No Parque, as ciências ganham um novo colorido



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Órgã de Divulgaçã d Museu Paraense Emíli Geldi An I - N 1 - Outubr/84 Pact Amazônic Belém será a sede d I Encntr de Cperaçã Científica e Tecnlógica ds Países d PactAmazônic, de 18 a 22 de nvembr próxim. Cientistas ds rganisms nacinais de ciência e tecnlgia desses países examinarã frmas de açã nas áreas científica e tecnlógica, e estabelecerã prgramas de cperaçã multilateral para a RegiãAmazônica (pág. 03) Curs de Zlgia Numa iniciativa d Museu Paraense Emíli Geldi e da Universidade Federal d Pará, cmeçu em setembr curs depós-graduaçãemzlgia, em Belém. Uma antiga aspiraçã ds zólgs da Regiã, curs visa frmar especialistas na Amazônia, e a partir d próxim an abrangerá MestradeDutrad. Em setembr, também, fram inaugurads s nvs prédis d Departament de Zlgia n Campus de Pesquisa d Museu Geldi. A slenidade cntu cm a presença d secretári-geral da Seplan, ministr Flávi Pécra, e d presidentedcnpq,dr.lynald Cavalcanti de Albuquerque (pág.06) Refrma n Hrt Resultad de um cnvêni entre Museu Geldi, a Cmpanhia Vale d Ri Dce e Cnsórci Albrás-Alunrte, prjet "Cnsciência Eclógica da Amazônia" viabilizará a refrma d Parque Zbtânic d Museu que passará pr uma reestruturaçã cmpleta. Além diss, também será desenvlvid um prgrama de educaçã ambiental, num trabalh que vai aprximar Museu das esclas de Belém (Pág. 03) N Parque, as ciências ganham um nv clrid InfrmAM O Centr de Dcumentaçã e Infrmaçã da Amazônia (CDA) já está implantad. Frmad pela Bibliteca, Arquiv e unidade de materiais especiais, é núcle crdenadr d Sistema de Infrmaçã Científica e Tecnlógica da Amazônia - InfrmAM. O Centr atua cm um banc de dads que viabiliza acess às infrmações geradas u armazenadas em qualquer pnt d país e serve a um públic variad.(pág.06) Uma das mais prcuradas áreas de Iazer de Belém, Museu Geldi vem desenvlvend, desde an passad, um prgrama de açã que visa levar públic infant-juvenil a aprveitar melhr Parque Zbtânic cm um espaç didáticcultural. O prjet Labratóri de Ciências em cnvêni cm a Universidade Federal d Pará, na esteira d Prgrama "Vcê Descbre Museu", já reuniu apenas neste an quase 10 mil crianças em atividades lúdic-educativas que cntam nã só cm a rientaçã, mas cm a participaçã ativa ds pesquisadres ns jgs e brincadeiras (págs. 4 e 5). Medicina Ppular Desde 1980 Departament de Btânica d Museu está realizand pesquisas sbre us de plantas medicinais na Amazônia. A pesquisa, até este an, era realizada em caráter particular pela dra. Elizabeth van den Berg, send agra subsidiada pel CNPq, através d Prgrama Trópic Úmid. Três núcles de frneciment d material estã instalads em Belém, Frtaleza e Ri, sb crdenaçã da CEME (pág. 08)

EDITORIAL Uma cntribuiçã a debate científic reginal O Museu faz 118 ans e cria um nv canal de cmunicaçã As aspirações sciais n mment se vltam para a mair participaçã n estabeleciment d Prjet Nacinal. O desenvlviment científic d país tem papel de cntribuir na frmulaçã e cnslidaçã desse prjet. O atendiment às demandas imediatas ds setres prdutivs e ds serviçs, e a necessidade de uma cmpreensã prspectiva d futur cnstituem prblemas que a Ciência e a Tecnlgia devemdarrespstas. Cmprmiss cm a autdeterminaçã Sbre a Amazônia, esfrç científic que vem send desenvlvid se caracteriza pela falta de infra-estrutura material e de recurss humans, e pela puca demanda das atividades prdutivas sbre s cnheciments prdutivs, Tais fats se dã devid à puca rganizaçâ da cmunidade científica reginal, a mdel de desenvlviment imitativ e as prblemas prdutivs dependentes de insum e tecnlgia imprtada que vêm send utilizads na Regiã. O Sistema de Pesquisa e Desenvlviment da Amazônia necessita definir um referencial que se paute: 1. Pel cmprmiss cm a autdeterminaçã d desenvlviment da Regiã; 2. pel respeit às culturas reginais; 3. pr uma alternativa viável de desenvlviment que se baseie em seus própris recurss materiais e humans. O Museu Paraense Emíli Geldi, que em utubr cmemru seus 118 ans de fundaçã, é a mais antiga instituiçã amazônica a desenvlver estuds sbre a Regiã. Em alguns camps, cm da Antrplgia e da Arquelgia, Museu se cnslidu cm a mais imprtante e respeitável instituiçã de estuds amazônics em td mund. Essa valisa cntribuiçã a cnheciment das culturas e da natureza amazônica vem a ser enriquecida, nesse mment, cm lançament d "Destaque Amazônia". Sem cmpetir cm utras publicações - cm Bletim d Museu Geldi, que divulga s trabalhs desenvlvids pel crp de pesquisadres da Casa - jrnal pretende ser mais que um veícul de divulgaçã das atividades d Geldi, especialmente n que cncerne às pesquisas científicas. Pretende abrir nvs espaçs a debate sbre desenvlviment científic e tecnlógic da Regiã, tema que hje envlve váris segments da sciedade lcal e nacinal. Uma atuaçã cndizente cm a nva realidade Uma Instituiçã d prte d Museu Paraense Emíli Geldi que, sem deixar de lad suas tradicinais linhas de pesquisa vlta-se para uma atuaçã