AULA 7- LIMITES VERSÃO: OUTUBRO DE 2016

Documentos relacionados
LIMITES. Prof. Danilene Donin Berticelli

3. Limites e Continuidade

AULA 1 Introdução aos limites 3. AULA 2 Propriedades dos limites 5. AULA 3 Continuidade de funções 8. AULA 4 Limites infinitos 10

Assíntotas. 1.Assíntotas verticais e limites infinitos 2.Assíntotas horizontais e limites no infinito 3.Assíntotas inclinadas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO. Realização:

Limites Uma teoria abordando os principais tópicos sobre a teoria dos limites. José Natanael Reis

Assíntotas. Assíntotas. Os limites infinitos para a função f(x) = 3/(x 2) podem escrever-se como

Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de Limites. Aula 01. Projeto GAMA

O limite de uma função

Material Básico: Calculo A, Diva Fleming

Cálculo Diferencial e Integral I CDI I

Capítulo 1: Limite de funções de uma variável real

Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré. 1 Comparações entre sequências e funções reais 1

Índice. AULA 5 Derivação implícita 3. AULA 6 Aplicações de derivadas 4. AULA 7 Aplicações de derivadas 6. AULA 8 Esboço de gráficos 9

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo LCE0130 Cálculo Diferencial e Integral

Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos.

Funções Reais a uma Variável Real

CONTINUIDADE DE FUNÇÕES REAIS DE UMA VARIÁVEL

LIMITES E CONTINIDADE

Unidade I MATEMÁTICA. Prof. Celso Ribeiro Campos

Aula 12 Funções Contínuas

Derivadas Parciais Capítulo 14

Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios sugeridos

Integral Definida. a b x. a=x 0 c 1 x 1 c 2 x 2. x n-1 c n x n =b x

26 CAPÍTULO 4. LIMITES E ASSÍNTOTAS

Resolução dos Exercícios Propostos no Livro

Os números reais. Capítulo O conjunto I

Derivadas Parciais. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

LIMITES E CONTINUIDADE

Continuidade INTRODUÇÃO 1 CONCEITOS INICIAIS DE LIMITES

Data: 18/03/2008. Aula Teórica 2 (LIMITES E CONTINUIDADE) Atividade 1 - Analise cada um dos gráficos abaixo e complete as igualdades.

Equação algébrica Equação polinomial ou algébrica é toda equação na forma anxn + an 1 xn 1 + an 2 xn a 2 x 2 + a 1 x + a 0, sendo x

Cálculo Diferencial e Integral I Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

GABARITO. 01) a) c) VERDADEIRA P (x) nunca terá grau zero, pelo fato de possuir um termo independente de valor ( 2).

MATEMÁTICA A - 12o Ano Funções - Limites e Continuidade Propostas de resolução

Bons estudos e um ótimo semestre a todos!

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital.

(versão preliminar) exceto possivelmente para x = a. Dizemos que o limite de f(x) quando x tende para x = a é um numero L, e escrevemos

Aula 13. Plano Tangente e Aproximação Linear

SUMÁRIO FUNÇÕES POLINOMIAIS

MAT-103 Complementos de Matemáticas para Contabilidade Prof. Juan Carlos Gutierrez Fernandez

Limites. Slides de apoio sobre Limites. Prof. Ronaldo Carlotto Batista. 7 de outubro de 2013

Conjuntos Numéricos. É o conjunto no qual se encontram os elementos de todos os conjuntos estudados.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Limites, derivadas e máximos e mínimos

CÁLCULO LIMITE S ENGENHARIA

MAT-2453 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I - BCC Prof. Juan Carlos Gutiérrez Fernández

A Ideia de Continuidade. Quando dizemos que um processo funciona de forma contínua, estamos dizendo que ele ocorre sem interrupção.

Aula 7 Os teoremas de Weierstrass e do valor intermediário.

