Boletim de Conjuntura Imobiliária. Junho de 2012

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Transcrição:

Boletim de Conjuntura Imobiliária Junho de 2012 Brasília, julho de 2012

Sumário Ressalvas Técnicas... 4 Introdução... 5 1. Atividade Econômica... 6 1.1. Cenário Nacional... 6 1.1.1. Consumidor... 6 1.1.2. Indústria... 7 1.1.3. Construção Civil... 9 1.1.4 Taxas de desocupação...9 1.2. Distrito Federal... 10 1.2.1. Indústria... 10 1.2.2. Volume de Vendas no Comércio Varejista do DF... 11 1.2.3. Construção Civil... 13 2. Índice de Preços... 14 2.1. IGP-M (FGV)... 14 2.2. IGP-DI (FGV)... 14 2.3. IPC (FIPE)... 15 2.4. IPCA (IBGE)... 15 2.5. INCC (FGV)... 15 3. O Sistema Financeiro Nacional... 16 3.1. Base Monetária... 16 3.2. Operações de crédito... 16 3.3. Distribuição setorial de crédito... 17 3.4. Setor Financeiro Habitacional... 18 3.5. Setor Imobiliário... 19 4. Benchmark... 21 4.1. Poupança... 25 4.2. Certificado de Depósito Bancário CDB... 25 2

4.3. Índice Bovespa - Ibovespa... 25 4.4. Índice Brasil 50 - IBrX-50... 25 4.5. Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada IGC... 26 4.6. Índice Imobiliário IMOB... 26 4.7. Índices de rentabilidade imobiliária... 26 5. Oferta de Imóveis DF... 27 5.1. Comercialização... 27 5.1.1. Imóveis residenciais à venda... 28 5.1.2. Imóveis comerciais à venda... 30 5.2. Locação... 32 5.2.1. Imóveis residenciais para locação... 33 5.2.2. Imóveis comerciais para locação... 35 6. Séries Históricas... 36 6.1. Residencial... 37 6.1.1. Venda... 37 6.1.2. Locação... 38 6.2. Comercial... 40 6.2.1. Venda... 40 6.2.2. Locação... 41 7. Índice Imobiliário Secovi-DF... 42 7.1. Comercialização... 43 7.2. Locação... 43 8. Conclusão... 44 9. Coordenação e Execução... 46 10. Equipe Técnica... 47 11. Colaboração Técnica... 47 12. Contato... 48 3

Ressalvas Técnicas Alguns aspectos devem ser esclarecidos sobre a análise empírica realizada neste trabalho. Primeiramente, todos os apartamentos de locação e comercialização considerados são seminovos ou antigos, ou seja, não há nenhum lançamento presente no cálculo dos índices. Segundo, os bairros incluídos na delimitação de Brasília, para conveniência da nossa análise foram Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte e Sudoeste. A amostragem foi feita através de levantamento de dados nas imobiliárias que atuam no DF. O total foi de 29.798 imóveis. Os dados aqui presentes são referentes ao mês de junho do ano de 2012. Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula: 4

Introdução O estudo realizado neste boletim tem objetivo de ser um insumo para pesquisa e análise da conjuntura do mercado imobiliário no Distrito Federal. Esperamos que estudantes, imobiliárias, corretores, pesquisadores, investidores e interessados na compra, venda ou aluguel de imóveis possam retirar deste estudo empírico informações que lhes sejam úteis. Em razão disto, percebemos a necessidade de acrescentar à análise dos dados um perfil macroeconômico do país e da região, apresentando na primeira parte do trabalho dados da atividade econômica, dos índices de preços e do sistema financeiro nacional, além de uma análise de benchmarking, com algumas alternativas de investimento. Em seguida, encontram-se os índices acerca dos imóveis do DF, onde podem ser encontrados o volume de ofertas, preços por metro quadrado bem como valores medianos dos imóveis contemplados por tipo e região. Na parte final do boletim, obtém-se uma análise de séries históricas, promovendo comparações temporais. Esta análise foi feita graças à consolidação da base de dados, o que nos permitiu apresentar índices com segurança estatística. Aos interessados apenas nas informações chave, existe uma versão mais sucinta e comercial deste estudo imobiliário, também realizada pela Econsult Consultoria Econômica em parceria com o Secovi-DF e distribuída virtualmente no portal do sindicato (www.secovidf.com.br). 5

1. Atividade Econômica Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada dia 11 de julho, foi definida mais uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, que atingiu 8,0% ao ano, nova mínima histórica. Assim, o governo continua a política de estimulo à demanda interna, principalmente após a projeção de crescimento do PIB, que segundo o Relatório Trimestral de Inflação será de 2,5% em 2012, abaixo do registrado no ano anterior, de 2,7%. A inflação registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou desaceleração ao alcançar 0,08% em junho, resultado significativamente menor que o apresentado no mês anterior (0,36%). O principal responsável por essa desaceleração foi o grupo transportes que variou -1,18% em razão do IPI reduzido desde maio. Assim, o primeiro semestre do ano fechou em 2,32%, bem abaixo dos 3,87% relativos ao primeiro semestre de 2011. 1.1. Cenário Nacional 1.1.1. Índice de Confiança do Consumidor (ICC): No mês de Junho, o índice de Confiança ao Consumidor (ICC), desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou variação negativa de 2,8% em relação ao mês anterior, culminando em 123,5 pontos, ainda acima do patamar de março deste ano. 6

ICC 130 125 120 115 119,4 122,7 128,7 127,1 123,5 110 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. 1.1.2. Indústria O Índice de Confiança na Indústria (ICI), calculado pela Fundação Getúlio Vargas, apresentou pequena redução de 0,2%, fechando o mês em 103,2 pontos. A diminuição na confiança teve influência das pioras nas expectativas para os meses futuros. O Índice de Expectativas recuou 1,4% atingindo 102,0 pontos e o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,9% passando de 103,5 para 104,4 pontos. Índice de Confiança da Indústria 104 102,3 102,5 103 103,3 103,4 103,2 102 100 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. 7

