Macroeconomia Aberta no Curto Prazo: O Modelo IS-LM-BP

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1 Macroeconoma Aberta no Curto Prazo: O Modelo IS-LM-BP Prof.: Antono Carlos Assumpção

2 Introdução O modelo IS-LM-BP nos mostra os efetos de curto prazo das polítcas fscal e monetára sobre as prncpas varáves macroeconômcas, com economa aberta. Também podemos representar o efeto de choques sobre a economa (aumento da renda mundal, aumento da confança do consumdor,...). Para representar o modelo IS-LM-BP precsamos entender como funcona o equlíbro no mercado de bens (curva IS), o equlíbro no mercado monetáro (curva LM) e o equlíbro no balanço de pagamentos (curva BP). Adconalmente, são de fundamental mportânca os concetos de taxa de câmbo e pardade descoberta de juros. O modelo é representado supondo a exstênca de capacdade ocosa. Portanto, um aumento da demanda agregada aumenta o produto, sem qualquer mpacto sobre o nível de preços (preços rígdos).

3 Abertura no Mercado de Bens Como Mensurar a Abertura Comercal? Intensdade de comérco - Partcpação das exportações e mportações no PIB((X+Q)/PIB). Tarfas médas Barreras não-tarfáras Quanto mas aberto for o país, maor será a partcpação das exportações e mportações no PIB, menor o nível médo de tarfas e menor a ncdênca de barreras não tarfáras. A abertura no mercado de bens possblta a escolha entre bens doméstcos e estrangeros. A varável determnante de talescolhaéataxarealdecâmbo.

4 Taxa de Câmbo e a Balança Comercal A Taxa de câmbo é o preço relatvo dos bens doméstcos comparatvamente aos produzdos no exteror. Sendo assm, uma alteração em seu valor deve modfcar as quantdades consumdas de ambos os bens, mportados e produzdos domestcamente, por dos motvos: substtução dos bens relatvamente mas caros pelos mas baratos e pela alteração na renda real.

5 Taxa Nomnal de Câmbo A taxa nomnal de câmbo(e) é a quantdadedamoedadoméstca que pode ser adqurda com uma undade da moeda estrangera. Logo, se E = (um dólar compra um real), uma mercadora que custe R$ 00 pode ser adqurda no exteror por US$ 00 (preço da mercadora doméstca em moeda estrangera). US$ 00 E = R$ 00 Preço do Bem no Brasl = R$ 00 Se, por um aumento da demanda por US$, a taxa de câmbo passa a ser E =,2 (valorzação da moeda estrangera desvalorzação da moeda doméstca, ou desvalorzação cambal), temos: US$ 83,33 E =,2 R$ 00 Preço do Bem no Brasl = R$00 Agora, a mercadora doméstca fcou mas barata na moeda estrangera e a mercadora estrangera fcou mas cara na moeda doméstca).

6 Taxa Nomnal de Câmbo Logo, uma desvalorzação (aumento) da taxa de câmbo estmula as exportações, pos torna os bens doméstcos mas baratos em moeda estrangera e dmnu as mportações, pos torna os bens estrangeros mascaros emmoedadoméstca(noteque, come=,2 são necessáros R$20paraaaqusçãodeUS$00). Entretanto, magne que, no momento em que a taxa de câmbo nomnal se desvalorzou em 20%, os preços doméstcos aumentaram 20%. US$ 00 E=,2 R$ 20 Preço do Bem no Brasl = R$ 20 Agora, mesmo com o câmbo nomnal desvalorzado em 20% a mercadora doméstca contnua com o mesmo preço na moeda estrangera(umdólarcompra20%amasdereas,masnãocompramas produtos no brasl, pos os preços em reas também subram 20%).

7 Taxa Real de Câmbo Portanto, a taxa de câmbo relevante para medr a compettvdade de uma nação em relação a outra é a taxa de câmbo real, ou seja, a taxa nomnal de câmbo ajustada às varações dos preços nos países, logo: e = E P P Nível de preços externo Nível de preços doméstco Assm, uma desvalorzação real da taxa de câmbo aumenta as exportações e reduz as mportações, melhorando a balança comercal de uma nação. No caso de uma valorzação real, temos os efetos contráros. Observação:comotrabalharemoscomahpótesedaexstênca de somente duas Nações, não precsaremos utlzar o conceto de taxa de câmbo real efetva (méda ponderada das taxas de câmbo reas blateras).

8 Abertura nos Mercados Fnanceros Determnação da Taxa de Câmbo no Curto Prazo: A Pardade Descoberta de Juros (PDJ) Retorno por uma Aplcação Doméstca RAD = ( + ) Retorno Esperado por uma Aplcação no Exteror e REAE = + E E t ( ) t+ Taxa de câmbo esperada para t+ Rendmento por uma aplcação no exteror Quantdade de moeda estrangera adqurda com uma undade da moeda doméstca

9 SuponhaumaaplcaçãodeR$00,00,com: E E = t = e t + 0% = 0% 2, 00 = 2, 00 Logo, a expectatva de desvalorzação cambal é dada por: E E E e e t+ t t+ = = 0% E t ( ) RAD = + = R$0, 00 ( ) REAE = R$50, 2, 00 = R$0, 00 Exemplo Assm, um agente econômco sera ndferente entre uma aplcação doméstca e uma aplcação no exteror. Portanto, a demanda por moeda estrangera não sofrerá qualquer alteração caso RAD=REAE, mantendo a taxa nomnal de câmbo nalterada.

