CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education"

Transcrição

1 Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 7

2 7.1 Oferta agregada A relação de oferta agregada representa os efeitos do produto sobre o nível de preço. Ela é derivada do comportamento de salários e preços. Recordemos as equações para determinação de salários e preços do Capítulo 6: W P e = P F( u, z) = ( 1 + µ ) W

3 Oferta agregada W Passo 1: Eliminar o salário nominal de: e = P F( u, z) e P = ( 1 + µ ) W, então: e P = P ( 1 + µ ) F( u, z) Em palavras: o nível de preços depende do nível esperado de preços e da taxa de desemprego. Vamos supor que tanto µ quanto z sejam constantes.

4 Oferta agregada Passo 2: Substituir a taxa de desemprego por sua expressão em termos de produto : u U = = L L N L N = 1 = 1 L Portanto, para dada força de trabalho, quanto maior o produto, menor a taxa de desemprego. Y L

5 Oferta agregada Passo 3: Substituir a taxa de desemprego na equação obtida no Passo 1: e Y P = P + F L z ( 1 µ ) 1, Em palavras, o nível de preços depende do nível esperado de preços, P e, e do nível de produto, Y (e também de µ, z, e L, mas vamos supor que esses sejam constantes aqui).

6 Oferta agregada A relação OA tem duas propriedades importantes: Um aumento do produto leva a um aumento do nível de preços. Esse é o resultado de quatro passos subjacentes: Y e Y P = P + F L z ( 1 µ ) 1, N N u u W W P

7 Oferta agregada A relação OA tem duas propriedades importantes : Um aumento do nível esperado de preços leva a um aumento do nível de preços efetivo de mesma magnitude. Esse efeito ocorre através dos salários: e Y P = P + F L z ( 1 µ ) 1, P e W W P

8 Oferta agregada Figura 7.1 Curva de oferta agregada Dado o nível esperado de preços, um aumento do produto leva a um aumento do nível de preços. Se o produto for igual ao nível natural de produto, então o nível de preços será igual ao nível esperado de preços.

9 Oferta agregada A curva OA tem três propriedades que se mostrarão úteis: A curva OA é positivamente inclinada. Como explicado anteriormente, um aumento do produto leva a um aumento do nível de preços. A curva OA passa pelo ponto A, em que Y = Y n e P = P e. Essa propriedade tem duas conseqüências: Quando Y > Y n, P > P e. Quando Y < Y n, P < P e. Um aumento no P e desloca a curva OA para cima, e uma diminuição no P e desloca a curva OA para baixo.

10 Oferta agregada Figura 7.2 Efeito de um aumento do nível esperado de preços sobre a curva de oferta agregada Um aumento do nível esperado de preços desloca a curva de oferta agregada para cima.

11 Oferta agregada Resumindo: Com base na determinação dos salários e da determinação dos preços no mercado de trabalho, derivamos a relação de oferta agregada. Essa relação significa que, para dado nível esperado de preços, o nível de preços é uma função crescente do nível de produto. É representada por uma curva positivamente inclinada, chamada curva de oferta agregada.

12 Aumentos do nível esperado de preços deslocam a curva de oferta agregada para cima; diminuições do nível esperado de preços deslocam a curva de oferta agregada para baixo.

13 7.2 Demanda agregada A relação de demanda agregada representa o efeito do nível de preços sobre o produto. É derivada das condições de equilíbrio do mercado de bens e dos mercados financeiros. Recordemos as condições de equilíbrio do mercado de bens e dos mercados financeiros descritas no capítulo 5:

14 Demanda agregada Figura 7.3 Derivação da curva de demanda agregada Um aumento do nível de preços leva a uma diminuição do produto.

15 Demanda agregada Mudanças na política monetária ou na política fiscal ou, de modo mais geral, em qualquer variável, exceto o nível de preços, que desloque as curvas IS ou LM deslocam a curva de demanda agregada. Y = Y M P G T,, ( +, +, ) A curva IS é negativamente inclinada, a curva LM é positivamente inclinada. A relação negativa entre produto e nível de preços é mostrada como a curva DA negativamente inclinada.

16 Demanda agregada Figura 7. 4 Deslocamentos da curva de demanda agregada A um dado nível de preços, um aumento dos gastos do governo aumenta o produto, deslocando a curva de demanda agregada para a direita. A dado nível de preços, uma diminuição da moeda nominal diminui o produto, deslocando a curva de demanda agregada para a esquerda. Y = Y M P G T,, ( +, +, )

17 Demanda agregada Resumindo: Partindo das condições de equilíbrio do mercado de bens e dos mercados financeiros, derivamos a relação de demanda agregada. Essa relação implica que o nível de produto seja uma função decrescente do nível de preços. É representada por uma curva negativamente inclinada, chamada de curva de demanda agregada. Mudanças na política monetária ou na política fiscal ou, de modo mais geral, em qualquer variável, exceto o nível de preços, que desloque as curvas IS ou LM deslocam a curva de demanda agregada.

18 7.3 Equilíbrio no curto prazo e no médio prazo O equilíbrio depende do valor de P e. O valor de P e determina a posição da curva de oferta agregada, e a posição da curva OA afeta o equilíbrio.

19 O equilíbrio no curto prazo Figura 7.5 Equilíbrio no curto prazo O equilíbrio é dado pela interseção da curva de oferta agregada com a curva de demanda agregada. No ponto A, o mercado de trabalho, o mercado de bens e os mercados financeiros estão todos em equilíbrio.