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) recuou para 83,8%, patamar idêntico à média histórica recente. 85,0% NUCI 84,3% 84,0% 83,0% 84,1% 83,7% 83,5% 83,6% 83,6% 83,3% 83,4% 83,7% 83,8% 83,9% 84,0% 83,8% Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. No mês de maio, a Pesquisa Industrial Mensal da Produção Física PIM-PF, realizada pelo IBGE, apresentou decréscimo de 0,90% na produção industrial mensal em relação ao mês de abril. 3,00% Variação da Produção Industrial Mensal 2,00% 1,00% 0,00% -1,00% -2,00% -3,00% 1,30% 0,50% -1,60% 0,30% -0,20% -0,20% -0,60% 1,20% 1,30% -0,50% -2,10% -0,20% -0,90% Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. 8

1.1.3. Construção Civil A Sondagem da Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) demonstrou redução de 3,36% quando comparado com o mês anterior, culminando em 48,9 pontos. Sondagem Indústria da Construção 58,0 56,0 54,0 52,0 50,0 48,0 46,0 50,9 52,4 51,0 50,1 48,0 50,3 49,3 47,6 47,0 51,5 49,4 50,6 48,9 Fonte: CNI; Elaboração: Econsult. 1.1.4. Taxa de desocupação No mês de junho, a taxa de desocupação, calculada pela Pesquisa Mensal de Emprego (IBGE) apresentou redução de mais 0,20%, fechando o mês em 5,8%. Percebe-se, assim, uma diferença de -0,6 ponto percentual em relação ao registrado no mesmo mês do ano anterior. 9

Taxa de Desocupação 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% 6,40% 6,20% 6,00% 6,00% 6,00% 5,80% 6,20% 5,50% 5,20% 5,70% 6,00% 5,80% 4,70% Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. 1.2. Distrito Federal 1.2.1. Indústria O mais recente Informativo Mensal da Federação das Indústrias do Distrito Federal demonstrou uma elevação no nível médio de Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que terminou o mês de abril em 67,39%, uma redução de 2,5 pontos percentuais em relação a março. UCI - DF 72,00% 69,00% 66,00% 63,00% 68,92% 67,20% 67,48% 68,39% 65,60% 65,88% 66,84% 68,97% 68,19% 69,89% 68,08% 67,39% 64,15% 60,00% Fonte: FIBRA; Elaboração: Econsult. 10

O Faturamento Real da Indústria no Distrito Federal teve redução de 6,44% no mês de abril após expressivo crescimento em março. Crescimento do Faturamento Real da Indústria* - DF 20,00% 10,00% 0,00% -10,00% -20,00% -10,44% 13,54% -2,01% 5,82% -0,32% -7,37% 4,05% 3,82% -8,64% 12,77% 9,69% -6,44% *Em relação ao mês anterior **Dados de junho indisponíveis. Fonte: FIBRA; Elaboração: Econsult. 1.2.2. Volume de Vendas no comercio varejista do DF A última Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo IBGE calculou que o volume de vendas do comércio varejista variou positivamente em 4,60% quando em comparação com o mesmo mês do ano anterior. 11

Variação do Volume de Vendas do Comércio Varejista* - DF 14,40% 2,80% 2,90% 2,30% 3,60% 2,70% 3,50% 2,50% 3,50% 2,20% 3,70% 5,70% 4,60% *Em relação ao mesmo mês no ano anterior Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. Segue abaixo o gráfico da variação do volume de vendas, segundo a nova base (média mensal dos índices de 2011=100). O Índice do Volume de Vendas do Comércio Varejista atingiu 102,9 pontos, um acréscimo de 1,7% em relação ao mês anterior. Índice do Volume de Vendas do Comércio Varejista - DF 140,0 130,0 134,7 120,0 110,0 100,0 90,0 98,4 94,6 98,7 98,9 93,8 99,0 105,0 98,4 104,5 94,0 101,2 102,9 80,0 Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult * A Série Histórica foi atualizada considerando a nova base utilizada pelo IBGE jan/2011=100 12

1.2.3. Construção Civil O Custo Unitário Básico (CUB/m²) do Distrito Federal, calculado pelo Sinduscon-DF, foi de R$932,12, o que representa um aumento de 2,71% em junho, na comparação com o mês anterior. CUB/m² - Variação Mensal 3,00% 2,50% 2,71% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% -0,50% -1,00% -1,50% 0,50% 0,16% -1,06% 0,89% 0,16% 0,55% 1,40% 0,25% -0,44% 0,54% 0,35% 0,56% Fonte: Sinduscon DF; Elaboração: Econsult. CUB/m²* - DF 940,00 930,00 932,12 920,00 910,00 900,00 898,50 894,56 897,66 902,53 907,57 890,00 880,00 870,00 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 *Valores em R$/m² Valores em R$/m². Fonte: Sinduscon DF; Elaboração: Econsult. 13

2. Índice de Preços Índices de Preços - Variação Mensal 2 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 IGP-M IGP-DI IPC IPCA INCC Maio 1,02 0,91 0,35 0,36 1,88 Junho 0,66 0,69 0,23 0,08 0,73 Fonte: Fundação Getúlio Vargas, IBGE e FIPE Elaboração: Econsult 2.1. IGP-M (FGV) O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), calculado pela FGV/IBRE e toma como base os preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês referência, teve um aumento de 0,66% em junho. Nos sub-índices componentes do IGP-M, o IPA, equivalente a 60% do total, teve desaceleração frente a maio, fechando junho em variação positiva de 0,74% após variação de 1,17% anterior. O IPC, com participação de 30%, também desacelerou, com resultado de 0,17% frente a 0,49% do último mês. O INCC, correspondente a 10%, apresentou leve aceleração, com resultado de 1,31%, contra 1,30% em maio. 2.2. IGP-DI (FGV) Em junho, o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), também calculado pela FGV/IBRE, fechou o mês em 0,69%, contra 0,91% no mês anterior. 14

Quanto aos seus componentes, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) manteve a trajetória de alta com leve desvalorização, fechando junho em 0,89% frente ao resultado de 0,91% em maio. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) tiveram desacelerações significativas, com resultados de 0,15% e 0,73% contra 0,52% e 1,88% anteriores, respectivamente. 2.3. IPC (FIPE) O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) com relação à cesta de consumo de famílias de renda entre 1 e 20 salários mínimos, registrou aumento de 0,23%. Especificamente na categoria habitação, o índice teve variação de 0,03%, enquanto o grupo referente à alimentação representou a maior alta (1,03%). 2.4. IPCA (IBGE) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo obteve a menor variação dos últimos dois anos, fechando o mês em 0,08%, com desaceleração significativa frente ao 0,36% de maio. No Distrito Federal, a categoria Habitação teve crescimento de 0,30%, pouco acima do resultado nacional de 0,28%. 2.5. INCC (FGV) O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado pela FGV, apresentou resultado positivo de 0,73%, com desaceleração frente a variação de 1,88% no mês anterior. O componente Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,41% enquanto o item Mão de Obra fechou o mês em 1,03%. 15

