Como ajudar os jovens a despertar o gosto pela leitura

Documentos relacionados
PROGRAMA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM SAÚDE ESCOLAR (PRESSE)

A Literacia Financeira no Fomento do Mercado de Valores Mobiliários. Gabinete de Literacia Financeira (GLF)

A CMGB* Consultoria & Treinamento traz para Fortaleza

BREVE INTRODUÇÃO À REALIZAÇÃO DE INVESTIGAÇÕES NA AULA DE MATEMÁTICA: APROXIMAÇÃO DO TRABALHO DOS ALUNOS AO TRABALHO DOS MATEMÁTICOS

GEOGRAFIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO

ROTEIRO COMENTADO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE AULA. IDENTIFICAÇÃO Escola... Professor(a): Série: Turma: Turno: Data: / /2017 Aluno-estagiário:

"O ENSINO POLITÉCNICO COMO IMPORTANTE PARADIGMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL" *

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CÔNEGO STANISLAU OLEJNIK

Futsal 6 ECTS. 1.º Ano, 1.º Semestre. Área Científica. Objetivos de Aprendizagem. Conteúdos Programáticos. Educação Física e Desporto (EFD)

A escola inclusiva e a formação de educadores: reflexões preliminares

CURSO CUIDADOS NA SAÚDE DO IDOSO

Dr. Bento da Cruz Plano Anual de Actividades da Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos Ano lectivo 2008/2009

Departamento de Ciências Sociais e Humanas Critérios de Avaliação 2017/2018

Domínio de Autonomia Curricular

Futebol 6 ECTS. 1.º Ano, 2.º Semestre. Área Científica. Objetivos de Aprendizagem. Conteúdos Programáticos. Educação Física e Desporto (EFD)

Tomamos Café e Falamos de Visitas de Estudo?

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

Ata 1ª Reunião Conselho Eco-Escola 14 dezembro 2011

PREVISÃO E PLANIFICAÇÃO DE QUADRO

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO SEMESTRAL DE GEOGRAFIA

Ata 1ª Reunião Conselho Eco-Escola 13 dezembro 2013

REGULAMENTO 1- OBJETIVO

FINANÇAS para NÃO FINANCEIROS

2011/12 [PLANO ANUAL - AEC DE ACTIVIDADES LÚDICO EXPRESSIVAS]

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS NEVES JÚNIOR

Cinco sentidos da Economia Social. Américo M. S. Carvalho Mendes

GESTÃO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 2017

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

Planificação Módulos

Apresentações artísticas. Formação de professores

ROTEIRO COMENTADO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE AULA. Escola Professor: Série: Turma: Turno: Tarde Data: / /2011 Aluno-estagiário: Nº

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO BIMESTRAL DE GEOGRAFIA

As informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação em vigor e o Programa da disciplina.

Elaboração de sínteses de evidência

S E ÁGUA. ustentar. ducar. eutilizar

Planejamento Estratégico Fundação Educacional João XXIII RELATÓRIO FINAL MAIO 2017

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ERICEIRA Estratégia de Educação para a Cidadania do Agrupamento

Hoje vamos falar. o Cidadania. o Direitos e deveres. o O que é ser cidadão ativo ou cidadã ativa

PROGRAMAS DE PREVENÇÃO EM AD

SECRETARIADO EXECUTIVO

Informação - Prova de Exame a nível de escola Equivalente a Exame Nacional PORTUGUÊS - NE Código da Prova: º Anos de Escolaridade

Cálculo do Valor Acrescentado (VA) no Aves

PROTOCOLO DE PARCERIA EXTERNATO MARISTAS LISBOA

Saber MANUAL BSC DAS DISCIPLINAS - MODELO KLS 2.0

REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DA AEFPCEUP. A Associação de Estudantes da Faculdade de Psicologia e de Ciências da

PLANO DE MARKETING 2019

PROGRAMA DE TRABALHO

CONTROLO DE GESTÃO. para a execução plena da Estratégia Das ideias à acção! 3 dias de Formação Intensiva e Prática para dominar:

