Y = AN α, 0 < α < 1 (1) Π = RT CT = P Y W N (2) Π/ N = α N α -1 AP W = 0. W = α P AN α -1. P = W/α AN α -1



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Transcrição:

Gabarto da Lsta 1 de Macro II 2008.01 1 a Questão a)falso, pode ocorrer que a força de trabalho cresça juntamente com o número de empregados. Se a Força de trabalho crescer mas que o número de empregados então o desemprego rá aumentar mesmo com mas pessoas empregadas. Por sua vez a força de trabalho pode crescer de duas maneras: entrada de novos jovens no mercado de trabalho, ou rengresso daqueles que já estavam em dade economcamente atva, mas não procuravam trabalho. b)falso. Com o aumento do seguro desemprego e seu prazo de cobertura, o custo de fcar desempregado dmnu, assm o desemprego aumentará. Na função de determnação de saláros (W=P e F(u,z)) equvale a um aumento do z, sto é para um mesmo saláro e nvel de preço esperado, o nível de desemprego aumentará. c)falso. Na verdade o poder de barganha do trabalhador está relaconado com o seu trenamento e qualfcação. Mas como trabalhadores procuram manter seus saláros reas, a determnação do nvel de preços esperado é mportante na determnação de seus saláros 2ª Questão: Vemos a função de produção : = N α, 0 < α < 1 (1) Supondo anda que há concorrênca perfeta no mercado de bens: Substtundo (1) em (2): Pela condção de prmera ordem: Π = RT CT = P W N (2) Π = P N α W N (3) Π/ N = α N α -1 P W = 0 W = α P N α -1 P = W/α N α -1 Porém, os mercados não são compettvos, e as empresas cobram um preço maor que seu custo margnal. ssm: que é a nova curva de determnação de preços. P = (1 + µ) [W/(α N α -1 )] (4) W/P = (α N α -1 )]/(1 + µ) PS _ + W/P = F (u,z) WS

quando há uma dmnução em Z, F (u, Z) também dmnu. Porém, para que W/P se mantenha constante, u também tem de car, fazendo com que F (u, Z) suba, mantendo a gualdade. Mas agora, se u varar, W/P também rá varar, pos N estará varando na PS. Então, observemos que se Z, F (u, Z), u, para que W/P fque constante. Mas olhando para a PS, se u, N, N α -1, W/P. Dessa forma, percebemos que u precsa varar menos que no caso de =N. Grafcamente: W/P PS WS WS u N u N u Intutvamente, um aumento em N mpacta menos em que com uma função de produção do tpo =N (temos agora retornos decrescentes de escala). 3 ª Questão: ) polítca fscal expansonsta gera um aumento na demanda por produto, elevando assm o nível de preços e a taxa de juros dessa economa. Pelo modelo -LM, a curva rá se deslocar para a dreta, o mesmo ocorrendo com a curva D no modelo S-D. Observando anda o modelo -LM, como há uma alteração no nível de preços, vemos também então o deslocamento da curva LM para a esquerda, levando a economa para o ponto. Grafcamente: No curto prazo, temos: LM LM B P n D D S n

Podemos perceber então que a economa agora se encontra num ponto onde o produto está acma do seu nível natural, e a um nível de preços P t+1 > P. No ponto o produto estando acma da sua taxa natural pressona os saláros e o nível de preços, que tendem a aumentar. Essa tendênca desloca cada vez mas a S para esquerda até a economa atngr o seu produto natural. Grafcamente: No longo prazo temos que: P S S D D n O mesmo acontecendo com a Curva LM, que se desloca até o ponto. LM LM LM B n ssm, no novo equlíbro temos o mesmo n, porém com o nível de preços e taxa de juros maores. ) Na expansão monetára, o aumento no estoque nomnal de moeda traz no curto prazo uma redução na taxa de juros e um aumento do produto. No modelo -LM, a curva LM rá se deslocar para a dreta, o mesmo ocorrendo com a curva D. Observando anda o modelo -LM, como há uma alteração no nível de preços, vemos também então o deslocamento da curva LM para a esquerda, levando a economa para o ponto. Grafcamente:

No médo prazo, o nível de preços contnua a subr, uma vez que economa contnua acma do seu nível natural. curva S se desloca para a esquerda até S, reduzndo o estoque real de moeda. Isto ocorre até o novo ponto de equlíbro, LM, onde o produto volta a ser gual ao seu produto natural. Logo, a economa acaba num ponto onde a expansão monetára nomnal é exatamente compensada pelo aumento proporconal do nível de preços, que dexa o estoque real de moeda nalterado. 4 a Questão ) Dzemos que a moeda é neutra no sentdo de que o estoque nomnal de moeda não traz qualquer efeto no médo prazo sobre o produto e/ou a taxa de juros. Como exemplo podemos ctar uma expansão monetára em uma economa que se encontra em equlíbro ( = n e P = P e ), onde o aumento no estoque nomnal de moeda traz no curto prazo uma redução na taxa de juros e um aumento do produto. Porém, como não estamos mas supondo a Curva de Oferta (S) como horzontal, e sm postvamente nclnada, o aumento do estoque nomnal de moeda acaba que por gerar mesmo no curto prazo um aumento do nível de preços. No médo prazo, o nível de preços contnua a subr, uma vez que economa contnua acma do seu nível natural, reduzndo o estoque real de moeda. Isto ocorre até o novo ponto de equlíbro, onde o produto volta a ser gual ao seu produto natural. Logo, a economa acaba num ponto onde a expansão monetára nomnal é exatamente compensada pelo aumento proporconal do nível de preços, que dexa o estoque real de moeda nalterado.

polítca monetára, apesar de neutra, poderá ser útl no caso de uma expansão monetára que poderá, por exemplo, causar um aumento do produto retrando a economa de uma pequena recessão, ajudando a um retorno mas rápdo para o produto potencal. sua neutraldade consste numa advertênca que uma polítca monetára não consegue manter o nível de produto ndefndamente. ) Não podemos consderar a polítca fscal neutra uma vez que no médo prazo tanto o nvestmento quanto à taxa de juros sofrem alterações com a sua varação. Supondo novamente uma economa onde o produto esteja em seu nível natural e o nível de preços esperado seja gual ao nível de preços, uma polítca fscal expansonsta trará um aumento na taxa de juros e do produto no curto prazo. Porém, no médo prazo haverá uma pressão sobre os preços, deslocando a curva LM para cma, aumentando anda mas a taxa de juros e reduzndo o produto dessa economa até que se retorne ao seu nível natural. Comparando essa polítca fscal (Gráfco 1) e a monetára (Gráfco 2) grafcamente no modelo -LM, vemos: LM LM = LM = LM LM n n Gráfco 1 Gráfco 2 ) Falso, pos como já vsto anterormente, uma mudança na polítca de seguro desemprego pode afetar o nível natural do produto.