Cálculo Diferencial e Integral I - Turma C 26 de Junho de 2015

Documentos relacionados
Primitivas e a integral de Riemann Aula 26

RESUMO DERIVADAS. A derivada nada mais é do que a inclinação da reta tangente a y=f(x) ou a taxa de variação instantânea de y em relação a x.

MAT Aula 21/ Segunda 26/05/2014. Sylvain Bonnot (IME-USP)

Acadêmico(a) Turma: Capítulo 4: Derivada. A derivada por ser entendida como taxa de variação instantânea de uma função e expressa como:

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP)

A Regra da Cadeia Continuação das notas de aula do mês 11/03 Versão de 20 de Novembro de 2003

Gabarito da Prova Final Unificada de Cálculo I- 2015/2, 08/03/2016. ln(ax. cos (

CÁLCULO I. 1 Regras de Derivação. Objetivos da Aula. Aula n o 12: Regras de Derivação. Apresentar e aplicar as regras operacionais de derivação;

CÁLCULO I. 1 Regras de Derivação. Objetivos da Aula. Aula n o 12: Regras de Derivação. Apresentar e aplicar as regras operacionais de derivação;

Integrais. ( e 12/ )

Análise Matemática II

x x9 8 + x13 1 cos (t) t f(x) = (a) Manipulando algebricamente a expressão da soma: 8 + x12 (t) dt = 1 t 4 dt 4 ln 1

Instituto de Matemática - IM/UFRJ Cálculo Diferencial e Integral I - MAC238 Respostas da Prova de Final - 20/12/2013

Cálculo Diferencial e Integral I

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

Apostila Cálculo Diferencial e Integral I: Integral

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova 1 D

Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR Campus Pato Branco

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CÁLCULO II - PROJETO NEWTON AULA 17. Assunto: Funções Implícitas, Teorema das Funções Implícitas

Análise Matemática II - 1 o Semestre 2001/ o Exame - 25 de Janeiro de h

y f(x₁) Δy = f(x₁) - f(x₀) Δx =X₁-X₀ f(x₀) f(x0 + h) - f(x0) h f(x + h) - f(x) h f'(x) = lim 1 DEFINIÇÃO DE DERIVADAS 2 DIFERENCIABILIDADE h 0

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de derivação implícita; Resolver problemas envolvendo taxas relacionadas.

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova SUB B

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova SUB C

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova SUB D

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem

O logarítmo e aplicações da integral Aula 31

Cálculo Diferencial e Integral I

Exercícios de Coordenadas Polares Aula 41

Instituto de Matemática - IM/UFRJ Cálculo I - MAC118 1 a Prova - Gabarito - 13/10/2016

MAT 133 Cálculo II. Prova 1 D

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

Terceira Lista de Exercicios de Cálculo I Rio de Janeiro 1 de abril de 2013

3 Cálculo Diferencial. Diferenciabilidade

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Sem. 2016/17 - LEAN, MEMat, MEQ

Funções de duas (ou mais)

Noções de matemática. Maurício Yoshida Izumi

DERIVADAS DE FUNÇÕES REAIS DE UMA VARIÁVEL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

MAT111 - Cálculo I - IME, BMAT & BMAP

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática

AT3-1 - Unidade 3. Derivadas e Aplicações 1. Cálculo Diferencial e Integral. UAB - UFSCar. Bacharelado em Sistemas de Informação

Aula 21. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil

Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de Matemática

Derivadas direcionais Definição (Derivadas segundo um vector): f : Dom(f) R n R e P 0 int(dom(f)) então

A Regra da Cadeia. 14 de novembro de u(x) = sen x. v(x) = cos x. w(x) = x 5

A integral definida Problema:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

NOTAÇÕES. x 2y < 0. A ( ) apenas I. B ( ) apenas I e II. C ( ) apenas II e III. D ( ) apenas I e III. E ( ) todas. . C ( ) [ ] 5, 0 U [1, )

(d) f (x) = ln (x + 1) (e) f (x) = sinh (ax), a R. (f) f(x) = sin(3x)

Cálculo Diferencial e Integral I Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 2 o Teste (V1) - 15 de Janeiro de h00m

Matemática Aplicada à Tecnologia

Derivadas de Funções Trigonométricas

DICAS E RESPOSTAS DA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 EDO II - MAP 0316

A integral de Riemann e Aplicações Aula 28

Cálculo Integral, Sequências e Séries

Ca lculo Vetorial. 2) Fac a uma corresponde ncia entre as func o es f e os desenhos de seus campos vetoriais gradientes.