3. O Sistema Financeiro Nacional 3.1. Base Monetária 1 Em junho, a Base Monetária fechou com um acréscimo de 1,3%, alcançando o patamar de R$ 192,56 bilhões. Este resultado altera a tendência anterior de queda. Variação no Montante da Base Monetária 210.00 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 200.00 190.00 200.59 194.53 190.40 189.58 190.08 192.56 180.00 170.00 *Valores em bilhões de R$ Fonte: BCB, Indicadores Econômicos; Elaboração: Econsult 3.2. Operações de Crédito O total de operações de crédito realizadas no país cresceu novamente em maio, fechando o mês com volume 1,63% acima do registrado em abril, com montante de R$ 2,13 trilhões. A relação crédito/pib evidenciou acréscimo de 1%, entre dezembro do ano anterior e maio deste ano, ficando em 50,1%. 1 Base Monetária: passivo monetário do Banco Central, também conhecido como emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da conta "Reservas Bancárias". É a principal variável de política monetária, refletindo o resultado líquido de todas as operações ativas e passivas do Banco Central. 16

51,0% Volume total de crédito/pib 50,5% 50,0% 49,5% 49,0% 48,5% 49,1% 48,8% 48,8% 49,3% 49,6% 50,1% 48,0% dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult Os créditos com recursos livres totalizaram em maio R$ 1,369 trilhão, acréscimo de 1,57% em relação a abril. Os empréstimos para pessoas físicas registraram aumento de 1,2%, com saldo de R$ 682,5 bilhões. Também ocorreu aumento, de 1,9%, no saldo para pessoas jurídicas, totalizando R$ 687,04 bilhões. Os financiamentos direcionados alcançaram o saldo de R$ 766,9 bilhões, variação de 1,7% em relação a abril. Esse desempenho baseia-se nas ampliações significativas do crédito habitacional (2,8%) e dos recursos diretos do BNDES (2,6%). 3.3. Distribuição Setorial de Crédito No mês de maio os empréstimos referentes ao setor privado tiveram uma expansão de 1,6%, atingindo o patamar de R$ 2,46 trilhões. O crédito ao setor público avançou 4,1% no mês, totalizando R$ 89,83 bilhões, tanto o governo federal quanto os estaduais e municipais aumentaram o volume de crédito. Os financiamentos direcionados ao setor habitacional tiveram variações de 2,8% no mês e 41,9% em doze meses, terminando abril em R$ 228,97 bilhões, mantendo a tendência de aquecimento do mercado. 17

As operações de crédito destinadas a outros serviços tiveram um acréscimo de 2,7 %, culminando em R$ 366,98 bilhões. Variação na Oferta de Crédito Comércio Serviços Setor Privado Maio Em 12 meses Setor Público Indústria Setor Habitacional 41.90% 0% 10% 20% 30% 40% 50% Fonte BCB, Nota à Imprensa; Elaboração: Econsult 3.4. Setor Financeiro Habitacional O crédito relativo ao setor habitacional continua em expansão, apresentando um saldo final de R$ 228,974 bilhões, o que representa uma parcela de 10,72% do crédito total. Percebe-se também, um pequeno acréscimo na participação deste tipo de financiamento no Produto Interno Bruto, com 5,37% do total. Observa-se que, embora o crédito habitacional continue crescendo, o ritmo deste movimento está mais lento. 18

11.00% 10.80% 10.60% 10.40% 10.20% 10.00% 9.80% 9.60% 9.40% Volume de Crédito do Setor Habitacional/ Crédito Total 9.88% 10.16% 10.35% 10.48% 10.79% 10.72% dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult 5.50% 5.40% 5.30% 5.20% 5.10% 5.00% 4.90% 4.80% 4.70% 4.60% 4.50% 4.85% Volume de Crédito do Setor Habitacional / PIB 4.96% 5.05% 5.16% 5.35% 5.37% dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult 3.5 Setor Imobiliário Nas operações com crédito para pessoas físicas, do total de R$ 536,61 bilhões em crédito, R$ 16,66 bilhões se destinaram aos financiamentos no setor imobiliário. Do total de R$ 587,39 bilhões para pessoas jurídicas, R$ 8, bilhões foram destinados aos financiamentos imobiliários, reforçando a tendência de crescimento anterior. 19

9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 0 Operações de Crédito Referenciais para Taxa de Juros -Pessoa Jurídica- 7 175 7 428 3 888 4 160 4 384 4 394 2 386 2 560 2 749 Fonte BCB, Nota à imprensa. Elaboração: Econsult. 7 626 8 004 2 786 Fevereiro Março Abril Maio *Valores em milhões de R$ 2010 2011 2012 18 000 16 000 14 000 12 000 10 000 8 000 6 000 4 000 2 000 0 Operações de Crédito Referenciais para Taxa de Juros -Pessoa Física- 14 900 8 230 8 730 9 147 4 681 4 859 5 118 15 473 16 100 16 660 Fonte BCB, Nota à imprensa. Elaboração: Econsult. 5 318 9 579 Fevereiro Março Abril Maio *Valores em milhões de R$ 2010 2011 2012 20

