Boletim de Conjuntura Imobiliária. Junho de 2010
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- Júlia Arantes Espírito Santo
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1 Boletim de Conjuntura Imobiliária Junho de 2010 Brasília, julho de 2010
2 Sumário Ressalvas Técnicas Atividade Econômica Cenário Nacional Índice de Confiança do Consumidor (ICC): Índice de Confiança da Indústria (ICI) e Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI): Produção Industrial Mensal (PIM-PF) Sondagem da Construção Civil Distrito Federal Utilização da Capacidade Instalada (UCI) e Faturamento Real da Indústria Geral Volume de Vendas no Comércio Varejista do DF Índice de Preços IGP-M(FGV) IGP-DI (FGV) IPC (FIPE) IPCA (IBGE) INCC (FGV) O Sistema Financeiro Nacional Base Monetária Operações de crédito Distribuição setorial de crédito Setor Imobiliário Benchmark Oferta de Imóveis DF Comercialização Imóveis residenciais à venda
3 Imóveis comerciais à venda Locação Imóveis residenciais para locação Imóveis comerciais para locação Equipe Técnica Contato Ressalvas Técnicas Alguns aspectos devem ser esclarecidos sobre a análise empírica realizada neste trabalho. Primeiramente, todos os apartamentos de locação e comercialização considerados são seminovos ou antigos, ou seja, não há nenhum lançamento presente no cálculo dos índices. Segundo, os bairros incluídos na delimitação de Brasília, para conveniência da nossa análise foram Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte e Sudoeste. A amostragem foi feita com questionário em formato Excel, enviado às imobiliárias dispostas a participar da pesquisa em conjunto com o banco de dados da Rede Brasília de imóveis, o total foi de 964 imóveis. Os dados aqui presentes são referentes ao mês de Junho do ano de Para cálculo mais verossímil dos índices, os valores extremos (outliers) foram removidos da análise. 3
4 1. Atividade Econômica Após duas altas consecutivas, uma de 0,75% e uma de 0,50%, a taxa básica de juros (Selic) se encontra atualmente em 10,75%. É a maior taxa desde março de 2009, quando se encontrava em 11,25%. A preocupação dos governantes brasileiros em relação à inflação é com a demanda doméstica e nem tanto com a crise da zona do Euro, por isso o início de um arrocho na taxa de juros da economia. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê, por enquanto, que a economia mundial cresça 4,6% e a brasileira 7,1% em Cenário Nacional Índice de Confiança do Consumidor (ICC): O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fecomércio praticamente ficou estável na passagem de abril para maio de 2010, variando apenas 0,5%. Já no mês de junho, o índice registrou alta de 4% em relação a maio e alcançou pontos. Os componentes do ICC da Fecomércio-SP que são o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC) e o Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) apresentaram em junho crescimento de respectivamente 4,9% e 2,5%. 4
5 Fonte: Fecomércio - SP Elaboração: Econsult Entre abril e maio deste ano, o ICC da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou uma pequena alta de 0,6%. E no período seguinte entre maio e junho, o índice elevou-se em 1,9% como reflexo da melhora na avaliação sobre o momento atual e também sobre as expectativas em relação aos próximos meses do ano. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,6% e o Índice de Expectativas (IE) 2,1%. Fonte: FGV Elaboração: Econsult Índice de Confiança da Indústria (ICI) e Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI): O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da FGV em maio elevou-se 0,7% em relação ao mês anterior e no mês de junho o índice apresentou redução de 0,7%. Em junho, o índice voltou ao mesmo patamar de abril deste ano marcando pontos e mantendo-se próximo ao de junho de 2008 quando a economia brasileira ainda não sofria os efeitos da crise internacional e o índice marcava pontos. 5
6 Fonte: FGV Elaboração: Econsult O nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) medido pela FGV registrou em maio uma redução e alcançou 84,9%. Já no mês seguinte, houve aumento do NUCI que registrou 85,5%. Contudo, tanto em maio quanto em junho, o nível de utilização da capacidade instalada ainda está em patamar inferior à média dos 12 meses anteriores à crise internacional deflagrada em setembro de 2008 que foi de 85,9%. 6