ANÁLISE DE MARGENS E REDUÇÃO DE CUSTOS

Inscreva-se até 18 de Agosto e obtenha descontos especiais GESTÃO PATRIMONIAL. de A a Z para o Planeamento, estruturação e Controlo de Activos

MARKETING EM REDES SOCIAIS para o Planeamento, Implantação e Medição de Campanhas e Actividades

NEGOCIAÇÃO COM FORNECEDORES

Descarte de Pilhas e Baterias: Nós podemos contribuir. Segundo o IBGE, o consumo mundial de pilhas, em 2010, foi de

Alto Comissariado da Saúde

PRINCÍPIOS GERAIS 1. A avaliação nas disciplinas de Desenho:

REGULAMENTO CONCURSO DE INFOGRAFIAS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO

COMUNICAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA Nº 1/

Planificação Longo Prazo

4 MÉTODO DE CONTROLE DE CUSTOS

Cronograma de Atividades 2º Bimestre - 7º Ano / E.F Data de Pontuação Atividade Descrição Observação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Extensão - PROEX Pró-Reitoria Estudantil PROEST PROGRAMA CONEXÕES DE SABERES/UFAL

DIREÇÃO-GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES DIREÇÃO DE SERVIÇOS REGIÃO ALGARVE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO - CÓD.

DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO

Especial Liderança. O perfil de quem comanda a Comunicação Corporativa hoje em pesquisa inédita da Aberje. estudos de. comunicação

Atuação das Organizações da Sociedade Civil na formação docente

Núcleo de Capacitação. Avaliação Multidisciplinar Integrada e Encaminhamento Multidisciplinar Integrado

Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre Ex.mo Sr. Delegado Regional da Inspeção Geral de Educação

Atividades a desenvolver. 1º Período - 12 de setembro a 17 de setembro

TÉCNICAS E PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS

SERVIÇOS FINANCEIROS DIGITAIS EM MOÇAMBIQUE. A Regulação de Entidades Operadoras de Serviços Financeiros Digitais (SFD) 28 Maio 2018

1 - Quais competências socioemocionais são mais importantes?

OBJETIVOS DA AULA GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

PROJECTO EDUCATIVO ANO LECTIVO

C - Objetivos de aprendizagem (conceituais e procedimentais/habilidades):

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE GEOGRAFIA 4º bimestre

Seja um fornecedor reconhecido!

Pobreza, Exclusão e Políticas Públicas inclusivas para a Infância

MARKETING METRICS & KPIs

SIC Gerenciando Através s da Confiabilidade. Fabiana Pereira da Silva Vale

Pessoas com deficiência são importantes para as empresas LINHAS ORIENTADORAS

PROJETO 24ª MOSTRA ESTUDANTIL TECNOLÓGICA Dias 27 e 28 DE OUTUBRO DE 2016 CURSO: SEGURANÇA DO TRABALHO

Caraterização do curso de Artes visuais

ANEXOS DO PROJETO PEDAGÓGICO. Código: 58 Curso: História 1. ATIVIDADES CURRICULARES POR COMPETÊNCIA

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS. Tema Princípios de conduta, de igualdade e equidade

Guião da Unidade Curricular Educação a Distância. Programa Doutoral em Multimédia em Educação. 2010/11-1º Semestre

DISSERTAÇÃO ou PROJECTO FINAL NORMAS PARA O SEU FUNCIONAMENTO

Regulamento. Programa Olivais em Férias Jovem. Ano 2017

Planificação Anual de Educação Musical

Informação Prova de Equivalência à Frequência

Plano de Atividades 2019

Basquetebol. 2.º Ano, 1.º Semestre 6 ECTS. Área Científica. Objetivos de Aprendizagem. Conteúdos Programáticos. Educação Física e Desporto (EFD)

CAOMZ06 PT:

Conselho Coordenador da Avaliação dos Serviços Orientação Técnica

Relatório de Atividades 2009

DIRETORIA DE SERVIÇOS INTERNOS

A POSSILIDADE DE CRIANÇAS COM AUTISMO ESTUDAR NUMA ESCOLA REGULAR

GESTÃO DE STOCKS. A para a racionalização de custos e melhoria de procedimentos. 3 dias de Formação Intensiva para analisar em

