Consumo. Revisão e Modelo Ciclo de Vida. Wilson Correa. April 26, 2016

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1 Consumo Revisão e Modelo Ciclo de Vida Wilson Correa April 26, 2016

2 Revisão Propensão a consumir é a relação funcional entre o determinado nível de renda e o gasto para consumo. Montante gasto em consumo depende: 1 Montante da sua renda 2 Circunstâncias objetivas 3 Circunstâncias subjetivas (hábitos, propensões psicológicas) Fatores Objetivos que influem na propensão a consumir: 1 Variação na unidade de salário (renda real) 2 Diferença entre a renda e a renda ĺıquida ( a parte da variação da renda que não afete a renda ĺıquida deve ser negligenciada). 3 Variações imprevistas nos valores de capital (efeito da propriedade de riqueza

3 Revisão Fatores Objetivos que influem na propensão a consumir: 1 Variações na Taxa Intertemporal de desconto (relação de troca entre bens presentes e futuros) aproximada pela taxa de juros. 2 Variações na Poĺıtica Fiscal. (Possivelmente os efeitos são maiores do que da taxa de juros). 3 Modificações das expectativas acerca da relação entre os níveis presentes e futuros de renda. (Afetam a propensão a consumir de um indivíduo mas não da comunidade como um todo). Em virtude da situação econômica geral, o fato do gasto de consumo, em termos de unidade de salário, depender essencialmente do volume da produção e do emprego, justifica o agrupamento de outros fatores na expressão composta a propensão a consumir. (Keynes, 1985, pag. 75)

4 Revisão O consumo para repetir o óbvio é o único fim e objetivo da atividade econômica (Keynes, 1985, p. 80). Ponto de Partida é a Definição de Keynes sobre o Comportamento do Consumo A lei psicológica fundamental na qual podemos confiar totalmente, tanto a priori, a partir do nosso conhecimento da natureza humana, como a partir dos fatos detalhados da experiência é que os homens tendem, como regra e na média, a aumentar o seu consumo quando a renda aumenta, mas não na mesma proporção da renda (Keynes,1985, p. 75) C = a + by D, 0 < b < 1 (1)

5 Revisão Utilizando a equação (1) temos como implicações: PmeC = C Y D = a Y D + b (2) PmeC Y D = a Y 2 D (3) Notem que a Propensão Média a consumir é maior que a Propensão Marginal a consumir.

6 Revisão Keynes (1985, p.80) afirma que: Quanto maior for a provisão que façamos com antecedência para o consumo maior será a dificuldade em encontrar novas necessidades para prover, e maior a nossa dependência do consumo presente como fonte de procura. Entretanto quanto maiores forem as nossas rendas, maior, infelizmente, será a margem entre essas rendas e o nosso consumo.

7 Revisão Keynes (1985, p.80) continua: Na ausência de algum novo expediente, não há, como veremos, maneira de resolver o enigma, exceto a que consiste num desemprego suficiente para provocar um empobrecimento bastante para que a diferença entre o nosso consumo e a nossa renda, não seja maior que o equivalente da provisão física para o consumo futuro que seja lucrativo constituir hoje.

8 Revisão A propósito Keynes (1985, p.75) tentando explicar porque a uma renda crescente é acompanhada de uma poupança maior escreve: O padrão de vida habitual de um indivíduo baseia-se na primeira satisfação que pode extrair da sua renda, e ele tende a poupar a diferença que surge entre a sua renda efetiva e as despesas correspondentes ao seu padrão costumeiro de vida, ou então, no caso de acomodar seus gastos às variações na sua renda em períodos curtos, só o fará imperfeitamente. Comportamento errático do consumo no curto prazo indica que a relação consumo renda corrente não parece ser tão mecânica quanto o proposto pela hipótese da renda absoluta.

