ECONOMIA FINANCEIRA INTERNACIONAL 2. O mercado de câmbios

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1 ECONOMIA FINANCEIRA INTERNACIONAL 2. O mercado de câmbios Bib.: Mendonça (1998), cap. 1 Krugman, (2006), cap. 13 António Mendonça amend@iseg.utl.pt Ano Lectivo 2007/2008 1

2 O mercado de câmbios Definição: espaço onde se troca a moeda de um país (divisa) por outra; Pressupõe: existência de transacções internacionais (comércio, investimento, viagens, transportes, etc.); Localização: multiespacial; Agentes: importadores, exportadores, bancos, agentes especializados (brokers), turistas, emigrantes, etc.; Considerando dois países N e J, com moedas n e j, respectivamente, terse-á: -oferta de n : importadores de N, turistas de N em J, imigrantes em N, investidores de N em J, etc.; - procura de n: importadores de J, turistas de J em N, imigrantes em J, investidores de J em N, etc. Ano Lectivo 2007/2008 2

3 O mercado de câmbios (cont.). Funções: 1. Transfere poder de compra de uma divisa para outra ; 2. Assegura o crédito para o comércio internacional e o investimento internacional; 3. Possibilita a cobertura do risco cambial; 4. Assegura o financiamento em geral de todas as transacções internacionais.. Organização: BC Brokers B. Comerciais Agentes diversos (retalho) Ano Lectivo 2007/2008 3

4 A taxa de câmbio. Definição: Preço de uma moeda em termos de outra; relação de troca entre duas moedas. Se: n moeda do país N; j moeda do país J; t momento da transacção, ter-se-á, S nj (t) = 1/S jn (t) ou S nj (t) x S jn (t) = 1 S nj (t) = preço de uma unidade da moeda j em termos da moeda n.. Com S nj (t), tem-se cotação ao incerto da moeda n (cotação ao certo da moeda j);. Com Sjn(t), tem-se cotação ao certo da moeda n (cotação ao incerto da moeda j); Ano Lectivo 2007/2008 4

5 A taxa de câmbio (cont.) A taxa de câmbio permite comparar preços de diferentes países ou espaços económicos. Exemplo: Qunto custa em euros um casaco americano pelo qual se pagou US$ 250? Se a taxa de câmbio for conhecida (as cotações são publicadas diariamente), p. ex., $ 1,25/, virá $ 250 : $ 1,25 = 200. Pode-se comparar com o preço de um casaco de idêntica qualidade vendido num país da zona euro. Ano Lectivo 2007/2008 5

6 A taxa de câmbio (cont.) Problema: A taxa de câmbio está sujeita a variações. Se a taxa de câmbio US$/ passar a 1,30 ($ 1,30/ ), o casaco custará $ 250 : 1,30 = 192,3 - o casaco fica mais barato; Se a taxa de câmbio US$/ passar a 1,20 ($ 1,20/ ), o casaco custará $ 250 : 1,20 = 208,3 o casaco fica mais caro. Conclusão: As variações da taxa de câmbio afectam os preços relativos entre países. Isto afecta o sentido e o volume das transacções económicas entre os países ou entre espaços económicos com moeda única. Remete para o problema da competitividade entre países e para a política cambial. Ano Lectivo 2007/2008 6

7 A taxa de câmbio (cont.). Taxa de câmbio à vista (Spot) Snj(t) taxa que diz respeito ao momento considerado (t);. Taxa de câmbio a prazo (Forward) Fnj(t+h) taxa que se combina no momento presente (t) para ser aplicada a uma transacção no momento t+h. Taxa de câmbio nominal Snj(t) taxa que não leva em consideração os níveis de preços relativos entre os países;. Taxa de câmbio real Rnj(t) = Snj(t) x P*/P taxa que considera os preços relativos; (com P* - índice de preços de J e P índice de preços de N) Ano Lectivo 2007/2008 7

8 A taxa de câmbio (cont.). Taxa de câmbio efectiva T E N = (Snj) α J com α J = J=1 comércio com o país J total do comércio do país N Ou seja, α J = T J = 1 X NJ ( X + M NJ NJ + M NJ ). A taxa de câmbio como medida da competitividade Ano Lectivo 2007/2008 8