mais cndizente cm a nva realidade reginal, nã pderia deixar de estar presente a esse debate nacinal. Assim, "Destaque Amazônia" está abert à cntribuiçã de cientistas e estudiss da Amazônia, de maneira que futur desta imensa prçã d país cnte, de fat, cm a participaçã de tds nós. NOTAS O Museu Geldi recebeu cngratulações pel seu 118 aniversári de fundaçã, crrid n dia 6 de utubr, das seguintes autridades: - Jader Barbalh, Gvernadr d Estad d Pará; - Antôni Brasil, Diretr d Departament Estadual de Estradas de Rdagem; - Jã Malcher Dias Filh, Diretr em exercíci da Telepará. O diretr d Museu Geldi recebeu vts de cngratulações: - d deputad Eladyr Ngueira, pela implantaçã d Centr de Dcumentaçã da Amazônia e pela inauguraçã ds prédis d Departament de Zlgia; - d Cnselh Estadual de Cultura, pela implementaçã d prjet "Cnsciência Eclógica da Amazônia", - d Ministr Rubens Ricuper, chefe d Departament das Américas d Ministéri das Relações Exterires, pela realizaçã d I Encntr Científic e Tecnlógic ds Países d Tratad de Cperaçã Amazônica. PUBLICAÇÕES N prgrama de increment às suas atividades editriais, CNPq/ Museu Paraense Emíli Geldi, publicu nesse semestre s livrs "O Herbári d Museu Geldi", d dr. Paul Cavalcante, que é númer seis da série Guias; "inventári Analític d Arquiv Jã Martins da Silva Cutinh, primeir trabalh prduzid pel Prjet Arquiv Permanente d Museu Geldi, desenvlvid pel Centr de Dcumentaçã da Amazônia; "Viagem Filsófica pelas Capitanias d Grã Pará, Ri Negr, Mat Grss e Cuiabá (1783-1793) - Uma Síntese n seu Bicentenári", de autria d dr. Jsé Cândid de Mei; Bletim de Antrplgia vl. 1, n 1; Bletim de Btânica vl. 1, n 1/2; - Plantas Medicinais da Amazônia", da dra. Elizabeth van den Berg, publicad n primeir semestre. Essas publicações encntramse à dispsiçã para venda, n Centr de Dcumentaçã da Amazônia, u permuta cm utras instituições. Página 2 Ediçã: Assessria de Imprensa d Museu Paraense Emíli Geldi - Av. Magalhães Barata, 376 - Belém - Pará - Tel.: (091) 222-1143. Jrnalista Respnsável: Rsa Leal - Reg. Prf. 740 DRT/DF Participaram desta ediçã: Edvan Feitsa, Iêda Cavalcante e Rsa Leal Diagramaçã e Arte Final: Sérgi Basts; Fts: Patrick Pardini; Impressã: Gráfica Sagrada Família - Offset

Técnics e especialistas ligads as rganisms de desenvlviment científic e tecnlógic ds países signatáris d Tratad de Cperaçã Amazônica estarã reunids em Belém, de 18 a 22 de nvembr, n I Encntr de Cperaçã Científica e Tecnlógica ds Países d Pact Amazônic, um ds events mais imprtantes nesse camp a realizar-se na Amazônia ns últims ans. Os principais bjetivs d Encntr sã de examinar um Plan de Açã nas áreas científica e tecnlógica para tda a Regiã Amazônica; estabelecer prgramas de cperaçã multilateral para a Regiã, a serem cncretizads A definiçã das áreas de interesse através de atividades e prjets cnjunts de pesquisa, e examinar s mecanisms de financiament já existentes u a serem implementads, de maneira que esses prgramas sejam viabilizads. Para a cnsecuçã d Encntr passs imprtantes já fram dads. Em julh deste an a Cmissã Organizadra, presidida pel diretr d Encntr reunirá em Belém cientistas d Pact Amazônic O bjetiv é examinar um Plan de Açã cnjunta para a Regiã Museu, Jsé Seixas Lurenç, d CNPq, e cmpsta pr representantes da Fínep, Subin, Sudam e Ministéri das Relações Exterires, esteve em visita as países para a definiçã das áreas de interesse ds participantes. Assim, as áreas a serem examinadas durante Encntr sã: Cnheciment de Ppulações Humanas; Saúde e Medicina Trpical; Recurss Naturais e Agricultura Trpical; Tecnlgias aprpriadas à Regiã; Infrmaçã Científica e Tecnlógica. De acrd cm essas áreas, cada um ds países participantes preparu dcuments que servirã de base para as discussões. N Brasil, já fi realizada a reuniã prévia que cngregu cientistas ds órgãs nacinais de pesquisas científicas e tecnlógicas, em agst deste an, n Museu Geldi. O dcument final, resultante ds relatóris feits pels grups de estud, está send elabrad pela Cmissã Organizadra d Encntr. Durante event serã A participaçã das instituições realizadas sessões de grups de estud, infrmativas e plenárias. Nas primeiras, s grups reunids cnfrme as temáticas, analisarã s dcuments prduzids pels países e, psterirmente, identificarã as linhas de pesquisa de interesse para a cperaçã multilateral, definirã e destacarã as necessidades relativas à frmaçã e aperfeiçament de pessal. Nas sessões infrmativas, realizadas diariamente, as instituições e agências de financiament relatarã suas atividades, prgramas e prjets na Amazônia. Nas plenárias, também realizadas diariamente, serã apresentads s relatóris ds diverss grups. Na sessã plenária final será apresentad dcument síntese d Encntr, reunind as cnclusões e recmendações ds grups de trabalh. O I Encntr de Cperaçã Científica e Tecnlógica ds Países d Pact Amazônic resulta de uma prpsta apresentada pel Gvern Brasileir durante a II Reuniã de Chanceleres realizada n an passad, na Clômbia Além de técnics e