Área e Teorema Fundamental do Cálculo

Material Didático de Apoio INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS LIMITES

MATEMÁTICA A - 11o Ano. Propostas de resolução

Aula 11. Considere a função de duas variáveis f(x, y). Escrevemos: lim

Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas. (Material de Nivelamentos,Conceitos de Limite, Diferencial e Integral)

MATEMÁTICA I. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari

3 Limites. Exemplo 3.1

CONTINUIDADE E LIMITES INFINITOS

LIMITE. Para uma melhor compreensão de limite, vamos considerar a função f dada por =

Limites de Funções. Bases Matemáticas. 2 o quadrimestre de o quadrimestre de / 57

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, veremos que o sinal da derivada segunda de uma função dá informações

Derivadas. Derivadas. ( e )

Critérios de divisibilidade Para alguns números como o dois, o três, o cinco e outros, existem regras que permitem verificar a divisibilidade sem se

4.4 Limite e continuidade

Integração por frações parciais - Parte 1

CÁLCULO I Aula 11: Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de l'hôspital.

4.1 Preliminares. 1. Em cada caso, use a de nição para calcular f 0 (x) : (a) f (x) = x 3 ; x 2 R (b) f (x) = 1=x; x 6= 0 (c) f (x) = 1= p x; x > 0:

Técnicas de. Integração

Técnicas de. Integração

Cálculo Diferencial e Integral I Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Matemática Básica. Capítulo Conjuntos

Limites. 2.1 Limite de uma função

Chama-se conjunto dos números naturais símbolo N o conjunto formado pelos números. OBS: De um modo geral, se A é um conjunto numérico qualquer, tem-se

Derivadas 1 DEFINIÇÃO. A derivada é a inclinação da reta tangente a um ponto de uma determinada curva, essa reta é obtida a partir de um limite.

AULA 7- FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS VERSÃO 1 - MAIO DE 2018

1. Limite. lim. Ou seja, o limite é igual ao valor da função em x 0. Exemplos: 1.1) Calcule lim x 1 x 2 + 2

AULA 30/05/2017 MÁXIMOS E MÍNIMOS, ESTUDO COMPLETO DE FUNÇÕES, APLICAÇÃO DE DERIVADA

Aula Inaugural Curso Alcance 2017

Bases Matemáticas - Turma A3

Prova 2 - Bases Matemáticas

Continuidade e Limite

lim f ( x) Limites Limites

MATEMÁTICA I. Ana Paula Figueiredo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 1)

Volume de um gás em um pistão

Funções de Uma Variável - 1 a Avaliação - Turma B3 31 de outubro de Prof. Armando Caputi

Bases Matemáticas - Turma A3 1 a Avaliação (resolvida) - Prof. Armando Caputi

E essa procura pela abstração da natureza foi fundamental para a evolução, não só, mas também, dos conjuntos numéricos

MATERIAL DE APOIO Integrais

Cálculo 1 Fuja do Nabo. Resumo e Exercícios P2

parciais primeira parte

( x)(x 2 ) n = 1 x 2 = x

Teoremas e Propriedades Operatórias

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES. Neste caso, adicionamos ou subtraímos os numeradores e conservamos os mesmos denominadores.

Material Teórico - Módulo de Função Exponencial. Primeiro Ano - Médio. Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M.

Plotar Gráficos com Recursos Computacionais

Deixando de odiar Matemática Parte 5

Instituto de Matemática - IM/UFRJ Gabarito da Primeira Prova Unificada de Cálculo I Politécnica e Engenharia Química

CURSO PRF 2017 MATEMÁTICA

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior

Transcrição:

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS MATEMÁTICA 01 AULA 7- LIMITES VERSÃO: 0.2 - OUTUBRO DE 2016 Professor: Luís Rodrigo E-mail: luis.goncalves@ucp.br Site: http://lrodrigo.sgs.lncc.br

Conteúdo Programático...

Administração de Sistemas de Informação (1) Introdução

Introdução 4 Há várias aplicações para o estudo de Limites, como por exemplo: Otimização de Funções Análise de taxas de variação Determinação da áreas e volumes Calculo de probabilidades Determinar o Limite consistem em investigar o comportamento de uma função f(x) quando x se aproxima de um número n

Introdução 5 A equação abaixo determina o custo (c) total de operação em centenas de milhares de reais quando x% da capacidade de uma fábrica estão sendo utilizados c x = 8x% + 636x 320 x % 68x 960 Sabendo-se que, devido a sua política interna, a fabrica deve operar com 80% de sua capacidade máxima; qual o custo que pode ser esperado?