MAT 111 Cálculo Diferencial e Integral I. Prova 2 14 de Junho de 2012

MAT 111 Cálculo Diferencial e Integral I. Prova 2 14 de Junho de 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CÁLCULO II - PROJETO NEWTON AULA 20. Palavras-chaves: derivada,derivada direcional, gradiente

MAT Aula 12/ 23/04/2014. Sylvain Bonnot (IME-USP)

= 2 sen(x) (cos(x) (b) (7 pontos) Pelo item anterior, temos as k desigualdades. sen 2 (2x) sen(4x) ( 3/2) 3

Universidade Federal de Uberlândia

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Módulo 2 - Quarta Lista - 02/2016

Instituto de Matemática - UFRJ Cálculo 1 Segunda Prova 16 de Novembro de 2017

1. O raio de uma esfera está aumentando a uma taxa de 4 mm/s. Quão rápido o volume da esfera está aumentando quando o diâmetro for 80 mm?

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova 1 A

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova 1 B

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova 1 D

Objetivos. Exemplo 18.1 Para integrar. u = 1 + x 2 du = 2x dx. Esta substituição nos leva à integral simples. 2x dx fazemos

Exercício 1 Dê o valor, caso exista, que a função deveria assumir no ponto dado para. em p = 9

INTEGRAIS MÚLTIPLAS. [a, b] e [c, d], respectivamente. O conjunto P = {(x i, y j ) i = 0,..., n, j = i=1

CÁLCULO I. 1 Área de Superfície de Revolução

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia I

3 - Diferencial. 3.1 Plano tangente. O plano tangente a uma superfície z = f(x,y) no ponto (x 0, y 0,f(x 0,y 0 )) é dado por: f x

1. Calcule os seguintes limites: lim. lim t t. lim. lim. lim. lim. x + lim. lim. lim. 2. Encontre a derivada das funções dadas.

Respostas sem justificativas não serão aceitas. Além disso, não é permitido o uso de aparelhos eletrônicos. x x = lim.

Cálculo 2. Guia de Estudos P1

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Sexta Semana

Respostas sem justificativas não serão aceitas. Além disso, não é permitido o uso de aparelhos eletrônicos. f(x) = 3x 3 x 2

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT 103 Complementos de Matemática para Contabilidade e Administração Prova 2 D 26 de Junho de 2008

MAT 103 Complementos de Matemática para Contabilidade e Administração Prova 2 C 26 de Junho de 2008

Cálculo Vetorial - Lista de Exercícios

Capítulo Cálculo com funções vetoriais

DERIVADAS PARCIAIS. y = lim

A derivada (continuação) Aula 17

Lista de exercícios sobre integrais

Lista de Exercícios 1

Aula 32. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil

MAT Lista de exercícios

Aulas n o 22: A Função Logaritmo Natural

Derivadas das Funções Hiperbólicas Inversas

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 1a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de x+y

Exercícios - Propriedades Adicionais do Limite Aula 10

Integrais indefinidas

MAT111 - Cálculo Diferencial e Integral I - IO Prof. Gláucio Terra 2 a Lista de Exercícios

Transcrição:

Cálculo Diferencial e Inegral I - Turma C 6 e Junho e 5 Quesão................................................................................ 7 Calcule as inegrais abaixo: ( ) πx (a) ( poins) x cos Soluion: Por pares u = x, v = cos( πx). ( ) ( ) πx πx x cos = x sin π ( ) πx sin π = π + 4 ( ) π π (cos cos()) = π 4 π. (b) ( poins) x + x Soluion: Subsiuição u = + x, emos u = x. x + x = 5 x u u = 5 u u u = = ( ln 5 + ln ) 5 ( u )u (c) ( poins) xe x Soluion: Consiere o limie Temos xe x = xe x, com a subsiuição u = x, u = x. e u u = eu = e. Daí, o limie isso com exise e poe ser calculao, e moo que a inegral original é e xe x = lim =. () ( poins) x ln x