especialistas das diversas áreas bjet das discussões, participarã dirigentes ds órgãs nacinais de ciência e tecnlgia da Blívia, Peru, Clômbia, Venezuela, Suriname, Guiana, Equadr e Brasil - tds países membrs d Pact Amazônic. Maires infrmações pdem ser btidas cm a Cmissã Organizadra d Encntr, n Museu Paraense Emíli Geldi, Avenida Magalhães Barata, 376. Telefne (091) 222-1154, Belém-Pará. ACmpanhia Vale d Ri Dce, Cnsórci Albrás-Alunrte e Museu Paraense Emíli Geldi firmaram, n últim dia 5 de setembr, cnvêni que viabiliza a implantaçã d prjet "Cnsciência Eclógica da Amazônia". O prjet tem dis bjetivs básics: a reestruturaçã d Parque Zbtânic d Museu earealizaçã de um prgrama de educaçã ambiental, visand mais especificamente a Nva imagem para Parque Cnvêni cm a Vale permitirá a refrma cmunidade de Belém. N que diz respeit à reestruturaçã d Parque Zbtânic, prjet visa a execuçã de um plan de paisagism e bras de infra-estrutura. Será uma refrma cmpleta n Parque, situad numa área de 5,5 hectares n centr da cidade de Belém, nde pdem ser encntrads 800 espécimes de plantas e 2 mil de animais amazônics, além de uma expsiçã permanente que sintetiza as áreas de atividades d MPEG. Visitar Parque d Museu é principal prgrama as dmings para uma grande parcela da ppulaçã da cidade, que nã tem muitas pções de lazer. Anualmente 500 mil pessas visitam Museu. Segund seu diretr, Jsé Seixas Lurenç, a ppulaçã participa e prtege Museu Geldi mantend uma relaçã dificilmente encntrada em utras cidades brasileiras. Iss se deve a alt cnceit n âmbit nacinal e internacinal adquirids ns quase 120 ans da instituiçã. A criaçã de um rquidári, a reestruturaçã ds caminhs, uma melhr dispsiçã ds animais em jaulas eclógicas, a instalaçã de unia nva sinalizaçã n Parque e a aquisiçã de animais também fazem parte da refrma. N prgrama de educaçã ambiental, prjet incentivará a aprximaçã d Museu cm as esclas, através de publicações, debates e excursões educativas para desenvlviment de uma cnsciência eclógica ns jvens e crianças. O cnvêni firmad entre CNPq/ MPEG e; a CVRD e Cnsórci de Cnstruçã Albrás-Alunrte é n valr de 42.412 ORTNs (atualmente superir a 700 milhões de cruzeirs). Na casiã da assinatura d cnvêni, diretr da CVRD, Jsé Pitela Júnir, lembru que a Vale vem estabelecend uma plítica intensiva e rigrsa de prteçã ambiental em tdas as áreas de atuaçã. Segund Ministr da Previdência e Assistência Scial, Jarbas Passarinh, incentivadr d cnvêni, a imprtância d prjet deve-se a fat d Museu Geldi ser um recant agradável de lazer, além de ser uma imprtante instituiçã de pesquisa, que marca a vida cultural e lúdica de Belém. Para a implantaçã d prjet fi frmada uma equipe crdenada pel paisagista Ney Dutra Ururahy, especialista, cm experiência de váris prjets na Amazônia. Na equipe também estã Paul Cavalcanti, btânic pesquisadr d Museu, e arquitet Antni Carls Lb Sares, além de utrs técnics d MPEG. Página 3

Cm uma nva plítica n camp educacinal e cultural, Museu Paraense Emíli Geldi vem desenvlvend um trabalh de api junt à cmunidade estudantil, principalmente a ensin de 1 e 2 graus de Belém. Essa nva plítica d Museu Geldi se cnslidu desde an passad, quand fi criad prgrama "Vcê Descbre Museu Emíli Geldi, Museu Viv", que tem pr bjetiv dar a públic juvenil uma nva visã d que seja um Museu e, a mesm temp, ser descbert cm um espaç didátic e cultural. O prgrama Museu Viv dividese em duas partes: a primeira cnsiste na prjeçã de áudivisuais e filmes didátics sbre assunts atuais, seguids de cmentáris para pssibilitar melhr entendiment ds aluns.a utra é desenvlvida através de atividades n Parque Zbtânic d Museu, e cnsta de Brincand, estudante re-cria a sua realidade brincadeiras, jgs e recreações dirigidas nde estudante, brincand, recria e aprende a realidade na qual está inserid". Em 1983, várias atividades fram desenvlvidas, mntadas de acrd cm a prgramaçã básica d calendári anual da Instituiçã, e rganizadas pr tds s Departaments d Museu. Alguns desses events fram: Semana d Índi, rganizada pel Departament de Ciências Humanas; Semana de Preservaçã d Mei Ambiente, a carg da Divisã de Muselgia e várias entidades de Belém; Semana d Flclre, rganizada pela Divisã de Muselgia; Cmemraçã Alusiva à Semana Amazônica de Preservaçã da Flra, rganizada pel Departament de Btânica; Cmemraçã Alusiva a Bicentenári da Chegada de Alexandre Rdrigues Ferreira; Semana Amazônica de Preservaçã da Água e Sl, a carg da Área de Geciências; Semana d Negr, rganizada pela Muselgia cm api d CEDENPA (Centr de Estuds em Defesa d Negr n Pará). O Museu Geldi, dentr da plítica de expandir sua atuaçã junt às esclas, participa d prjet Labratóri de Ciências e Matemática que surgiu através de uma açã cnjunta da Universidade Federal d Pará, Secretaria de Educaçã d Estad d Pará, Secretaria Municipal de Educaçã de Belém e própri MPEG. A redescberta de um espaç cultural O prjet surgiu a partir das deficiências existentes na educaçã científica n ensin de 1 e 2 graus de Belém, e