7 Fonte: FGV Elaboração: Econsult Produção Industrial Mensal (PIM-PF) Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção industrial brasileira sofreu queda de 1,00% entre os meses de junho e julho de Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 11,1%. Com isso, o indicador acumulado do ano de 2010 de janeiro a junho expandiu-se 16,2% e o acumulado dos últimos 12 meses 6,5%. 7
8 Fonte: IBGE Elaboração: Econsult Fonte: IBGE Elaboração: Econsult Sondagem da Construção Civil O mercado da Construção Civil desaqueceu no mês de Junho, fato que o indicador do nível de atividade registra ao marcar 53,8 pontos. Isto representa uma contração em relação a maio cujo índice alcançou 55,8 pontos. 8
9 Fonte: CNI Elaboração: Econsult 1.2 Distrito Federal Utilização da Capacidade Instalada (UCI) e Faturamento Real da Indústria Geral A pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do DF (FIBRA) registrou queda de 0,58% no faturamento da indústria geral do DF no período entre abril e maio deste ano. Tomando como base de comparação o mesmo período do ano anterior houve crescimento de 26,96% no faturamento. Contudo, esse alto crescimento se dá pela comparação com um período fragilizado pelos efeitos da crise econômica internacional. Os dados relativos ao emprego industrial sinalizaram uma provável desaceleração das contratações, com menor valor nos últimos três meses, o indicador variou 0,29% na comparação com abril. O nível de utilização da capacidade instalada da indústria reduziu-se levemente e ficou em 69,24%. 9
10 Fonte: FIBRA Elaboração: Econsult Fonte: FIBRA Elaboração: Econsult 10
11 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Utilização da Capacidade Instalada - DF 64,46% 66,49% 69% 69,75% 69,24% jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 Indústria Geral Fonte: FIBRA Elaboração: Econsult Fonte: FIBRA Elaboração: Econsult Volume de Vendas no Comércio Varejista do DF Segundo os dados levantados pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do DF realizada pelo Instituto Fecomércio-DF, o volume de vendas no varejo aumentou 3,02% em junho em relação ao mês de maio. Frente a junho de 2009, houve avanço de 7,01% em maio de O segmento de Materiais de Construção teve aumento acentuado de 23,27% depois da queda expressiva no mês de maio. 11
12 Fonte: Fecomércio-DF Elaboração: Econsult Fonte: Fecomércio-DF Elaboração: Econsult 12
13 2. Índice de Preços Fonte: FGV, FIPE, IBGE Elaboração: Econsult 2.1 IGP-M(FGV) O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) calculado pela FGV/IBRE apresentou a variação positiva de 0,85% no mês de Junho, continuando a tendência de crescimento esperada para o ano de 2010 que já apresenta a taxa acumulada de 5,6891 %. Mesmo sendo menor que a do mês de Maio (1,19%) a variação do mês de Junho está entre as maiores constatadas nos últimos dois anos. Essa taxa de crescimento se deve em parte ao desaceleramento do crescimento do IPA (Índice de Preços ao Produto Amplo) que representa 60% da composição do índice e no mês de Junho apresentou taxa de variação de 1,09% inferior a de Maio que foi de 1,49%. No IPC (Índice de Preços ao Consumidor) que representa 30% no cálculo do índice, também houve uma desaceleração na taxa de crescimento do índice apresentando taxa de 0,18% inferior a de 0,49% em Maio, destacando-se a desaceleração que houve na parte de habitação caindo de 0,60% em Maio para 0,40% a variação em Junho. 13
14 2.2 IGP-DI (FGV) O índice Geral de Preços-Dipsonibilidade Interna (IGP-DI) calculado pela FGV/IBRE apresentou a variação de 0,34% no mês de Junho, variação esta que foi inferior a do mês de Maio de 1,57%. O Índice de Preços ao Produto Amplo (IPA) que corresponde a 60% do índice obteve uma taxa de 0,43%, taxa esta bem inferior que a do mês de Maio que foi de 2,06%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que representa 30% do índice,registrou queda de 0,21%.Destaca-se o item habitação que sofreu redução de 0,65% para 0, IPC (FIPE) O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela FIPE apresentou taxa de 0,04% no mês de Junho, superando a taxa obtida em Maio que foi de 0,22%. Nestes primeiros meses do ano de 2010 a taxa acumulada já chega a 3,10%, taxa essa considerada alta. No item habitação o índice apresentou uma leve aceleração. A variação do mês de Junho foi de 0,27%, superior a de Março que foi de 0,21%. 2.4 IPCA (IBGE) O índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estagnou-se este mês. No mês de Maio, a variação da taxa foi de 0,43%. O índice que se destaca por ser o oficial do Governo para medir metas inflacionárias de alguns contratos nesses primeiros sete meses de 2010 apresentou taxa acumulada de 3,087%. Em Brasília a taxa do mês de Junho foi de 0,38%, bem superior a do mês de Maio que foi de 0,16%. 2.5 INCC (FGV) O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) calculado pela Fundação Getúlio Vargas registrou em Junho variação de 1,77%, superior a do mês anterior que foi de 0,93%. Os três grupos que representam o índice 14