Introdução 6 Calculando o valor de c(80) obtemos a fração 0 0. Entretanto é possível calcular c(x) quando x se aproxima pela direita ( c > 80 ) e quando ele se aproxima pela esquerda (c < 80) X 79,8 79,99 79,999 80 80,00001 80,001 C(x) 6,99782 6,99989 6,99999 X 7,000001 7,00001 Observamos que a medida que c(x) se aproxima de 7 ; x se aproxima de 80. Desta forma, pode-se esperar um custo de R$ 700 mil quando a fabrica opera a 80% de sua capacidade.

Introdução 7 Desta forma podemos dizer que: O limite de C(x), quando x se aproxima de 80 é igual à 7 Ou seja: lim c(x)= 7 2 45

Administração de Sistemas de Informação (2) Definição de Limites

Definição de Limites 9 Quando f(x) se aproxima de um número L a medida que x se aproxima de um número c, tanto pela direita quanto pela esquerda; L é o limite de f(x) quando x tende à c Ou seja: lim f(x)= L 8 2

Definição de Limites - Exemplo 10 Construa uma tabela para estimar o limite: lim 2 : 2 =: 2 =: f(x)= 2 =: 2 =:

Definição de Limites - Exemplo 11 Construa uma tabela para estimar o limite: lim 2 : 2 =: 2 =: f(x)= 2 =: 2 =: Quando: X=1 f(x)= 5 5

Definição de Limites - Exemplo 12 Construindo a Tabela temos: x 0,99 0,999 0,9999 1 1,000001 1,0001 1,001 f(x) X

Definição de Limites - Exemplo 13 Construindo a Tabela temos: x 0,99 0,999 0,9999 1 1,000001 1,0001 1,001 f(x) 0,50126 0,50013 0,50001 X 0,499999 0,49999 0,4988 A medida que o valor de x se aproxima de 1; o valor de f(x) tende para 0,5

Definição de Limites 14 Os limites descrevem o comportamento de uma função perto de um determinado ponto; mas não necessariamente no próprio ponto.

Definição de Limites 15 O limite da função, deste gráfico, não existe pois f(x) tende à: 5 quando se aproxima pela direita 3 quando se aproxima pela esquerda

Definição de Limites 16 A função deste gráfico não possui um limite finito quando x tende à 2; Pois a medida que o valor de x aproxima-se de 2 os valores de f(x) tornam-se cada vez maiores. Portanto não temos um valor finito

(3) Propriedades dos Limites

Propriedades dos Limites 18 Podem simplificar o calculo de alguns limites lim 2 @ [f x + g x ] = lim 2 @ f x + lim 2 @ g x lim 2 @ [f x g x ] = lim 2 @ f x lim 2 @ g x lim 2 @ [Kf x ] = K.lim 2 @ f x lim 2 @ [f x. g x ] = [lim 2 @ f x ][lim 2 @ g x ] lim[ E(2) ] = J K GHI E 2 2 @ F(2) GHI J K F 2

Propriedades dos Limites 19 Podem simplificar o calculo de alguns limites lim[f x ] L = [ lim f x ] L 2 @ 2 @ lim 2 @ K = K lim 2 @ x = c

(4) Calculo de Limites

Calculo de Limites 21 Vamos determinar o limite de polinómio abaixo: lim 2 =: (3xM 4x + 8) = 3 lim 2 =: x M 4 = 3 1 M 4 1 + 8 = - 3 + 4 + 8 = 9 lim x + 8 2 =:

Calculo de Limites 22 Vamos determinar o limite de polinómio abaixo: lim 2 : 3x M 8 x 2 Como lim 2 : x 2 0 Podemos utilizar a regra do quociente para obter o limite

Calculo de Limites 23 Vamos determinar o limite de polinómio abaixo: lim M2R =4 2 : 2=% = GHI J S (M2R =4) GHI J S (2=%) = M J S GHI 2R =GHI 4 J S GHI 2 =GHI % J S J S = M = 4 : = % = =T =: = 5

(A) Limites de Polinômios e Funções Racionais

Limites de Polinómios e Funções Racionais 25 Sendo p(x) e q(x) dois polinómios: lim 2 @ p x = p(c) Para todo q(c) 0 temos: lim 2 @ L(2) = L(@) W(2) W(@)

Limites de Polinómios e Funções Racionais Exemplo 1 26 Dado o limite: lim 2 % (x + 1) (x 2) A regra do quociente não se aplica pois: lim x 2 = 0 2 % Como o limite do numerador é diferente de zero, podemos concluir que o limite não existe