pretende, principalmente, criar uma nva mentalidade d ensin de ciências e matemática, entre prfessres e aluns das esclas da rede municipal, estadual e particular. O Labratóri de Ciências" atuará inicialmente, na Área Metrplitana de Belém, utilizand-se das instalações físicas d Campus Universitári d Guamá - UFPa., das dependências d Clube de Ciências da UFPa e d NPI (Núcle Pedagógic Integrad). Além dessas áreas, deverã ser aberts espaçs em esclas da rede municipal e estadual. Psterirmente, prjet se estenderá as municípis de Benevides, Santarém,Castanhal e Abaetetuba, reunind s prfissinais de ensin das lcalidades circunvizinhas. Acrdenaçã d prjet está a carg da prfessra Terezinha Gnçalves, d Departament de, Bilgia da UFPa e d museólg Wagner Lima, da Divisã de Muselgia d MPEG, que trabalharã cm uma equipe frmada pr especialistas, prfessres e técnics das entidades respnsáveis pel prjet. Durante 5 ans, períd previst para a duraçã d prjet, essa equipe desenvlverá uma série de atividades, entre elas a de O Museu se vlta para a escla e dinamiza ensin de ciências realizar pesquisas cnjuntas cm prfessres de 1 2 e 3 graus, para analisar a atual situaçã d ensin de Ciências e Matemática n Pará; cnhecer nvs métds e técnicas que pssibilitem a melhria desse ensin e sua adequaçã à realidade sóci-ecnômica da Regiã; prduçã de material didátic, que facilite aprendizad; curs de treinament e frmaçã de prfessres para atuarem na área, cm uma nva visã d ensin de ciências; prduçã de um bletim que, através de uma linguagem criativa, infrmará sbre as atividades d prjet e utilizaçã d Clube de Ciências cm mais um espaç para despertar interesse pela educaçã científica. O prjet beneficiará diretamente s prfessres de ensin licenciads em Ciências e Matemática, s licenciands em Ciências e Matemática, s prfessres de 1 e 2 graus, s aluns d 1 e 2 graus de ensin, aluns de magistéri d 2 grau e prfessres universitáris da área de Ciências e Matemática. O Museu Geldi já pssui uma ampla ligaçã cm várias esclas de Belém e sua participaçã n prjet é mais uma prtunidade para ser usad cm um espaç criativ e cultural, servind cm cmplementaçã a currícul das esclas. Dentr deste bjetiv, cada Departament d MPEG desenvlve atividades que fazem parte d Prgrama de Api a Ensin de 1 e 2 graus. Neste semestre sã realizadas visitas rientadas à Expsiçã Permanente, n Pavilhã Eduard Galvã, que pssui uma mstra d acerv d Museu nas áreas de Antrplgia, Arquelgia, Geciências Btânica e Zlgia. Cada uma dessas áreas abrda, durante a visita, temas relacinads à sua especialidade. As crianças têm prtunidade de realizar experimentações diversas AÁrea de Arquelgia realiza também palestras para grups de aluns, cm us de slides, exibiçã de fts, peças e mapas, para dar uma nçã de Arquelgia e d trabalh d arqueólg além de cmentar s diverss achads arquelógics na Amazônia. O Departament de Btânica se precupa em mstrar as principais espécimes btânicas d Parque d Museu, fazend cmparações de raízes, caules, flhas e fruts. A Área de Antrplgia abrda a maneira de viver ds diferentes grups de índis da Amazônia, cnceits básics sbre cultura e d trabalh d antrpólg. Suas visitas rientadas a grups de aluns sã feitas cnjuntamente cm Arquelgia, que permite um melhr entendiment ds estudantes. A Área de Geciências, além das visitas dirigidas, realiza palestras sbre a imprtância da Geciência para Hmem, cnceits básics sbre mineraçã, rcha e fósseis. N Parque, um labratóri natural O Departament de Zlgia desenvlve suas atividades em dis mments: leva s estudantes a recnhecer s diferentes tips de mamífers, répteis, aves, peixes etc, e suas peculiaridades e imprtância da natureza, cnstituind se numa das atividades mais divertidas para s estudantes; e psterirmente realiza visitas a pavilhã Eduard Galvã. Essas atividades já estã send desenvlvidas, mas prjet Labratóri de Ciências e Matemática só funcinará integralmente a partir da assinatura d cnvêni entre a CAPES e a Fadesp (Fundaçã de Ampar e Desenvlviment da Pesquisa d Pará), entidades respnsáveis pela dtaçã financeira. O rçament inicial d prjet é de seiscents milhões de cruzeirs, e ttal liberad para segund semestre deste an e primeir de 85, fi de Cr$ 168 milhões e 500 mil. O Museu receberá Cr$ 56 milhões e restante será repassad à UFPa. Cerca de 2.500 aluns de esclas das redes ficial e particular de Belém participaram da Semana da Arvre realizada pel Museu Paraense Emíli Geldi, através da Divisã de Muselgia e d Departament de Btânica, n períd de 16 a 21 de setembr, n Parque Zbtânic d Museu. A Semana teve pr bjetiv cntribuir para a cnscientizaçã da ppulaçã de Belém quant à imprtância d rein vegetal na preservaçã da vida, através de hmenagens às árvres e às plantas cm um td. A abertura da Semana fi marcada pela inauguraçã da I Expsiçã Feira d Verde, de plantas rnamentais, havend inclusive na casiã um cncurs para esclher s melhres arranjs de plantas rnamentais. Ns dias seguintes, fi desenvlvida uma prgramaçã vltada especialmente para s