4. Benchmark Desempenho dos Índices 2,72% 1,49% 1,96% 1,74% 0,56% 0,48% 0,63% -0,25% Ibovespa IBRX-50 IGC IMOB Poupança¹ CDB² Dólar Euro Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult. ¹rendimento no 1 dia do mês ²contratado a taxas flutuantes DI Em geral, no mês de junho, os índices reverteram resultados anteriores ao apresentar variação positiva. Porém, o índice Ibovespa apresentou uma pequena diminuição de 0,25%. Os investimentos conservadores permanecem estáveis com uma sutil desaceleração no mês, fechando em 0,48% para a poupança, e 0,63% no caso do CDB. O dólar e o euro continuam em ascensão, crescendo 2,72% e 1,74% respectivamente. Índices Acumulados 32,91% 7,17% 10,21% 12,32% -1,37% -7,51% -12,90% -13,75% Ibovespa IBRX-50 IGC IMOB Poupança CDB Dólar Euro No período de doze meses Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult. 21

jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 Os índices acumulados em 12 meses que apresentaram maior aumento foram o dólar e o euro com 32,91% e 12,32%, respectivamente. A poupança e o CDB mantiveram-se estáveis apesar de ligeiras desacelerações. Os demais índices tiveram resultados negativos. Porém, foram menores que resultados anteriores o que indica uma tendência de crescimento no futuro. 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% -5,00% -10,00% -15,00% -20,00% IMOB Fonte: Bm&fBovespa. Elaboração: Econsult. O Índice Imobiliário (IMOB) observou crescimento de 1,96%, após consecutivos meses em queda. 1,20% Investimentos conservadores 1,00% 0,80% 0,60% 0,40% 0,20% Poupança¹ CDB² 0,00% Fonte: BCB. Elaboração: Econsult. ¹rendimento no 1 dia do mês ²contratado a taxas flutuantes DI 22

O CDB e a poupança sofreram pequenas desacelerações em junho. A poupança manteve-se praticamente estável com um crescimento de 0,48%, já para o CDB o resultado foi de 0,63%. Índice de Rentabilidade Imobiliária 0,50% 0,40% 0,30% 0,20% 0,10% 0,00% Quitinete Apart. 1 dormitório Apart. 2 dormitórios Apart. 3 dormitórios Águas Claras 0,44% 0,41% 0,40% 0,35% Brasília 0,41% 0,35% 0,31% 0,29% Guará 0,49% 0,36% 0,34% 0,30% Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult O Índice de Rentabilidade Imobiliária mede o rendimento obtido por meio da locação de imóveis nas diferentes regiões do Distrito Federal. Para esse estudo, foram analisadas as cidades de Brasília, Águas Claras e Guará, pois apresentam amostras mais expressivas. Guará apresentou-se como o imóvel mais rentável na categoria quitinetes, com uma rentabilidade de 0,49%. Segue Águas com uma rentabilidade de 0,44% para o mesmo tipo de imóvel. O preço médio de comercialização de uma quitinete no Guará foi de R$185.000, desta forma o investidor teria com a taxa apresentada de 0,49%, um rendimento de R$ 11.093,11 em doze meses ao alugar o imóvel. É 23

importante ressaltar que esta taxa não inclui a valorização do imóvel, que pode aumentar a rentabilidade. Os gráficos a seguir mostram a rentabilidade de imóveis em Águas Claras, Brasília e no Guará, no período de junho de 2011 a junho de 2012. 0,50% 0,45% 0,40% 0,35% 0,30% Águas Claras Quitinete Apart. 1 dormitório Apart. 2 dormitórios Apart. 3 dormitórios 0,45% 0,40% 0,35% 0,30% 0,25% Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult Brasília Quitinete Apart. 1 dormitório Apart. 2 dormitórios Apart. 3 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult 0,50% 0,45% 0,40% 0,35% 0,30% 0,25% 0,20% Guará Quitinete Apart. 1 dormitório Apart. 2 dormitórios Apart. 3 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult 24

4.1 Poupança Os valores depositados em poupança são remunerados com base na taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%, ou 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, nos demais casos. Os valores depositados e mantidos em depósito por prazo inferior a um mês não recebem nenhuma remuneração. Fonte: Banco Central do Brasil 4.2 Certificado de Depósito Bancário CDB São títulos emitidos pelos bancos nos quais eles se comprometem a pagar juros sobre uma aplicação dentro de um prazo definido. Essa taxa de juros pode ser pré-fixada, pós-fixada ou flutuante. Nesse último caso, a taxa muda de acordo com a variação de um índice. No boletim analisamos o CDB contratado a taxas flutuantes DI, que é a taxa média diária das operações no mercado interfinanceiro. O CDB pode ser resgatado antes do prazo definido sofrendo incidência de impostos. Fonte: Banco Central do Brasil 4.3 Índice Bovespa - Ibovespa É o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. É o valor atual de uma carteira constituída em 1968. Retrata o comportamento dos principais papéis negociados na BM&FBOVESPA. Fonte: Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.4 Índice Brasil 50 - IBrX-50 O IBrX-50 é um índice que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez. Apresenta a vantagem operacional de ser mais facilmente reproduzido pelo mercado. 25

Fonte: Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.5 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada IGC O IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira hipotética composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. Fonte: Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.6 Índice Imobiliário IMOB O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis. Fonte: Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.7 Índices de rentabilidade Imobiliária Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula: Preço mediano do aluguel Preço mediano de venda x 100 Essa fórmula considera o aluguel como sendo o retorno do investimento no imóvel, ou seja, sua compra. E não leva em consideração a valorização do imóvel. 26

5. Oferta de Imóveis DF 5.1. Comercialização Tabela I - Oferta de imóveis para comercialização no DF Tipo Ofertas Participação Residencial 22.414 92,6% Preço Mínimo* Preço Mediano Preço Máximo* Apart Hotel 496 2,0% R$ 238.000,00 R$ 415.000,00 R$ 862.073,00 Loft 97 0,4% R$ 210.000,00 R$ 383.000,00 R$ 831.130,00 Quitinete 1101 4,5% R$ 120.000,00 R$ 225.000,00 R$ 350.000,00 Apartamento 1 dormitório 2429 10,0% R$ 129.000,00 R$ 239.760,00 R$ 580.000,00 Apartamento 2 dormitórios 5349 22,1% R$ 162.865,00 R$ 325.000,00 R$ 839.000,00 Apartamento 3 dormitórios 5469 22,6% R$ 250.000,00 R$ 530.000,00 R$ 1.450.000,00 Apartamento 4 dormitórios 2300 9,5% R$ 500.000,00 R$ 1.080.000,00 R$ 3.200.000,00 Casa 2 dormitórios 424 1,8% R$ 82.000,00 R$ 220.000,00 R$ 900.000,00 Casa 3 dormitórios 1327 5,5% R$ 135.000,00 R$ 380.000,00 R$ 1.300.000,00 Casa 4 dormitórios 1221 5,0% R$ 240.000,00 R$ 1.200.000,00 R$ 3.800.000,00 Casa Condomínio 2 dormitórios 243 1,0% R$ 165.000,00 R$ 350.000,00 R$ 850.000,00 Casa Condomínio 3 dormitórios 1032 4,3% R$ 260.000,00 R$ 480.000,00 R$ 1.150.000,00 Casa Condomínio 4 dormitórios 926 3,8% R$ 350.000,00 R$ 780.000,00 R$ 2.300.000,00 Comercial 1.786 7,4% Loja 740 3,1% R$ 90.000,00 R$ 490.000,00 R$ 2.736.550,00 Sala Comercial 1046 4,3% R$ 175.000,00 R$ 352.843,50 R$ 2.400.000,00 TOTAL 24.200 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. A oferta total de imóveis para comercialização no Distrito Federal foi de 24.200 no mês de junho. Os apartamentos de dois e três dormitórios continuam representando a parcela mais significativa da amostra, com 44,7% de participação. Dentre estes, os apartamentos com três dormitórios obtiveram a maior oferta absoluta. Estes imóveis comerciais representam 7,4% da oferta total de imóveis para comercialização. 27