10 Por arbtragem, é de se esperar que: + = + E Condção de PDJ E ( ) ( ) e t+ Como sso ocorre... Se t + < + E ( ) ( ) e Et + t fuga de captas, desvalorzação dataxadecâmboereduçãodoreae,atéqueorad=reae. Lção fundamental da PDJ em um ambente de muta mobldade de captas com câmbo flexível Caso o REAE > RAD a demanda por moeda estrangera aumentará, desvalorzando a taxa de câmbo nomnal. Caso o REAE < RAD a oferta de moeda estrangera aumentará, valorzando a taxa de câmbo nomnal.

11 Podemos escrever a condção de PDJ de outra forma: E E E E E e E e e e e e t+ t+ t+ Et Et Et t+ t t+ Como ( ) ( = = + + = + ) ( ) ( + = + ) + E t+ e Note que agora estamos trabalhando apenas com taxas.

12 Aproxmação útl... Vmos que E Logo: ( + ) = ( + ) + t+ e e t+ t+ = E + E tende a 0, para pequenos valores Com sso, temos: e e = + + Versão aproxmada da PDJ E t

13 Adconando o Rsco-Soberano. e = + Et+ + α Interpretando o Resultado A taxa de juros doméstca (Br) deve ser gual a taxa de juros lvre de rsco (consdere a taxa de juros dos EUA) mas a expectatva de desvalorzação cambal(moedadoméstca Br)masoprêmodersco(Br). e Br = EUA + t+ + Br E α Expectatva de desvalorzação do Real e Logo,se = 0%, E t+ = 5% e α = 5% ataxadejurosdoméstcadeve ser aproxmadamente 20% para que não ocorra entrada ou saída de captas, afetando o valor da taxa de câmbo.

14 O Mercado de Bens em uma Economa Aberta Com a economa aberta a demanda agregada passa a ser: Y = C + I + G + X Q Exportações Líqudas Importações de bens e servços Exportações de bens e servços Determnantes de X (exportações de bens e servços) e Q (mportações de bens e servços). ( + ) ( + ), X = X Y e ( + ) ( ), Q = Q Y e Logo, as exportações dependem postvamente da taxa real de câmbo e postvamente da renda mundal e as mportações dependem negatvamente da taxa de câmbo real e postvamente da renda doméstca.

15 A Função Exportadora Líquda e a Condção de Marshall-Lerner Exportações líqudas de bens e servços ( + ) ( ) ( + ) NX = X Q = f Y, Y, e É mportante ressaltar que estamos assumndo válda a condção de Marshall- Lerner, garantndo que uma desvalorzação cambal melhora as exportações líqudas. Tal condção dz respeto às elastcdades dos produtos exportados e mportados. A observação é mportante, pos exste a possbldade de uma desvalorzação cambal deterorar as exportações líqudas. Basta magnar que tanto os produtos exportados como os mportados por uma determnada nação sejam bastante nelástcos. Neste caso, as quantdades exportada e mportada seram pouco afetadas com a desvalorzação, enquanto o preço dos mportados tera aumentado e o preço dos exportados tera dmnuído. Desta forma a receta líquda em moeda estrangera podera dmnur.

16 Economa Aberta e Interdependênca É mportante notar que, como a renda doméstca afeta a demanda por bens e servços e, com economa aberta, os agentes podem consumr bens doméstcos ou estrangeros, o efeto multplcador vsto anterormente, com a economa fechada, fca menor, à medda em que parte do acréscmo da renda é destnado à aqusção de bens e servços em outros países. Portanto, com economa aberta, as polítcas fscal e monetára perdem efeto sobre a renda doméstca, pos geram o chamado efeto transbordamento, afetando a demanda agregada e a renda das outras nações. Tal efeto será maor quando: Maor o grau de abertura Maor o tamanho da nação onde ocorreu a varação na demanda agregada

17 A Álgebrada CurvaIS com Economa Aberta Y = c + c ( Y T) + c Y c + I I + I Y + I Y + G qy + q Y + q e e e * Logo, solando Y, temos: NX = exportações líqudas de bens e servços não-fatores Sensbldade das exportações líqudas às varações da renda doméstca ou propensão margnal à mportar, PMg Sensbldade das exportações líqudas às varações da renda mundal ou externa Sensbldade das exportações líqudas às varações da taxa real de câmbo Notar que estamos trabalhando com uma curva IS amplada, onde o consumo depende da renda dsponível da renda futura esperada e da taxa de juros e o nvestmento depende da taxa de juros da renda e da renda futura esperada ( c I + q ) Y = c ct + c Y c + I I + I Y + G+ q Y + q e e e