aluns de 1 grau das esclas de Belém, que cnsistia em atividades cm: palestras, apresentaçã de filmes didátics, painéis e expsições acerca das peculiaridades e características das árvres. Em seguida, s aluns realizavam passeis pel Parque Zbtânic d Museu, acmpanhads de btânics, biólgs e pedaggs. Outra atraçã fi a expsiçã As Plantas e Hmem, n pavilhã da Rcinha, que além de mstrar exemplares d rein vegetal, pssibilitava as estudantes cntat cm experiments e pesquisas. Ns dias 18 e 19 fram realizadas palestras cm Álvar Antôni Menezes, autr de livrs infantis, que abrdu as histórias ds seus livrs e sua visã sbre a situaçã eclógica n Brasil. A Semana da Arvre fi encerrada n dia 21, cm uma prgramaçã especial para cmemrar Dia da Arvre. N Campus d Museu, na Av. Semana da Árvre reúne mais de 2 mil crianças Fundad em 1895, pel btânic suíç Jacques Huber, Herbári d Museu Paraense Emíli Geldi registru em setembr passad espécime de númer 100 mil. Trata-se d terceir herbári mais antig d Brasil e um ds maires sbre a flra amazônica. O Herbári é uma peça básica de tds s estuds desenvlvids pel Departament de Btânica d Museu. Dele fazem parte imprtantes cleções que, apesar de períds de extrema dificuldade enfrentads pela Instituiçã, fram preservadas, cm a de Ducke, Ule, C. F. Baker e utrs. Segund dr. Paul Cavalcante, numa épca em que adestruiçãdaflrestanativaé incmparavelmente mair que a repsiçã, cm é cas dá Amazônia, a preservaçã de Perimetral, fi realizad um planti maciç de mudas de fruteiras e essências flrestais, enquant n Parque Zbtânic d Museu, na Av. Magalhães Barata, huve apresentaçã d Grup Agir, cm atividades de expressã crpral, danças e várias manifestações artísticas para s aluns d 1 grau. Também nesse dia fi lançada a ediçã cmemrativa das cem mil plantas d herbári d Museu Geldi. O dr. Paul Cavalcanti, btânic e um ds que mais cntribuíram para a frmaçã d herbári, fi hmenagead e prferiu palestra sbre a História d Herbári. Na casiã, fez lançament d seu livr "O Herbári d Museu Geldi". amstras btânicas e seus dads pertinentes em herbáris, é de vital imprtância para s estuds atuais e futurs. Apesar de ter quase 90 ans, Herbári deveria ter um númer bem mair de espécimes, mas iss se deve a períd de quase 40 ans de inatividade, de 1918 até 1955, quand Museu passu a ser administrad pel CNPq. N Herbári, um nv marc Instalad n prédi d Departament de Btânica n Campus de Pesquisa d Geldi, Herbári, que desde 1983 se denmina "Dr. Jã Murça Pires, guardahjequefieestásend cletad nas áreas ds grandes prjets desenvlvids na Regiã. Além das 100 mil exsicatas, há utras cleções cm a Xilteca, Carpteca e Laminári, que ttalizam mais de 12 mil exemplares. Página 4 Página 5

Aimplantaçã, em m e a d s d e setembr, d Centr de Dcumentaçã, e Infrmaçã da Amazônia (CDA), em substituiçã à Divisã de Dcumentaçã e Infrmaçã d Museu Geldi, vei cncretizar uma antiga aspiraçã de pesquisadres da Regiã que se ressentiam da falta de um rganism capaz de facilitar acess às infrmações existentes sbre aamazônia. Originad da antiga Bibliteca d Museu, criada em 1894 pel própri Emíli Geldi para servir de api bibligráfic às pesquisas realizadas na Amazônia, CDA agra é cnstituíd pela Bibliteca, pel Arquiv e pela unidade de materiais especiais além de exercer a funçã de centr crdenadr d Sistema de Infrmaçã Científica e Tecnlógica da Amazônia - InfrmAM. Este cnta cm api d Institut Brasileir de Infrmaçã em Ciência e Tecnlgia (IBICT) e cm a participaçã da Universidade Federal d Pará, d Institut Nacinal de Pesquisas da Amazônia e da Universidade Federal d Maranhã, que atuam cm unidades cperantes d Sistema. O InfrmAM permitirá acess, armazenament e a disseminaçã de infrmações sbre a Amazônia e um pass imprtante para sua implantaçã se dá graças a cnvêni firmad entre a Financiadra de Estuds e Prjets (Finep) e a Fundaçã d e A m p a r a Desenvlviment da Pesquisa (Fadesp), n valr de Cr$ 418 milhões. O funcinament d InfrmAM se dá através da cleta e registr, de frma retrspectiva e crrente, de dcuments sbre a Amazônia, cnstituind-se numa base de CDA facilita acess às infrmações sbre a Regiã Amazônica Unidade crdenadra d InfrmAM, Centr atende uma reivindicaçã antiga ds pesquisadres reginais dads que viabiliza acess às infrmações geradas u armazenadas em qualquer pnt d país. O seu públic é cmpst de órgãs gvernamentais, empresas públicas e privadas atuantes na Regiã, especialistas e técnics das diversas áreas, estudantes e usuáris em geral. Os serviçs e prduts dispníveis cnstituem-se de referências bibligráficas de dcuments nas diversas áreas d cnheciment, gerads na Regiã; bibligrafias especializadas, emitidas peridicamente; levantaments bibligráfics, quand slicitads; intermediaçã de acess às bases de dads especializads nacinais; Bletins de Alerta Especializads; cadastr de especialistas e instituições geradras de infrmaçã sbre a Amazônia e Prgramaçã de Cmutaçã Bibligráfica (COMUT). Para utilizar qualquer um desses serviçs, interessad pderá cnsultar pessalmente, u