Seminário Rumos da Política Cambial 23/3/2007 Fluxos de Capitais, Derivativos Financeiros e Intervenções nos Mercados de Câmbio II Márcio Gomes Pinto
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- Maria de Begonha Festas Gorjão
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1 Seminário Rumos da Políica Cambial 23/3/2007 Fluxos de Capiais, Derivaivos Financeiros e Inervenções nos Mercados de Câmbio II Márcio Gomes Pino Garcia Deparameno de Economia PUC-Rio
2 Fluxos de Capiais, Derivaivos Financeiros e Inervenções nos Mercados de Câmbio II Márcio Gomes Pino Garcia e Felipe César C Diógenes Deparameno de Economia - PUC-Rio Seminário: Rumos da Políica Cambial Sexa - Feira, 23 de março o de 2007 Agradeço o a excelene assisência de pesquisa provida por Laura Macedo e Pedro Maia.
3 Juros, Fluxos de Capial e Derivaivos O diferencial de juros elevado arai capiais via derivaivos (NDFs de reais, venda de derivaivos cambiais dólar fuuro e FRA de cupom na BM&F), e isso em impaco sobre a axa de câmbio à visa. Evidência: movimenos da posição invesida (vendida) dos invesidores insiucionais esrangeiros apresenam fore correlação com a axa de câmbio. Quando aumena a posição dos esrangeiros, o dólar cai, e vice-versa. Iso é compaível com uma curva de ofera de fundos (dólares) que se desloca sobre uma curva de demanda esável.
4 2,4 2,35 2,3 2,25 2,2 2,15 2,1 2,05 2 1,95 1,9 POSIÇÃO DOS INVESTIDORES ESTRANGEIROS NO MERCADO DE DÓLAR FUTURO E CUPOM CAMBIAL 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0-12,0-14,0-16,0 21/11/2005 5/12/ /12/2005 2/1/ /1/ /1/ /2/ /2/ /3/ /3/ /4/ /4/2006 8/5/ /5/2006 5/6/ /6/2006 3/7/ /7/ /7/ /8/ /8/ /9/ /9/2006 9/10/ /10/2006 6/11/ /11/2006 4/12/ /12/2006 1/1/ /1/ /1/ /2/ /2/ /3/ /10/ /10/2005 7/11/2005 Real por Dólar Bilhões de Dólares Posição dos Esrangeiros Taxa de Câmbio por Dólar
5 Efeio das Inervenções Eserilizadas sobre a Taxa de Câmbio O efeio porfolio depende da subsiuição imperfeia enre aivos domésicos e esrangeiros; Sob subsiuição imperfeia, orna-se imporane o amanho da inervenção eserilizada para alerar a axa de câmbio; A inervenção eserilizada assume diversos formaos: recompra e/ou não rolagem de dívida exerna e de dívida inerna indexada ao dólar, emissão de swaps cambiais reversos, e compras no mercado à visa. O resulado de odas essas formas é alerar a composição em moedas do passivo não moneário do governo. Uma variável naural (sugesão de M. Dooley) é a proporção em reais do passivo não moneário oal do seor público.
6 Passivo Não-Moneário do Seor Público 1,200,000 1,000, , , , ,000 0 R$ milhões Jan-95 May-95 Sep-95 Jan-96 May-96 Sep-96 Jan-97 May-97 Sep-97 Jan-98 May-98 Sep-98 Jan-99 May-99 Sep-99 Jan-00 May-00 Sep-00 Jan-01 May-01 Sep-01 Jan-02 May-02 Sep-02 Jan-03 May-03 Sep-03 Jan-04 May-04 Sep-04 Jan-05 May-05 Sep-05 Jan-06 May-06 Sep-06 Jan-07 Passivo Não- Moneário Toal
7 Passivo Não-Moneário do Seor Público 1,200,000 1,000, , , , ,000 0 R$ milhões Jan-95 May-95 Sep-95 Jan-96 May-96 Sep-96 Jan-97 May-97 Sep-97 Jan-98 May-98 Sep-98 Jan-99 May-99 Sep-99 Jan-00 May-00 Sep-00 Jan-01 May-01 Sep-01 Jan-02 May-02 Sep-02 Jan-03 May-03 Sep-03 Jan-04 May-04 Sep-04 Jan-05 May-05 Sep-05 Jan-06 May-06 Sep-06 Jan-07 Passivo Não- Moneário Toal Passivo Não - Moneário em Reais
8 Passivo Não-Moneário do Seor Público 1,200,000 1,000, , , , , % 100% 80% 60% 40% 20% 0% R$ milhões Jan-95 May-95 Sep-95 Jan-96 May-96 Sep-96 Jan-97 May-97 Sep-97 Jan-98 May-98 Sep-98 Jan-99 May-99 Sep-99 Jan-00 May-00 Sep-00 Jan-01 May-01 Sep-01 Jan-02 May-02 Sep-02 Jan-03 May-03 Sep-03 Jan-04 May-04 Sep-04 Jan-05 May-05 Sep-05 Jan-06 May-06 Sep-06 Jan-07 Passivo em Reais / Passivo Toal Passivo Não- Moneário Toal Passivo Não - Moneário em Reais
9 Eficácia das Inervenções Eserilizadas Conrolando para os deerminanes do fluxo cambial e para a variação do passivo em moeda esrangeira da economia, as inervenções em efeio pequeno, porém esaisicamene significaivo, sobre o câmbio. A compra de US$ 1 bilhão faz o câmbio se depreciar em 0,25%, ou seja, passar de 2,000R$/US$ para 2,005R$/US$.