P L A N I F I CA ÇÃ O ANUAL

- Minuta Pesquisa CREPOP - Centro de Referência da Assistência Social CRAS/BA. Em maio de 2010 foi realizada a pesquisa CREPOP com psicólogas(os)

Transcrição:

Cm ajudar s jvens a despertar gst pela leitura Wrkshp CMC Luanda, 19 de Abril de 2016

Pergunta para discussã Os jvens estã cada vez mais distantes ds livrs? Cmissã d Mercad de Capitais 2

Sumári 1. OBJECTIVOS 2. ENQUADRAMENTO 3. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA 4. A FAMÍLIA COMO INCENTIVADOR DO AMOR À LEITURA O PAPEL DOS PAIS NA CONSTRUÇÃO DE VALORES PARA OS FILHOS PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA VIDA ESCOLAR DOS FILHOS 5. O PAPEL DA ESCOLA ATITUDES DO PROFESSOR NO PROCESSO DE INCENTIVO À LEITURA O PROFESSOR COMO EXEMPLO DE LEITOR ORGANIZAÇÃO DE ACTIVIDADES DE INCENTIVO À LEITURA 6. CINCO DICAS SOBRE LEITURA Cmissã d Mercad de Capitais 2

Objectivs da apresentaçã Analisar a imprtância da leitura para desenvlviment d Hmem. Discutir papel da família e da escla para a frmaçã d leitr e mstrar a relevância desses dis agentes para desenvlver gst pela leitura pr parte ds jvens. Cmissã d Mercad de Capitais Cmissã d Mercad de Capitais 43

Enquadrament 1. A leitura está presente em tds s ambientes da nssa sciedade, send que, através dela, indivídu pde ampliar seu cnheciment, aperfeiçar a escrita, vcabulári, entre utrs aspects que levam à frmaçã d sens crític. 2. A leitura nã é apenas decifraçã de signs d alfabet, deve fazer sentid a leitr, prvcand n indivídu entendiment de significads e ser clcada em prática n mund em que este está inserid. 3. A leitura é instrument de cnstruçã para tdas as aprendizagens e cntribui na frmaçã e transfrmaçã d indivídu, cnslidand-se cm element cnstitutiv para exercíci plen da cidadania. Cmissã d Mercad de Capitais Cmissã d Mercad de Capitais 54

Enquadrament Segund Martins (1988, p. 36 e 37), há três níveis básics de leitura que se interelacinam e trazem riqueza a act de ler, send: Leitura sensrial: é uma leitura que cmeça durante a infância e ns acmpanha durante tda a vida; Leitura emcinal: faz cm que indivídu se deixe envlver emcinalmente pela leitura realizada; Leitura racinal: leva indivídu à reflexã, permitind que se aut questine e também questine univers das relações sciais ampliand assim, a sua visã d mund. Cmissã d Mercad de Capitais Cmissã d Mercad de Capitais 64

A imprtância da leitura Segund estudiss, existem três bjectivs distints para cmpreender a imprtância d hábit de ler: Ler pr prazer: é pssível desenvlver a imaginaçã, embrenhand n mund d imaginári, desenvlvend a escuta activa, enriquecend vcabulári, envlvend linguagens diferenciadas, etc. Ler para estudar: é a mais exigida pels prfessres desde iníci da vida estudantil. Ler para se infrmar: ideal é que se aprenda a ler texts infrmativs, artigs científics, livrs didáctics, paradidáctics, etc. Cmissã d Mercad de Capitais Cmissã d Mercad de Capitais 74

A imprtância da leitura A falta de hábits de leitura na juventude está assciada as seguintes factres: Televisã DVD Cmputadr (internet) Jgs eletrónics, Smartphnes, etc. Em funçã desses passatemps preferids pela juventude, encntrams as seguintes cnsequências: Má escrita Dificuldades em redacçã e interpretaçã de texts Falta u puc sens crític diante das infrmações recebidas. Cmissã d Mercad de Capitais Cmissã d Mercad de Capitais 84