através de crrespndência, CDA u a unidade cperante mais próxima. O endereç d CDA é Campus de Pesquisa d Museu Geldi, Avenida Perimetral s/n, 66.000, BelémPará. Telefne 226-7226. A pessa para cntat é Aline Da Rin Paranhs. De acrd cm a sua meta de transferir tds s Departaments de Pesquisa para Campus da instituiçã, na Avenida Perimetral, distante d centr da cidade, Museu Geldi inauguru, n dia 14 de setembr, s nvs prédis d Departament de Zlgia. Cm uma área superir a dis mil metrs quadrads, s nvs prédis vã abrigar s gabinetes ds pesquisadres, s labratóris, um criatóri para experiment cm animais vivs e as cleções zlógicas. À slenidade de inauguraçã estiveram presentes secretári-geral Zlgia n Campus A inauguraçã ds nvs prédis prprcinará cndições mais adequadas para as pesquisas da Seplan, ministr Flávi Pécra, presidente d CNPq, dr. Lynald Cavalcanti de Albuquerque, diretr d Museu, dr. Jsé Seixas Lurenç, entre utras persnalidades. Para a cnstruçã ds prédis fram empregads recurss da rdem de 23.671 ORTNs prvenientes de um empréstim cncedid pela Seplan e Curs de especializaçã Cm bjetiv de frmar especialistas em Zlgia, principalmente riunds da Amazônia, para uma atuaçã na Regiã, fi implantad curs de Pós-Graduaçã em Zlgia em Belém, através de um trabalh cnjunt d Museu Paraense Emíli Geldi e Universidade Federal d Pará. A primeira fase d prjet fi iniciada cm a realizaçã d VI Curs Especial de Sistemática Zlógica, ferecid pel Prgrama Nacinal de Zlgia em várias cidades d país. O curs visa frmar especialistas familiarizads cm as mdernas terias de Sistemática e Bigegrafia, cm também, servir de módul inicial de um prgrama de pós-graduaçã mais ampla, visand Mestrad e Dutrad a partir d próxim an. A iniciativa d MPEG e da UFPa, de realizar esse curs em Belém partiu da cnstataçã de que existe na área tds s recurss necessáris para a frmaçã desses prfissinais. O Curs de Sistemática Zlógica, que se realiza n Centr de Ciências Bilógicas da UFPa., está sb a crdenaçã da prfessra Clara Pantja Ferreira, ecólga da UFPa. O curs vai até dezembr e dele participam 30 aluns prvenientes da regiã de utrs Estads e, inclusive, de países da América Latina. As infrmações acerca d VI Curs Especial de Sistemática Zlógica, e ds utrs curss que serã realizads, pdem ser btidas cm: prfessra Clara Pantja Ferreira, Centr de Ciências Bilógicas, Departament de Bilgia, Campus Universitári d Guamá - UFPa., Belém - Pará, Telefne (091) 228-2088. repassad através da Caixa Ecnômica Federal. O Departament de Zlgia, sb a chefia d dr. Fernand Nvaes, divide seu camp de estud em duas áreas: vertebrads e invertebrads. N camp ds vertebrads cnta cm a Área de Aves e Mamífers e, segund, cm as Áreas de Ictilgia, Entmlgia e Herpetlgia. As cleções zlógicas, crrespndentes a cada uma dessas áreas, sã um recurs para estud sistemátic da fauna, de especial imprtância diante d fat de que ainda hje puc se sabe a respeit da fauna amazônica. O acerv, à dispsiçã da cmunidade científica através da visitaçã u empréstim, reúne cerca de 10 mil mamífers, 30 mil aves, 30 mil répteis e anfíbis, 50 mil peixes, dis mil mluscs e anelídes, 500 crustáces e 500 mil insets e aracnídes. A transferência ds Departaments de Pesquisa - este mês já fi aberta a licitaçã para a cnstruçã ds prédis d Departament de Ciências Humanas, da Área de lctilgia e da Administraçã - vai prprcinar cndições mais adequadas a desenvlviment das pesquisas realizadas pela instituiçã, uma vez que a área atual, em plen centr da cidade de Belém, trnu-se pequena para trabalh desenvlvid. Página 6

Pesquisadres divulgam seus trabalhs OMuseu Paraense Emíli Geldi, através da sua prgramaçã de semináris, prcura infrmar à cmunidade de md geral, sbre as atividades que sã desenvlvidas pels pesquisadres dessa instituiçã, na Regiã Amazônica. Neste segund semestre já fram realizads váris semináris, dentre s quais: "Regeneraçã Artificial de Espécies Nativas da Amazônia" de Jrge Albert Yared, pesquisadr da Embrapa/CPATU, e Índis da Amazônia: O Cas Mura", pr Adélia Engrácia Oliveira, chefe d Departament de Ciências Humanas d MPEG,nmêsdesetembr. Em utubr huve a apresentaçã de "Pesquisas Btânicas n Prjet Carajás. Resultads Preliminares" de Manela Ferreira Fernandes da Silva, d Departament de Btânica, e "Mrceg e seu Papel na Eclgia da Amazônia", a carg de Suely Aparecida Marques, d DepartamentdeZlgia. Para nvembr, estã prgramads s seguintes semináris: dia 01 Ofídis Peçnhents da Amazônia", de Francisc Paiva d Nasciment, d Departament de Zlgia; e n dia 22, "Parakanã - Transferência d Pv Indígena", a carg de Antni Carls Magalhães, da Área de AntrplgiadMPEG. Plítica de Mei-Ambiente para Estad De5a7denvembr Museu Geldi estará participand d Seminári Uma Plítica de Mei Ambiente para Estad d Pará, juntamente cm instituições e órgãs públics de Belém, Sindicats e Assciações Prfissinais, além de Assciações Cmunitárias. O Seminári é resultad ds debates crrids durante a Semana de Mei Ambiente, realizada em junh, n Museu. Os