18 a) Os multplcadores foram alterados com a ntrodução da função exportadora líquda (em relação a uma economa fechada). Agora, dado um aumento em G que eleve a renda, tanto o consumo (na proporção da PMgC) quanto o nvestmento (na proporção da sensbldade do nvestmento à renda) aumentam, mas parte desses gastos, na medda da Pmg são realzados no exteror (mportações), reduzndo o multplcador; logo: ( ) = e Y q I c I c G q I c I q I c T q I c c c q I c Y G q I c Y + = 2 Multplcador de gastos governamentas ( ) c I q q Y e c I q c I q c I q Observações Sobre a Curva IS com Economa Aberta

19 Explcando Melhor Y = c I 2 + q G Com a abertura da economa o multplcador de gastos, assm como todos os outros, fcam menores quando comparados com os multplcadores com economa fechada. A redução é causada pela ntrodução da propensão margnal à mportar (q), que faz com que parte da demanda crada com o crescmento da renda seja utlzada para a mportação de bens e servços, aumentando a demanda em outras nações. É o efeto transbordamento, ctado anterormente.

20 Exemplfcando Utlzando o Multplcador. Observe que um aumento em G aumenta o produto em G x multplcador tudo o mas constante(nclusve a taxa de juros). Sendo assm, se c = 0,4, I2 = 0,2 e q = 0,, um aumento em G = 00 mplca em: 000 IS0 200 IS Y Y = G Y = 2 00 = 200 c I + q 2 Observe que se a taxa de juros subsse após o aumento em G a varação da renda sera menor. Logo, podemos utlzar o multplcador para calcular a varação na renda, desde que a taxa de juros fque constante.

21 b) Com a Economa aberta a curva IS fca menos achatada, pos uma redução na taxa de juros que aumente o consumo e o nvestmento, provoca um aumento menor na renda de equlíbro, pos parte do aumento da renda será utlzado para a aqusção de bens mportados. 0 IS (Eco. Fechada) IS (Eco. Aberta) Y0 Y Y Y Y = ( c ) 3 + I c I + q 2

22 C) Fatores que deslocam a curva IS para a dreta: qualquer fator que aumente a demanda agregada que não tenha sdo nduzdo por uma queda na taxa de juros desloca a curva IS para a dreta. Portanto, no caso da curva IS desenvolvda anterormente, temos: Aumento no consumo autônomo Redução da trbutação Aumento no nvestmento autônomo Aumento do consumo do governo Aumento da renda futura esperada Aumento da renda mundal Desvalorzação real da taxa de câmbo IS0 IS Y

23 A Importânca do Balanço de Pagamentos Consdere uma economa fechada, onde o governo realza uma polítca fscal expansonsta: 0 A Y0 B Y LM0 IS0 IS Y Um aumento em G aumenta a demanda agregada, aumentando a renda (deslocamento da curva IS para a dreta). Entretanto, o aumento da renda eleva a demanda por moeda, elevando a taxa de juros. Logo, se a economa fosse fechada, a polítca fscal expansonsta deslocara a economa do ponto A para o ponto B. Note que, tanto no ponto A quanto no ponto B, os mercados de bens e monetáro estão em equlíbro. Problema:nopontoBobalançodepagamentosestáemequlíbro? Essa nformação é crucal, pos caso tenhamos BP < 0, a taxa de câmbo se desvalorzará, aumentando as exportações líqudas e o produto. Caso tenhamos BP > 0, a taxa de câmbo se valorzará, reduzndo as exportações líqudas e o produto. Note que polítca fscal expansonsta aumentou a renda e elevou a taxa de juros. Um aumento na renda aumenta as mportações, deterorando a conta corrente, mas a elevação da taxa de juros atra captas, melhorando o saldo da conta de captas...

24 K a A Curva BP = 0 e o Equlíbrono Balançode Pagamentos A curva BP = 0 nos mostra todas as combnações de renda e taxa de juros que equlíbram o balanço de pagamentos. >0 0 BP > 0 D A B Y0 C Y BP = 0 BP < 0 Y CC < 0 A BP = CC= 0 Ka= 0 CC= 00 Ka= 0 CC= 00 Ka= 00 A curva BP =0 é postvamente nclnada, pos um aumento na renda deterora a conta corrente (ponto B) e, para que o BP contnue em equlíbro, se faz necessáro um aumento da taxa de juros, para melhorar o saldo da conta de captas, reequlbrando assm o balanço de pagamentos (ponto C). B 0 BP = 00 C BP = 0

25 Observações A nclnação da curva BP=0 depende da mobldade de captas. Quanto maor a mobldade de captas mas horzontal será a curva BP=0. Nesse caso, um pequeno aumento na taxa de juros será sufcente para atrar captas que compensem o défct em conta corrente ocasonado pelo aumento da renda. Nos pontos a dreta da curva BP=0 (como B) há défct no balanço de pagamentos e nos pontos a esquerda (como D) há superávt.