20 O equilíbrio no curto prazo F i A curva de oferta g agregada, OA, é u desenhada para um r dado valor P e. Quanto a maior o nível do produto, maior o nível 7 de preços.. A 5curva de demanda agregada, DA, é desenhada para valores dados de M, G, e T. Quanto maior o nível de preços, menor o nível de produto.

21 Do curto ao médio prazo No ponto A, Y > Y P > P n Fixadores de salário esperarão um nível de preços mais alto no futuro. Isso deslocará a curva OA para cima. A expectativa de um nível de preços mais alto também leva a um salário nominal mais alto, o que por sua vez leva a um maior nível de preços. e

22 Do curto ao médio prazo O ajuste termina uma vez quey = Yn and P = P e os fixadores de salário não mais terão motivo para mudar suas expectativas. No médio prazo, o produto retornará ao nível natural de produto. e

23 Do curto ao médio prazo Figura 7.6 Ajuste do produto ao longo do tempo Se o produto está acima do nível natural do produto, a curva OA se desloca para cima ao longo do tempo até que o produto volte para o nível natural do produto.

24 Do curto ao médio prazo Resumindo: No curto prazo, o produto pode estar acima ou abaixo do nível natural do produto. As mudanças em quaisquer das variáveis que entram tanto na relação de oferta agregada como na relação de demanda agregada levam a mudanças no produto e a mudanças no nível de preços. No médio prazo, o produto após certo tempo volta ao nível natural de produto. O ajuste se dá por meio de mudanças no nível de preços.

25 7.4 Efeitos de uma expansão monetária Y = Y M P G T,, Na equação de demanda agregada, podemos ver que um aumento da moeda nominal, M, leva a um aumento do estoque real de moeda, M/P, levando a um aumento do produto. A curva de demanda agregada se desloca para a direita.

26 Dinâmica do ajuste O aumento no estoque nominal de moeda desloca a curva de demanda agregada para a direita. No curto prazo, o produto e o nível de preços aumentam.

27 Efeitos dinâmicos de uma expansão monetária A diferença entre Y e Y n desencadeia o ajuste da expectativa de preços. No médio prazo, o curva OA desloca-se até a posição da curva OA e a economia retorna ao equilíbrio em Y n. O aumento dos preços é proporcional ao aumento do estoque nominal de moeda.

28 Dinâmica do ajuste Figura 7.7 Efeitos dinâmicos de uma expansão monetária Uma expansão monetária leva a um aumento do produto no curto prazo, mas não tem efeito sobre o produto no médio prazo.

29 Visão dos bastidores O impacto de uma expansão monetária na taxa de juros pode ser ilustrado pelo modelo IS-LM. O efeito no curto prazo da expansão monetária é o de deslocar a curva LM para baixo. A taxa de juros é menor e o produto é maior.

30 Visão dos bastidores Se o nível de preços não aumentasse, o deslocamento na curva LM seria maior até LM.

31 Visão dos bastidores Ao longo do tempo, o nível de preços aumenta, o estoque nominal de moeda diminui e a curva LM retorna para onde estava antes do aumento da moeda nominal. No médio prazo, o estoque real de moeda e a taxa de juros não se alteram.

32 Visão dos bastidores Figura 7.8 Efeitos dinâmicos de uma expansão sobre o produto e a taxa de juros O aumento da moeda nominal inicialmente desloca a curva LM para baixo, diminuindo a taxa de juros e aumentando o produto. Ao longo do tempo, o nível de preços aumenta, deslocando a curva LM de volta para cima até que o produto retorne ao nível natural de produto.

33 Neutralidade da moeda No curto prazo, a expansão monetária leva a um aumento do produto, a uma diminuição da taxa de juros e a um aumento do nível de preços. No médio prazo, o aumento da moeda nominal reflete-se totalmente em aumento proporcional do nível de preços. A neutralidade da moeda refere-se ao fato de que um aumento do estoque nominal de moeda não tem efeito sobre o produto ou a taxa de juros no médio prazo. O aumento do estoque nominal de moeda é completamente absorvido pelo aumento do nível de preços.

34 7.5 Diminuição do déficit orçamentário Figura 7.9 Efeitos dinâmicos de uma diminuição do déficit orçamentário Uma diminuição do déficit orçamentário leva inicialmente a uma diminuição do produto. Ao longo do tempo, contudo, o produto retorna ao nível natural de produto.

35 Quanto tempo duram os efeitos reais da moeda? Figura 1 Efeitos de uma expansão na moeda nominal no modelo de Taylor Modelos macroeconomômicos são versões em escala maior do modelo de oferta agregada e de demanda agregada deste capítulo. São usados para responder a perguntas, como, por exemplo, quanto tempo duram os efeitos reais da moeda.

36 Redução do déficit, produto e taxa de juros Como o nível de preços diminui em resposta a uma diminuição do produto, o estoque real de moeda aumenta. Isso leva ao deslocamento da curva LM até LM. Tanto o produto quanto a taxa de juros são menores do que antes da contração fiscal.

37 Redução do déficit, produto e taxa de juros A curva LM continua a se deslocar para baixo até que o produto volte ao nível natural de produto. A taxa de juros está mais baixa do que antes da redução do déficit.

38 Redução do déficit, produto e taxa de juros Figura 7.10 Efeitos dinâmicos de uma diminuição do déficit orçamentário sobre o produto e a taxa de juros Uma redução do déficit leva no curto prazo a uma diminuição da taxa de juros. No médio prazo, o produto volta a seu nível natural, enquanto a taxa de juros cai ainda mais.