participantes debaterã s seguintes temas: Impact ambiental e scial ds grandes prjets ecnômics ; O us de fertilizantes e agrtóxics e a legislaçã existente ; Cntrle da utilizaçã de recurss hídrics ; Cntrle ambiental de áreas urbanas ; Frmaçã de recurss humans"; Educaçã ambiental ; Patrimôni natural e cultural. OMuseu Paraense Emíli Geldi, através d Prjet Tartaruga, iniciu agra em utubr a marcaçã desses quelônis na área d Baix Xingu, para psterir estud. Para garantir êxit d estud, está send desenvlvida junt à ppulaçã uma campanha de esclareciment e cnscientizaçã da necessidade de preservar as tartarugas. O bjetiv da marcaçã é bter dads que permitam cnhecer cmprtament scial, a alimentaçã e reprduçã ds animais. A marcaçã cnsiste em fazer furs nas placas traseiras d casc, variand a lcalizaçã d fur cnfrme as Marcaçã de tartarugas N Baix Xingu, uma campanha para preservar a espécie características de cada animal. Após a marcaçã, as tartarugas sã devlvidas a ri e, nessa etapa, a participaçã da ppulaçã é fundamental. Cartazes e cartões-respsta fram distribuíds pr tda a regiã - que englba as cidades de Prt de Mz, Altamira, Senadr Jsé Prfíri, Prt Vitória, pst d IBDF na ilha d Embaubau e a base física d Museu na ilha d Piteruçu - e instaladas urnas ns lcais de mair cncentraçã ppulacinal: prefeituras, esclas, bares das diversas cidades e vilas. Paralelamente a iss, s pesquisadres Paul Sá e Álvar Garcia, d Departament de Zlgia d Museu, Cm uma das cnseqüências d trabalh desenvlvid através d prjet Antrplgia da Pesca", será realizad em Óbids II Encntr de Pescadres Artesanais da Regiã d Médi Amaznas, n períd de 5 a 10 de nvembr sb a crdenaçã d Museu Emíli Geldi. Várias instituições e entidades participarã d Encntr, nde serã debatids temas referentes as principais prblemas ds pescadres daquela regiã. Durante períd de trabalh de camp d prjet Antrplgia da Pesca em 1983, crreu na cidade de Óbids um fizeram palestras nas esclas destacand a necessidade de preservar as tartarugas. Além diss, realizaram reuniões cm a ppulaçã adulta, esclarecend ds riscs que a pesca predatória prvca, cm a extinçã da espécie e cmprmetiment da alimentaçã das ppulações lcais. A tartaruga é prat básic da dieta alimentar ds mradres d Baix Xingu. A matança das tartarugas e a iminência da extinçã da espécie pdem ser cnstatadas cm s últims númers divulgads pel IBDF acerca d assunt. Em 1982 fram cletadas n Baix Xingu 5.237 cvas cm vs, que geraram 493.382 filhtes. Em 83 númer de cvas diminuiu para 2.380 e nasceram apenas 200.575 filhtes. A queda acentuada é decrrência da pesca predatória na área, realizada pels cabcls para cmercializaçã cm s regatões. Os ribeirinhs, cntud, nã visam lucr cm essa transaçã: as tartarugas matrizes de até 13 quils apenas de carne, sã trcadas pr gêners que faltam na regiã, cm utensílis, quersene e utrs. Para sua própria subsistência, a ppulaçã pesca apenas filhtes, de 2 u 3 quils, que nã cmprmetem equilíbri eclógic. A campanha de cnscientizaçã, pr iss, é duplamente imprtante. pescadres sentiram de aprfundar s assunts discutids n primeir encntr, agra, entretant, cm a presença de algumas instituições e entidades, visand buscar respstas cncretas para s prblemas levantads. A rganizaçã d encntr está a carg ds pesquisadres d Museu cm a clabraçã ds pescadres e cmunitáris de Óbids, e api da Prefeitura, da Prelazia e Clônia de Pescadres daquela cidade, além de utrasinstituições. Os cnflits da atividade pesqueira artesanal ; Cmercializaçã e crédit Pesca n Médi Amaznas Encntr vai permitir discussã de prblemas encntr imprvisad entre s pescadres da regiã e s pesquisadres d MPEG presentes na área. Esse encntr fi um primeir pass para a discussã das questões mais cruciais vividas pr esses pescadres, n que diz respeit à atividade da pesca artesanal, às cndições de vida e à rganizaçã da categria n Médi Amaznas. Huve também a precupaçã de buscar junt cm eles frmas alternativas para a sluçã u, pel mens, a reduçã ds prblemas enfrentads pela pesca artesanal naquela área. O II Encntr de Pescadres é resultad da necessidade que s própris na pesca artesanal d Médi Amaznas ; "O papel das clônias de pescadres ; Preservaçã de recurss naturais, sbretud da ictifauna (peixes) e Saúde e educaçã sã s temas gerais d encntr. Esses temas serã debatids nas reuniões de grup, e as discussões serã cncluídas nas mesas redndas. O bjetiv final é de frmular um dcument cm as reivindicações ds pescadresaseremencaminhadasas órgãs respnsáveis e divulgadas para acmunidadedemdgeral. Página 7

