Transformações geométricas



Documentos relacionados
Objetivo Estudo do efeito de sistemas de forças não concorrentes.

PARTE IV COORDENADAS POLARES

GEOMETRIA ESPACIAL. a) Encher a leiteira até a metade, pois ela tem um volume 20 vezes maior que o volume do copo.

Questão 1. Questão 2. Questão 3. alternativa C. alternativa E

GEOMETRIA ESPACIAL DE POSIÇÃO. - Ponto: - Reta: - Plano: - Espaço: Dois pontos distintos determinam uma reta. ou. Posições Relativas

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL SECÇÃO DE ESTRUTURAS MECÂNICA DOS SÓLIDOS.

NOTAS DE AULA ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA RETAS E PLANOS ERON E ISABEL

Interbits SuperPro Web

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 2 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 10/08/13 PROFESSOR: MALTEZ

Relatório Interno. Método de Calibração de Câmaras Proposto por Zhang

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

b) A área sombreada (S) é igual à área do setor AOM subtraída da área do triângulo ODC e da área do setor DCM do círculo de centro C.

Engenharia Electrotécnica e de Computadores Exercícios de Electromagnetismo Ficha 1

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º E 3º CICLOS ANSELMO DE ANDRADE 9º ANO ANO LECTIVO

singular GEOMETRIA ANALÍTICA 2º E.M. Tarde Colégio Técnico Noturno Profª Liana (Lista de exercícios elaborada pelo professor DANRLEY)

Aplicação da Lei Gauss: Algumas distribuições simétricas de cargas

PRINCÍPIOS DA DINÂMICA LEIS DE NEWTON

CIRCUNFERÊNCIA E POLÍGONOS. ROTAÇÕES

Campo Gravítico da Terra

EXERCICIOS DE XEOMETRÍA. PAU GALICIA

De Kepler a Newton. (através da algebra geométrica) 2008 DEEC IST Prof. Carlos R. Paiva

Conceitos e fórmulas

Escola Secundária/3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo 2003/04 Geometria 2 - Revisões 11.º Ano

Credenciamento Portaria MEC 3.613, de D.O.U

DISCIPLINA ELETRICIDADE E MAGNETISMO LEI DE AMPÈRE

I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO

Termodinâmica 1 - FMT 159 Noturno, segundo semestre de 2009

Raio é o segmento de recta que une um ponto da circunferência com o seu centro.

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru

Caderno 2: 75 minutos. Tolerância: 15 minutos. Não é permitido o uso de calculadora.

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

115% x + 120% + (100 + p)% = % y + 120% + (100 + p)% = x + y + z = 100

- B - - Esse ponto fica à esquerda das cargas nos esquemas a) I e II b) I e III c) I e IV d) II e III e) III e IV. b. F. a. F

Resolução comentada Lista sobre lei dos senos e lei dos cossenos

Aula 10 Triângulo Retângulo

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL CÁLCULO VETORIAL

Áreas de Figuras Planas: Resultados Básicos - Parte 2. Nono Ano. Autor: Prof. Ulisses Lima Parente Revisor: Prof. Antonio Caminha M.

EOREMA DE TALES. Assim, um feixe de paralelas determina, em duas transversais quaisquer, segmentos proporcionais. Exemplo: Quanto vale x?

Movimentos de satélites geoestacionários: características e aplicações destes satélites

Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr.

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2014 DA FUVEST-FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

5 Estudo analítico de retas e planos

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Nestas condições, determine a) as coordenadas dos vértices B, C, D, E e F e a área do hexágono ABCDEF. b) o valor do cosseno do ângulo AÔB.

EXAME NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO GABARITO. Questão 1.