39 Redução do déficit, produto e taxa de juros A composição do produto é diferente de antes da redução do déficit. Como a renda e os impostos não se alteram, o consumo é igual ao de antes. Os gastos do governo são menores do que antes; assim, o investimento deve ser maior do que antes da redução do déficit maior por um montante que seja exatamente igual à redução de G.

40 Déficits orçamentários, produto e investimento Resumindo: No curto prazo, uma redução do déficit orçamentário, se implementada isoladamente, leva a uma diminuição do produto e pode levar a uma diminuição no investimento. No médio prazo, o produto volta ao nível natural de produto, e a taxa de juros é menor. Uma redução do déficit leva inexoravelmente a um aumento no investimento.

41 7.6 Mudanças no preço do petróleo Figura 7.11 Preço do petróleo cru desde 1960 Houve dois aumentos acentuados do preço relativo do petróleo na década de 1970, seguidos por uma queda nas décadas de 1980 e 1990.

42 Efeitos sobre a taxa natural de desemprego Figura 7.12 Efeitos de um aumento do preço do petróleo sobre a taxa natural de desemprego Um aumento do preço do petróleo leva a um salário real menor e a uma taxa natural de desemprego maior..

43 Dinâmica do ajuste e Y P = P + F L z ( 1 µ ) 1, Um aumento da margem, µ, causado por um aumento do preço do petróleo, resulta num aumento no nível de preços, para qualquer nível de produto, Y. A curva de oferta agregada se desloca para cima.

44 Dinâmica do ajuste Depois do aumento do preço do petróleo, a nova curva OA passa pelo ponto B, em que o produto é igual ao novo nível natural de produto mais baixo, Y n, e o nível de preços é igual a P e. A economia se move ao longo da curva DA, de A para A. O produto diminui de Y n para Y.

45 Dinâmica do ajuste Ao longo do tempo, economia se move ao longo da curva DA, de A para A. No ponto A, a economia alcançou o novo nível natural de produto, Y n, e o nível de preços é mais alto do que antes do choque do petróleo.

46 Dinâmica do ajuste Figura 7.13 Efeitos dinâmicos de um aumento do preço do petróleo Um aumento do preço do pretróleo leva, no curto prazo, a uma diminuição do produto e a um aumento do nível de preços. Ao longo do tempo, o produto cai ainda mais, e o nível de preços aumenta ainda mais.

47 Dinâmica do ajuste A combinação de crescimento negativo e inflação alta, ou estagnação acompanhada de inflação, é chamada de estagflação.

48 7.7 Conclusões Curto prazo versus médio prazo

49 Conclusões Choques e mecanismos de propagação Flutuações do produto (às vezes chamadas de ciclos econômicos) são movimentos do produto em torno de sua tendência. A economia é constantemente afetada por choques na oferta agregada, na demanda agregada ou em ambas. Cada choque tem efeitos dinâmicos sobre o produto e seus componentes. Esses efeitos dinâmicos são chamados de mecanismo de propagação do choque.

50 Palavras-chave relação de oferta agregada relação de demanda agregada neutralidade da moeda estagflação flutuações do produto ciclos econômicos choques mecanismo de propagação

CAPÍTULO 5. Revisão. Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM. Olivier Blanchard. Pearson Education

CAPÍTULO 5. Revisão. Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM. Olivier Blanchard. Pearson Education CAPÍTULO 5 Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM Olivier Blanchard Revisão Pearson Education 5.1 O mercado de bens e a relação IS Existe equilíbrio no mercado de bens quando a produção

Leia mais

Expectativas, produto e política econômica

Expectativas, produto e política econômica Expectativas, produto e política econômica C A P Í T U L O 17 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 17.1 Expectativas e decisões Expectativas, consumo e decisões de investimento Consumo e investimento

Leia mais

CAPÍTULO 17. Expectativas, produto e política econômica. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 17. Expectativas, produto e política econômica. Olivier Blanchard Pearson Education Expectativas, produto e política econômica Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 17 17.1 Expectativas e decisões: fazendo o balanço Figura 17.1 Expectativas e gastos: os canais As expectativas afetam

Leia mais

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD. 1. Blanchard, cap.

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD. 1. Blanchard, cap. EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD 1. Blanchard, cap. 7, exercício 2 Choques de gastos e o médio prazo Suponha que a economia começa

Leia mais

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education Progresso tecnológico, salários e desemprego Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 13 Progresso tecnológico, salários e desemprego Há visões otimistas e pessimistas sobre o progresso tecnológico.

Leia mais

Modelo Oferta Agregada Demanda. Exercícios e Questões

Modelo Oferta Agregada Demanda. Exercícios e Questões Modelo Oferta Agregada Demanda Agregada (OA DA) Exercícios e Questões rof. Waldery Rodrigues Júnior waldery.rodrigues@yahoo.com.br 1 Tópicos: Derivação da Curva de Demanda Agregada com uso do modelo IS

Leia mais

Mercados de Bens e Financeiros: Mercado de Bens e a

Mercados de Bens e Financeiros: Mercado de Bens e a C A P Í T U L O 5 Mercados de Bens e Financeiros: Prepared by: Fernando Quijano and Yvonn Quijano 5-1 Mercado de Bens e a Relação IS Existe equilíbrio no mercado de bens quando a produção, Y, é igual à

Leia mais

Produto, taxa de juros e taxa de câmbio CAPÍTULO 20. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Produto, taxa de juros e taxa de câmbio CAPÍTULO 20. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Produto, taxa de juros e taxa de câmbio Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 20 Produto, taxa de juros e taxa de câmbio O modelo desenvolvido neste capítulo é uma extensão para a economia aberta

Leia mais

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda),

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda), EAE-06 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS - Gabarito. Blanchard, cap. 5, exercício, (a) O produto de equilíbrio é: = [ ][c c 0 c T + I + G] O multiplicador é [ ]. c

Leia mais

UFRJ Economia Internacional Prof. Alexandre B. Cunha P1 2017/1. Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões.

