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Transcrição:

jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 1-30 jan/13 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 1-30 jan/13 sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013 Horário País Orgão Indicador Data Observado Estimativa LCA Estimativa Mediana* Resultado Anterior Quinta-feira, 31/01/2013 23:00 China NBS Sondagem Industrial PMI jan/13 50,4-51,0 50,6 23:45 China HSBC Sondagem Industrial PMI jan/13 52,3-52,0 51,5 Sexta-feira, 01/02/2013 06:55 Alemanha Markit Sondagem Industrial PMI (Preliminar) jan/13 49,8-48,8 48,8 07:00 Z. do Euro Markit Sondagem Industrial PMI (Preliminar) jan/13 47,9-47,5 47,5 07:30 R. Unido Markit Sondagem Industrial PMI jan/13 50,8-51,0 51,4 08:00 Z. do Euro Eurostat Taxa de Desemprego 11,7% - 11,9% 11,8% 08:00 Brasil FGV IPC-S (4ª Quadrissemana) jan/13 1,01% 1,09% - 0,66% 09:00 Brasil IBGE PIM: Produção Industrial (MoM) -0,5% -0,4% -0,6% PIM: Produção Industrial (YoY) -5,0% - -1,0% 10:00 Brasil HSBC Sondagem Industrial PMI jan/13 - - 51,1 11:30 EUA BLS Relatório de Emprego (Payroll) jan/13-160 Mil 155 Mil 11:30 EUA BLS Taxa de Desemprego jan/13-7,8% 7,8% 12:55 EUA Michigan Confiança do Consumidor (Preliminar) jan/13-71,3 71,3 13:00 EUA C. Bureau Gastos com Construção (MoM - a.s.) - 0,6% -0,3% 13:00 EUA ISM Sondagem Industrial jan/13-50,5 50,7 15:00 Brasil MDIC Balança Comercial jan/13 - - USD2,3B 20:00 EUA - Vendas Totais de Veículos jan/13-15,2m 15,3M Negrito - Indicadores de maior relevância; (*) Estimativa Mediana - Bloomberg 01/02/2013 08:11 Tema: elevado potencial de crescimento do mercado de debêntures Vendas de veiculos automotores seguiram fortes em janeiro As figuras abaixo apresentam as médias diárias das series ajustadas sazonalmente das vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus até o dia 30 de janeiro. Como se pode ver a tendência dessas series é de alta ainda reflexo dos incentivos concedidos pelo governo para estimular a demanda. No caso dos automóveis, muitas montadoras aumentaram o seu faturamento em dezembro para que as concessionárias ainda pudessem oferecer veículos com o IPI reduzido. Nos casos dos caminhões e ônibus, o BNDES manteve as linhas de financiamento com um custo financeiro abaixo da inflação. Até o dia 30, foram vendidos 294 mil unidades no total, sendo que veículos e comerciais leves responderam por 280,5 mil unidades. Licenciamentos de automóveis e comerciais leves Média diária (dias úteis) em unidades, com ajuste sazonal. Fonte: Fenabrave. Elaboração: LCA. Licenciamentos de caminhões e ônibus Média diária (dias úteis) em unidades, com ajuste sazonal. Fonte: Fenabrave. Elaboração: LCA. 18.000 No mês Média móvel de 3 meses 900 No mês Média móvel de 3 meses 17.000 850 16.000 800 15.000 750 14.000 13.000 12.000 700 650 600 550 11.000 500 Cenário benigno para o mercado de trabalho em 2013 A taxa de desemprego de dezembro, divulgada ontem pelo IBGE, ficou em linha com a estimativa da LCA (4,6%). Dessa forma, poucas foram as modificações nas projeções do mercado de trabalho para janeiro/13. A taxa de desemprego foi man-