26 A Curva BP=0 Algebrcamente ( ) ( + ) ( ) ( ) ( + ) ( ) ( ) + + ( ) e BP = f Y, Y, e + RLRE + ψ,, E, α Conta Corrente Conta de Captas Observações Sobre a Curva BP no Curto Prazo Estamos consderando a RLRE como varável exógena e desconsderando o nvestmento dreto estrangero e os empréstmos e fnancamentos (note que não sera dfícl nclur essas duas últmas contas como varáves exógenas). Desta forma, no curto prazo, o saldo da conta de captas é determnado pela pardade descoberta de juros

27 A estrutura algébrca da curva BP é mportante para percebermos que o equlíbro do balanço de pagamentos não depende apenas do comportamento da taxa de jurosedarenda. Devemos observar que qualquer fator que melhore o saldo do BP (exceto e Y que estãonosexos),deslocamacurvabpparaadreta. BP = 0 BP = 0 0 A B Y0 Y Observe que após o aumento na renda a conta corrente se deterorou, ocasonando um défct no BP. Entretanto, se o câmbo se desvalorzasse, a renda mundal aumentasse, a RLRE aumentasse ou houvesse uma queda na taxa de juros externa, expectatva de desvalorzação cambal ou no rsco-soberano, o BP estara em equlíbro com Y e 0. Logo, em todos esses casos, a curva BP deve ser deslocada para BP. Claro, nos casos contráros aos ctados acma, a curva BP deve serdeslocada paraa esquerda. Y

28 A Curva BP = 0 emcasosextremos Perfeta Mobldade de Captas (PMC) : Pequena Economa Aberta Como as pequenas nações, quando abertas, são segudoras de taxa de juros, ou seja, devem respetar a condção de pardade descoberta de juros, a curva BP = 0 para tas nações é uma reta horzontal. BP > 0 e = + E +α BP = 0 BP < 0 Uma pequena varação da taxa de juros doméstca ocasona uma entrada ou saída nfnta de captas. É o caso de uma pequena economa aberta que chamaremos de perfeta mobldade de captas Q

29 Sem Mobldade de Captas (SMC) A Curva BP = 0 emcasosextremos No caso de uma economa fechada na conta de captas (que não permta a compra ou venda de títulos estrangeros sem mobldade de captas), não exste a necessdade de respeto à pardade descoberta de juros. Logo, temos: BP = CC BP = 0 BP > 0 BP < 0 O balanço de pagamentos fca defctáro no caso de um défct na conta corrente, orgnado pelo crescmento da demanda doméstca e superávtáro no caso de uma redução da demanda doméstca. Y

30 Utlzando o Modelo IS-LM-BP Anterormente utlzamos o modelo IS-LM para estudarmos os mpactos das polítcas fscal e monetára. Entretanto, a nossa economa não mantnha relações com o exteror. A partr de agora, devemos pensar não só no equlíbro dos mercados de bens e monetáro, mas também no equlíbro do balanço de pagamentos, pos qualquer polítca, seja ela fscal ou monetára, que afete a demanda agregada, afetará também o saldo do balanço de pagamentos. Como veremos, um BP superávtáro mplca em uma maor oferta de moeda estrangera, que pode valorzar a taxa de câmbo (caso a taxa seja flexível) ou aumentar a oferta monetára(caso a taxa seja fxa).

31 Utlzando o Modelo IS-LM-BP As Relações Fundamentas ( ) ( ) ( + ) ( ) ( ) ( ) ( + ) ( ) ( ) ( + ) e e * IS :Y = c Y, T, Y, + I, Y, Y + G+ NX Y, Y, e ( ) ( + ) M LM : = f, Y P ( ) ( + ) ( ) ( ) ( + ) ( ) ( ) + + ( ) e BP = f Y, Y, e + RLRE + ψ,, E, α e PDJ : = + Et+ + α

32 Polítca Monetára com Câmbo Fxo e PMC LM LM = + e E +α A BP = 0 B IS Y0 Y Y

33 A polítca monetára expansonsta desloca a LM para LM. O excesso de oferta monetára nomnal e real (pos, por hpótese, os preços são rígdos no curto prazo) aumenta a demanda por títulos, reduzndo a taxa de juros, estmulando níves maores de consumo e nvestmento, fazendo com que as frmas aumentem a produção. Portanto, com economa fechada o novo equlíbro ocorrera no ponto B. Entretanto, com economa aberta e PMC ocorre uma rápda saída de recursos (maor demanda por moeda estrangera) quando a taxa de juros doméstca dmnu, ou seja, o BP fca defctáro. Como o governo pretende manter fxa a taxa de câmbo nomnal, ele vende reservas nternaconas nstantaneamente (aumenta a oferta de moeda estrangera), contrando a base monetára e os meos de pagamento, até que a taxa de juros volte ao seu nível ncal e a PDJ seja respetada. Portanto a curva LM volta, nstantaneamente, para a posção ncal e o equlíbro fnal de curto prazo acontece no ponto A. Note então que, com Economa aberta, o produto não aumenta para Y, posataxadejurosnãofca masbaxaportemposufcente paraa demanda agregada e a renda aumentarem.