UFRJ Economia Internacional Prof. Alexandre B. Cunha P1 2017/1. Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões. UFRJ Economia Internacional Prof. Alexandre B. Cunha P1 2017/1 Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões. (1) Considere a versão ampliada modelo monetário do balanço de pagamentos discutida em KO e em aula.

Leia mais

Expectativas: ferramentas básicas

Expectativas: ferramentas básicas Expectativas: ferramentas básicas C A P Í T U L O 14 slide 1 Introdução Muitas decisões econômicas dependem não apenas do que acontece hoje, mas também das expectativas em relação ao futuro. Qual seria

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

Introdução a Economia II Aula 15: Modelo IS-LM [Mankiw Caps. 10 e 11] Prof. Christiano Arrigoni Dezembro de 2013

Introdução a Economia II Aula 15: Modelo IS-LM [Mankiw Caps. 10 e 11] Prof. Christiano Arrigoni Dezembro de 2013 Introdução a Economia II Aula 15: Modelo IS-LM [Mankiw Caps. 10 e 11] Prof. Christiano Arrigoni Dezembro de 2013 4) Equilíbrio no Curto Prazo : r e Y Exógenas T, G, M e P Endógenas r e Y (C, I e L) 2 equações

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

O mercado de bens em uma economia aberta CAPÍTULO 19. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

O mercado de bens em uma economia aberta CAPÍTULO 19. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard O mercado de bens em uma economia aberta Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 19 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 19.1 A relação IS numa Agora precisamos saber distinguir

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Construindo o modelo IS-LM 1 Contexto No último capítulo introduzimos o modelo de demanda e oferta agregadas. No longo prazo: preços flexíveis

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Demanda)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Demanda) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Demanda) Eloi Martins Senhoras Available

Leia mais

INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243. Aula 8

INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243. Aula 8 INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243 1 INFLAÇÃO: DEFINIÇÃO E ABRANGÊNCIA DESSE FENÔMENO Inflação é a situação de aumentos contínuos

Leia mais

Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução)

Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução) Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução) Mauro Rodrigues Departamento de Economia, FEA/USP 1. Considere o modelo IS/LM/BP com as seguintes funções consumo, investimento, exportações líquidas e demanda

Leia mais

Demanda e oferta agregadas

Demanda e oferta agregadas Demanda e oferta agregadas Roberto Guena de Oliveira 16 de outubro de 2016 USP Flutuações econômicas de curto prazo A atividade econômica flutua de ano a ano. A taxa de crescimento anual médio da economia

Leia mais

Patologias macroeconômicas. Antony Mueller UFS Outubro 2011

Patologias macroeconômicas. Antony Mueller UFS Outubro 2011 Patologias macroeconômicas Antony Mueller UFS Outubro 2011 antonymueller@gmail.com Patologias Inflação e hiperinflação Crises financeiras Choques adversos Recessão e depressão Estagnação Desemprego estrutural

Leia mais

Algo sobre metas de inflação e Produto e taxa de câmbio no curto prazo

Algo sobre metas de inflação e Produto e taxa de câmbio no curto prazo Algo sobre metas de inflação e Produto e taxa de câmbio no curto prazo Referência: Cap. 15 e 17 de Economia Internacional: Teoria e Política, 6ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld Economia Internacional

Leia mais

INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243

INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243 INFLAÇÃO: TEORIA E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Bibliografia: capítulo 8 de Bacha (2004), p. 215 a 223; 240 a 243 1 INFLAÇÃO: DEFINIÇÃO E ABRANGÊNCIA DESSE FENÔMENO Inflação é a situação de aumentos contínuos

Leia mais

Referencial para Análise do Produto

Referencial para Análise do Produto Parte II: Determinantes do Produto Capítulo 11: Referencial para Análise do Produto Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 OBJETIVOS avaliar o impacto das políticas econômicas usando

Leia mais

Produção e Taxa de Câmbio no Curto Prazo

Produção e Taxa de Câmbio no Curto Prazo Produção e Taxa de Câmbio no Curto Prazo Introdução As mudanças macroeconômicas que afetam a taxa de câmbio, taxas de juros e nível de preços também afetam a produção. A determinação da produção será feita

Leia mais

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3 EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia Lista 3 Prof: Danilo Igliori Questão 1 Em sua Teoria Geral, Keynes propôs que, no curto prazo, a renda total da economia era determinada: a) Pela produtividade marginal

Leia mais

Mercados financeiros e expectativas CAPÍTULO 15. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Mercados financeiros e expectativas CAPÍTULO 15. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Mercados financeiros e Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 15 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 15.1 Preços dos títulos e rendimentos dos títulos Os títulos diferem em

