inflação de Supera a Meta 15 C ONJUNTURA FLÁVIA SANTOS DA SILVA* LUIZ ALBERTO PETITINGA**

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1 15 C ONJUNTURA Inflação de 2001 Supera a Meta A inflação em 2001, medida pelo IPCA, atingiu o patamar de 7,67%, superando a meta de 6% estabelecida pelo Banco Central. Choques internos e externos à economia brasileira encontram-se entre os fatores que explicam o comportamento da inflação no ano. Pode-se destacar: a crise energética, as incertezas com relação à sucessão presidencial de 2002, a desaceleração do crescimento mundial, a crise da Argentina e os ataques terroristas aos Estados Unidos. Contudo, entre os fatores que mais pressionaram a inflação em 2001 destacam-se a depreciação cambial (resultante da crise da Argentina) e o comportamento dos preços administrados que, juntos, representaram 62% da inflação do ano. A depreciação cambial média acumulada em 12 meses terminados em dezembro foi de 20,9%. Essa depreciação do real pressionou significativamente os preços de forma que seu efeito sobre a inflação é estimado em 2,9 pontos percentuais 1, de acordo com comunicados abertos do Banco Central. Os preços administrados por contrato excluindo o repasse cambial e a inércia da inflação de 2000, por sua vez, contribuíram com 1,7 ponto percentual para a inflação de A seguir, analisa-se o comportamento da inflação do mês de dezembro de 2001 bem como os fatores determinantes da variação dos preços no mês em questão com base em três indicadores: o IGP-DI, o IPCA e o INPC (ver tabela 1). O Índice Geral de Preços (IGP-DI), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou variação positiva de 0,18% no mês de dezembro. Enquanto isso, no acumulado do ano a taxa apresentou variação de 10,40%. De acordo com o chefe do Centro Estudos FLÁVIA SANTOS DA SILVA* LUIZ ALBERTO PETITINGA** de Preços da FGV, Paulo Sidnei de Melo Cota, a alta da inflação está relacionada com as adversidades macroeconômicas que levaram o dólar a ultrapassar o patamar de R$ 2,80 em O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, apresentou alta de 0,65% no mês de dezembro, 0,06 ponto percentual abaixo do IPCA de novembro. Com esse resultado, o IPCA fechou o ano de 2001 em 7,67%, ficando acima da taxa registrada em 2000, 5,97%. A variação do IPCA em 2001 refletiu a ocorrência de problemas climáticos sobre os produtos agrícolas, aliados à redução do plantio de arroz e feijão; o efeito da desvalorização do real sobre determinados itens; e os reajustes nos preços administrados. Os alimentos tiveram alta de 9,63% no ano contribuindo com 2,12 pontos percentuais para o índice geral. A maior alta de preço ocorreu com o feijão preto, 162,31%. Os produtos não alimentícios, por sua vez, registraram alta de 7,12%, contribuindo com 5,55 pontos percentuais. O INPC variou 0,74% em dezembro, o que representa uma redução de 0,55 ponto percentual em relação a novembro. O acumulado do ano registrou variação de 9,44% contra 5,27%, verificado no mesmo período do ano anterior. O gráfico 1 traça a trajetória inflacionária dos últimos 12 meses desses três indicadores. O INPC mostra-se superior ao IPCA desde meados de março. A explicação para tal fato encontra-se no comportamento dos preços dos alimentos cujo peso na formação do INPC é de 30,06% enquanto que no IPCA é de 22,30%. De janeiro a dezembro, os alimentos acumularam alta de 9,01% na composição do IPCA e 9,79% na do INPC, motivada pelo impacto do aumento do dólar sobre produtos tais como pão, macarrão, biscoito, carne e frango e pela quebra de safras que afetaram o arroz, o feijão e o tomate. As expectativas para a inflação desse ano giram em torno de 3,7% (IPCA). Espera-se uma contribuição

2 C ONJUNTURA& 16 Tabela 1 Taxa de Inflação - Principais Indicadores Acum. em 12 meses Período Mês (%) Acum. até o mês (%) (%) Índices Nov-01 Dez-01 Dez-00 Dez-01 Nov-01 Dez-01 IPC/FIPE 0,61 0,25 4,38 7,13 7,14 7,13 INPC 1,29 0,74 5,27 9,44 9,24 9,44 IPCA 0,71 0,65 5,97 7,67 7,61 7,67 IGP-DI 0,76 0,18 9,81 10,40 11,04 10,40 ICV/DIEESE 0,98-0,16 7,21 9,42 10,50 9,42 Fonte: Gazeta Mercantil relativa dos preços administrados entre 40% e 45% da inflação prevista. Já a inflação dos preços livres deve ficar contida em torno de 3%, de acordo com o relatório da inflação de dezembro do BACEN. POLÍTICA MONETÁRIA: AGREGADOS MONETÁRIOS, CRÉDITO E TAXA DE JUROS Em dezembro, a Base Monetária (ver gráfico 2), considerando o critério da média dos saldos diários, apresentou variação positiva de 15,2%, enquanto no período de 12 meses houve expansão de 14,1%. Esse comportamento traduz a maior demanda por moeda característica do período. O comportamento da Base Monetária foi influenciado tanto por fatores contracionistas quanto expansionistas. Dentre os fatores expansionistas destacam-se as operações do Tesouro Nacional e as operações com títulos públicos federais, incluindo a atuação do Banco Central com o objetivo de ajustar a liquidez no mercado monetário. Quanto aos fatores contracionistas, destacam-se as operações do setor externo, mais precisamente as vendas líquidas de divisas efetuadas pelo Banco Central ao mercado interbancário de câmbio e as operações de recolhimento compulsório sobre os depósitos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). No que diz respeito aos Meios de Pagamento em seu conceito restrito (M1), a média dos saldos diários registrou crescimento de 15% em dezembro e 12,1% no ano. Dentre os componentes deste agregado, o