Limites de Polinómios e Funções Racionais Exemplo 1 Analisando o gráfico de f(x), percebemos que o valor da função: Aumenta indefinidamente quando x se aproxima de 2 pelo lado direito Diminui indefinidamente quando x se aproxima de 2 pelo lado esquerdo

Limites de Polinómios e Funções Racionais Exemplo 2 28 Dado o limite: lim 2 : x % 1 x % 3x + 2 Apesar do denominador e do numerador tenderam a zero, a fração pode ser algebricamente simplificada Logo, torna-se possível obter o limite esperado Apesar da função não ser definida quando x=1, para os demais valores ela é.

Limites de Polinómios e Funções Racionais Exemplo 2 29 Podemos dividir o numerador e o denominador por: (x 1) Obtendo: = 2X =: 2 X =M2Y% = (2=:)(2Y:) (2=:)(2=%) Para todo x 1 x + 1 x 2

Limites de Polinómios e Funções Racionais Exemplo 2 30 Calculando: lim 2 : = 2Y: = 2=% lim x + 1 2 : lim x 2 2 : = 2 1 = 2

Limites de Polinómios e Funções Racionais Exemplo 2 O gráfico desta função é muito semelhante ao da função anterior, mas neste caso há um buraco no ponto (1,-2)

Limites de Polinómios e Funções Racionais Exemplo 2 32 Dica: Se, tanto o numerador quando o denominador da função tenderem à zero, quando x tende à c ; a primeira coisa a se fazer é tentar simplificar a fração; Geralmente a forma simplificada será válida para todos os valores de x exceto para x=c

Limites de Polinómios e Funções Racionais Exemplo 3 33 Calcule: lim 2 : x 1 x 1 Novamente, tanto o numerador quanto o denominador tendem à 0 ; quando x tende à 1 Para simplificar este tipo de fração podemos racionaliza-la, ou seja podemos multiplicar o numerador e o denominador por um fator comum, neste caso: x + 1

Limites de Polinómios e Funções Racionais Exemplo 3 34 Multiplicado o numerador temos: n x 1 x + 1 = x % + x x 1 = x 1 Substituindo o numerador na equação temos: n = 2=: (2=:)( 2Y:) 1 ( x + 1)

Limites de Polinómios e Funções Racionais Exemplo 3 35 Aplicando o limite temos: : n lim 2 : ( 2Y:) 1 = lim 2 : 1 + 1 = 1 2

(B) Limites no Infinito

Limites no Infinito 37 O comportamento a longo prazo é uma questão de interesse para economistas, físicos e biólogos. Um biólogo poderia estimar o tamanho de uma colônia após um logo período de tempo. Um industrial poderia determinar qual seria o custo de fabricar um determinado produto se o nível de produção aumentar indefinidamente.

Limites no Infinito 38 Se os valores de função tendem para um número L quando x aumenta sem limite, temos: lim 2 Z f x = L Ou seja, quando x aumenta sem limite, a curva de f(x) tende para uma reta na horizontal x=l.

Limites no Infinito 39 Mas, se os valores de função tendem para um número M quando x diminui sem limite, temos: lim 2 =Z f x = M Ou seja, quando x diminui sem limite a curva de f(x) tende para uma reta na horizontal x=m.

Limites no Infinito 40 As retas y=l e y=m, neste contexto, recebem o nome de Assíntotas Horizontais da curva de f(x)

Limites no Infinito Potência Inversas 41 Se A e K são constantes com K>0 e a função x ] é definida para qualquer x Logo, temos: lim 2 Z ^ 2 _ = 0 e lim 2 =Z ^ 2 _ = 0

Limites no Infinito Potência Inversas - Exemplo 42 Exemplo: lim 2 Z 2X :Y2Y%2 X Para visualizarmos o que ocorre no limite, devemos calcular o valor da função f x = x % 1 + x + 2x % x 100 1.000 10.000 100.000 f x

Limites no Infinito Potência Inversas - Exemplo 43 Exemplo: lim 2 Z 2X :Y2Y%2 X Para visualizarmos o que ocorre no limite, devemos calcular o valor da função f x = x % 1 + x + 2x % x 100 1.000 10.000 100.000 f x 0,49749 0,49997 0,49998 0,49999 Os valores sugerem que f(x) tende para 0,5 quando x tende para infinito