15 apresentaram aumento. Destacando-se o grupo Mão de obra que subiu de 1,41% para 2,59%. 3. O Sistema Financeiro Nacional 3.1. Base Monetária 1 De acordo com os indicadores econômicos do Banco Central (BCB), e nota à imprensa do dia 27 de julho, o montante da base monetária e componentes no mês de junho do ano de 2010 elevou-se 1,3% em relação ao mês anterior e alcançou o valor absoluto de R$162,10 bilhões 2. Em relação a junho de 2009, isto representa um crescimento de 18,9%. O saldo dos depósitos de poupança atingiu R$340,8 bilhões, após expansão mensal de 1,5%, refletindo captações líquidas de R$4,2 bilhões. Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult 3.2. Operações de crédito Concomitante ao dinamismo econômico e ao cenário positivo no mercado de trabalho houve expansão de 2,0% no mês de junho, O estoque total de crédito do sistema financeiro, incluídas as operações com recursos livres e direcionados que alcançou a marca de R$1.529 bilhões. Em doze meses a expansão foi de 19,7%. 1 Base Monetária: Passivo monetário do Banco Central, também conhecido como emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da conta "Reservas Bancárias". É a principal variável de política monetária, refletindo o resultado líquido de todas as operações ativas e passivas do Banco Central. 2 Calculado pela média dos dias úteis do mês em questão. 15
16 Uma ressalva a ser feita é que o crédito correspondente a recursos direcionados somou R$498,8 bilhões, representando uma variação de 2,4% no mês de maio e 34,3% em relação ao mesmo mês do ano de Isto foi evidenciado no maior dinamismo dos investimentos especialmente daqueles direcionados aos bens de capital e à atividade imobiliária. Evolução essa que se sustenta no retorno das operações do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) com expansões de 2,7% no mês e 40,8% em doze meses e pelo crédito habitacional com saldo de R$102,4 bilhões. Desempenho este que continua ocorrendo com maior vigor no mês de junho, com expansão de 3,5% no crédito habitacional totalizando R$106 bilhões e taxa de expansão de 50,9% nos últimos doze meses. Quando comparada ao PIB observamos os comportamentos a seguir: Fonte: BCB, indicadores econômicos Elaboração: Econsult Os empréstimos a pessoas físicas, a despeito do arrefecimento na expansão do crédito pessoal e dos financiamentos para aquisição de veículos, mantiveram tendência expansionista, atingindo R$505,7 bilhões, após elevação de 0,9% no mês de junho. O custo médio de aplicação para pessoas físicas atingiu 40,4% ao ano, uma queda de 1,1% em relação ao mês de maio, refletida na queda do spread bancário referente à pessoa física, que atingiu 28,6 pontos percentuais, assinalando queda de 1 ponto percentual e acumulando uma baixa de 7,2% nos últimos 12 meses. 16
17 Por segmento, a inadimplência 3 caiu 0,2 pontos percentuais e atingiu 6,6% nos empréstimos às famílias e 3,6% nos financiamentos contratados pelas empresas, com redução de 0,1%, ressaltando a tendência estável do último trimestre Distribuição setorial de crédito Fonte BCB, Nota à Imprensa Elaboração: Econsult 3.4. Setor Imobiliário No setor imobiliário, em acordo com a conjuntura econômica nacional positiva, observa-se uma tendência crescente do volume de operações de crédito referencial, no tocante às pessoas jurídicas houve variação de 6,83% no mês de junho e 56,39% nos doze meses até então. 3 Mensurada a partir do crédito referencial, considerados atrasos superiores a noventa dias. 17
18 Fonte BCB, Nota à Imprensa Elaboração: Econsult Para pessoas físicas esta variação foi de 4,39% e representa expansão de 44,16% nos últimos doze meses. Fonte BCB, Nota à Imprensa Elaboração: Econsult 18