Leia mais

Inflação, atividade econômica e crescimento da moeda nominal

Inflação, atividade econômica e crescimento da moeda nominal Inflação, atividade econômica e crescimento da moeda nominal C A P Í T U L O 9 slide 1 Veremos As relações entre produto, desemprego e inflação Crescimento da moeda sobre o produto, o desemprego e a inflação,

Leia mais

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS LM. 1. Blanchard, cap. 5, exercício 2,

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS LM. 1. Blanchard, cap. 5, exercício 2, EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS LM 1. Blanchard, cap. 5, exercício 2, Considere inicialmente o modelo do mercado de bens com investimento constante. O consumo

Leia mais

FlutuaçõesEconômicasde Curto Prazo. Flutuações Econômicas de Curto Prazo. Três Fatos Sobre Flutuações. Flutuações PIB real. Flutuações - Investimento

FlutuaçõesEconômicasde Curto Prazo. Flutuações Econômicas de Curto Prazo. Três Fatos Sobre Flutuações. Flutuações PIB real. Flutuações - Investimento 31. e Demanda s FlutuaçõesEconômicasde Curto Prazo Flutuações econômicas ocorrem de ano para ano Na maioria dos anos a produção de bens e serviços aumenta Em alguns anos esse crescimento não acontece,

Leia mais

Exemplo de Frequência / Exame de Macroeconomia. Grupo I (Teóricas)

Exemplo de Frequência / Exame de Macroeconomia. Grupo I (Teóricas) 1 Exemplo de Frequência / Exame de Macroeconomia Soluções 1 Grupo I (Teóricas) Pergunta 1. Pontos que a resposta deverá conter: A chave da resposta é a compreensão da taxa de câmbio real: E r = (P x /P

Leia mais

Capítulo 10. Análise clássica do ciclo econômico: macroeconomia do equilíbrio de mercado. Alexandre Nunes Esalq/USP

Capítulo 10. Análise clássica do ciclo econômico: macroeconomia do equilíbrio de mercado. Alexandre Nunes Esalq/USP Capítulo 10 Análise clássica do ciclo econômico: macroeconomia do equilíbrio de mercado Alexandre Nunes Esalq/USP Entendendo os ciclos econômicos Uma teoria sobre os ciclos econômicos consiste em Descrever

Leia mais

Inflação alta CAPÍTULO. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Inflação alta CAPÍTULO. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Inflação Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 23 Inflação Hiperinflação significa apenas inflação muito. A inflação, em última análise, vem do crescimento nominal. Países que sofreram hiperinflação

Leia mais

Capítulo 11. Keynesianismo: a macroeconomia da rigidez dos salários e preços. Alexandre Nunes Esalq/USP

Capítulo 11. Keynesianismo: a macroeconomia da rigidez dos salários e preços. Alexandre Nunes Esalq/USP Capítulo 11 Keynesianismo: a macroeconomia da rigidez dos salários e preços Alexandre Nunes Esalq/USP 2008 Pearson Addison-Wesley. All rights reserved slide 1 Apresentação 1. A rigidez de salários e preços

Leia mais

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio. Prova G1 GABARITO

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio. Prova G1 GABARITO Teoria Macroeconômica II - 2014.1 - PUC-Rio Prova G1 GABARITO Instruções: (i) Nenhum tipo de consulta será tolerado; (ii) A prova tem duração de 1 hora e 45 minutos; (iii) Escreva seu nome em todas as

Leia mais

Parte 4 Integração entre microeconomia e macroeconomia e implicações sobre as políticas econômicas

Parte 4 Integração entre microeconomia e macroeconomia e implicações sobre as políticas econômicas Parte 4 Integração entre microeconomia e macroeconomia e implicações sobre as políticas econômicas Construções mais complexas das funções consumo, investimento, demanda e oferta de moeda, fazendo uso do

Leia mais

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Contexto n Longo prazo Preços flexíveis Produto determiando pelos fatores de produção e tecnologia Desemprego iguala a taxa natural n Curto Prazo Preços fixos Produto determinado

Leia mais

Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior

Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior 1. Consumidores ricardianos x não-ricardianos: não ricardianos: C t ; C t+1 T t ricardianos: necessidade de financiamento T t+1

Leia mais

TEMA: Paridade da Taxa de Juros Determinação da Taxa de Câmbio sob Câmbio Flutuante

TEMA: Paridade da Taxa de Juros Determinação da Taxa de Câmbio sob Câmbio Flutuante TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 TEMA: Paridade da Taxa de Juros Determinação da Taxa de Câmbio sob Câmbio Flutuante Aula 13 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Márcio Janot 30/04/2009 1 Professores:

Leia mais

Universidade de Lisboa. Folha de Resposta

Universidade de Lisboa. Folha de Resposta Universidade de Lisboa Macroeconomia I Teste de Escolha Múltipla Licenciaturas em Economia, Finanças e MAEG 24 de outubro de 2016 Duração da Prova: 60 minutos Atenção: Registe as respostas às perguntas

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara PROJETO DE PESQUISA : em Macroeconomia Aberta da Argentina referente aos anos de 2006-2012 Coordenador:

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES VALENTIM Demanda agregada e Oferta agregada LEANDRO SUARES

Leia mais

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Segunda Prova Dia 01 de julho (quinta-feira) - 19:00 hs. Dúvidas 01/06 à tarde. Dia 24 e 25 de junho não haverá aula. Prova para os que faltaram