3 17 C ONJUNTURA Papel Moeda em Poder do Público, evoluiu 20,4% em dezembro enquanto que os depósitos à vista registraram crescimento de 11,9%. No ano, esses componentes cresceram 14,8% e 10,4%, respectivamente. Mais uma vez, a explicação para o comportamento destes agregados monetários está associada ao período típico de fim de ano, com o pagamento do 13º salário e a maior demanda por papel moeda. Quanto ao M4, este Meio de Pagamento ampliado, que inclui também os títulos públicos em poder do mercado, elevou-se 1,9%. Esse crescimento foi influenciado pela execução do Tesouro Nacional, que apresentou despesas superiores às receitas no final do ano, geralmente determinados por liberação de recursos orçamentários contigenciados e gastos com 13º salário e férias. O saldo das operações de crédito (gráfico 3) realizadas pelo sistema financeiro apresentou declínio de 1,3% em dezembro devido à continuidade da retração sazonal na demanda por crédito rotativo e pela redução do valor das carteiras referenciadas em moeda estrangeira. Em termos anuais verificou-se um crescimento de 4,2%. Dentre as modalidades de crédito concedidas, aquelas destinadas às pessoas jurídicas registrou queda de 3% em dezembro. No segmento pessoas físicas, os resultados relativos ao saldo das carteiras e às novas contratações apresentaram decréscimo 0,4% e 3,8%, respectivamente, em virtude da redução sazonal nos níveis de endividamento desses tomadores, propiciada pelo recebimento do 13º salário. Nesse sentido, as variações mais significativas ocorreram nas operações com cheque especial, contração de 8,5% no volume e de 5,2% nas concessões em dezembro. Considerando-se as taxas médias anuais de juros praticadas nas principais operações ativas (gráfico 4), ou seja, Capital de Giro, Crédito Pessoal e Aquisição de Veículos, observa-se uma trajetória ascendente a partir de abril, conforme gráfico, refletindo o comportamento ascendente da meta da taxa SELIC, fixada pelo Banco Central no período. A inadimplência das operações de crédito com recursos livres apresentou crescimento moderado em dezembro. O percentual de atrasos das operações com pessoas jurídicas situou-se em 6%, destacando-se as operações de hot money e capital de giro com mais de 90 dias de atraso. No segmento de crédito a pessoas físicas, o volume de atrasos foi mais acentuado, totalizando 13,8%, com destaque para as operações com cheque especial e crédito pessoal, para o mesmo período, o que explicaria a maior elevação da taxa de juros no período. A taxa SELIC (gráfico 5) permanece em 19% desde julho, quando pressões sobre os preços, originárias da depreciação cambial passaram a fazer parte do cenário econômico. Na última reunião do COPOM decidiuse manter a taxa em 19%, mesmo diante da apreciação cambial observada em dezembro. As incertezas quanto ao cenário internacional, particularmente os efeitos da crise na Argentina, assim como o repique da inflação em janeiro, constituem fatores que explicariam a manutenção da meta para taxa SELIC.

4 C ONJUNTURA& 18

5 19 C ONJUNTURA Nota 1 De acordo com a Carta Aberta ao Banco Central, este cálculo foi efetuado com base no modelo estrutural do Banco Central, o qual considera que o repasse para inflação dos preços livres, em percentual da depreciação ocorrida, é de 7% no trimestre e 12% no acumulado do ano. Referências Bibliográficas BACEN. Informações Econômicas. Nota para a imprensa : Política Monetária. Disponível no site: Capturado em BACEN. Carta Aberta ao Banco Central. Disponivel no site: Capturado em BACEN. Relatório da Inflação, dez/2002. Disponível no site: Capturado em FOLHA DE SÃO PAULO. Governo tem como cumprir meta de inflação para 2002, diz Malan. p. B6, 28 de novembro de GAZERTA MERCNTIL. Preços do governo pressionam a inflação. 29 de novembro de GLOBONEWS. IGP-DI subiu 10,4% em 2001, puxado pelo dólar. Disponível no site 0,6993,A ,00.htlm * Flávia Santos da Silva é acadêmica da FCE/UFBA e bolsista do Núcleo de Estudos Conjunturais. **Luiz Alberto Petitinga é professor da FCE/UFBA.

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