19 4. Benchmark Fonte: BCB, Bm&fBovespa. ¹Rendimento no 1 dia do mês ²contratado a taxas flutuantes DI 4.1. Poupança Os valores depositados em poupança são remunerados com base na taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês. Os valores depositados e mantidos em depósito por prazo inferior a um mês não recebem nenhuma remuneração. A TR utilizada é aquela do dia do depósito. fonte: Banco Central do Brasil 4.2. Certificado de Depósito Bancário CDB São títulos emitidos pelos bancos nos quais o banco se compromete a pagar juros sobre uma aplicação dentro de um prazo definido. Essa taxa de juros pode ser pré-fixada, pós-fixada ou flutuante. Nesse último caso a taxa muda de acordo com a variação de um índice. No boletim analisados o CDB contratado a taxas flutuantes DI, que é taxa média diária das operações no mercado interfinanceiro. O CDB pode ser resgatado antes do prazo definido sofrendo incidência de impostos Índice Bovespa - Ibovespa É o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. É o valor atual de uma carteira constituída em Retrata o comportamento dos principais papéis negociado na BM&FBOVESPA. Fonte: Bm&fBovespa Índice Brasil 50 - IBrX-50 19
20 O IBrX-50 é um índice que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez. Apresenta a vantagem operacional de ser mais facilmente reproduzido pelo mercado. Fonte: Bm&fBovespa Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada IGC O IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira hipotética composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. Fonte: Bm&fBovespa Índice Imobiliário IMOB O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis. Fonte: Bm&fBovespa Todos os índices analisados em junho tiveram um desempenho positivo. Os índices do mercado financeiro tiveram um desempenho relativamente pequeno por provavelmente estarem começando a se recuperar da queda brusca que tiveram no mês de maio. O índice que obteve a maior variação foi o IGC com 1,54%. Poupança e CDB variaram 0,55% e 0,75% respectivamente. 20
21 Fonte: Bm&fBovespa. Elaboração: Econsult. Ao se analisar as variações do índice Ibovespa durante o período de um ano, percebe-se um rendimento acumulado de 21,94%. O rendimento acumulado mostra o quanto um capital inicial investido no mês de julho do ano de 2009 renderia ao ser resgatado depois do mês de junho de A seguir pode-se comparar esse investimento com outros mais conservadores: Fonte: BCB. ¹rendimento no 1 dia do mês ²contratado a taxas flutuantes DI Tomando os rendimentos da poupança e do CDB no período de um ano, percebe-se que esses investimentos considerados mais conservadores não sofreram variações negativas, mas também não variaram mais de 1,00% em 21
22 nenhum dos meses. Exatamente por esse motivo são considerados investimentos conservadores, por oferecerem uma renda garantida. Apesar de sempre gerarem lucro estes investimentos não são tão rentáveis quanto as carteiras de ações, consideradas investimentos mais arriscados. Esse fato é evidenciado ao compararem-se os rendimentos acumulados no período analisado, 6,57% para a Poupança e 8,50% para o CDB. 5. Oferta de Imóveis DF 5.1. Comercialização Tabela I Oferta de imóveis na amostra, discriminados preço máximo, mínimo e médio de venda, além da participação relativa, por tipo. Tipo Ofertas Participação Residencial % Apart-Hotel 8 2% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Kitinete 26 5% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Loft 3 1% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Apartamento de 1 dormitório 39 8% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Apartamento de 2 dormitórios 91 19% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Apartamento de 3 dormitórios 93 19% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Apartamento de 4 dormitórios 32 7% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa com 2 dormitórios 11 2% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa com 3 dormitórios 32 7% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa com 4 dormitórios 29 6% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa com 5 dormitórios 10 2% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa com 6 dormitórios 1 0% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa com 7 dormitórios 1 0% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa com 8 dormitórios 1 0% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Dúplex 