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Ciclos e Flutuações

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Ciclos e Flutuações Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Ciclos e Flutuações 1 P1 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 0 20 40 60 80 100 120 média 7,00625 mediana 7,15 maximo 10 min 0,5 Pessoas com nota abaixo

Leia mais

Fundação Getúlio Vargas / EPGE Economia Monetária e Financeira Prof. Marcos Antonio Silveira

Fundação Getúlio Vargas / EPGE Economia Monetária e Financeira Prof. Marcos Antonio Silveira Fundação Getúlio Vargas / EPGE Economia Monetária e Financeira Prof. Marcos Antonio Silveira Nota de Aula 9 Determinação da Taxa de Juros: Teoria dos Fundos Emprestáveis Bibliografia: Mishkin, cap.5 e

Leia mais

F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, / 45

F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, / 45 L L F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, 2013 1 / 45 F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference

Leia mais

Macroeconomia Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes Macroeconomia Alex Mendes Introdução Impacto da Política Fiscal Impacto da Politica Monetária Análise do impacto das políticas monetária e fiscal sobre a renda agregada de equilíbrio e sua interação com

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, 225 22453-900 - Rio de Janeiro Brasil TEORIA MACROECONÔMICA II P2 19 de outubro de 2006 Professor:

Leia mais

3. Qual o significado geral da Análise IS-LM? 4. O que vem a ser a curva IS? Quais os fatores ou variáveis que a deslocam?

3. Qual o significado geral da Análise IS-LM? 4. O que vem a ser a curva IS? Quais os fatores ou variáveis que a deslocam? 1 1. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que possui de ser um ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações. Além disso, três outras características a definem:

Leia mais

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes Introdução Nesta aula, enfatizaremos, com modelos de ações de política econômica, nas áreas fiscal e monetária, e

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA 9 O MODELO MUNDELL-FLEMING COM MC IMPERFEITA Neste tópico, estudaremos o modelo IS-LM-BP quando a curva BP é positivamente inclinada; também consideraremos o caso

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA 9 O MODELO MUNDELL-FLEMING COM MC IMPERFEITA Neste tópico, estudaremos o modelo IS-LM-BP quando a curva BP é positivamente inclinada; também consideraremos o caso

Leia mais

Gabarito do Exercício 2 da Lista 5 de Macro 1 ministrada pelo Fernando Rugistky.

Gabarito do Exercício 2 da Lista 5 de Macro 1 ministrada pelo Fernando Rugistky. Gabarito do Exercício 2 da Lista 5 de Macro 1 ministrada pelo Fernando Rugistky. Exercício 2 Item a) Igualando a oferta de trabalho (WS) a demanda de trabalho (PS) acharemos o nível de emprego de equilíbrio

Leia mais

Economia. O tradeoff entre inflação e desemprego no curto prazo. Introdução à. N. Gregory Mankiw. Tradução da 6a. edição norte-americana

Economia. O tradeoff entre inflação e desemprego no curto prazo. Introdução à. N. Gregory Mankiw. Tradução da 6a. edição norte-americana N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 35 O tradeoff entre inflação e desemprego no curto prazo 2013 Cengage Learning. All Rights Reserved. May not be copied, scanned,

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Modelo IS/LM/BP Parte 01. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Modelo IS/LM/BP Parte 01. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Parte 01 Prof. Alex Mendes O modelo IS-LM-BP (também conhecido como modelo IS- LM-BP ou Mundell-Fleming) é uma extensão do modelo IS-LM, formulado pelos economistas Robert Mundell

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Friedman e a TQM Revisitada Friedman, influenciado

Leia mais

Exercícios de Macroeconomia

Exercícios de Macroeconomia Exercícios de Macroeconomia 1. Explique porque o PIB é tanto uma variável que mede tanto renda agregada, quanto a despesa agregada e produção. Por que PIB não mede riqueza? Qual a diferença entre PIB real

Leia mais

O modelo IS-LM: a relação entre o mercado de bens e o mercado financeiro.

O modelo IS-LM: a relação entre o mercado de bens e o mercado financeiro. O modelo IS-LM: a relação entre o mercado de bens e o mercado financeiro. 1 Modelo IS LM É um modelo de determinação simultânea de equilíbrio. Mercado monetário (LM) x Mercado real (IS) Este modelo procura

Leia mais

Teoria Macroeconômica I

Teoria Macroeconômica I Teoria Macroeconômica I rof. Anderson Litaiff rof. Salomão Neves 1 2 Conteúdo rogramático 2ª Avaliação Macroeconomia aberta Regimes cambiais Câmbio Flexível O modelo de Análise Conjuntural Teoria Macroeconômica

Leia mais

UFRJ Economia Internacional (diurno) Prof. Alexandre B. Cunha P1 2015/2. Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões.

UFRJ Economia Internacional (diurno) Prof. Alexandre B. Cunha P1 2015/2. Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões. UFRJ Economia Internacional (diurno) Prof. Alexandre B. Cunha P1 2015/2 Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões. (1) Suponha que exatamente daqui a um ano você precisará efetuar um pagamento de US$ 10 mil.

Leia mais

6. Quais os fatores ou variáveis que a deslocam? Quais os fatores ou variáveis que alteram sua inclinação?

6. Quais os fatores ou variáveis que a deslocam? Quais os fatores ou variáveis que alteram sua inclinação? 1 1. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que possui de ser um ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações. Além disso, três outras características a definem:

Leia mais

Inflação e Desemprego

Inflação e Desemprego Inflação e Desemprego Macroeconomia 61024 Esta apresentação não dispensa a leitura integral do capítulo 6 do livro Sotomayor, Ana Maria e Marques, Ana Cristina. (2007). Macroeconomia. Universidade Aberta.