Desde 1980, Museu Paraense Emíli Geldi, através d Departament de Btânica vem realizand pesquisas sbre us de plantas cm fins medicinais. A partir desse an, CNPq, através d Prgrama d Trópic úmid, subsidiu a pesquisa de plantas medicinais da Amazônia, que já vinha send desenvlvida pela Dra. Maria Elizabeth van den Berg, crdenadra da pesquisa, em caráter particular. Segund a Dra. Elizabeth, após a implantaçã da indústria farmacêutica, us de plantas medicinais ficu restrit àquelas lcalidades ainda nã atingidas pela açã dessa indústria. Nas cidades apenas as pessas de baix pder aquisitiv cntinuam a fazer us delas pr necessidade. Essa necessidade, n entant, cmeçu a atingir um númer mair de pessas, além d que s prduts medicinais industrializads cmeçaram a trazer utrs prblemas, cm s efeits pessas que cnhecem e usam cnstantemente as plantas medicinais da regiã. A Dra. Elizabeth ressalta a imprtância da pesquisa, que vai além d camp da Btânica, mas é de interesse de utras áreas, cm a Farmaclgia e a Química. A carência de infrmações nessa área, faz cm que tã lg sejam descberts nvs dads, estes sejam divulgads, de frma que haja uma trca de As espécies priritárias espécies priritárias para a pesquisa e pssível us pela CEME. Dand iníci a utr prjet, decrrente d anterir, fram selecinadas 21 plantas e criaram-se três Núcles de Frneciment das espécies esclhidas: n Ri de Janeir, em Frtaleza e em Belém, sb a crdenaçã da Dra. Elizabeth van den Berg. Os Núcles de Btânica estuda us de plantas medicinais De us crrente na Regiã, s remédis caseirs sã uma alternativa para a ppulaçã carente Cmercializaçã n Ver--Pes claterais. Na Regiã Amazônica, us de plantas medicinais sempre fi muit grande em decrrência d própri mei, da riqueza vegetal. Existe um númer cnsiderável de pessas, principalmente n interir, que cnhecem us, dessas plantas. Esse cnheciment da chamada medicina ppular está de certa frma se perdend cm aument d us de remédis industrializads. Em Belém existe um lcal nde se pde ainda ter cntat cm a medicina ppular - é a feira d Ver-O-Pes, nde há várias barracas que cmercializam td tip de plantas medicinais e, geralmente, vendedr tem cnheciment das indicações, md de prepar e dsagem. A pesquisa, entã, é fundamentalmente realizada junt as infrmações mair entre s que pesquisam as plantas medicinais da Amazônia. Até agra fi realizad apenas um Clóqui' Reginal, em dezembr de 1982, em Belém, sb a crdenaçã da Dra. Elizabeth. Em 1983, a Central de Medicaments d Ministéri da Previdência e Assistência Scial (CEME) interessuse pels estuds feits sbre plantas medicinais em td Brasil, mtivada pela precupaçã de manter acessível cust ds medicaments à ppulaçã carente. Huve entã a implementaçã de um prjet, que durante algum temp fi realizad pr diverss pesquisadres. O trabalh principal fi a cleta de espécimes cmumente usadas, identificaçã, nmenclatura ppular e estud científic que pssibilitu cnheciment mair das plantas. A CEME instituiu uma cmissã de seleçã de plantas, que classificu as Frneciment sã encarregads de enviar as plantas em quantidade necessária para estud em diversas instituições de pesquisa d país. Os estuds etnbtânics Reprduçã n Campus desenvlvids pel Museu sã subsidiads através de um cnvêni cm a Sudam, dentr d Plamazônia. A CEME e CNPq renvarã cntrat de frneciment de quatr espécies de plantas medicinais, através d Núcle de Belém, em quantidade suficiente à cntinuaçã das pesquisas pelas instituições credenciadas pel prgrama da CEME. Além desse frneciment, Departament de Btânica estuda a reprduçã das plantas medicinais n Campus de Pesquisa d Museu. Pela primeira vez uma expsiçã de trabalhs em gravura reginal será mstrada n Nrdeste. Trata-se da expsiçã de trabalhs da Oficina de Gravura d Museu Paraense Emíli Geldi que, através d 1 Intercâmbi Nrte e Nrdeste de Oficinas de Gravura, será realizada em Natal, n períd de 18 a 30 de janeir de 85. O bjetiv d 1. Intercâmbi é abrir nvs espaçs e despertar mair interesse pr essa atividade artística nas, duas regiões, e cnta cm api d CNPq/Museu Geldi, Secdet (Secretaria e Cultura, Desprts e Turism) e da Fundaçã Jsé August, de Natal. Belém também terá prtunidade de ver uma expsiçã de trabalhs em xil e gravura em metal feits em Natal n períd de 14 a 30 de dezembr. A expsiçã ficará n prédi da Rcinha d MPEG e será aberta a públic em geral. Gravura em metal A Oficina d Museu fará expsiçã n Nrdeste A Oficina de Gravura, criada há 5 ans pela Funarte e que nunca funcinu na prática, fi reatívada graças a um cnvêni firmad entre a Secretaria de Cultura, Desprts e Turism (Secdet) e CNPq, em 1983. A partir daí, a Oficina cmeçu a funcinar n prédi da Rcinha d Museu Geldi, e desde agst de 1983 sã realizads curss de gravuras ministrads pel prfessr Charles Alves. A primeira expsiçã da Oficina teve repercussã psitiva, inclusive cm vendas de trabalhs e ediçã de um catálg. Segund crdenadr da Oficina, Charles, esses trabalhs demnstram uma precupaçã em divulgar reginal e em se fazer um trabalh em cima da Regiã. A partir de 6 curss realizads pela Oficina, frmu-se um grup de 10 pessas que trabalham n sentid de aperfeiçar mais a técnica de gravura na Regiã. Atualmente, grup está preparand algumas peças que serã apresentadas na expsiçã n Nrdeste. N ttal, serã expsts cerca de 40 trabalhs que, na vlta, serã mstrads em esclas, galerias e bairrs; de Belém, prcurand despertar na cidade um nv gst pr essa técnica de gravura, até entã sem tradiçã lcal.