3 1% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Comercial 85 17% Loja 14 3% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Sala 47 10% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Conjunto de salas 1 0% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Casa Comercial 1 0% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Diversos 22 5% Sítio 1 0% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Lote 9 2% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,33 Terreno 9 2% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Galpão 3 1% R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 TOTAL % Preço mínimo Preço máximo Preço médio Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 22
23 Por parte dos imóveis residenciais percebe-se grande destaque dos apartamentos de 02, 03 e 04 dormitórios, os três juntos totalizam 46% dos imóveis residenciais na amostra. Por parte dos imóveis comerciais destacamse as salas comercias que detêm aproximadamente 55% dos imóveis comerciais. Cidade/Tipo Imóveis residenciais à venda Tabela II - Preço médio dos imóveis residenciais à venda, discriminados por perfil e cidade, em R$. Apartamento Número de dormitórios Kitinete Apart-Hotel Águas Claras * * * * Brasília Ceilândia * * * * * * * * Cruzeiro * * * * * * * * Guará * * * * * Samambaia * * * * * * * Taguatinga * * * * * * * Fonte: Secovi-DF Elaboração: Econsult *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices Casa Tabela III Preço médio por metro quadrado por tipo de imóvel e cidade (residencial), em R$. Apartamento Casa Cidade/Tipo Número de dormitórios Kitinete Apart-Hotel Águas Claras * * * * Brasília Ceilândia * * * * * * * * Cruzeiro * * * * * * * * Guará * * * * * Taguatinga * * * * * * * * Fonte: Secovi-DF Elaboração: Econsult *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices Para o caso de Brasília, a divergência de preços entre os bairros, é observável e realista, portanto, faz-se necessária a apresentação dos dados por bairro. 23
24 Tabela IV Preço médio e Preço médio por metro quadrado por perfil de imóvel residencial, por bairro na cidade de Brasília 4, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor médio Valor/m² Apartamento 2 dormitórios Asa Norte Asa Sul Sudoeste Lago Norte Lago Sul Apartamento 3 dormitórios Apartamento 4 dormitórios Kitinete Apart_Hotel Apartamento 2 dormitórios * * Apartamento 3 dormitórios Apartamento 4 dormitórios Kitinete * * Apartamento 3 dormitórios Apartamento 4 dormitórios Casa com 3 dormitórios * * Casa com 4 dormitórios * * Casa 3 dormitórios Casa 4 dormitórios Casa 5 dormitórios Fonte: Secovi-DF Elaboração: Econsult *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices A diferença entre os preços de apartamentos de três dormitórios na Asa Norte e na Asa Sul pode advir da maior oferta de apartamentos nas quadras 400 na Asa Sul. É essencial também ressaltar que o preço por metro quadrado é uma medida muito mais coerente do valor real do imóvel Imóveis comerciais à venda No mês de junho, foram analisados 149 imóveis comerciais destinados à comercialização. A tabela abaixo mostra o preço médio e o preço por metro quadrado destes imóveis. 4 Os bairros incluídos na delimitação de Brasília, para conveniência da nossa análise foram Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte e Sudoeste. 24
25 Tabela V- Preço médio e preço médio por metro quadrado dos imóveis comerciais à venda por tipo e cidade, em R$. Cidade Perfil do imóvel Valor médio Valor/m² Águas Claras Loja Sala Brasília Loja Sala Taguatinga Sala Fonte: Secovi-DF Elaboração: Econsult A próxima tabela é específica para a cidade de Brasília, na qual o preço médio e o preço médio por metro quadrado foram apurados para cada bairro presente na amostra. Tabela VI- Preço médio e preço médio por metro quadrado para a cidade de Brasília, em R$. Bairro Perfil do imóvel Valor médio Valor/m² Sala Asa Norte Loja Asa Sul Sala Fonte: Secovi-DF Elaboração: Econsult 25