5.1.1 Imóveis à Venda Tabela II - Preço mediano dos imóveis residenciais à venda discriminados por perfil e cidade, em R$. Apartamento Casa Cidade/Tipo Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras 170.000 205.000 325.000 460.000 775.000 * * * Brasília 245.000 376.390 640.000 990.000 1.741.615 850.000 1.150.000 1.800.000 Brasília - Condomínio * * * * * 465.000 650.000 1.100.000 Ceilândia * 136.318 192.986 258.000 * 220.000 247.000 265.000 Cruzeiro 212.500 * 328.000 360.000 * * 765.000 930.000 Gama * * 220.000 292.588 483.750 220.000 300.000 430.000 Guará 185.000 210.000 327.003 501.000 980.000 350.000 520.000 700.000 Núcleo Bandeirante * * 215.000 307.500 * * 480.000 625.000 Paranoá * * * * * 110.000 138.500 * Riacho Fundo * * * * * 195.000 330.000 480.000 Samambaia * 130.287 202.000 241.986 * 180.000 210.000 295.000 Sobradinho 110.000 105.000 200.000 330.000 * 240.000 355.000 495.000 Taguatinga * 200.000 212.414 310.000 795.000 312.500 465.000 720.000 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Tabela III Mediana do preço por metro quadrado dos imóveis residenciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Apartamento Casa Cidade/Tipo Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras 5.308 5.588 4.932 4.787 5.093 * * * Brasília 8.281 9.625 8.725 8.789 9.946 4.082 4.286 4.000 Brasília - Condomínio * * * * * 3.060 2.600 2.821 Ceilândia * 4.300 3.308 3.312 * 1.630 1.875 1.631 Cruzeiro 6.931 * 5.893 5.461 * * 4.974 4.130 Gama * * 3.628 3.680 3.778 1.750 1.863 1.892 Guará 6.129 5.735 5.339 5.729 6.509 3.500 3.650 2.975 Núcleo Bandeirante * * 3.750 4.322 * * 4.000 2.646 Paranoá * * * * * 735,5 1.180 * Riacho Fundo * * * * * 2.429 2.625 1.880 Samambaia * 3.858 3.719 3.607 * 1.958 1.935 1.769 Sobradinho 3.556 3.000 3.455 4.616 * 2.250 2.089 2.053 Taguatinga * 4.589 3.710 4.034 4.163 2.659 2.375 2.161 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. 28

Brasília continua com os preços mais elevados nos imóveis residenciais, dos quais os apartamentos de um e quatro dormitórios apresentam o maior preço por metro quadrado. Na tabela a seguir, são apresentadas as especificações de dados dos diferentes bairros de Brasília e suas características particulares: Tabela IV Mediana do preço de venda e mediana do preço médio por metro quadrado, discriminados por tipo de imóvel em Brasília, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Quitinete 225.000 7.833 Apartamento 1 dormitório 315.000 9.423 Asa Norte Apartamento 2 dormitórios 580.000 8.954 Apartamento 3 dormitórios 920.001 8.201 Apartamento 4 dormitórios 1.750.000 9.623 Casa 3 dormitórios 980.000 5.843 Quitinete 298.000 9.920 Apartamento 1 dormitório 497.000 11.683 Apartamento 2 dormitórios 620.000 8.163 Asa Sul Apartamento 3 dormitórios 1.000.000 8.267 Apartamento 4 dormitórios 2.100.000 10.063 Casa 3 dormitórios 920.000 6.333 Casa 4 dormitórios 1.350.000 5.000 Quitinete 250.000 8.684 Apartamento 1 dormitório 314.889 9.658 Sudoeste Apartamento 2 dormitórios 630.000 8.832 Apartamento 3 dormitórios 950.000 9.545 Apartamento 4 dormitórios 1.800.000 10.000 Quitinete 265.000 8.214 Apartamento 1 dormitório 430.000 8.043 Lago Norte Apartamento 2 dormitórios 498.000 7.797 Apartamento 3 dormitórios 935.000 8.345 Casa 3 dormitórios 1.300.000 3.623 Casa 4 dormitórios 1.800.000 4.000 Casa 2 dormitórios 780.000 3.206 Casa 3 dormitórios 1.370.000 4.633 Lago Sul Casa 4 dormitórios 2.400.000 4.625 Casa Condomínio 2 dormitórios 455.000 3.060 Casa Condomínio 3 dormitórios 650.000 2.591 Casa Condomínio 4 dormitórios 990.000 2.794 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. 29

Os apartamentos de um dormitório na Asa Sul apresentam, novamente, o maior preço por metro quadrado. Ao se considerar o valor mediano do preço de venda, observa-se que as casas de quatro dormitórios no Lago Sul permanecem com o valor mais elevado da amostra, R$ 2.400.000. O menor preço de venda para quitinetes se deu na Asa Norte, no valor de R$ 225.000. 5.1.2 Imóveis Comerciais à Venda Tabela V- Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade Águas Claras Brasília Perfil do imóvel Valor mediano Valor mediano/m² Loja 608.414 10.399 Sala Comercial 274.966 7.050 Loja 468.880 7.636 Sala Comercial 390.000 10.447 Ceilândia Loja 598.000 1.993 Guará Loja 255.000 1.838 Sala Comercial 239.310 5.487 Samambaia Loja 410.585 5.948 Setor de Indústria Loja 457.600 9.086 Sala Comercial 487.245 10.465 Sobradinho Loja 250.000 2.628 Taguatinga Loja 630.000 7.000 Sala Comercial 273.000 6.854 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. O Setor de Indústria apresentou o metro quadrado mais caro para salas comerciais, enquanto o maior valor para lojas pôde ser encontrado em Águas Claras. Taguatinga e o Setor de Indústria obtiveram em junho os valores medianos mais elevados para loja e sala comercial, respectivamente. 30