9 A taxa de câmbio (cont.). Swaps de divisas É uma combinação de uma venda à vista com uma recompra a prazo. Vantagens: menores custos e mais garantias. Futuros de divisas Contrato de futuros: compra-se uma promessa de uma transacção futura. Esta promessa pode ser objecto de transacção num mercado particular.. Opções de divisas ( put e call ) Uma opção de divisas dá ao propietário o direito de comprar ou vender um determinado montante de uma divisa a um determinado preço durante um determinado prazo. O vendedor da opção tem a obrigação de vender ou comprar. O comprador da opção é livre de exercer ou não o seu direito. Ano Lectivo 2007/2008 9

10 Regimes de câmbios A) Regime de câmbios flexíveis Snj(t) Snj(t) Apreciação de n Snj(t 1 ) j D < j S n S < n D j S Snj(t 1 ) E 1 j S S e nj Snj(t 0 ) E j D > j S n S > n D Apreciação de n Depreciação de n j D S e nj E j D j D 0 Q e j Qj 0 Q e j Q j1 Qj Ano Lectivo 2007/

11 Regimes de câmbios (cont.) B) Regime de câmbios fixos (intervenção das autoridades monetárias) Snj(t) Snj(t) Desvalorização de n Snj(t 1 ) S e nj Snj(t 0 ) j D < j S n S < n D E j D > j S n S > n D j S Snj(t 1 ) Aumento das rservas cambiais de N (compra de j) S e nj Diminuição das reservas Cambiais de N (venda de j) j D E E 1 j S j D j D 0 Q e j Qj 0 Q e j Q j1 Qj Diminuição das reservas Cambiais de N (venda de j) Ano Lectivo 2007/

12 Regimes de câmbios (cont.) C) Outros regimes de câmbios. Regimes de câmbios ajustáveis. Regimes de câmbios deslizantes (crawling peg). Regimes de flutuação gerida. Regimes de currency board. Regimes de moeda estrangeira. Regimes de peg a uma moeda estrangeira. Regimes de moeda única. Outros Ano Lectivo 2007/

13 A integração dos mercados de câmbios Os mercados de câmbios são organizações integradas internacionalmente. Arbitragem das taxas de câmbio : força objectiva de integração dos mercados de câmbios - compra e venda simultânea de divisas em busca de um lucro. A) Arbitragem de dois pontos $ 1 = 0,77 em Lisboa $ 1 = 0,80 em Nova Iorque Nesta situação qual a acção que será desencadeada? Ano Lectivo 2007/

14 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Resposta: comprar dólares em Lisboa e vendê-los em Nova York. Este tipo de arbitragem tenderá a igualar as taxas de câmbios nos dois mercados, dando ao mercado de câmbios a sua característica internacional. Formalização A existência de taxas de câmbio distintas em t 0 nos dois mercados pode ser representada como sesegue: S N nj(t 0 ) S J nj(t 0 ) com N = Lisboa com J = Nova Iorque S N nj(t 0 ) < S J nj(t 0 ) Ano Lectivo 2007/

15 A integração dos mercados de câmbios (cont.) O processo de arbitragem será o seguinte: A compra de j em N venda de j em J O equivalente em moeda n (Z) será dado por: Z = z. S N nj(t 0 ) Com z = valor global das aquisições de moeda j em N. A venda de j em J será representada por: Z = z. S J nj(t 0 ) Ano Lectivo 2007/

16 A integração dos mercados de câmbios (cont.) A utilidade (lucro) da operação será dada por: Z Z = z. S J nj(t 0 ) z. S N nj(t 0 ) Por outro lado, se S N nj(t 0 ) < S J nj(t 0 ) Então, Ou seja, 1 ( t ) > N S nj 1 ( J S nj 0 t 0 S N jn(t 0 ) > S J jn(t 0 ) ) Ano Lectivo 2007/