Limites no Infinito Potência Inversas 44 Para confirmar esta observação, dividimos todos os termos de f(x) pela maior potência de x, que aparece no denominador, ou seja por x % : lim 2 Z = lim 2 Z = GHI J b 2X :Y2Y%2 X = ( S a J X S a J X (JX a ) J X )Y( J a J X )Y( XJX a J X ) GHI J b : Y GHI S J Y GHI J b = : 5Y5Y% = : % = 0,5 J b %

Limites no Infinito de f x = L(2) aw(2) 45 1º. Passo) Dividir todos os termos de f(x) pela maior potencia que houver no polinômio do denominador 2º. Passo) Calcule o limite usando as propriedades algébricas e as regras de potência inversa

Limites no Infinito de f x = L(2) aw(2) 46 Calcule: lim %2X YM2Y: 2 Z M2 X YT2Y% Dividindo o numerador e o denominador por x % temos: lim 2 Z 2 + 3a x + 1 a x % 3 5a x + 2 a x % lim 2 Z 2 + 0 + 0 3 0 + 0 = 2 3

Limites no Infinito de f x = L(2) aw(2) 47 Exemplo: Uma cultura é plantada em um solo com teor de Nitrogênio n, a produtividade y pode ser modelada pela função de Michaelis-Mente ; onde A e B são constantes positivas y(n)= ^.f gyf O que acontece com a produtividade quando o teor de Nitrogênio aumentar indefinidamente? A. N lim y N lim f Z f Z B + N

Limites no Infinito de f x = L(2) aw(2) Calculando: lim f Z = lim f Z = lim f Z = lim f Z = A 1 = A A. N B + N = A. N/N B/N + N/N A B/N + 1 A 0 + 1 A produtividade tende para o valor da constante A quando o teor N de Nitrogênio aumenta indefinidamente. Por este motivo A recebe o nome de produtividade máxima possível.

(C) Limites Infinitos

Limites Infinitos 50 O lim 2 @ f x é um limite infinito se f x aumenta ou diminui sem limite quando x c A rigor, o limite, neste caso não existe, mas podemos fornecer uma informação a respeito do comportamento da função escrevendo: lim 2 @ f(x) = + ; se f x aumenta sem limites qdo x c lim 2 @ f(x) = ; se f x diminui sem limites qdo x c

Limites Infinitos Exemplo Calcule lim 2 YZ x M + 2x + 1 x 3 A potência mais elevada do denominador é x O limite do numerador lim % + 2 + 1a 2 YZ = = + 2 + 0 = O limite do numerador lim 1 3a 2 YZ = = 1 0 =1 Substituindo temos =Z lim f x = = 2 YZ :

(2) Limites Unilaterais e Continuidade

Limites Unilaterais e Continuidade 53 Informalmente, uma função é contínua quando seu gráfico pode ser traçado sem que a caneta se afaste do papel. Uma função não é contínua quando seu gráfico possui um buraco ou um salto Para descrever, matematicamente, estas funções precisamos usar o conceito de Limite Lateral, ou seja, o limite quando nos aproximamos do ponto pela direita e pela esquerda e não pelos dois lados.

Limites Unilaterais e Continuidade O gráfico, ao lado, representa o estoque I, em função do tempo t, de uma empresa que repõe o estoque, até o nível L1, sempre que ele alcança o nível mínimo L2. Este forma de gerenciar o estoque é conhecida como Just in Time

Limites Unilaterais e Continuidade Quando t tende à t 1 do lado esquerdo, o valor de limite é L 2 Mas quando tende pelo lado direito o valor limite é L 1

(A) Limites Unilaterais

Limites Unilaterais Se f(x) tende a L quando x tende à c pela esquerda (x<c) escrevemos: lim f x = L 2 @ p Se f(x) tende a M quando x tende à c pela direita (x>c) escrevemos: lim f x = M 2 @ q

Limites Unilaterais Usando a equação no exemplo anterior, temos: lim 2 r S p I t = L % lim 2 r S q I t = L :

Limites Unilaterais Exemplo 1 Dada a função: f x = u 1 x% se 0 x < 2 2x + 1 se x 2 Determine os limites unilaterais: lim 2 % q f(x) lim 2 % p f(x) Para 0 x < 2 temos: f x = 1 x % lim 2 % p 1 x% = 1 2 % = 1 4 = 3