34 Polítca Monetára com Câmbo Flexível e PMC LM LM = e + E +α A C BP = 0 B IS IS Y0 Y Y

35 A polítca monetára expansonsta desloca a LM para LM. O excesso de oferta monetára nomnal e real (pos, por hpótese, os preços são rígdos no curto prazo) aumenta a demanda por títulos, reduzndo a taxa de juros, estmulando níves maores de consumo e nvestmento, fazendo com que as frmas aumentem a produção. Portanto, com economa fechada o novo equlíbro ocorrera no ponto B. Entretanto, com economa aberta e PMC ocorre uma rápda saída de recursos(maor demanda por moeda estrangera) quando a taxa de juros doméstca dmnu, ou seja, o BP fca defctáro. Como a taxa de câmbo é flexível, o Bacen não ntervem no mercado cambo, permtndo a desvalorzação do câmbo nomnal e real (preços fxos no curto prazo). A desvalorzação cambal real aumenta as exportações líqudas de bens e servços (maor demanda sobre a produção doméstca), deslocando a curva IS para IS, com o consequente aumento da produção. Note que, com o aumento da renda, há um aumento da demanda por moeda que reequlbra o mercado monetáro.

36 Polítca Fscal com Câmbo Fxo e PMC LM LM = + e E +α A B C IS IS Y0 Y Y

37 O Governo pode fazer polítca fscal aumentando G ou reduzndo T. Dessa forma a curva IS será deslocada para a dreta. Note que, no caso de choques sobre a economa que aumentem a demanda agregada (aumento do consumo ou do nvestmento autônomo, da renda esperada,...), a curva IS também se deslocara para a dreta. Exemplfcaremos com o governo fazendo polítca fscal, aumentando G. Com o aumento em G a curva IS se desloca para IS, devdo ao nível mas elevado de demanda agregada, elevando o nível de produção. Com a economa fechada o equlíbro ocorrera no ponto B. Como a economa é aberta com PMC, quando a taxa de juros começa a subr, devdo ao aumento da demanda por moeda orgnado pelo crescmento da renda, há uma rápda entrada de recursos (maor demanda pela moeda doméstca maor oferta de moeda estrangera), gerando um superávt no BP. Como o Bacen pretende manter fxa a taxa de câmbo, ele atua no mercado cambal comprando moeda estrangera (acumulando reservas nternaconas). Tal procedmento aumenta a base monetára e os meosde pagamento, deslocando a curva LM paralm,atéquea taxadejurosvolteaoseunívelncalevolteaserrespetadaapdj.

38 Polítca Fscal com Câmbo Flexível e PMC LM = e + E +α A B IS IS Y0 Y Y

39 A curva IS se desloca para IS, devdo ao nível mas elevado de demanda agregada, elevando o nível de produção. Com a economa fechada o equlíbro ocorrera no ponto B. Como a economa é aberta com PMC, quando a taxa de juros começa a subr, devdo ao aumento da demanda por moeda orgnado pelo crescmento da renda, há uma rápda entrada de recursos (maor demanda pela moeda doméstca maor oferta de moeda estrangera), gerando um superávt no BP. Como a taxa de câmbo é flexível o Bacen não atua no mercado cambal, de forma que o câmbo nomnal se valorza e, com os preços fxos, o câmbo real também. A valorzação da taxa de câmbo real reduz as exportações líqudas de bens e servços (menor demanda sobre a produção doméstca), fazendo com que a curva IS retorne para a posção ncal.

40 Choques Sobre a Taxa de Juros Externa, Expectatva de Desvalorzação Cambal ou Rsco Agora vamos representar os efetos de alguns choques sobre a economa doméstca (supostamente, uma pequena economa aberta). Repare que exste uma dferença fundamental entre polítcas (fscal e/ou monetára) e choques: no prmero caso, trata-se de uma escolha do governo e no segundo caso, o governo se defronta com a mudança em uma varável que ele não controla. Logo, vamos representar como alterações na taxa de juros externa, alterações exógenas na expectatva de desvalorzação cambal e no rsco afetam a economa doméstca, sob os regmes de câmbo fxo e flexível.

41 Aumento da Taxa de Juros Externa ou da Expectatva de Desvalorzação Cambal ou do Rsco Câmbo Fxo LM LM e = e 0 = 0 + E0 + α0 E α B A BP=0 BP=0 IS Y Y0 Y

42 O aumento do rsco-país provoca uma fuga de captas (desloca a curva BP para cma). Para manter o câmbo fxo o Bacen vende reservas nternaconas, reduzndo assm a oferta monetára, deslocando a curva LM para LM. Note que a redução da oferta monetára eleva a taxa de juros doméstca até que a condção de PDJ volte a ser respetada, cessando assm a fuga de captas. Logo, o efeto do aumento do rsco-país sobre a pequena economa aberta com câmbo fxo é um aumento da taxa de juros doméstca, reduzndo assm a demanda agregada e o produto.