17 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Outra forma de fazer arbitragem será, então: A venda de n em N compra de n em J Consequências: -As vendas de n e as compras de j em N farão subir o preço de j em N, ou seja, subida de S N nj(t); - as compras de n e as vendas de j em J farão subir o preço de n em J, ou seja, subida de S J jn(t). - Como S J jn = 1/S J nj, a subida da primeira significa a descida da segunda. - A subida de uma a descida da outra tenderão a estabelecer uma taxa de câmbio única: S N nj(t) = S J nj(t) = Snj(t) Ano Lectivo 2007/

18 A integração dos mercados de câmbios (cont.) B) A arbitragem de três pontos ou triangular Suponha-se que em três mercados (Lisboa, Nova Iorque, Tóquio) vigoram as seguintes taxas de câmbio: $ 1 = 0,77 1 = 160 $ 1 = 118 É possível uma obter lucro com uma arbitragem? Ano Lectivo 2007/

19 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Um arbitragista poderá realizar as seguintes operações: 1. Venda de $ 1 por 0,77; 2. Venda de cada euro por 160 ( 0,77 x 160 = 123, 2) 3. Volta a comprar cada dólar por 118, ganhando a diferença em iénes ( 123,2-118 = 5,2). Este ganho ou utilidade deriva do facto de as taxas de câmbio serem inconsistentes. Ano Lectivo 2007/

20 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Formalização do processo A introdução de mais um país implica a existência de mais duas taxas de câmbio e mais um mercado: S K kj (t) preço de j em termos de k; S K kn (t) preço de n em termos de k A situação pode ser representada na seguinte matriz: Nota: os elementos da diagonal são 1: o Preço de n em n é 1. Moedas Mercados N n 1 S j N nj S N k nk J S J jn 1 S J jk K S K kn S K kj 1 Ano Lectivo 2007/

21 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Da arbitragem em dois pontos resulta que as taxas de câmbio bilaterais são únicas. Assim, num determinado momento tem-se: S N nj = 1/S J jn S N nk = 1/S K kn S J jk = 1/S K kj Isto implica que basta conhecer as taxas de câmbio em N e J para se conhecer as taxas de câmbio em K. Ano Lectivo 2007/

22 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Pode-se, assim, na matriz dispensar o triângulo inferior e ficar apenas com três taxas de câmbio: Moedas n j k Mercados N 1 S N nj S N nk J x 1 S J jk Ano Lectivo 2007/

23 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Considere-se as seguintes operações: (1) Compra de j e venda de n em N N J K (2) Compra de k e (3) Compra de n e venda de j em J venda de k em K Ano Lectivo 2007/

24 A integração dos mercados de câmbios (cont.) (1) Em N compra moeda j num valor de z, equivalente em moeda n a Z = z. Snj, ou seja, Z/Snj = z (2) Em J vende moeda j num valor de z e compra W de moeda k equivalente a z = W. Sjk, portanto, z/sjk = W (3) Em K vende moeda k num valor de W e compra Z de moeda n equivalente a W = Z. Skn, ou seja, W/Skn = Z Entre os montantes inicial e final de moeda n existe a seguinte relação: Z = Z Snj Sjk Ano Lectivo 2007/ Skn

25 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Ou seja, Z = Z. Sjn. Skj. Snk O arbitragista terá uma vantagem nesta operação se Z > Z, ou seja, se Sjn. Skj. Snk > 1 Em resultado das operações de arbitragem as alterações nas taxas de câmbio serão as seguintes: Em N Em J Em K Subida de j e descida Subida de k e descida Subida de n e descida de n ( Snj > 0; de j ( Sjk > 0; de k ( Skn > 0; Sjn < 0) Skj < 0) Snk < 0) Ano Lectivo 2007/

26 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Estas dinâmicas contribuem para que Sjn. Skj. Snk = 1 eliminando, assim, as oportunidades de lucro. => As taxas de câmbio tornam-se consistentes. Tem-se então: Sjn. Snk = 1/ Skj O que implica que basta conhecer as taxas de câmbio em N para conhecer todas as outras taxas de câmbio Ano Lectivo 2007/

27 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Assim: - conhecendo Snj => Sjn = 1/Snj - conhecendo Snk => Skn = 1/Snk - conhecendo Snj e Snk => Skj, pelo cruzamento em Sjn. Snk = 1/ Skj É possível demonstrar ainda que a arbitragem em três pontos é suficiente para garantir a consistência das taxas de câmbio, no caso de existirem mais de três moedas e mercados. Ano Lectivo 2007/