Tabela VI - Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. Bairro Asa Norte Asa Sul Sudoeste Lago Sul Lago Norte Perfil do imóvel Valor mediano Valor mediano/m² Loja 403.888 5.935 Sala Comercial 390.492 10.741 Loja 1.086.518 11.656 Sala Comercial 409.929 10.738 Loja 260.000 7.175 Sala Comercial 289.225 8.505 Loja 180.000 3.913 Sala Comercial 212.500 6.072 Loja 325.000 6.449 Sala Comercial 315.000 9.231 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Para os bairros apresentados na tabela acima, Asa Sul continua a apresentar o maior valor mediano tanto para lojas quanto para salas comerciais. Observa-se também que o Lago Sul possui os menores valores medianos de venda da amostra. 31

5.2 Locação Tabela VII- Oferta de imóveis para locação no DF. Tipo Número de Ofertas Participação Residencial 4.160 74,3% Apart Hotel 153 2,7% R$ 1.800,00 R$ 2.600,00 R$ 4.500,00 Loft 17 0,3% R$ 1.300,00 R$ 2.000,00 R$ 3.000,00 Quitinete 1082 19,3% R$ 450,00 R$ 900,00 R$ 1.500,00 Apartamento 1 dormitório 594 10,6% R$ 480,00 R$ 900,00 R$ 2.200,00 Apartamento 2 dormitórios 936 16,7% R$ 600,00 R$ 1.300,00 R$ 2.800,00 Apartamento 3 dormitórios 657 11,7% R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 R$ 4.000,00 Apartamento 4 dormitórios 174 3,1% R$ 2.000,00 R$ 4.000,00 R$ 10.000,00 Casa 2 dormitórios 96 1,7% R$ 550,00 R$ 850,00 R$ 2.200,00 Casa 3 dormitórios 205 3,7% R$ 800,00 R$ 1.700,00 R$ 4.800,00 Casa 4 dormitórios 146 2,6% R$ 1.200,00 R$ 5.950,00 R$ 27.500,00 Casa Condomínio 2 dormitórios 19 0,3% R$ 700,00 R$ 1.350,00 R$ 3.100,00 Casa Condomínio 3 dormitórios 48 0,9% R$ 1.000,00 R$ 2.365,00 R$ 3.800,00 Casa Condomínio 4 dormitórios 33 0,6% R$ 2.100,00 R$ 4.300,00 R$ 8.000,00 Comercial 1.438 25,7% Loja 640 11,4% R$ 650,00 R$ 3.300,00 R$ 25.000,00 Sala Comercial 798 14,3% R$ 550,00 R$ 1.700,00 R$ 15.000,00 TOTAL 5.598 Preço Mínimo* Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Preço Mediano Preço Máximo* Os imóveis residenciais para locação representam 74,3% da amostra, dos quais 19,3% referem-se as quitinetes. Quanto aos imóveis comerciais, as lojas representam 11,4% e as salas comerciais 14,3%. 32

5.2.1 Imóveis Residenciais para Locação Tabela VIII - Preço mediano dos imóveis residenciais ofertados no período destinados à locação, discriminados por perfil e cidade, em R$. Apartamento Casa Cidade/Tipo Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras 750 850 1300 1605 2700 * * * Brasília 1000 1300 2000 2900 5350 * 3900 8500 Brasília - Condomínio * * * * * 1400 2800 4900 Ceilândia * 500 650 * * 700 900 * Cruzeiro 875 * 1300 1400 * * * * Gama * * 605 * * * * * Guará 900 750 1100 1500 * 1150 1750 2100 Núcleo Bandeirante * 550 800 * * * * * Riacho Fundo * * * * * 800 1400 * Samambaia * * 800 1050 * * * * Sobradinho 500 550 800 * * * 1550 * Taguatinga 450 600 820 1100 * 800 1400 2800 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Tabela IX- Preço mediano por metro quadrado do aluguel dos imóveis residenciais ofertados, discriminado por perfil e cidade, em R$. Apartamento Casa Cidade/Tipo Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 3 4 Águas Claras 24 24 20 18 18 * * Brasília 34 33 30 26 32 16 17 Brasília - Condomínio * * * * * 14 12 Ceilândia * * 13 * * * * Cruzeiro 28 * 20 21 * * * Guará 29 21 18 19 * 17 * Núcleo Bandeirante * * 13 * * * * Samambaia * * 15 15 * * * Sobradinho * 14 14 * * * * Taguatinga 14 15 13 15 * 11 * Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Brasília permanece como a cidade com maior preço para locação, já Taguatinga apresenta os menores valores. 33

Tabela X- Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis ofertados no período na cidade de Brasília, discriminados por tipo, em R$. Bairro Perfil Mediana do Aluguel Mediana do Aluguel/m2 Quitinete 950 33 Apartamento 1 dormitório 1.200 32 Asa Norte Apartamento 2 dormitórios 2.200 31 Apartamento 3 dormitórios 2.900 26 Apartamento 4 dormitórios 4.850 33 Quitinete 1.000 38 Apartamento 1 dormitório 1.300 34 Asa Sul Apartamento 2 dormitórios 1.900 27 Apartamento 3 dormitórios 2.975 25 Apartamento 4 dormitórios 6.875 30 Quitinete 1.000 35 Apartamento 1 dormitório 1.150 33 Sudoeste Apartamento 2 dormitórios 2.000 32 Apartamento 3 dormitórios 2.940 30 Apartamento 4 dormitórios 5.350 34 Quitinete 1.000 33 Lago Norte Apartamento 1 dormitório 1.600 34 Apartamento 2 dormitórios 1.900 32 Casa 4 dormitórios 7.000 14 Casa 3 dormitórios 4.800 16 Lago Sul Casa 4 dormitórios 11.000 18 Casa Condomínio 3 dormitórios 2.700 13 Casa Condomínio 4 dormitórios 4.500 12 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. As quitinetes com menor mediana do aluguel estão localizadas na Asa Norte, como pode ser visto acima. Os apartamentos de quatro dormitórios que possuem os valores mais elevados estão situados na Asa Sul, seguidos pelos do Sudoeste. Já o maior valor para casas de quatro dormitórios ocorre no Lago Sul. 34

