodo (1977 1987, a TXV% do VBP decresceu 8,85% e o efeio produividade, foi o que apresenou menor variação negaiva (-,41%. No segundo (1987 1997 a TXV% do VBP decresceu e o efeio produividade apresenou crescimeno praicamene nulo. No erceiro (1997 29 o efeio produividade cresceu, ainda que em porcenual muio baixo e a TXV% do VBP caiu 1,56%. No período oal (1977 29 a TXV% do VBP sofreu redução e o efeio produividade foi o único que eve sinal posiivo. Revisa Raízes e Amidos Tropicais, volume 9, n.1, p.1-1, 213.

9 9 Tabela 3. Decomposição das fones de variação do Valor Bruo de Produção da Mandioca em Pernambuco, axas anuais médias da variação em cada subperíodo e no período oal (1977 e 29. Taxa de Variação Efeio Área Efeio Produividade Efeio Preço Períodos Toal (% (% (% (% 1977 a 1987-8,85-4,94 -,41-3,5 1987 a 1997-8,67-6,5,2-2,19 1997 a 29-1,56-1,24,38 -,7 1977 a 29-6,12-4,98,19-1,34 É ineressane observar que, apesar de que o efeio produividade er apresenado sinais posiivos em dois subperíodos e no período oal, não foi o faor responsável pela variação da TXV% do VBP, pois os decréscimos dos ouros faores anularam o possível efeio produividade.. A análise das axas anuais médias da variação da área em cada subperíodo e no período oal foi realizada por CASTRO, e al. (211 e o esudo das axas anuais médias da variação dos preços em cada subperíodo e no período oal foi realizada por MENEZEZ, e al. (211. 3. CONCLUSÃO No Esado de Pernambuco a produividade da mandioca no período compreendido enre 1977 e 29 apresenou crescimeno amenizando, só em pare, as variações negaivas dos ouros faores, mas não sendo suficiene para fazer variar posiivamene a TXV% do VBP. 4. REFERÊNCIAS ARAÚJO, C. A.; CAMPOS, R. T. Análise da evolução do valo da produção de cacau no Esado da Bahia. Agronegócio brasileiro: desafios e perspecivas. Ed: Danilo Rolim Dias de Aguiar e José Benedio Pinho Brasília: Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural SOBER, 1998. 186p. v.1 CASTRO FILHO, E. S.; CUENCA, M. A. G.; RANGEL, J. H. A. A diminuição da área culivada com mandioca em Pernambuco e seu efeio sobre o valor bruo da produção. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MANDIOCA, 14.; WORKSHOP SOBRE TECNOLOGIAS EM AGROINDÚSTRIAS DE TUBEROSAS TROPICAIS, 7., 211, Maceió. Anais... Maceió: Universidade Federal de Alagoas, 211. 1 CD- ROM. CUENCA, M. A. G.; MANDARINO, D. C. Aspecos agroeconômicos da culura da mandioca: caracerísicas e evolução da culura no Esado do Maranhão enre 199 e 24. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Coseiros, 26. 24 p. (Embrapa Tabuleiros Coseiros. Documenos, 96. Disponível em: <hp://www.cpac.embrapa.br/publicacoes_26/ doc-96.pdf>. Acesso em: 3 mar. 211. HOMMA, A. K. O. Fones de crescimeno da agriculura paraense, 197/8. Belém: EMBRAPA-CPATU, 1981. 29 p. (EMBRAPA CPATU. Boleim de Pesquisa, 27. JACOMINE, P. K. T. Caracerização do esádio aual dos solos sob caainga. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA, 13, 2, Ilhéus. 5 Anos de Uso do Solo no Brasil. Ilheus: Edius, Revisa Raízes e Amidos Tropicais, volume 9, n.1, p.1-1, 213.

1 1 22. p. 365-397. Organizado por Quinino Reis de Araújo. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Índice Geral de Preços: disponibilidade inerna: índice 2. Brasília, 211. Disponível em: <hp:// www.indicadores.hpg.ig.com.br>. Acesso em: 18 maio 211. IBGE. Produção agrícola municipal 1975-1994. Rio de Janeiro: Deparameno de agropecuária, 1997. 726p. (Esaísicas Básicas: séries rerospecivas, 7. MAGRINI, J. L.; CANEVER, M. D. O valor da produção da oriziculura gaúcha: componenes área, produividade e preço. Revisa Brasileira de Agrociência, Peloas, v. 9, n. 1, p. 65-69, 23. MENEZES, V. M. M.; CUENCA, M. A. G.; RANGEL, J. H. A. Análise da reração dos preços da mandioca em Pernambuco e seu impaco no valor bruo da produção. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MANDIOCA, 14., 211, Maceió. Anais... Maceió: Universidade Federal de Alagoas, 211. 1 CD-ROM. IBGE. Produção Agrícola Municipal. Rio de Janeiro: Sisema IBGE de recuperação auomáica, fev. de 211. Disponível em: <hp://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 25 mar. 211. IGREJA, A. C. M.; CARMO, M. S.; GALVÃO, C. A.; PELLEGRINI, R. M. P. Análise quaniaiva do desempenho da agriculura paulisa, 1966-77. Agriculura em São Paulo, São Paulo, v. 3, p. 117-158, 1983. Tomo 1 e 2. MACHADO, A. L. M.; MICHEREFF, S. J.; LARANJEIRA, D.; DUDA, G. P.; NASCIMENTO, C. W. A.; NASCIMENTO, R. S. M. P.; RODRIGUES, J. J. V. Caracerização de solos do Agrese de Pernambuco quano à supressividade e à murcha-de-fusário do omaeiro. Summa Phyopahologica, v. 3, n. 2, 24. Disponível em: <hp://www.pgfiopa.ufrpe.br/publicacoes/samiso lsupo.pdf>. Acesso em: 15 fev. 212. SANTANA, A. C., SOUZA, R. F., ALENCAR, M. I. R. O comporameno do mercado da pimenado-reino no Brasil e no mundo. Belém: FCAP/BASA, 1995. 32p. (Esudos Seoriais, 2. SOUZA, L. da S.; SOUZA, L. D.; SANTOS, V. da S. Recomendação de calagem e adubação para o culivo da mandioca no Maranhão. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruiculura, 29. 5 p. (Embrapa Mandioca e Fruiculura. Comunicado Técnico, 135. Disponível em: <hp://www.cnpmf.embrapa.br/publicacoes/comu nicados/comunicado_135.pdf>. Acesso em: 25 mar. 211. YAMAGUCHI, L. C. T.; ARAÚJO, L. F. de O. Dinâmica de mercado com ajusameno defasado. Revisa Elerônica de Economia, Peloas, n. 7, mar. 26. Disponível em: <hp://www.viannajr.edu.br/revisa/eco/doc/ arigo_75.pdf>. Acesso em: 18 maio 211. Revisa Raízes e Amidos Tropicais, volume 9, n.1, p.1-1, 213.