28 A integração dos mercados de câmbios (cont.) C) A arbitragem em K pontos com K > 3 Retome-se a condição de neutralidade = 1 Snj Sjk Skn (1. a) Sjn + Skj + Snk = 1 (1. b) Para uma arbitragem em K pontos, ter-se-á: = 1 Snj Sjk Skr Svu Sun K (2.a) Ano Lectivo 2007/

29 A integração dos mercados de câmbios (cont.) ou, Sjn. Skj. Srk... Suv. Snu = 1 (2.b) K Teorema: Se a arbitragem em três pontos não é lucrativa, então a arbitragem em K pontos (com K > 3) também não é lucrativa. A prova é por indução: se a rbitragem em (k 1) pontos não é lucrativa, então a arbitragem em k pontos também não é. Tirando a moeda j em (2) vem: = Snk Skr Svu Sun (3.a) Ano Lectivo 2007/2008 K 1 29

30 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Ou, Skn. Srk.... Suv. Snu = 1 (3.b) Dividindo (2) por (3) vem: K-1 Sjn Skj Srk... Suv Snu Sjn Skj = Skn Srk... Suv Snu Skn Ano Lectivo 2007/

31 A integração dos mercados de câmbios (cont.) Ora, Sjn Skj Skn 1 = Sjn Skj Snk ( dado que = Snk ) Skn Como por hipótese a arbitragem em três pontos não é lucrativa, vem: Sjn Skj Skn = 1 Como (3) é também = 1, por hipótese, (2) = 1, o que prova o teorema. Ano Lectivo 2007/

32 Risco cambial, cobertura e especulação A) Risco cambial Possibilidade de ocorrerem perdas ou ganhos em resultado de variações cambiais inesperadas. Tem a ver com a incerteza associada à evolução económica. t momento da decisão de um negócio; t+h momento do pagamento. Se Snj(t) Snj(t+h) pode ocorrer um ganho ou uma perda, consoante a localização do agente e a sua situação como pagador ou recebedor. B) Cobertura e especulação Cobertura: conjunto de procedimentos que evitam os efeitos do risco cambial. Rejeição da incerteza e aposta na certeza da transacção Especulação: assunção do risco cambial. Espera-se obter um ganho em função de uma informação que se supõe privilegiada. Mas aceita-se a possibilidade de prejuízo. Ano Lectivo 2007/

33 Risco cambial, cobertura e especulação c) A taxa de câmbio a prazo Considerando, Snj(t) taxa de câmbio à vista Fnj(h+t) taxa de câmbio a prazo (o contrato é feito em t para compra ou venda em t+h. Por sua vez, tem-se: f = Fnj( t + h) Snj( t) Snj( t) f > 0 : representa o prémio da moeda j ou o desconto da moeda n; f < 0 : representa o desconto da moeda j ou o prémio da moeda n. f > 0 : significa que j é mais cara a prazo do que à vista; f < 0 : significa que j é mais barata a prazo do que à vista. Ano Lectivo 2007/

34 Risco cambial, cobertura e especulação D) Cobertura comercial: o caso do importador. Considere-se o caso de um importador português que tem de pagar m dólares daqui a h meses. Compara duas situações: cobertura a prazo e cobertura à vista. 1) Cobertura no mercado de câmbios a prazo: Compra os m dólares (vende euros) a prazo m. F euro/dólar (t+h) 2) Cobertura no mercado de câmbios à vista: - compra m < m: m (1+i EU ) = m dólares (com i EU = taxa de juro que remunera os depósitos em dólares no período considerado). Portanto, compra m = m/ (1+i EU ) dólares; - solicita ao banco um empréstimo de m/ (1+i EU ). S euro/dóla (t) r euros; - deposita os dólares nos EUA até ao momento do pagamento. O custo total em euros é m/ (1+i EU ). S euro/dólar (t) (1+i P ) (com i P = taxa de juro do empréstimo para o período considerado) Ano Lectivo 2007/