Soluion: A função x ln x é esconínua em x =, enão evemos examinar com +. Por pares com u = ln x e v = x. Temos Daí, (e) (5 poins) x ln x = x ln x x = ln. 4 ln lim ln = lim + + / = lim / + / = lim + =. x ln x = lim + x ( + x )[ln( + x )] ln 4 = 4. Soluion: Subsiuição u = + x, u = x, aí, fazeno v = ln u, v = u. u x ( + x )[ln( + x )] = u[ln u] u = v v = v + C Também poe fazer ireo v = ln( + x ), v = = ln u + C = ln( + x ) + C x + x. x ln x (f) (5 poins) x + 4x 4 x 4 + x Soluion: Temos que fazer por frações parciais. O enominaor é x 4 +x = x (x +), enão x + 4x 4 x 4 + x = A x + B x + Cx + D x + que á x + 4x 4 = A(x + x) + B(x + ) + Cx + Dx = x (A + C) + x (B + D) + Ax + B B = 4 e A = 4 saem imeiaamene. C = A = e D = B = 4. Enão x + 4x 4 4 4 x + 4 = x 4 + x x x + x + = 4 ln x + 4 x x x + + 4 x + = 4 ln x + 4 x ln(x + ) + 4 arcan(x) + C Page

Quesão................................................................................ Consiere a região limiaa enre as curvas y = x 8x + 6 e y = x 6x + 9. (a) ( poins) Calcule a área essa região. Soluion: As curvas se inercepam quano x 8x + 6 = x 6x + 9, iso é x x =, ou seja x = ( ± 4)/ = ±. Como exisem uas inersecções, os limies a inegral são e - a. Basa saber quem esá por cima. Poemos esenhar, ou calcular num valor, ipo em x =. A = [x 6x + 9 x + 8x 6] = ( = 7 + 9 + 9 x + x + = ) + = 9 + = [ ] x + x + x (b) ( poins) Calcule o volume o sólio obio roacionano essa região em orno a rea x =. Soluion: r h x Page

O raio é r = x +, e a alura é h = x + x +. Enão o volume é V = = π π(x + )( x + x + ) x + x + 5x + [ ] = π x4 4 + x + 5x + x [ = π 8 4 + 9 + 45 ( + 9 4 + 5 )] ( 8 + = π + 45 5 + + ) 4 ( = π + + + ) = π 64 = 8π Quesão................................................................................ 5 Consiere o cone e gerariz l e ângulo θ enre a gerariz e o eixo e simeria. A figura abaixo ilusra o cone: θ l Enconre seu volume em função e l e θ, usano inegral e sólio e revolução por seções circulares. Soluion: Colocano o bico o cone na origem e o eixo e simeria sobre o eixo x, vemos que o cone é a revolução e uma função afim a forma y = mx. b l θ a Em função o ângulo θ e e l, emos a = l cos θ e b = l sin θ. A inclinição a rea é an θ. Enão f(x) = x an θ. Page 4

Para calcular o volume por seções circulares, o raio a seção na posição x é f(x), e x vai e a a = l cos θ. Enão o volume é V = l cos θ πf(x) = = π an θ l cos θ l cos θ π(x an θ) = π an θ = πl sin θ cos θ = l cos θ π(l sin θ) l cos θ. x Quesão 4................................................................................ + Calcule a erivaa e g() = arcan(ln( + πx 8 )) e Soluion: O Teorema Funamenal o Cálculo nos iz que Daí, fazeno u = +, emos u u a f(x) = f(u) g () = g = g u ( u u ) = arcan(ln( + πx 8 )) u e [ + ] = arcan(ln( + πu 8 )) + = arcan(ln( + π( + ) 4 )). + Page 5

Derivaas (xn ) = nx n (ex ) = e x (ln x) = x Inegrais x n = xn+ + C, n n + e x = e x + C sin x = cos x + C Regras e erivação (sin x) = cos x (cos x) = sin x (arcan x) = + x cos x = sin x + C = ln x + C x = arcan x + C + x Regra o prouo Regra o quociene Regra a caeia Regras e écnicas e inegração Regra a subsiuição [f(x)g(x)] = f (x)g(x) + f(x)g (x) b a [ ] f(x) = f (x)g(x) f(x)g (x) g(x) g(x) [f(g(x))] = f (g(x))g (x) f(g(x))g (x) = g(b) g(a) f(u)u Inegral por pares f(x)g (x) = f(x)g(x) f (x)g(x) ou uv = uv vu Page 6