A família cm incentivadr d amr à leitura A família desempenha um papel imprtante na frmaçã d indivídu, pis clabra em grande medida para a frmaçã d seu carácter. Ela é a primeira instituiçã scial frmadra d indivídu. A família desempenha um papel decisiv na educaçã frmal e infrmal ds filhs, além diss, n seu interir sã absrvids s valres étics e humanitáris, e aprfundads s laçs de slidariedade e afectividade. Assim, a preparaçã para a vida e a cnstruçã d ser scial sã respnsabilidades da família quand a criança ainda se encntra mairitariamente n seu sei, devend esta preparar jvem para actuar cm liberdade, mas sem perder a respnsabilidade sbre seus acts. Cmissã d Mercad de Capitais Cmissã d Mercad de Capitais 94

A família cm incentivadr d amr a leitura O papel ds pais na cnstruçã de valres para s filhs Frmar carácter ds jvens Educar para s desafis da vida Perpetuar valres étics e mrais Desenvlver espírit de diálg Participaçã ds pais na vida esclar ds filhs O auxíli nas tarefas esclares O incentiv à leitura desde tenra idade Envlviment ns events pedagógics crrids na escla Cmissã d Mercad de Capitais Cmissã d Mercad de Capitais 104

O papel da escla A escla tem um papel imprescindível na frmaçã de leitres cmpetentes, devend prever na elabraçã de prjects e na rganizaçã curricular um espaç especialmente dedicad à leitura, prmvend assim actividades que a incentivem. Os jvens geralmente nã leem pr nã serem estimulads a fazê-l. Esse hábit deve vir, em primeir lugar, de casa. Pais que têm hábit de ler estimulam seus filhs a fazê-l, e iss passa de geraçã para geraçã. Cmissã d Mercad de Capitais Cmissã d Mercad de Capitais 114

O papel da escla Atitudes d prfessr n prcess de incentiv à leitura: Passiva Activa O prfessr cm exempl de leitr Referir livrs que já leu e destacar que mais gstu neles Recmendar livrs para ler em casa cm resum e discussã em sala Organizaçã de actividades de incentiv a leitura: Apresentar texts de interesse ds aluns Organizar actividades a partir da leitura Organizar feiras de livrs cm presença de autres Cmissã d Mercad de Capitais Cmissã d Mercad de Capitais 124

Cinc dicas sbre leitura 1. Ler desenvlve: espírit crític, criatividade, maturidade e cncentraçã. 2. Ler pssibilita: viajar, cnhecer mund e snhar. 3. Ler cupa: s temps livres, espírit e a mente de frma saudável. 4. Ler cmbate: a cisidade, víci e a vilência. 5. Ler substitui: prgramas televisivs e videjgs muitas vezes de cnteúd vilent e/u bscen. Cmissã d Mercad de Capitais Cmissã d Mercad de Capitais 134

Frases para pensar Um país se faz cm hmens e livrs. Quem mal lê, mal uve, mal fala, mal vê. Ainda acab fazend livrs nde as nssas crianças pssam mrar. Mnteir Lbat Cmissã d Mercad de Capitais Cmissã d Mercad de Capitais 14 10

Bibligrafia LÓPEZ, Jaume Sarramni. Educaçã na família e na escla. Sã Paul: Lyla, 2002. MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 16. ed. Sã Paul: Brasiliense, 2004. BAMBERGER, R. A imprtância da leitura para indivídu e para a sciedade. In:. Cm incentivar hábit de leitura. 6. ed. Sã Paul: Ática, 1995, Cap. 1, p. 09-14. http://www.lend.rg/despertar-gst-leitura-literatura-dicas-para-prfessres/ http://www.prtaleducaca.cm.br/pedaggia/artigs/16445/a-fa http://mundeducaca.bl.ul.cm.br/ http://pedaggiaapedaletra.cm/ http://www.webartigs.cm/ Cmissã d Mercad de Capitais 15

OBRIGADO Jeriel Cunha jeriel.cunha@cmc.gv.a institucinal@cmc.gv.a www.cmc.gv.a