35 Risco cambial, cobertura e especulação D) Cobertura comercial: o caso do importador. (cont.) 3. Decisão: A opção é pela cobertura que oferecer menor custo Se, F euro/dólar (t+h) > S euro/dólar (t) (1+i P )/ (1+i EU ) Então, A opção é pelo mercado à vista. Se, F euro/dólar (t+h) < S euro/dólar (t) (1+i P )/ (1+i EU ) Então, A opção é pelo mercado a prazo. F euro/dólar (t+h) = S euro/dólar (t)(1+i P )/ (1+i EU ) Condição de indiferença Ano Lectivo 2007/

36 Risco cambial, cobertura e especulação D) Cobertura comercial: o caso do exportador. Considere-se o caso de um exportador português que tem a receber x dólares daqui a h meses. Compara duas situações: cobertura a prazo e cobertura à vista. 1) Cobertura no mercado de câmbios a prazo: Vende os x dólares (compra euros) a prazo x. F euro/dólar (t+h) 2) Cobertura no mercado de câmbios à vista: - pede um empréstimo de x < x: x (1+i EU ) = x dólares (com i EU = taxa de juro do empréstimo em dólares no período considerado); - vende x dólares à vista, obtendo x/ (1+i EU ). S euro/dólar (t) euros; - deposita os euros em Portugal até ao recebimento (h meses). A receita será x/ (1+i EU ). S euro/dólar (t). (1+i P ) Ano Lectivo 2007/

37 Risco cambial, cobertura e especulação D) Cobertura comercial: o caso do exportador. (cont.) 3. Decisão: A opção é pela cobertura que oferecer maior receita Se, F euro/dólar (t+h) > S euro/dólar (t) (1+i P )/ (1+i EU ) Então, A opção é pelo mercado a prazo. Se, F euro/dólar (t+h) < S euro/dólar (t) (1+i P )/ (1+i EU ) Então, A opção é pelo mercado à vista. F euro/dólar (t+h) = S euro/dólar (t) (1+i P )/ (1+i EU ) Condição de indiferença Ano Lectivo 2007/

38 Arbitragem das taxas de juro 2. Arbitragem coberta das taxas de juro Fornece o laço entre a taxa de câmbio à vista e a taxa de câmbio a prazo.a prazo. Parte da ideia simples de que os fundos disponíveis para investimento de curto prazo são colocados no centro que oferece maior rendimento. Exemplo: Se, i j = 10% (Nova York); i n = 5% (Franckfurt) Um europeu terá interesse em aplicar o seu dinheiro nos EUA. No entanto, existe o problema do risco de câmbio. Ano Lectivo 2007/

39 Arbitragem das taxas de juro (cont.) A decisão de investir vai depender de: - taxa de juro (ij > in); - taxa de câmbio a prazo (Fh); - taxa de câmbio à vista (St). Se Fh = St tem interesse em investir em J; Se Fh > St tem ainda mais interesse em investir em J; Se Fh < St tem que ponderar, tem de comparar com o diferencial da taxa de juro. Ano Lectivo 2007/

40 Arbitragem das taxas de juro (cont.) Considere-se um investidor situado no país N, com um montante em euros igual a Snj (St). Se investir em N, a taxa de rendimento será i n (h meses). Se investir em J (EUA): - compra j dólares (Spot) com Snj euros; - investe em J a h meses; - no fim terá 1 + i j unidades de j; Para se cobrir do risco de câmbio combinou uma venda a prazo de j. Assim, em moeda n, receberá nofinal do processo: (1 + i j )Fh Ano Lectivo 2007/

41 Arbitragem das taxas de juro (cont.) Como o seu capital inicial é suposto ser St, a sua taxa de rendimento será: i * j = = (1 + (1 + i j i j ) Fh St )(1 + f ) St 1 = = (1 i j + + Fh i j ) St (1 + i ) f j 1 = Portanto i * j = i j + (1 + i j ) f = i j + f + fi j Ano Lectivo 2007/

42 Arbitragem das taxas de juro (cont.) O investidor europeu fará o seguinte raciocínio: Se i < i = i + (1 + i ) f * n j j j Ou seja,se (1) i i < (1 + i ) f f n j j élucrativo para oinvestidor de N investir em J Ano Lectivo 2007/