43 Câmbo Flexível LM e = e 0 = 0 + E0 + α0 E α A B BP=0 BP=0 IS Y0 Y IS Y

44 O aumento do rsco-país provoca uma fuga de captas(desloca a curva BP para cma). A maor demanda por moeda estrangera desvalorza o câmbo nomnal e real (preços rígdos), aumentando assm as exportações líqudas de bens e servços (deslocamento da IS para IS). O aumento da demanda agregada aumentaarenda,elevandoassmademandapormoedaeataxa de juros, até que a condção de PDJ volte a ser respetada, cessando assm a fuga de captas. Logo, o efeto do aumento do rsco-país sobre a pequena economa aberta com câmbo flexível é uma desvalorzação do câmbo, elevando assm as exportações líqudas, a demanda a agregada e o produto. Observe que a taxa de juros aumenta, pos a demanda por moeda aumentou, dada a mesma oferta monetára. Observe também que esse resultado só é váldo pos estamos supondo que a expectatva de desvalorzação cambal é exógena. Caso a desvalorzação cambal reduzsse a expectatva de desvalorzação cambal a taxa de juros podera dmnur.

45 Polítca Monetára com Câmbo Fxo (SMC) BP=0 LM LM 0 A B Y0 Y IS Y

46 O aumento da oferta monetára nomnal aumenta a oferta real de moeda (preços rígdos), deslocando a curva LM para LM. A redução da taxa de juros aumenta o consumo e o nvestmento, aumentando o produto para Y (note que não exste fuga de captas, pos não há mobldade de captas. No ponto B exste um défct no balanço de pagamentos, pos o aumento da renda eleva as mportações de bens e servços. Sendo assm, exste um excesso de demanda por moeda estrangera. Para manter o câmbo fxo o Banco Central vende reservas nternaconas, ocasonando uma contração da oferta monetára. Logo, a curva LM volta para LM.

47 Polítca Monetára com Câmbo Flexível (SMC) BP=0 BP =0 LM LM 0 A C B IS Y0 Y Y2 IS Y

48 O aumento da oferta monetára nomnal aumenta a oferta real de moeda (preços rígdos), deslocando a curva LM para LM. A redução da taxa de juros aumenta o consumo e o nvestmento, aumentando o produto para Y (note que não exste fuga de captas, pos não há mobldade de captas. No ponto B exste um défct no balanço de pagamentos, pos o aumento da renda eleva as mportações de bens e servços. Sendo assm, exste um excesso de demanda por moeda estrangera. Com sso, a taxa de câmbo nomnal se desvalorza e, como os preços são rígdos, a taxa real de câmbo também se desvalorza. A Desvalorzação do câmbo real aumentas as exportações líqudas, deslocandoacurvaisparaiseacurvabpparabp. Note a mportânca do deslocamento da curva BP: no ponto B há um défct no balanço de pagamentos que desvalorza a taxa de câmbo. A desvalorzação cambal aumenta as exportações líqudas, aumentando produto. Adconalmente, o aumento das exportações líqudas elmna o défct no balanço de pagamentos, que volta a estar em equlíbro mesmocomoprodutosendoy2.

49 Polítca Fscal com Câmbo Fxo (SMC) BP=0 LM LM 2 0 A C B Y0 Y IS IS Y

50 A polítca fscal expansonsta (por exemplo, um aumento em G) aumenta a demanda agregada e o produto (IS-IS). O aumento do produto (renda) eleva a demanda por moeda, elevando a taxa de juros. Se a economa fosse fechada, o equlíbro fnal se dara no ponto B, onde os mercados de bens e monetáro estão em equlíbro. Entretanto, no ponto B, o balanço de pagamentos apresenta um défct, pos o aumento da renda eleva as mportações de bens e servços, ocasonando um défct na conta corrente e no balanço de pagamentos (note que a elevação na taxa de juros não provoca uma entrada de captas, pos não há mobldade de captas). O défct no BP faz com que haja um excesso de demanda pela moeda estrangera. Para manter o câmbo fxo, o Banco Central vende reservas nternaconas, contrando assm a oferta monetára. Com sso, a curva LM desloca-se para LM, até que o BP volta a estar em equlíbro.

51 Polítca Fscal com Câmbo Flexível (SMC) BP=0 BP =0 LM 2 0 A B C IS2 Y0 Y Y2 IS IS Y

52 A polítca fscal expansonsta (por exemplo, um aumento em G) aumenta a demanda agregada e o produto (IS-IS). O aumento do produto (renda) eleva a demanda por moeda, elevando a taxa de juros. Se a economa fosse fechada, o equlíbro fnal se dara no ponto B, onde os mercados de bens e monetáro estão em equlíbro. Entretanto, no ponto B, o balanço de pagamentos apresenta um défct, pos o aumento da renda eleva as mportações de bens e servços, ocasonando um défct na conta corrente e no balanço de pagamentos (note que a elevação na taxa de juros não provoca uma entrada de captas, pos não há mobldade de captas). O défct no BP faz com que haja um excesso de demanda pela moeda estrangera, desvalorzando o câmbo nomnal e real(preços rígdos). A desvalorzaçãodocâmborealdeslocaacurvabpparabp eacurvais para IS2(aumento das exportações líqudas).