5.2.2 Imóveis Comerciais para Locação Tabela XI - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais para locação ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade Perfil do Imóvel Mediana do Mediana do Aluguel Aluguel/m2 Águas Claras Loja 4.000 81 Sala Comercial 1.812 38 Brasília Loja 3.500 47 Sala Comercial 1.800 44 Ceilandia Loja 1.350 15 Sala Comercial 700 14 Guará Loja 2.450 22 Sala Comercial 900 22 Núcleo Bandeirante Loja 5.050 18 Riacho Fundo Loja 1.225 16 Setor de Indústria Loja 3.000 30 Sala Comercial 1.822 43 Sobradinho Loja 1.700 17 Taguatinga Loja 3.800 25 Sala Comercial 620 20 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. No mês de junho, o Núcleo Bandeirante obteve o maior valor para loja, enquanto o Setor de Indústria, para sala comercial. Os menores valores de locação para loja e sala comercial foram Riacho Fundo e Taguatinga, respectivamente. 35

Tabela XII - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. Bairro Perfil do Imóvel Mediana do Mediana do Aluguel Aluguel/m2 Asa Norte Loja 3.100 40 Sala Comercial 1.650 42 Asa Sul Loja 8.750 60 Sala Comercial 2.000 46 Sudoeste Loja 1.375 41 Lago Norte Loja 2.000 38 Lago Sul Loja 1.561 27 Sala Comercial 1.300 35 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Infere-se da tabela acima que a Asa Sul teve as maiores medianas do aluguel para Loja e Sala Comercial. Os menores preços de locação são encontrados no Sudoeste, para Loja e no Lago Sul para Sala Comercial. 6. Séries Históricas Uma análise de séries de dados histórico para as cidades com maior peso no total de imóveis e os perfis de imóveis mais frequentes na amostra permite a identificação de um padrão nos movimentos dos preços a cada mês para os últimos seis meses. Assim sendo, a análise de tais dados, ao tomar essas variações de preços como referência, pode ajudar a entender o comportamento do mercado imobiliário ao longo do tempo em cada localidade analisada. 36

Preço em R$/m² Preço em R$/m² 6.1. Residencial 6.1.1. Venda 5.500 Águas Claras 5.000 Quitinete 4.500 4.000 Apt 2 dormitórios 3.500 3.000 Apt 3 dormitórios 2.500 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 9.500 8.500 7.500 6.500 5.500 4.500 3.500 2.500 1.500 Brasília jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Quitinete Apt 2 dormitórios Apt 3 dormitórios Casa 3 Dormitórios Casa 4 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 37

Preço em R$/m² Preço em R$/m² 7.500 6.500 5.500 Guará Quitinete Apt 2 dormitórios 4.500 3.500 2.500 1.500 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Apt 3 dormitórios Casa 3 Dormitórios Casa 4 dormitórios No que tange às quitinetes, os preços de venda em Águas Claras e Brasília tiveram pequenos acréscimos no mês de junho. No Guará esse aumento se deu de forma mais marcante, a variação foi de 10,8%. Os preços dos apartamentos de 2 e 3 dormitórios em Águas Claras e Brasília não sofreram variações consideráveis. No Guará ocorreu um leve aumento nos mesmos, com um acréscimo mais acentuado nos apartamentos de 2 dormitórios. Em Brasília o preço das casas de 3 e 4 dormitórios permaneceu estável, no Guará houve um aumento de aproximadamente 8,2% em ambas as categorias. 6.1.2. Locação 26 24 22 20 18 16 14 12 10 Águas Claras jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Quitinete Apt 2 dormitórios Apt 3 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 38

Preço em R$/m² Preço em R$/m² 40 35 30 Brasília Quitinete Apt 2 dormitórios 25 20 15 10 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Apt 3 dormitórios Casa 3 Dormitórios Casa 4 dormitórios Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 30 28 26 24 22 20 18 16 14 12 10 Guará jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. *Dado "Casa de 4 dormitórios" indisponível para o mês de abril Quitinete Apt 2 dormitórios Apt 3 dormitórios Casa 3 Dormitórios Casa 4 dormitórios Os valores de locação em Águas Claras permaneceram constantes com exceção das quitinetes que apresentam um aumento de 4,3%. Em Brasília os apartamentos de 3 dormitórios apresentaram queda no preço de aluguel, e os de 2 dormitórios, assim como as casas de 3 dormitórios, um leve acréscimo. As casas de 4 dormitórios e as quitinetes não tiveram alterações significativas. No Guará as quitinetes, apartamentos e casas de 3 dormitórios sofreram um aumento no preço de locação. Já os apartamentos de 2 dormitórios e as casas de 3 dormitórios mantiveram-se estáveis. 39

Preço mediano por m² Preço mediano por m² 6.2 Comercial 6.2.1 Venda 12.000 Loja 10.000 Águas Claras 8.000 6.000 Brasília 4.000 2.000 Guará 0 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 12.000 Sala Comercial 10.000 8.000 Águas Claras 6.000 Brasília 4.000 Guará 2.000 0 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. * Dado de Sala Comercial relativo ao Guará estão indisponível para o mês de abril 40

Preço mediano por m² Na venda de imóveis comerciais, os preços de lojas em Águas Claras e no Guará não tiveram mudanças significativas. Porém, em Brasília, o preço sofreu um aumento de 28,8%. Os valores das salas comerciais em Águas Claras e Brasília mantiveram-se praticamente estáveis, enquanto no Guará o preço teve uma queda retornando para o patamar de fevereiro. 6.2.2 Locação 90 Loja 80 70 Águas Claras 60 50 40 Brasília 30 20 Guará 10 0 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 41