43 Arbitragem das taxas de juro (cont.) Se, por outro lado i > i = i + (1 + i ) f * n j j j Ou seja,se (2) i i > (1 + i ) f f n j j é mais lucrativoinvestir em N. Ano Lectivo 2007/

44 Arbitragem das taxas de juro (cont.) A condição de neutralidade é, portanto: = * = + + n j j j i i i (1 i ) f Ou seja (3) i i = (1 + i ) f f n j j Ano Lectivo 2007/

45 Arbitragem das taxas de juro (cont.) Considere-se agora o caso do investidor situado em J (EUA) Se i i < (1 + i ) f f (1) n j j 1. Endivida-se de n em N a h meses; 2. Por cada montante de n = St compra no mercado à vista 1 unidade de j; 3. Investe j em J a h meses, findos os quais por cada unidade de j recebe (1+i j ) unidades 4. Vende a prazo um montante de moeda j suficiente para pagar o empréstimo (mais o juro) de moeda n: St (1 + in) St(1 + in) Fh 1 Fh Ano Lectivo 2007/

46 Arbitragem das taxas de juro (cont.) Qual é o lucro em moeda j? St [(1 + i ) (1 + i ) ] = ( i i ) /(1 + f ) Fh $USpor St de moeda n. * (1) j n j n Fh St St 1 (1) De f = vem = ; St Fh 1 + f Ano Lectivo 2007/

47 Arbitragem das taxas de juro (cont.) sustituíndo na expressão vem: (1 + in) (1 + f )(1 + ij) (1 + in) (1 + ij) - = = 1 + f 1 + f i* j i * j j n j 1+ i + f + fi 1 i = = 1+ f 1+ i f n Ano Lectivo 2007/

48 Arbitragem das taxas de juro (cont.) Considere-se ainda o caso do arbitragista situado em J. Se: i i > (1 + i ) f f (2) n j j a expressão anterior seria negativa. Seria lucrativo investir em N. O processo seria o seguinte: Investir uma unidade de j em J traria uma taxa de rendimento igual a i j. Investir em N, significaria: 1. Comprar o equivalente em n = St no mercado à vista; 2. Investir em N a h meses, o que dá: St (1+i n ) em moeda n 3. Vender a prazo moeda n (comprar j), o que dá em moeda j: St(1 + i n ) Ano Lectivo 2007/2008 F h 48 1

49 Arbitragem das taxas de juro (cont.) Portanto, a h meses, a taxa de rendimento é dada por: Ora, in 1 + expressão, St 1 + in in f (1 + in ) 1 = 1 = Fh 1+ f 1+ f f f [Com efeito, > i j ou seja, i n > i* j i i > (1 + i ) f f (2) n j j o que é garantido pela i f > i (1 + f ) i > i + i f + f n j n j j i > i + (1 + i ) f i > i * n j j n j O que está garantido pela condição de partida.] Ano Lectivo 2007/

50 Arbitragem das taxas de juro (cont.) Quando se verifica(2) um arbitragista de N terá, também interesse em transferir fundos de J para N. Os passos serão os seguintes: 1. Pede emprestado em J, (1 unidade de j 1 dólar); 2. Compra o equivalente em euros no mercado à vista St; 3. Investe em N, St unidades de n a h meses: St (1+i n ); 4. Vende a prazo a moeda n (compra j) suficiente para pagar o empréstimo + o juro: (1+i j ) Fh. A taxa de rendimento será dada pela expressão: [ St(1 + i n) (1 + ij) Fh] = St[(1 + in) (1 + ij)(1 + f )] = 123 *[ Fh = St (1 + f )] = St i > * ( n ij) 0 * Ano Lectivo 2007/

51 Arbitragem das taxas de juro (cont.) Em resumo: Se i n > i* j os capitais deslocam-se de J para N; Se i n < i* j os capitais deslocam-se de N para J; Se i n = i* j temos a condição de neutralidade. Note-se que i* j = i j + f + fi j ; Se desprezarmos fi j por ser muito pequeno vem, i* j = i j + f Ano Lectivo 2007/

52 Arbitragem das taxas de juro (cont.) Pode-se então extrair a, Condição de paridade das taxas de juro i n = i j + f f = i n -i j Ano Lectivo 2007/