Leia mais

O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio

O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio Introdução Os fatores que afetam a oferta ou a demanda de moeda de um país estão entre os principais determinantes da taxa de câmbio. O modelo integra

Leia mais

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples 1. (ESAF) Considere: Y = C(Y) + I + G + X - M(Y) C(Y) = Co + 0,7.Y M(Y) = Mo + 0,5.Y I = 700 G = 200 X = 300 Co = 500 Mo = 100 Onde Y = produto; I = investimento; G =

Leia mais

O equilíbrio no mercado monetário, determinação da taxa de juros da economia. A curva LM, taxa de juros real e taxa de juros nominal.

O equilíbrio no mercado monetário, determinação da taxa de juros da economia. A curva LM, taxa de juros real e taxa de juros nominal. O equilíbrio no mercado monetário, determinação da taxa de juros da economia. A curva LM, taxa de juros real e taxa de juros nominal. 1 Poupança, investimento e a curva LM Já vimos que no mercado monetário

Leia mais

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM 4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM Carvalho et al. (2015: cap. 6) 07/11/2018 1 Monetaristas Como reação à síntese neoclássica e a crença no trade-off estável

Leia mais

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio Teoria Macroeconômica II - 2014.2 - PUC-Rio Prova G1 Instruções: (i) Nenhum tipo de consulta será tolerado; (ii) Escreva seu nome em todas as folhas utilizadas Formulário: Curva de Phillips: π t = π e

Leia mais

INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo

INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MACROECONOMIA KEYNESIANA Nesta aula, estudaremos que variáveis determinam

Leia mais

Determinaçaõ da taxa de juros

Determinaçaõ da taxa de juros Determinaçaõ da taxa de juros Jean-Luc Rosinger Universidade Federal de Santa Catarina http://monetaria.wordpress.com/ CNM 7307 2010.2 Resumo da Aula 1 Demanda por ativos 2 Teoria dos fundos emprestáveis

Leia mais

Os fatos do crescimento CAPÍTULO. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Os fatos do crescimento CAPÍTULO. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Os fatos do Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 10 Os fatos do Passamos agora do estudo da determinação do produto no curto e médio prazos em que predominam as flutuações para a determinação do

Leia mais

ANEXO 9.B. Análise Gráfica do Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-BP)

ANEXO 9.B. Análise Gráfica do Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-BP) ANEXO 9.B Análise Gráfica do Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-BP) A apresentação gráfica desse modelo de macroeconomia aberta com concepção keynesiana ajuda a entender passo-a-passo as dezesseis situações

Leia mais

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM 4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM Carvalho et al. (2015: cap. 6) 06/05/2019 1 Monetaristas Como reação à síntese neoclássica e a crença no trade-off estável

Leia mais

o do banco central818doc-start F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, / 67

o do banco central818doc-start F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, / 67 o do banco central818doc-start F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, 2013 1 / 67 Flutuações e Tendência Figura: Decomposição do Produto F.

Leia mais

UFRJ Economia Internacional (diurno) Prof. Alexandre B. Cunha P1 2014/2

UFRJ Economia Internacional (diurno) Prof. Alexandre B. Cunha P1 2014/2 ATENÇÃO Todos os exames disponíveis neste arquivo têm quatro questões. Atualmente, o sistema de avaliação é tal que não necessariamente isso se repetirá. UFRJ Economia Internacional (diurno) Prof. Alexandre

Leia mais

Modelo IS-LM. Exercícios e Questões

Modelo IS-LM. Exercícios e Questões Modelo IS-LM Exercícios e Questões Prof. Waldery Rodrigues Júnior waldery.rodrigues@yahoo.com.br Tópicos: Equilíbrio no Mercado de Bens Demanda por Moeda Oferta de Moeda Equilíbrio no Mercado Monetário

Leia mais

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo Clássico Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELO CLÁSSICO Renda e produto de equilíbrio Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia,

Leia mais

Macroeconomia Equilíbrio Geral

Macroeconomia Equilíbrio Geral Macroeconomia 2 FEP, Licenciatura em Economia 8. Equilíbrio Geral 8.2. Equilíbrio geral com rigidez nominal Álvaro Almeida, Maio de 2007 8.2.1. Determinação do equilíbrio geral em economias Rigidez nominal:

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 1 Comércio internacional com efeitos sobre distribuição de renda Recursos não podem se mover imediatamente ou sem custos de uma

Leia mais

Mercados de Bens e Financeiros: O Modelo IS-LM

Mercados de Bens e Financeiros: O Modelo IS-LM Mercados de Bens e Financeiros: O Modelo IS-LM Fernando Lopes - Universidade dos AçoresA Mercado de Bens e a Relação IS Existe equilíbrio no mercado de bens quando a produção, Y, é igual à procura por

Leia mais

O Equilíbrio do Mercado de Moeda A Curva de LM e o Equilíbrio IS-LM

O Equilíbrio do Mercado de Moeda A Curva de LM e o Equilíbrio IS-LM O Equilíbrio do Mercado de Moeda A Curva de LM e o Equilíbrio IS-LM 1 A Demanda por Moeda 1. A Curva LM exprime combinações da Taxa de Juros e níveis do produto para os quais a demanda por moeda é igual

Leia mais

Política monetária: Inflação e o regime de metas

Política monetária: Inflação e o regime de metas Política : Inflação e o regime de metas C A P Í T U L O 25 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 25.1 Vimos No CP, uma política expansionista leva a diminuição de i e uma depreciação da moeda, onde ambos

Leia mais

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica UFRJ / JE / IE / E Introdução à olítica Macroeconômica e olítica Econômica Oferta e Demanda gregada e a urva de hillips Froyen (caps. 8, 10 e 11) 29/07/2017 0 Oferta e Demanda gregada 29/07/2017 1 urva

Leia mais

Influência das políticas monetária e fiscal sobre a demanda agregada.