10 Variável Dependene: ΔS OLS(1) TSLS(2) OLS(3) TSLS(4) C 0.02 (0.94) Δ 0.01 * ( i i ) (0.03) Δ R 2.28*** (10.2) In 0.3*** (4.09) 0.02 (0.75) (-0.12) 2.4*** (10.3) 0.8*** (3.36) 0.02 (1.1) (-0.1) 2.29*** (10.4) In *** (2.72) In *** (2.75) Δ CRB -0.01*** (-2.74) Δ IBV -0.07*** (-3.49) IIE -0.01*** (-4.3) -0.01*** (-2.75) -0.07*** (-3.58) -0.01*** (-4.7) 0.02 (0.76) (-0.79) 2.45*** (10.1) *** (-2.75) -0.07*** (-3.48) -0.08*** (-4.1) 0.62*** (2.55) 2.1** (2.2) *** (-2.67) -0.07) (-3.4) *** (-3.94) Adj.R² Esaísica F
11 Variável Dependene: ΔS OLS TSLS (1) TSLS(2) C 0.04 * ( i i ) (1.36) Δ (-0.003) Δ R 2.30*** (10.4) AV (-1.3) Swp *** (3.93) Swp 0.5*** (-1.3) Δ CRB -0.01*** (-2.88) Δ IBV -0.07*** (-3.48) IIE *** (-3.8) 0.02 (0.71) (-0.22) 2.43*** (10.2) 0.57 (1.36) 0.45*** (3.34) 0.39*** (1.98) * (-1.79) -0.07*** (-4.96) -0.01*** (-3.82) 0.02 (0.72) (-0.21) 2.43*** (10.3) 0.65* ( *** (3.54) 0.39*** (1.93) -0.01*** (-2.78) -0.07*** (-3.53) 0.01*** (4.65) Adj.R² Esaísica F
12 Repercussões das Inervenções nos Mercados de Câmbio Examinemos a mecânica de uma compra de dólar à visa pelo BC: 1) Quando o BC compra dólar, injea reais que são eserilizados via colocação de íulos públicos; 2) Essa compra de dólar eleva o dólar à visa, diminuindo o prêmio a ermo (forward premium); 3) Como a axa domésica de juros não se alerou, sobe o cupom cambial (on-shore dollar rae); 4) Com o aumeno do cupom cambial, os bancos passam a capar mais dólares no exerior para aplicá-los aqui no cupom mais alo; 5) O resulado final da inervenção do BC é arair mais dólares, o que enfraquece o efeio da inervenção sobre o câmbio.
13 Inervenção Cambial (3 Meses) 3,13 3,03 2,93 2,83 2,73 2,63 2,53 2,43 2,33 2,23 2,13 2,03 jun/03 ago/03 ou/03 dez/03 fev/04 abr/04 jun/04 ago/04 ou/04 dez/04 fev/05 abr/05 jun/05 ago/05 ou/05 dez/05 fev/06 abr/06 jun/06 ago/06 ou/06 dez/06 Ponos percenuaisl & US$ bilhões R$/US$ Diferença Cupom Cambial 3 meses- LIBOR (%) Posição dos Bancos no Prono (US$ bilhões) Taxa de Câmbio (R$/US$) Inervenção no Câmbio Spo (US$ bilhões) Inervenção Cambial Toal (US$ bilhões)
14 Deerminanes da Posição Cambial dos Bancos (sugesão de J.C. Tourinho) Dependen Variable: POSIBANCOS Mehod: Leas Squares Dae: 03/20/07 Time: 19:30 Sample: 1 96 Included observaions: 96 Newey-Wes HAC Sandard Errors & Covariance (lag runcaion=3) Variable Coefficien Sd. Error -Saisic Prob. C DCC3M*DUMMY DCC3M DUMMY EMBIBR PRONTO R-squared Mean dependen var Adjused R-squared S.D. dependen var S.E. of regression Akaike info crierion Sum squared resid Schwarz crierion Log likelihood F-saisic Durbin-Wason sa Prob(F-saisic)
15 MUITO OBRIGADO
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