53 Arbitragem das taxas de juro (cont.) Razões que podem levar à violação da condição de neutralidade: 1. Existência de custos de transacção; 2. Existência de um incentivo mínimo (qual?); 3. Existência de uma estrutura diversificada das taxas de juro de curto prazo (a taxa de juro pode ser decomposta num elemento puro de juro e outro que pode ser um prémio de risco que depende do investidor); 4. A oferta de fundos de arbitragem não é infinitamente elástica:. Custos de oportunidade crescentes na utilização de fundos;. Receios de medidas administrativas, instabilidade financeira;. Diversificação das carteiras de activos;. Não substituibilidade perfeita de activos. Ano Lectivo 2007/

54 Equilibrio no mercado de câmbios (ajustamento) A) Efeitos das variações da taxa de câmbio Spot sobre os ganhos fturos Snj Rendimento dos depósitos em moeda n S 2.2 S 1 S Rendimentos esperados dos depósitos em moeda j i n i* j Ano Lectivo 2007/

55 Equilibrio no mercado de câmbios (ajustamento) A) Efeitos das variações da taxa de câmbio Spot sobre os ganhos fturos Processo de ajustamento: Se S 2 => i* j < i n os capitais deslocam-se para N j deprecia-se e n aprecia-se S 2 cai para S 1 i* j = i n o mercado de câmbios está em equilibrio (verifica-se a condição de paridade). Se S 3 => i* j > i n os capitais deslocam-se para J n deprecia-se e j aprecia-se S 3 sobe para S 1 i* j = i n o mercado de câmbios está em equilibrio (verifica-se a condição de paridade). Ano Lectivo 2007/

56 Snj INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Equilibrio no mercado de câmbios (ajustamento) B) Efeito da variação da taxa de juro sobre a taxa de câmbio corrente B)1. Variação da taxa de juro de n Rendimento de n Snj B)2. Variação da taxa de juro de j Rendimento de n S 2.2 Aumento da taxa de juro de j S 1 S S 1 2 Rendimento de j. 1 Rendimento de j i 1 n i 2 n i* j i n i* j Ano Lectivo 2007/

57 Equilibrio no mercado de câmbios (ajustamento) B) Efeito da variação da taxa de juro sobre a taxa de câmbio corrente B) 1. Variação da taxa de juro de n Na hipótese de a taxa de juro de j se manter inalterada, a subida (descida) da taxa de juro de n leva a uma apreciação (depreciação) da taxa de câmbio (o rendimento maior em N leva a uma procura acrescida de n e a uma oferta acrescida de j). B) 2. Variação da taxa de juro de j Na hipótese de a taxa de juro de n se manter inalterada, a subida (descida) da taxa de juro de j, leva a uma apreciação (depreciação) de j. Ano Lectivo 2007/

58 Equilibrio no mercado de câmbios (ajustamento) C) Efeito da mudança de expectativas sobre a taxa de câmbio corrente Considerou-se, até agora, a relação entre a taxa forward (Fh) e a taxa spot (St), no quadro da paridade coberta das taxas de juro. Podemos substituir Fh por S e t+h (expectativa de evolução ta taxa de câmbio corrente) de forma a discutir os efeitos das mudanças de expectativas sobre a taxa de câmbio corrente. A Fig. B) 2. anterior permite ver estes efeitos: - a subida da taxa de câmbio esperada de j face a n faz aumentar a taxa de depreciação esperada de n; - o aumento da depreciação esperada de n faz aumentar o rendimento em n dos depósitos em moeda j a curva de rendimento desloca-se para a direita; -a moeda n deprecia-se até se produzir um novo equlibrio em 2. Ano Lectivo 2007/

59 Equilibrio no mercado de câmbios (ajustamento) C) Efeito da mudança de expectativas sobre a taxa de câmbio corrente Conclusão geral: Tudo igual, uma subida na taxa de câmbio futura esperada de uma moeda provoca uma subida na sua taxa de câmbio corrente. Do mesmo modo, uma descida da taxa de câmbio futura esperada de uma moeda provoca uma descida na sua taxa de câmbio corrente. As expectativas sobre a evolução futura têm influência sobre os níveis do presente. Ano Lectivo 2007/