tida em 5,4%, mas alteramos nossa expectativa de crescimento da ocupação (de 2,4% para 2,8%) e da PEA (de 2,3% para 2,7%). Na série com ajuste sazonal, projetamos para janeiro uma alta de 5,4% para 5,5% na taxa de desemprego. Na média do ano, a taxa de desemprego fechou 2012 em 5,5% - nível 0,5 ponto percentual inferior ao observado em 2011. Para 2013, projetamos crescimento da ocupação em ritmo um pouco mais forte que o observado ano passado: +2,3% contra +2,1% em 2012. A esperada retomada do crescimento econômico (projetamos para o PIB +3,5% neste ano) tende a favorecer a ocupação em 2013. A indústria poderá ser uma exceção, pois em 2012, observam os uma retenção de seus trabalhadores principalmente o que permitirá que a produção seja ampliada sem que seja necessário acelerar as contratações num primeiro momento. Projetamos taxa de desemprego médio de 5,4% da PEA em 2013. O rendimento médio real habitual subiu 4,1% na média de 2012 variação superior ao observado em 2011 (2,7%), impulsionada não apenas pela baixa taxa de desemprego,que aumenta o poder de barganha do trabalhador, mas, principalmente, pelo forte reajuste do salário mínimo concedido no início do ano. A Massa Salarial subiu 6,2% em 2012 contra 4,8% no ano anterior. O mercado de trabalho aquecido, somado à escassez de mão de obra qualificada e à competição por trabalhadores entre os setores industriais e de serviços, pressionará os rendimentos neste ano. Avaliamos, porém, que a renda do trabalho crescerá em ritmo mais fraco que o observado no ano passado, em função do reajuste menor do salário mínimo e da inflação média mais alta. Projetamos alta de 3,0% em 2013. Já a massa salarial, impulsionada pelo crescimento mais forte da ocupação, deve apresentar desaceleração menor: 5,4%. Este cenário do mercado de trabalho para 2013 respalda nossa expectativa de que o consumo das familias irá crescer 3,7% neste ano. Além disso, o mercado de trabalho robusto contribuirá para a redução da inadimplência do crédito pessoa física para 6,0%. Contração da indústria perdeu força em janeiro O PMI da indústria na zona do euro foi de 47,9 em janeiro, contra 46,1 em dezembro e 46,2 em novembro. Essa melhora foi liderada pela indústria alemã, cujo PMI subiu para 49,8 (48,8 em dezembro). A indústria na Itália também registrou melhora na margem: 47,8, contra 46,7 em dezembro e 45,1 em novembro. Na Espanha, a contração também perdeu força em janeiro: 46,1 contra 44,6 em dezembro. Já a indústria da França teve sua retração acentuada em janeiro: 42,9, contra 44,6 em dezembro. Nossa premissa para a Europa, ainda assim relativamente benigna, é que: (i) as autoridades continuarão a evitar a ocorrência de eventos extremos, o que equivale a dizer que a conjuntura europeia não deverá oferecer riscos sistêmicos ou contribuir para um recrudescimento da aversão global ao risco; e (ii) sob a liderança da Alemanha, a economia recuperará ritmo modesto de crescimento, ainda que somente a partir do trimestre final de 2013, uma vez que as medidas de austeridade fiscal ainda pesarão significativamente sobre o crescimento nos próximos dois a três trimestres. Mas os riscos, sobretudo políticos, são longe de desprezíveis. Assim, avaliamos que, na melhor das hipóteses, a Europa não atrapalhará a tendência de melhora do ambiente macroeconômico global que projetamos para a segunda metade deste ano e, sobretudo, para 2014. Atividade industrial seguiu em expansão em janeiro Os índices dos gerentes de compras (PMI) da indústria chinesa mantiveram o indicativo de expansão em janeiro. O Índice do Banco HSBC atingiu a marca de 52,3, a mais alta em dois anos. Em dezembro e novembro, o PMI do Banco HSBC tinha registrado 51,5 e 50,5, respectivamente. O resultado final do mês ficou acima do observado no levantamento preliminar até 24 de janeiro: 51,9. O PMI do Escritório Nacional de Estatísticas e da Federação Chinesa de Logística e de Compras apresentou resultado mais modesto: 50,4 em janeiro, ante a marca de 50,6 em dezembro. Nossa expectativa é de que a economia chinesa continuará a ganhar tração, na esteira da diminuição de incertezas políticas locais, uma vez passada a transição de governo e da redução da aversão global ao risco. Ademais, avaliamos que o governo chinês dosará a velocidade de implementação de sua política de rebalanceamento da economia para evitar períodos de desaceleração marcante da atividade. Projetamos uma alta de 8,4% do PIB chinês neste ano. Mercados Mercados internacionais: Risk on. No aguardo dos dados do mercado de trabalho de janeiro, ações se valorizam com os resultados positivos da indústria na zona do euro e na China. Ações recuam forte na Espanha com a liberação das operações de venda a descoberto de ações. Bolsas europeias: alta Dólar se deprecia em relação ao Euro. Spreads de 10 anos da Espanha: em leve alta. Commodities:

Tema: elevado potencial de crescimento do mercado de debêntures Ao final de 2012, o estoque de debêntures na Cetip somava pouco mais de meio bilhão de reais. Como mostra o gráfico abaixo, o estoque desses papéis privados tem crescido à taxa de dois dígitos nos últimos cinco anos. Esse avanço tem sido acompanhado por um forte aumento do volume de negócios, que no passado registrou uma média diária de R$ 548 milhões, ante a média exibida nos últimos cinco anos de R$ 316 milhões por dia. Apesar desse crescimento robusto, a participação destes títulos nos passivos financeiros das empresas têm se mantido constante ao redor de quase 20%. Definimos os passivos financeiros das empresas, como o somatório dos títulos emitidos nos mercados local e internacional, além dos empréstimos obtidos junto aos bancos. 600 500 400 300 200 100 0 Estoque Debentures R$ Bilhões. Fonte: Cetip. Elaboração: LCA = 18,2% 13,9% 19,5% 17,4% 27,3% 210,0 248,2 282,7 337,9 396,6 504,9 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Esse aumento da liquidez do papel tem estimulado as emissões de debêntures, que nos primeiros onze meses de 2012 somaram R$ 95,5 bilhões, contra a média anual de R$ 45 bilhões (2007 a 2011). A tabela abaixo mostra que os setores de serviços e de energia são os maiores emissores desse tipo de papel. Quanto ao tipo remuneração dessas emissões, em 2012, os papéis indexados à Taxa do CDI Over responderam a quase 70% do total emitido. Distribuição das emissões por setor econômico (%) 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Média Comércio 6,46-5,73 0,85 7,52 5,09 4,27 Concessionária - - 2,87 13,54 7,76 8,88 5,51 Construção 20,78 17,56 19,91 15,91 9,89 10,09 15,69 Energia 43,68 19,42 18,83 22,25 18,94 19,79 23,82 Indústria - 12,67 9,21 9,29 14,23 20,98 11,06 Serviços 26,55 19,50 21,64 29,49 37,37 29,60 27,36 Telecomunicações 2,52 30,86 21,81 8,68 4,28 5,57 12,29 Avaliamos que são boas as chances de as debêntures aumentarem sua participação no financiamento das atividades das empresas. Do ponto de vista da demanda, as debêntures podem ganhar espaço junto aqueles investidores mais conservadores que preferem as operações indexadas à taxa do overnight, dado que o Tesouro Nacional deverá reduzir sensivelmente o estoque de LFT no mercado. Outro incentivo ao investidor é que as debêntures vinculadas aos projetos de infraestrutura apresentam vantagens tributárias em relação aos demais títulos privados. Do ponto de vista da oferta de títulos, as empresas poderão utilizar este instrumento para financiar os seus investimentos principalmente no setor de infraestrutura. Além disso, com a queda do juro básico para um patamar mais próximo da Taxa de Juros de Longo Prazo, as debêntures ganham em termos de competitividade se comparadas aos financiamentos do BNDES. De fato, as baixas taxas dos financiamentos do Programa de Sustentação dos Investimentos não deverão se sustentar ao longo dos próximos anos, o que estimulará as emissões deste papel. Em suma, o mercado de debêntures tem um grande potencial para crescer, pois, dadas as características deste papel, estes são atraentes tanto do ponto de vista do investidor, como para atender as necessidades de financiamento de longo prazo das empresas.

6-fev 8-mar 18-abr 18-mai 19-jun 19-jul 17-ago 18-set 18-out 21-nov 20-dez 24-jan 9/1/2012 22/2/2012 4/4/2012 18/5/2012 2/7/2012 13/8/2012 25/9/2012 8/11/2012 21/12/2012 estável Vencimento Taxa Atual Carregamento Selic Projetada* Data Indicador Indicadores econômicos relevantes para o mercado de juros período referência Projeção LCA jul/13 7,05 6,97 7,25 01/02/13 Producao Industrial dezembro +5,0% YoY e -0,5% MoM out/13 7,12 6,98 7,25 01/02/13 PMI industria HSBC janeiro jan/14 7,21 7,00 7,25 05/02/13 IGP-DI janeiro 0,26% abr/14 7,33 7,06 7,50 05/02/13 PMI servi;cos HSBC janeiro jul/14 7,53 7,20 8,25 06/02/13 Indicadores CNI dezembro jan/15 7,94 7,57 9,00 06/02/13 IC-Br janeiro jan/16 8,50 7,90 8,00 07/02/13 IPCA janeiro 0,83% jan/17 8,84 7,90 8,00 07/02/13 1.a previa IGPM fevereiro jan/20 9,43 7,71 7,50 15/02/13 IGP 10 fevereiro 0,32% jan/21 9,55 7,67 7,50 Vendas no varejo conc. restrito 7,4% YoY e 1,0% MoM 19/02/13 dezembro jan/22 9,70 7,64 7,50 Vendas no varejo conc. amplo 6,8% YoY e 2,3% MoM Fonte: Bloomberg; (*)Estimativa LCA 20/02/13 IBC-Br dezembro 0,8% YoY e % 0,0 MoM 22/02/13 IPCA-15 fevereiro 0,68% 26/02/13 Confianca do Consumidor fevereiro 26/02/13 Operacoes de credito janeiro 26/02/13 Taxa de desemprego ajustada janeiro 5,4% 27/02/13 IGPM fevereiro 0,32% estável 2,15 2,10 2,05 2,00 1,95 1,90 1,85 1,80 1,75 1,70 1,65 BRL / USD Fonte: Bloomberg 1,994 1,992 1,990 1,988 1,986 1,984 1,982 1,980 BRL / USD intraday fonte: Bloomberg Spot Fcto. Ant. ptax 1,978 1,976 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 baixa Ibovespa diário Ibovespa intraday 69.000 67.000 65.000 63.000 61.000 59.000 57.000 55.000 53.000 51.000 49.000 47.000 59.900 59.800 59.700 59.600 59.500 59.400 59.300 59.200 59.100 59.000 58.900 58.800 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00

Legenda: MoM - comparado ao mês anterior, livre de efeitos sazonais quando relevante; YoY - comparado ao mesmo período do ano anterior; QoQ - comparado ao trimestre anterior, livre de efeitos sazonais quando relevante; WoW - comparado à semana anterior, livre de efeitos sazonais quando relevante; Ytd - acumulado no ano contra o mesmo período anterior; a.s. - ajustada sazonalmente; a.a. - taxa anualizada; MM3M média móvel de 3 meses.