53 Imperfeta Mobldade de Captas: Alta Mobldade de Captas (AMC) ou Baxa Mobldade de Captas (BMC) BP BMC Ka < CC BP < 0 B LM BP AMC Ka > CC BP > 0 0 A Y0 Y IS IS A polítca fscal expansonsta eleva a demanda agregada e o produto. O aumento da renda eleva a demanda pormoedae,consequentemente,ataxadejuros.casoaeconomafossefechada,onovoequlíbrosedarano ponto B. Note que, dependendo do formato da curva BP (mas ou menos nclnada que a curva LM), o BP estará em défct ou superávt. ComAMC,aentradadecaptassuperaodéfctemcontacorrente,gerandoumsuperávtnoBP. Com BMC, a entrada de captas não é sufcente para compensar o défct em conta corrente, gerando um défct no BP. Y

54 Polítca Monetára com Câmbo Fxo (AMC) LM LM A BP=0 0 B Y0 Y IS Y

55 O aumento da oferta monetára nomnal aumenta a oferta real de moeda (preços rígdos), deslocando a curva LM para LM. A redução da taxa de juros aumenta o consumo e o nvestmento, aumentando o produto para Y. No ponto B os mercados de bens e monetáro estão em equlíbro, mas o balanço de pagamentos apresenta um défct : o aumento da renda aumentou as mportações e a queda na taxa de juros ocasonou uma fuga de captas. O défct no BP ocasona um excesso de demanda pela moeda estrangera. Para manter o câmbo fxo, o Banco Central vende reservas nternaconas. A venda de reservas nternaconas contra a oferta monetára, fazendo com que acurvalmretorneparalm0.

56 Polítca Monetára com Câmbo Fxo (BMC) BP=0 LM LM 0 A B Y0 Y IS Y

57 O aumento da oferta monetára nomnal aumenta a oferta real de moeda (preços rígdos), deslocando a curva LM para LM. A redução da taxa de juros aumenta o consumo e o nvestmento, aumentando o produto para Y. No ponto B os mercados de bens e monetáro estão em equlíbro, mas o balanço de pagamentos apresenta um défct : o aumento da renda aumentou as mportações e a queda na taxa de juros ocasonou uma fuga de captas. O défct no BP ocasona um excesso de demanda pela moeda estrangera. Para manter o câmbo fxo, o Banco Central vende reservas nternaconas. A venda de reservas nternaconas contra a oferta monetára, fazendo com que acurvalmretorneparalm0.

58 Polítca Monetára com Câmbo Flexível (AMC) LM LM 0 A C BP=0 BP =0 B Y0 Y Y2 IS IS Y

59 O aumento da oferta monetára nomnal aumenta a oferta real de moeda (preços rígdos), deslocando a curva LM para LM. A redução da taxa de juros aumenta o consumo e o nvestmento, aumentando o produto para Y. No ponto B os mercados de bens e monetáro estão em equlíbro, mas o balanço de pagamentos apresenta um défct : o aumento da renda aumentou as mportações e a queda na taxa de juros ocasonou uma fuga de captas. O défct no BP ocasona um excesso de demanda pela moeda estrangera, desvalorzando o câmbo nomnal e real. A desvalorzação real da taxa de câmbo desloca a curva BP para BP e a curva IS para IS (aumento das exportações líqudas).

60 Polítca Monetára com Câmbo Flexível (BMC) BP=0 BP =0 LM LM 0 A C B Y0 Y Y2 IS IS Y

61 O aumento da oferta monetára nomnal aumenta a oferta real de moeda (preços rígdos), deslocando a curva LM para LM. A redução da taxa de juros aumenta o consumo e o nvestmento, aumentando o produto para Y. No ponto B os mercados de bens e monetáro estão em equlíbro, mas o balanço de pagamentos apresenta um défct : o aumento da renda aumentou as mportações e a queda na taxa de juros ocasonou uma fuga de captas. O défct no BP ocasona um excesso de demanda pela moeda estrangera, desvalorzando o câmbo nomnal e real. A desvalorzação real da taxa de câmbo desloca a curva BP para BP e a curva IS para IS (aumento das exportações líqudas).