9 Consumo - Modelo Ciclo de Vida O ponto de partida do modelo do ciclo de vida é a hipótese de que as decisões de consumo e poupança das famílias, a cada instante do tempo, refletem uma tentativa mais ou menos consciente de obter a distribuição de consumo preferida ao longo do ciclo de vida, sujeita à restrição imposta pelos recursos disponíveis à família durante a sua vida. O nível de consumo de um indivíduo ou família depende da renda corrente e dos rendimentos esperados de longo prazo. Suponha que: 1 Indivíduo deseja um fluxo de consumo constante ao longo do tempo. 2 Indivíduo consome todos os ganhos auferidos durante a sua vida e os ativos que dispõe, logo não planeja deixar herança. 3 Seus ativos pagam juros zero, logo a poupança corrente implica consumo futuro na proporção de um para um.

10 Consumo - Modelo Ciclo de Vida Sejam 1 T a expectativa de vida em anos no instante t e N número de anos de trabalho. 2 Yt l renda proveniente do trabalho em t 3 Y le renda média anual do trablho esperada pelos (N 1) anos futuros que o indivíduo espera trabalhar. 4 A t valor dos ativos mantidos no presente. Função Consumo: C t = 1 T [ Y l t + (N 1)Y le + A t ] (4)

11 Consumo - Modelo Ciclo de Vida Notem que Ct Y l t = 1 T, logo o consumo é muito insensível às alterações na renda corrente que não alterem a renda esperada Y le. Por sua vez um aumento na renda que espera-se seja mantido ao longo dos anos de trabalho seria dado por: C t Yt l + C t Y le = 1 T + N 1 = N T T 1 T Por Exemplo, considerem que a renda aumente em 100 para T = 50 e N = 40. Se o aumento for transitório o impacto no consumo é de apenas 1 T 100 = 2. Se o aumento for permanente temos um aumento no consumo de N T 100 = 80. Neste último caso o aumento no consumo no período de aposentadoria é financiado pela poupança de 20. (5)

12 Consumo - Modelo Ciclo de Vida A hipótese do ciclo de vida explica a dependência do comportamento do consumo e poupança em relação à posição do indivíduo no ciclo da vida.

13 Consumo - Modelo Ciclo de Vida Forma geral consumo agregado: [ ] C t = b 1 Yt l + b 2 Y le + b 3 A t (6) As variáveis representam médias agregadas entre os consumidores individuais. Da mesma forma que para os individuos a resposta a um aumento transitório na renda do trabalho b 1 será muito menor do que na presença de um aumento permanente b 2. Suponha que Y le = βy l t onde 0 < β < 1. Neste caso os agentes corrigem sua expectativa de renda futura do trabalho por meio de uma proporção β de sua mudança na renda corrente do trabalho.

14 Consumo - Modelo Ciclo de Vida Substituindo na equação (6) fica: [ ] C t = (b 1 + b 2 β)yt l + b 3 A t (7) Estimativa para a equação (7):C t = 0.72Y t l A t Intercepto não é constante ao longo do tempo. A proporção entre renda do trabalho e renda pessoal disponível nos EUA: Aproximadamente 0.88 logo temos: Y l t = 0.88Y D A proporção entre riqueza e renda disponível é de 4.75, logo:a t = 4.75Y D. Substituindo em (7) temos C t = 0.72(0.88Y D ) (4.75Y D ) = 0.92Y D (8)

15 Consumo - Modelo Ciclo de Vida Logo Ct Y D = 0.92 valor da PmeC nos EUA. Hipótese do ciclo de vida também explica porque famílias de renda mais alta consomem uma proporção menor da renda pois estariam no pico de rendimento dos anos de trabalho remunerado com renda em excesso ao consumo suavizado ao longo do tempo. Críticas: 1 Famílias necessitariam ter uma visão muito ampla sobre a sua composição, perfil de renda, acesso ao crédito. 2 Hipótese desconsidera restrições do mercado de capitais em obter empréstimos com base na renda futura esperada e não na renda corrente. 3 Hipótese desconsidera a possibilidade de poupança para deixar herança.

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