Preço mediano por m² 50 Sala Comercial 45 40 Águas Claras 35 Brasília 30 25 Guará 20 15 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. * Dados relativos a sala comercial no Guará estão indisponíveis nos meses de abril e maio. Os valores de locação para lojas tiveram leves quedas em Águas Claras e Brasília, porém, não ocorreu nenhuma mudança de preço no Guará. As salas comerciais em Águas Claras, Brasília e Guará apresentaram queda no preço de aluguel no mês de junho. 7. Índice Imobiliário Secovi-DF O Índice Imobiliário Secovi-DF foi criado com o intuito de refletir, mês a mês, o comportamento geral dos preços dos imóveis ofertados no Distrito Federal, para possibilitar a análise do mercado imobiliário de forma objetiva e fornecer bases estratégicas para a formulação de expectativas sobre o desempenho desse mercado nos próximos períodos. 42

7.1. Comercialização Índice Imobiliário - Comercialização Janeiro 110,106 1,238% Fevereiro 111,363 1,141% Março 112,362 0,897% Abril 111,842-0,462% Maio 111,295-0,489% Junho 112,5294999 1,109% Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Índice Imobiliário - Comercialização 113,000 112,000 111,000 110,000 109,000 110,106 111,363 112,362 111,842 111,295 112,529 108,000 107,000 106,000 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 7.2. Locação Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Índice Imobiliário - Locação Janeiro 104,630 1,964% Fevereiro 105,031 0,383% Março 106,307 1,215% Abril 105,736-0,708% Maio 105,392-0,154% Junho 104,313-1,024% Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 43

107,000 106,000 105,000 104,000 Variação Índice Imobiliário - Locação 106,3 105,4 105,6 104,6 105,0 104,3 103,000 102,000 101,000 100,000 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 8. Conclusão No mês de junho, ocorreu mais um corte de 0,5 ponto percentual na taxa SELIC evidenciando a estratégia do governo de estimular a economia interna. A inflação, calculada pelo IPCA, apresentou forte desaceleração mostrando assim a possibilidade de o centro da meta ser atingido em 2012. Neste mês, o Índice de Confiança da Indústria apresentou decréscimo de 0,2%. A taxa de desocupação continuou em queda de 0,20%, atingindo 5,80%. No Distrito Federal, ocorreu redução de 2,5% na Utilização da Capacidade Instalada (UCI) e variação negativa também no Faturamento Real da Indústria, que reduziu 6,44%. Os índices de preço analisados apresentaram movimento homogêneo neste mês. A tendência foi de crescimento desacelerado em relação a maio. IGP-M, IGP-DI, IPC, IPCA e INCC fecharam o mês em 0,66%, 0,69%, 0,23%, 0,08%, 0,73%, respectivamente. Em junho, o Sistema Financeiro Nacional atingiu uma marca importante, com o volume total de crédito ultrapassando a marca dos 50%, atingindo 50,1%. A velocidade de expansão do crédito habitacional, por outro lado, 44

parece ter diminuído com a proporção crédito para o setor habitacional/ crédito total diminuindo para 10,72%. O Dólar continua com a tendência dos meses anteriores e teve em junho, variação positiva de 2,72%. Os índices apresentaram crescimento no decorrer do mês, com exceção do Ibovespa que registrou queda de 0,25%. Os investimentos conservadores permaneceram estáveis, culminando o mês em 0,48% para a poupança e 0,63% para o CDB. A rentabilidade imobiliária teve um resultado inédito, com quitinetes no Guará obtendo 0,49%. Após a análise da oferta de imóveis no Distrito Federal, pode-se dizer que Brasília continua com os preços de venda e aluguel mais elevados nos imóveis residenciais, mais especificamente, apartamentos. No que tange os imóveis comerciais, o Setor de Indústria obteve os valores de venda e aluguel mais elevados para sala comercial. Enquanto para venda e aluguel de Loja, Taguatinga e o Núcleo Bandeirante apresentaram os maiores valores respectivamente. 45

9. Coordenação e Execução Secovi-DF Presidente Carlos Hiram Bentes David Vice-Presidente Ovídio Maia Filho Vice - Presidente de Comunicação 1º Vice-Presidente Administrativo Robson Cunha Moll e Marketing Gilvan João da Silva Vice-Presidente de Incorporações Glauco Oliveira Santana Vice - Presidente Comercial Luiz César de Castro Barreto 2º Vice-Presidente Administrativo Esmeraldo Dall Oca 1º Vice-Presidente Financeiro Romeu Gonçalves de Carvalho 2º Vice-Presidente Financeiro Alberto Fernandes de Sousa Suplentes: Gil Henrique Pereira Marcos Fabrício Moraes Garzon Presidente do Conselho Consultivo Miguel Setembrino Emery de Carvalho Conselho Fiscal 1º Conselheiro Maria Thereza Pereira Silva Conselho Fiscal - Suplentes: 1º Conselheiro Carlos Ananias Barbosa 2º Conselheiro Giordano Garcia Leão 2º Conselheiro Paulo Hernani de Araújo 3º Conselheiro Frederico Mancuso Attié 3º Conselheiro Antônio Guilherme Pereira do Valle 46

Delegados Representantes Junto à FECOMÉRCIO/DF. Efetivos: 1º Delegado Miguel Setembrino Emery de Carvalho Suplentes: 1º Delegado João Balduíno de Magalhães 2º Delegado Túlio César Barbosa Siqueira 2º Delegado Ovídio Maia Filho 10. Equipe Técnica Econsult Presidente Institucional Marina Villas Boas Dias Diretor de Projetos Rodrigo Emrich Torreão Braz Consultores Amanda Luise Veloso Coutinho André Luiz da Costa João Victor Lisboa de Vasconcelos Sofia Laura Amorin Criado Coordenador do Projeto Humberto Bernal de Rezende Apoio do Departamento de Economia da UnB Professor Subchefe do Departamento Roberto de Goes Ellery 11. Colaboração Técnica ESTAT Responsável Técnico: Patrícia Aguiar Moreira Site: www.estatconsultoria.org 47

12. Contato SECOVI DF Sindicato da Habitação Setor de Diversões Sul, Bloco A, Nº44 Centro Comercial Boulevard, Salas 422/424 (061) 3321-4444 www.secovidf.com.br Econsult Consultoria Econômica Departamento de Economia da Universidade de Brasília Campus Darcy Ribeiro (61) 3107-6604 www.econsult.org.br 48