60 Especulação Def.: Assunção deliberada do risco de câmbio na perspectiva de um ganho. Princípio: compra uma moeda quando está barata; vende quando está cara. Resultado: se acerta nas expectativas ganha; se erra, perde. Espec./arbitr.: a arbitragem implica o comhecimento de todos os preços; a especulação não. Posição curta em j: o especulador endivida-se em j; Posição longa em j: o especulador investe em j. A especulação desenvolve-se à vista e a prazo. Ano Lectivo 2007/

61 Especulação A) Especulação no mercado a prazo Considerando, S e nj(t) taxa de câmbio esperada para o momento t; S e t - a sua notação simplificada Se, S e t+h > Fh Um especulador terá expectativa de obter vantagem em: - comprar j a prazo; - vender j àvista daía h meses. O sucesso da operação dependerá da relação entre o valor esperado da taxa de câmbio e o seu valor efectivo daí a h meses: S e t+h St+h Ano Lectivo 2007/

62 Especulação A) Especulação no mercado a prazo (cont.) Existirá um ganho se, St+h > Fh Este será maior ou igual ao esperado se, St+h S e t+h > Fh Existirá perda se, S e t+h > Fh > St+h Ano Lectivo 2007/

63 Especulação A) Especulação no mercado a prazo (cont.) Por outro lado se, S e t+h < Fh Um especulador terá expectativa de obter vantagem em: -vender moeda j a prazo; - comprar moeda j à vista daí a h meses. Exemplo: (dólar, euro) Fh = 0,80 S e t+h = 0,85 O especulador compra $ a prazo. No final recebe os $ , pelos quais pagou Pode vendê-los de novo por ( 0,85 x $ ). Pode, simplesmente, levantar do banco Ano Lectivo 2007/

64 Especulação B) Especulação no mercado à vista Suponha-se que é antecipada uma depreciação da moeda n tal que: S e t + h > 1+ i St 1+ i n j = Fh Nestas circunstâncias o especulador espera obter um ganho com: - endividamento em moeda n em N no momento t; - venda à vista de n (compra de j) no momento t; - investimento de j em J por h meses; - venda à vista daí a h meses da moeda j. Ano Lectivo 2007/

65 Especulação B) Especulação no mercado à vista (cont.) Suponha-se que é antecipada uma apreciação da moeda n tal que: S e t + h < 1+ i St 1+ i n j = Fh Nestas circunstâncias o especulador espera obter um ganho com: - endividamento em moeda j em J no momento t; - venda à vista de j (compra de n) no momento t; - investimento de n em N por h meses; - venda à vista daí a h meses da moeda n. Ano Lectivo 2007/

66 Especulação B) Especulação no mercado à vista (cont.) Conclusão: O sucesso destas operações depende, como é óbvio, de se verificar, ou não, a coincidência dos valores efectivos com os valores esperados da taxa de câmbio, conforme se viu para o mercado a prazo. Ano Lectivo 2007/

67 Especulação C) Especulação à vista como equivalente da especulação a prazo mais arbitragem do juro com cobertura Seja, e e 1 + in LS = St+ h St Lucro esperado da especulação à vista 1 + i j e e LF = St+ h Fh Lucro esperado da especulação a prazo 1 + i L = ( S F ) + ( F S ) L + L e e n e S t+ h h h t F A 1 + i j La :Lucro da arbitragem coberta, correspondente à transferência St de moeda n, no montante de de N para J. + i 1 j Ano Lectivo 2007/

68 Especulação C) Especulação à vista como equivalente da especulação a prazo mais arbitragem do juro com cobertura (cont.) -No caso de se verificar a condição de neutralidade, a segunda componente é igual a zero e o lucro do especulador é igual, quer especule à vista quer especule a prazo ( L e = S e F = L e ); S t+ h h F - Se a segunda componente é negativa incentivo à transferência de fundos de J para N torna a especulação a prazo mais lucrativa (esperado); - Se a segunda componente é positiva incentivo à transferência de fundos de N para J torna a especulação à vista mais lucrativa (esperado). Ano Lectivo 2007/

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