Influência das políticas monetária e fiscal sobre a demanda agregada. Aula 28 07/06/2010 Cap 23 (FINAL) e Cap 24 Mankiw (2007) Continuação aula 23: Deslocamentos da O. A. Imagine que a oferta se deslocou devido a aumentos dos custos de produção causados, devido a mau tempo

Leia mais

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico 1 Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia, baseadas em pressupostos diferentes e com resultados diferentes. A contabilidade

Leia mais

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS,

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, Sumário Resumido Ordem dos Economistas do Brasil, xiii Apresentação, xv Introdução Teoria Macroeconômica: Evolução e Situação Atual, 1 Parte I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, 17 Apresentação,

Leia mais

MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI

MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI I INTRODUÇÃO: TEORIA MONETÁRIA Teoria monetária: é a teoria que relaciona mudanças na quantidade de moeda à mudanças na atividade econômica agregada e no nível de preços. Nível

Leia mais

Macroeconomia Equilíbrio Geral

Macroeconomia Equilíbrio Geral Macroeconomia 2 FEP, Licenciatura em Economia 8. Equilíbrio Geral 8.4. Ciclos Económicos Álvaro Almeida, Maio de 2007 8.4.1. Factos sobre ciclos económicos A. Identificação dos ciclos económicos 35.000

Leia mais

Oferta Agregada. A Função de Produção Trabalho, Salários Nominais e Reais (II)

Oferta Agregada. A Função de Produção Trabalho, Salários Nominais e Reais (II) Oferta Agregada A Função de Produção Trabalho, Salários Nominais e Reais (II) A oferta no longo prazo P AS de longo prazo, t = 1. Acurva de oferta agregada descreve o mecanismo de ajustamento de preços

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Revolução Keynesiana Keynes lança sua principal obra, a Teoria Geral, em 1936, no contexto

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Clássicos Roupagem macroeconômica atribuída por Keynes às proposições apresentadas pelos

Leia mais

Ciclos Económicos: IS-LM-FE / AD- AS (SRAS-LRAS)

Ciclos Económicos: IS-LM-FE / AD- AS (SRAS-LRAS) Ciclos Económicos 1 Ciclos Económicos Fontes de choques Modelo que analisa os choques Paradigma: Choques Mecanismo de Propagação (correlação) / Amplificação de Choques (volatilidade) 2 Ciclos Económicos:

Leia mais

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Ano lectivo 2004/2005 Exame 1ª Época

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Ano lectivo 2004/2005 Exame 1ª Época UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Ano lectivo 2004/2005 Exame 1ª Época 23 de Junho de 2005 Duração: 2h30 Nome: N.º Aluno: Curso: 1. [0,4 val. por cada

Leia mais

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI Finanças Públicas Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI 1. INTRODUÇÃO Implicações econômicas: Como a dívida afeta o funcionamento da economia? Quais as consequências de políticas fiscais passadas

Leia mais

Macroeconomia Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes Macroeconomia Alex Mendes Introdução Impacto da Política Fiscal Impacto da Politica Monetária Objetivos de Política Econômica Objetivos de equilíbrio doméstico: renda-real emprego inflação Objetivos de

Leia mais

Modelos macroeconômicos para uma economia aberta

Modelos macroeconômicos para uma economia aberta Modelos macroeconômicos para uma economia aberta 1 O modelo IS/LM/BP (também chamado de modelo Mundell-Fleming) Desde o capítulo 5 está sendo considerada uma economia fechada, isto é, sem exportações,

Leia mais

Curso de Teoria Monetária

Curso de Teoria Monetária Abril de 2016 Curso de Teoria Monetária Celso L. Martone Capítulo 6 Variedades de política monetária 6.1 Âncoras nominais A determinação do nível de preços exige que haja uma âncora nominal na economia,

Leia mais

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h QUESTÃO 01 Sobre as contas nacionais, avalie as proposições: (0) A remessa de dinheiro de brasileiros que residem no exterior

Leia mais

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI Finanças Públicas Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI 1. INTRODUÇÃO Implicações econômicas: Como a dívida afeta o funcionamento da economia? Quais as consequências de políticas fiscais passadas

Leia mais

Ajustamento da Economia em Regime de Câmbio Fixo

Ajustamento da Economia em Regime de Câmbio Fixo Ajustamento da Economia em Regime de Câmbio Fixo Déficit ou Superávit Externo: ajustamento sem ou com esterilização monetária; recessão ou desvalorização. http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Circuito

Leia mais

Curva LM. A curva LM: os pontos sobre ela, à sua direita e à sua esquerda

Curva LM. A curva LM: os pontos sobre ela, à sua direita e à sua esquerda Curva LM Introdução Discutiremos algumas questões relacionadas à gestão da política monetária e seu impacto sobre a taxa de juros e a renda dos agentes em uma economia, através do equilíbrio entre oferta

Leia mais