Geometria de Posição. Continuação. Prof. Jarbas

COMENTÁRIO DA PROVA DE MATEMÁTICA

Matemática B Extensivo V. 6

3. Estática dos Corpos Rígidos. Sistemas de vectores

19 de Outubro de 2012

GEOMETRIA DINÂMICA E O ESTUDO DE TANGENTES AO CÍRCULO

DIDÁTIKA - RESOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS EXTRAS

Transformações de Mobius. A Inversão Geométrica em forma sintética

2. MÓDULO DE UM NÚMERO REAL

RESOLUÇÃO Matemática APLICADA FGV Administração

Antenas. Antena = transição entre propagação guiada (circuitos) e propagação não-guiada (espaço). Antena Isotrópica

TEOREMA DE TALES PROF. JOÃO BATISTA

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 6 PLANO. v r 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA 5 0 Encontro da RPM TRANSFORMAÇÕES NO PLANO

Matemática. Atividades. complementares. FUNDAMENTAL 8-º ano. Este material é um complemento da obra Matemática 8. uso escolar. Venda proibida.

f (x) (1 + (f (x)) 2 ) 3/2. κ(x) = f(x) = log x, f(x) = a cosh x a, a 0 (catenaria), f(x) = sen ax 2,

TRIÂNGULOS SEMELHANTES

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

Geometria: Perímetro, Área e Volume

RESOLUÇÃO Matemática APLICADA FGV Administração

Breve referência à Teoria de Anéis. Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/ / 204

Matemática do Ensino Médio vol.2

Renato Frade Eliane Scheid Gazire

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE GRADUAÇÃO FÍSICA

Plano de Aulas. Matemática. Módulo 20 Corpos redondos

é igual a f c f x f c f c h f c 2.1. Como g é derivável em tem um máximo relativo em x 1, então Resposta: A

Só Matemática O seu portal matemático FUNÇÕES

Prof. Dirceu Pereira

Questão 01. Questão 02

CAPÍTULO III- DESCRIÇÃO DE UM FLUIDO EM MOVIMENTO. 1. Leis Físicas Fundamentais. 3 leis escoamentos independentes da natureza do fluido

Lista de férias. Orientação de estudos:

10/Out/2012 Aula 6. 3/Out/2012 Aula5

Proposta de teste de avaliação

Se A é o sucesso, então é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada. (Albert Einstein)

Resistência dos Materiais IV Lista de Exercícios Capítulo 2 Critérios de Resistência

Caro cursista, Todas as dúvidas deste curso podem ser esclarecidas através do nosso plantão de atendimento ao cursista.

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro

TIPO DE PROVA: A. Questão 1. Questão 3. Questão 2. Questão 4. alternativa C. alternativa A. alternativa B

ATIVIDADES PARA SALA PÁG. 50

MATEMÁTICA - 3o ciclo

Contagem (2) Anjolina Grisi de Oliveira / CIn-UFPE. Centro de Informática Universidade Federal de Pernambuco

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros

I~~~~~~~~~~~~~~-~-~ krrrrrrrrrrrrrrrrrr. \fy --~--.. Ação de Flexão

Os Fundamentos da Física

IFSP - EAD - GEOMETRIA TRIÂNGULO RETÂNGULO CONCEITUAÇÃO :

Matemática e suas Tecnologias

PROVA DO VESTIBULAR DA FUVEST ª etapa MATEMÁTICA. RESOLUÇÃO E COMENTÁRIO DA PROFA. MARIA ANTÕNIA GOUVEIA.

A abordagem do assunto será feita inicialmente explorando uma curva bastante conhecida: a circunferência. Escolheremos como y

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

MATEMÁTICA GEOMETRIA ANALÍTICA I PROF. Diomedes. E2) Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual a 6, calcule a abscissa m do ponto B.

Que imagens têm ou não têm simetria?

SEGUNDA LEI DE NEWTON PARA FORÇA GRAVITACIONAL, PESO E NORMAL

Triângulo Retângulo. Exemplo: O ângulo do vértice em. é a hipotenusa. Os lados e são os catetos. O lado é oposto ao ângulo, e é adjacente ao ângulo.