62 Polítca Fscal com Câmbo Flexível (BMC) BP=0 BP =0 2 0 A B C LM Y0 Y Y2 IS IS IS2 Y

63 A polítca fscal expansonsta (por exemplo, um aumento em G) aumenta a demanda agregada e o produto (IS-IS). O aumento da renda eleva a demanda por moeda e, consequentemente, a taxa de juros. Logo, se a economa fosse fechada, o novo equlíbro se dara no ponto B, onde os mercados de bens e monetáro estão em equlíbro. Entretanto, a economa é aberta e, no ponto B, o balanço de pagamentos apresenta um défct. Consderando o ponto B, a renda aumentou, aumentando as mportações de bens e servços, deterorando a conta corrente. A taxa de juros aumentou, atrando captas de curto prazo, gerando um superávt na conta de captas. Como é baxa a mobldade de captas, a entrada de captas não compensa o défct em conta correntee,comsso,temosumdéfctnobp. O défct no BP gera um excesso de demanda pela moeda estrangera, desvalorzando a taxa de câmbo nomnal e real (preços rígdos). A desvalorzação do câmbo real desloca a curva BP para BP e a curva IS para IS(aumento das exportações líqudas).

64 Polítca Fscal com Câmbo Flexível (AMC) 2 C LM B BP =0 BP=0 0 A Y0 Y2 Y IS IS2 IS Y

65 A polítca fscal expansonsta (por exemplo, um aumento em G) aumenta a demanda agregada e o produto (IS-IS). O aumento da renda eleva a demanda por moeda e, consequentemente, a taxa de juros. Logo, se a economa fosse fechada, o novo equlíbro se dara no ponto B, onde os mercados de bens e monetáro estão em equlíbro. Entretanto, a economa é aberta e, no ponto B, o balanço de pagamentos apresenta um superávt. Consderando o ponto B, a renda aumentou, aumentando as mportações de bens e servços, deterorando a conta corrente. A taxa de juros aumentou, atrando captas de curto prazo, gerando um superávt na conta de captas. Como é alta a mobldade de captas, a entrada de captas supera o défct em conta corrente e, comsso,temosumsuperávtnobp. O superávt no BP gera um excesso de oferta de moeda estrangera, valorzando a taxa de câmbo nomnal e real (preços rígdos). A valorzação do câmbo real desloca a curva BP para BP e a curva IS para IS(redução das exportações líqudas).

66 Polítca Fscal com Câmbo Fxo (BMC) BP=0 LM 2 C LM 0 A B Y0 Y2 Y IS IS Y

67 A polítca fscal expansonsta (por exemplo, um aumento em G) aumenta a demanda agregada e o produto (IS-IS). O aumento da renda eleva a demanda por moeda e, consequentemente, a taxa de juros. Logo, se a economa fosse fechada, o novo equlíbro se dara no ponto B, onde os mercados de bens e monetáro estão em equlíbro. Entretanto, a economa é aberta e, no ponto B, o balanço de pagamentos apresenta um défct. Consderando o ponto B, a renda aumentou, aumentando as mportações de bens e servços, deterorando a conta corrente. A taxa de juros aumentou, atrando captas de curto prazo, gerando um superávt na conta de captas. Como é baxa a mobldade de captas, a entrada de captas não compensa o défct em conta correntee,comsso,temosumdéfctnobp. O défct no BP gera um excesso de demanda pela moeda estrangera. Para manter o câmbo fxo o Banco Central vende reservas nternaconas, contrando assm a oferta monetára. Com sso, a curva LM desloca-se para LM.

68 Polítca Fscal com Câmbo Fxo (AMC) LM B LM BP=0 2 0 A C IS Y0 Y Y2 IS Y

69 A polítca fscal expansonsta (por exemplo, um aumento em G) aumenta a demanda agregada e o produto (IS-IS). O aumento da renda eleva a demanda por moeda e, consequentemente, a taxa de juros. Logo, se a economa fosse fechada, o novo equlíbro se dara no ponto B, onde os mercados de bens e monetáro estão em equlíbro. Entretanto, a economa é aberta e, no ponto B, o balanço de pagamentos apresenta um superávt. Consderando o ponto B, a renda aumentou, aumentando as mportações de bens e servços, deterorando a conta corrente. A taxa de juros aumentou, atrando captas de curto prazo, gerando um superávt na conta de captas. Como é alta a mobldade de captas, a entrada de captas supera o défct em conta corrente e, comsso,temosumsuperávtnobp. O superávt no BP gera um excesso de oferta de moeda estrangera. Para manter o câmbo fxo o Banco Central compra reservas nternaconas, expandndo assm a oferta monetára. Com sso, a curva LM desloca-se para LM.

Y = AN α, 0 < α < 1 (1) Π = RT CT = P Y W N (2) Π/ N = α N α -1 AP W = 0. W = α P AN α -1. P = W/α AN α -1

Y = AN α, 0 < α < 1 (1) Π = RT CT = P Y W N (2) Π/ N = α N α -1 AP W = 0. W = α P AN α -1. P = W/α AN α -1 Gabarto da Lsta 1 de Macro II 2008.01 1 a Questão a)falso, pode ocorrer que a força de trabalho cresça juntamente com o número de empregados. Se a Força de trabalho crescer mas que o número de empregados

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