Limites Unilaterais Exemplo 1 Dada a função: f x = u 1 x% se 0 x < 2 2x + 1 se x 2 Determine os limites unilaterais: lim 2 % q f(x) lim 2 % p f(x) Para x 2 temos: f x = 2x + 1 lim 2x + 1 2 % q = 2 2 + 1 = 5

Limites Unilaterais Exemplo 2 Determine: lim 2=% 2={, quando x tende à 4 pela esquerda e pela direita Observe que para 2<x<4, a grandeza é negativa; quando x tende à 4 pela esquerda, f(x) diminui sem limites f x = 2=% 2={ f 2 = %=% %={ = 5 % = 0 f 3 = M=% M={ = : : = 1 f 4 = {=% {={ = % 5 = 2=% lim = 2 { p 2={ = {p =% { p ={ = %p 5 p =

Limites Unilaterais Exemplo 2 Determine: lim 2=% 2={, quando x tende à 4 pela esquerda e pela direita Quando x tende à direita( ou seja x>4), f(x) aumenta sem limite f x = 2=% 2={ f 4 = {=% {={ = % 5 = f 5 = T=% T={ = M : = 3 f 6 = }=% }={ = { % = 2 f 7 = =% ={ = T M 2=% lim = 2 { q 2={ = {q =% { q ={ = %q 5 q = +

Limites Unilaterais Exemplo 2 Para a função anterior não existe limite bilateral, pois os valores f(x) não tendem para um único valor quando x tende à 4 pelo lado esquerdo (x<4) e pela direita (x>4).

Existência de um Limite O limite lim f(x) existe se e somente se os 2 @ limites unilaterais lim f x e lim f x 2 @ p 2 @ q existirem e forem iguais. Ou seja: lim 2 @ f x = lim f x = lim f x 2 @ p q 2 @

Limites Unilaterais Exemplo 3 Determine se f(x) existe onde: lim 2 : x + 1 para x < 1 f x u x % + 4x 1 para x 1 Calculando os limites unilaterais temos: lim f(x) = 2 : p = x + 1 = 1 = + 1 = 2 lim f(x) = 2 : q = x % + 4x 1 = (1 Y ) % + 4 1 1 = 1 + 4 1 = 2

Limites Unilaterais Exemplo 3 Como os limites unilaterais são iguais, o limite de f(x) quando x tende para 1 é dado por: lim 2 : f x = lim f x = lim f x = 2 2 : p q 2 :

(B) Continuidade

Existência de um Limite Um buraco em um ponto x=c pode surgir de várias formas, três das quais são representadas abaixo: Salto finito lim 2 @ p Salto infinito f(x) lim 2 @ q f(x) n n lim 2 @ p lim 2 @ q f(x) = f(x) =+

Existência de um Limite Uma função f é contínua no ponto c se três condições são satisfeitas: a) f x é definida b) lim 2 @ f(x) existe c) lim 2 @ f x = f(c) Se f x não é contínua no ponto c, dizemos que o ponto c é um ponto de descontinuidade.

(C) Continuidade de Polinômios e Funções Racionais

Continuidade de Polinômios e Funções Racionais Se p(x) e q(x) são polinómios tal que: lim 2 @ p(x) = p(c) L(2) lim = L(@) 2 @ W(2) W(@) se q(c) 0 Então, um polinómio e uma função racional são contínuos em todos os pontos nos quais são definidos.

Continuidade de Polinômios e Funções Racionais Exemplo: Verifique se a função racional abaixo é contínua em x = 3 f x = 2Y: 2=% Como: lim 2 M (x 2) 0 Temos: 2Y: lim 2 M 2=% =GHI J R (2Y:) MY: = GHI(2=%) J R M=% = 4

Continuidade de Polinômios e Funções Racionais Discuta a continuidade das funções: a) f x = : 2 b) f x = 2X =: 2Y: c) f x = u x + 1 para x < 1 2 x para x 1

Continuidade de Polinômios e Funções Racionais 1. As funções A e B são racionais, logo são contínuas em todos os pontos em que são definidas; ou seja, em todos os pontos nos quais o denominado não é nulo. 2. A função A é definida em todos os pontos exceto quando x=0. 3. A função B é contínua para todos os pontos exceto x=-1. 4. A função C é definida por partes, logo precisamos verificar a continuidade em x=1