Canguru Matema tico sem Fronteiras 2013

Transcrição:

Instituto Politécnico de Bagança Escola upeio de Educação Tansfomações geométicas 1 Tanslações endo dado um vecto u, a tanslação associada a u é a aplicação que faz coesponde ao ponto M o ponto M tal que Notação: T u M é o tanslato de M MM = u - A invesa da tanslação associada ao vecto u é a tanslação associada ao vecto -u - A composta da tanslação associada ao vecto u e da tanslação associada ao vecto v é a tanslação associada ao vecto u + v - e A e B são as imagens espectivas de A e B po T, tem-se que u A B = AB - A imagem de uma ecta po uma tanslação é uma ecta paalela à pimeia - A imagem de uma cicunfeência po uma tanslação é uma cicunfeência com o mesmo aio, e cujo cento é o tanslato do cento da pimeia cicunfeência 2 Rotações Cala Alves (Equipaada a Assistente do 2º Tiénio) 1/4

endo dados um ponto C e um eal θ, a otação de cento C e de ângulo θ faz coesponde a M o ponto M definido po: Notação: R C,θ M é o otacionado de M CM = CM e, se M C, ( CM ^ CM ) = θ Exemplos: R C,0 é a identidade R C,π é a simetia de cento C R π é o quato de volta diecto C, 2 R π é o quato de volta indiecto C,- 2 - A invesa da otação de cento C e de ângulo θ é a otação de cento C e de ângulo -θ - A composta de duas otações de cento C e de ângulos α e β é a otação de cento C e de ângulo α + β - C é o único ponto invaiante pela R C,θ (se θ 0) - Tem-se que AB A B = e, se A B, ( ^ A B ) θ AB = - A imagem de uma cicunfeência é uma cicunfeência com o mesmo aio, e cujo cento é o otacionado do cento da pimeia cicunfeência 3 imetias imetia axial de eixo é uma aplicação que faz coesponde: - a cada ponto da ecta esse mesmo ponto; - a cada ponto P não petencente à ecta, um ponto P', de tal modo que seja pependicula ao meio de [PP'] Notação: M' é o simético de M, na Cala Alves (Equipaada a Assistente do 2º Tiénio) 2/4

- O conjunto dos pontos invaiantes po é - A imagem de uma cicunfeência é uma cicunfeência com o mesmo aio, e cujo cento é o simético do cento da pimeia cicunfeência - A composta de duas simetias de eixos paalelos é uma tanslação - Toda a tanslação é decomponível em duas simetias de planos paalelos - Existe uma infinidade de decomposições possíveis paa uma tanslação: a escolha do pimeio eixo é abitáia, excepto no que espeita ao facto de ele te de se otogonal (pependicula) ao vecto da tanslação - A composta de duas simetias de eixos concoentes em C é uma otação - Toda a otação é decomponível em duas simetias de eixos concoentes Eixo de imetia Dizemos que uma ecta é eixo de simetia de uma figua, quando a imagem dessa figua atavés de é ela pópia Exemplo: Cala Alves (Equipaada a Assistente do 2º Tiénio) 3/4

- Atavés da simetia de eixo, todos os pontos da figua [ABCDEF] são tansfomados em pontos da pópia figua - A imagem da figua é pois ela pópia - [ABCDEF] é simética em elação a, ou seja, é eixo de simetia da figua - A imagem da figua, atavés da ecta s, é também a pópia figua - [ABCDEF] é simética em elação a s, ou seja, s é eixo de simetia da figua Popiedades das simetias axiais Consideemos a figua: - Os tiângulos são siméticos em elação à ecta, pelo que são geometicamente iguais Assim, [AC] é tansfomado em [A'C'], ou seja, ([ AC] ) = [ A ] ou [ AC] [ A ] e [ AC] [ A C ] - [BC] é tansfomado em [B'C'], ou seja, ([ BC] ) = [ B ] ou [ BC] [ B ] e [ BC] [ B C ] - [AB] é tansfomado em [A'B'], ou seja, ([ AB] ) = [ A B ] ou [ AB] [ A B ] e [ AB] [ A B ] Concluímos que numa simetia axial, um segmento de ecta é tansfomado num segmento de ecta geometicamente igual Consideando, ainda, a mesma figua, também podemos compova que: O ângulo BAC no ângulo B A Cala Alves (Equipaada a Assistente do 2º Tiénio) 4/4

O ângulo ACB no ângulo A B O ângulo ABC no ângulo A B Concluímos que numa simetia axial, um ângulo é tansfomado num ângulo geometicamente igual Cala Alves (Equipaada a Assistente do 2º Tiénio) 5/4