26 5.2.Locação A tabela abaixo fornece dados acerca dos imóveis destinados à locação no Distrito Federal. Tabela VII Oferta de imóveis para locação no DF. Tipo Número de Ofertas Participação Preço Mínimo Preço Máximo Preço Médio Residencial % Apartamento 1 dormitório 80 17% Apartamento 2 dormitórios 97 20% Apartamento 3 dormitórios 78 16% Apartamento 4 dormitórios 17 4% Casa 1 dormitório 2 0% Casa 2 dormitórios 9 2% Casa 3 dormitórios 14 3% Casa 4 dormitórios 14 3% Casa 5 dormitórios 5 1% Casa 6 dormitórios 1 0% Comercial % Kitinete 59 12% Loja 19 4% Prédio 3 1% Sala/Conjunto 79 17% TOTAL % Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Os imóveis residenciais representam a maioria absoluta dos imóveis para locação presentes na amostra do mês de junho. Apartamentos de dois dormitórios foram predominantes na amostra residencial representando 20% do total de imóveis. Na parte de imóveis comerciais para locação a predominância é de salas/conjuntos sendo estes imóveis 17% do total Imóveis residenciais para locação Os imóveis residenciais representam 66% do total dos imóveis destinados à locação analisados, sendo um total de 317 imóveis. 26
27 Tabela VIII Preço médio do aluguel por tipo de imóvel e cidade, em R$ Cidade\Tipo Apartamento Número de Dormitórios Casa Kitinete Águas Claras * * * * Brasília * * Cruzeiro * * * * 750 * Guará * * * Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. * Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices Tabela IX Preço médio por metro quadrado do aluguel por tipo de imóvel e cidade, em R$. Cidade\Tipo Apartamento Número de Dormitórios Casa Kitinete Águas Claras * * * * Brasília * * 20 Guará * * * Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. * Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices Tabela X Preço médio e preço/m² do aluguel por bairro e tipo de imóvel em Brasília, em R$. Bairro Perfil Aluguel Médio Aluguel/m2 Apartamento 1 dormitório Asa Norte Apartamento 2 dormitórios Apartamento 3 dormitórios Kitinete Apartamento 1 dormitório Apartamento 2 dormitórios Asa Sul Apartamento 3 dormitórios * Apartamento 4 dormitórios Kitinete * * Lago Norte Kitinete Lago Sul Casa 4 dormitórios Apartamento 1 dormitório Apartamento 2 dormitórios Sudoeste Apartamento 3 dormitórios Apartamento 4 dormitórios Kitinete Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices 27
28 5.2.2 Imóveis comerciais para locação Os imóveis comerciais representaram 34% do total de imóveis destinados à locação, representados por 160 unidades. Dentre os imóveis comerciais, destaque para as salas/conjuntos e lojas, que representam quase 30% do total de imóveis para locação. Tabela XI - Preço médio e preço por metro quadrado do aluguel de imóveis comerciais, por tipo e cidade, em R$. Cidade Perfil do Imóvel Aluguel Médio Aluguel/m² Águas Claras Loja Loja Brasília Sala/Conjunto Prédio Cruzeiro Sala/Conjunto Guará Taguatinga Prédio Sala/Conjunto Loja Loja Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Tabela XII - Preço médio e preço por metro quadrado do aluguel de imóveis comerciais em Brasília, por tipo, em R$. Bairro Asa Norte Asa Sul Lago Sul Sudoeste Perfil do Imóvel Aluguel Médio Aluguel/m² Loja Sala/Conjunto Loja Sala/Conjunto Sala/Conjunto Loja Sala/Conjunto Prédio Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 28
29 6. Equipe Técnica Diretor Presidente Leonardo Teixeira Viotti Coordenador do Projeto Tomás da Costa e Silva Vasconcelos Diretor de Projetos João Vítor Rego Costa Consultores Gustavo Coelho Tania Ferreira de Oliveira Estêvão Emmanuel Pinheiro Apoio do Departamento de Economia da Unb Professor Chefe do Departamento Roberto de Goes Ellery Supervisão Secovi-DF Presidente Carlos Hiram Bentes David Vice-Presidente Ovídio Maia Filho 1ºVice-Presidente Administrativo Robson Cunha Moll Vice-Presidente de Incorporações Glauco Oliveira Santana 2ºVice-Presidente Administrativo Esmeraldo DAll Oca 1ºVice-Presidente Financeiro Romeu Gonçalves de Carvalho Vice - Presidente de Comunicação e Marketing Gilvan João da Silva (Licenciado) Edvaldo Aguiar de Vasconcelos (Em Exercício) Vice - Presidente Comercial Luis César de Castro Barreto Presidente do Conselho Consultivo Miguel Setembrino Emery de Carvalho Conselho Fiscal do Secovi-DF 1ª Conselheira: Maria Thereza Pereira Silva 2ºVice-Presidente Financeiro Alberto Fernandes de Sousa 2º Conselheiro: Giordano Garcia Leão 3º Conselheiro: Frederico Mancuso Attié 29
30 7. Contato Caso haja alguma dúvida ou ressalva, por favor, contate: Econsult Consultoria Econômica Departamento de Economia da Universidade de Brasília Campus Darcy Ribeiro (61) Secovi DF Setor Comercial Sul, Quadra 06, Bloco A Nº 141, Edifício Presidente, Salas 202/203 (061)
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