Continuidade de Polinômios e Funções Racionais Verificando: lim 2 : p x + 1 = 2 lim 2 : q 2 x = 1 Como os limites não são iguais, não existe o limite quando x 1 Apesar da função D, não ser contínua no ponto x = 1, os polinômios x + 1 e 2 x são contínuos nos demais pontos. Desta forma a função D, é contínua para qualquer valor, exceto x 1

Continuidade de Polinômios e Funções Racionais Para que valor de A, a função é contínua para qualquer valor real de x : Ax + 5 para x < 1 f(x) u x % 3x + 4 para x 1 Calculando os limites laterais lim 2 : q x% 3x + 4 =

Continuidade de Polinômios e Funções Racionais Para que valor de A, a função é contínua para qualquer valor real de x : Ax + 5 para x < 1 f(x) u x % 3x + 4 para x 1 Calculando os limites laterais lim 2 : q x% 3x + 4 = 1 % 3 1 + 4 = 2 lim 2 : p Ax + 5 =

Continuidade de Polinômios e Funções Racionais Para que valor de A, a função é contínua para qualquer valor real de x : Ax + 5 para x < 1 f(x) u x % 3x + 4 para x 1 Calculando os limites laterais lim 2 : q x% 3x + 4 = 1 % 3 1 + 4 = 2 lim 2 : p Ax + 5 = A 1 + 5 = A + 5

Continuidade de Polinômios e Funções Racionais Para garantir a existência do lim 2 : f(x) ambos os limites laterais devem ser iguais, logo podemos igualá-los: A + 5 = 2 A = 2 5 A = 3 Desta forma, a função é contínua para qualquer valor de x, se A = 3

(D) Continuidade em um intervalo

Continuidade em um intervalo Uma função f(x) é dita contínua em um intervalo aberto a < x < b, se for contínua para todos os valores de x contidos no intervalo; Uma função f(x) é dita contínua em um intervalo fechado a x b, se for contínua no intervalo aberto a < x < b e se: lim f(x) = f a e lim f x = f(b) 2 p q 2 Ž

Continuidade em um intervalo - Exemplo Discuta a continuidade da função f(x) no intervalo aberto 2 < x < 3 e no um intervalo fechado 2 x 3 f x = xy2 x=3 A função racional é contínua para todos os valores de x exceto x = 3 Desta forma, a função é contínua no intervalor 2 < x < 3 Todavia, no intervalo 2 x 3 ela não é contínua; uma vez que é descontínua no ponto x = 3; pois neste ponto o denominador se anula.

(E) Propriedade do Valor Intermediário

Continuidade em um intervalo Se f x é contínua no intervalo fechado a x b e L é um número entre f a e f b, existe um número c entre a e b para o qual f c = L Ou seja, uma função contínua assume todos os possíveis valores entre dois outros valores

Continuidade em um intervalo - Exemplo Uma menina que pesa 3kg ao nascer e 40kg ao fazer 15 anos; Ela deve ter pesado exatamente 30kg em algum instante da sua vida; Já que, o peso é uma função contínua em relação ao tempo.

Continuidade em um intervalo - Exemplo Mostre que a equação, abaixo, tem uma solução para 1 x 2 x % x 1 = : 2Y: Reescrevendo: f x = x % x 1 : 2Y:

Continuidade em um intervalo - Exemplo Reescrevendo f x = x % x 1 : Calculando 2Y: f 1 = 1 % 1 1 : :Y: = 1 2 : % = 1 : % = M % f 2 = 2 % 2 1 : %Y: = 4 3 : M = 1 : M = % M

Continuidade em um intervalo - Exemplo A função f x é contínua para o intervalo; O gráfico de f x está abaixo do eixo x, quando x=1 e acima quando x=2 Logo, segundo a propriedade do valor intermediário, o gráfico deve cruzar o eixo x em um ponto entre x=1 e x=2. Ou seja, existe um número c, tal que 1 c 2 e f c = 0, tal que: c % c 1 = 1 c + 1

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS MATEMÁTICA 01 AULA 7- LIMITES Professor: Luís Rodrigo E-mail: luis.goncalves@ucp.br Site: http://lrodrigo.sgs.lncc.br