DEMANDA DE EXPORTAÇÃO DE PAINÉIS DE MADEIRA DO BRASIL 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DEMANDA DE EXPORTAÇÃO DE PAINÉIS DE MADEIRA DO BRASIL 1"

Transcrição

1 DEMANDA DE EXPORTAÇÃO DE PAINÉIS DE MADEIRA DO BRASIL 1 RESUMO Alexandre Anders Brasil 2 Humbero Angelo 3 Anadalvo Juazeiro dos Sanos 4 Ricardo Berger 4 João Carlos Garzel Leodoro da Silva 4 Os painéis de madeira esão consolidando posições de desaque no seor floresal e na economia brasileira, em decorrência do grande crescimeno da produção na úlima década. Os principais moivos desse crescimeno foram a insalação de novas unidades produoras, a busca de novas ecnologias e a modernização do páio indusrial. Conseqüenemene, no ano de 2000, o Brasil alcançou a 10 a posição de maior produor mundial e ambém a 10 a posição de maior exporador mundial. É evidene que no período em análise ( ), os faores referenes à demanda inernacional iveram um papel imporane sobre as exporações brasileiras de painéis de madeira. Os resulados empíricos mosram que as exporações brasileiras de painéis de madeira não são sensíveis ao preço, que as exporações brasileiras de painéis de fibra, painéis de parícula e laminados são complemenares às exporações mundiais e que segundo a renda mundial, o compensado brasileiro, indica ser um bem superior, e os demais painéis bens normais. Palavras-chave: Painéis de madeira, exporação, demanda, Brasil ABSTRACT DEMAND FOR BRAZILIAN WOOD-BASED PANELS EXPORTS The wood-based panels are consolidaing an imporan posiion in he Brazilian fores secor and economy, due o is indusry growh in he las decade. The main reasons for is growh are he insallaion of new indusrial uniies, he search for new echnologies, and he indusrial modernizaion. Consequenly, in he year 2000, Brazil has reach he 10 h posiion of main world producer and also he 10 h posiion of main world exporer. In he sudied period ( ), he inernaional demand had an imporan role over he Brazilian wood-based panels expors. The empirical resuls show ha he Brazilian wood-based panels are no sensiive o price, ha he Brazilian expors of paricleboard, fibreboard, and veneers are complemenary o he world expors, and ha, based in he world revenue, he Brazilian plywood is a superior good and ha he oher panels are normal goods. Keywords: Wood-based panels, expors, demand, Brazil INTRODUÇÃO Os painéis de madeira esão consolidando posições de desaque no seor floresal brasileiro e na economia brasileira, em decorrência do grande crescimeno da produção na úlima década. Nos anos 90, nenhum ouro segmeno do seor floresal brasileiro apresenou axas de crescimeno similares aos da indúsria de painéis de madeira (Tuoo e Miyake, 2001). Segundo os relaórios anuais do BNDES (1997, 1999a, 1999b, 2001) os principais 1 Arigo exraído da disseração de mesrado do primeiro auor 2 Eng o Floresal, M.Sc. em Economia e Políica Floresal, Secrearia de Floresa SEF do Acre, Gerene de Políicas Públicas Floresais, alexbrasil@pop.com.br 3 Eng o Floresal, M.Sc., Dr., Professor do Deparameno de Eng. Floresal da UnB 4 Eng o Floresal, M.Sc., Dr., Professor do Curso de Eng. Floresal da UFPR Recebido para publicação: 10/12/2002 Aceio para publicação: 04/08/2003 REVISTA FLORESTA 33(2)

2 Brasil, A. A. e al moivos desse crescimeno foram a insalação de novas unidades produoras, a busca de novas ecnologias de produção e a modernização do páio indusrial, em que se invesiu nos úlimos cinco anos mais de US$ 1 bilhão. É inconese que essa oporunidade foi proporcionada pelo plano Real, em 1992, no qual se adoou o câmbio fixo para a moeda brasileira e pela Políica Nacional de incremeno das exporações (Revisa da Madeira, 2002). Em conseqüência disso, no período de 1998 a 2000, conforme os dados da FAO (2002), a produção brasileira cresceu 89%, e o Brasil subiu da 15 a para a 10 a posição de maior produor mundial no período, com a produção de 3,098, 5,307 e 5,852 milhões de meros cúbicos em 1998, 1999 e 2000, respecivamene. O Brasil ambém alcançou a posição de 10 o maior exporador mundial com 1,474 e 1,666 milhões de m 3 exporados em 1999 e 2000, respecivamene. Na América Laina, o Brasil é o primeiro colocado ano na produção quano nas exporações desses produos. No conexo das exporações, aualmene, um dos principais debaes de políica econômica refere-se ao desempenho das conas exernas do Brasil e em especial, da balança comercial. Assim, dada a imporância do ema exporações no aual cenário macroeconômico brasileiro, o presene rabalho em o objeivo de esimar elasicidades da demanda de exporação de painéis de madeiras do Brasil. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA As exporações de painéis de madeira As exporações mundiais de painéis de madeira desempenham um imporane papel nesse segmeno do comércio inernacional. No período de 1998 a 2000, as exporações corresponderam a 30,8% do consumo mundial. As principais regiões coninenais e países exporadores de painéis de madeira, para a média do período , podem ser observados na Tabela 01. Tabela 1: Principais coninenes e países exporadores de painéis de madeira, Table 1: Main coninens and counries exporers of wood-based panels, COMPENSADO PAINÉIS DE FIBRA REGIÃO CONTI- QUANTUM Paricipação REGIÃO CONTI- QUANTUM Paricipação 3 3 NENTAL / PAÍS (em m ) Relaiva (%) NENTAL / PAÍS (em m ) Relaiva (%) 1 - Asia ,6 1 - Europa ,9 2 - Europa ,9 2 - Am. N/CE ,1 3 - Am. N/CE ,1 3 - Asia ,7 4 - Am. do Sul ,7 4 - Oceania ,8 5 - África ,0 5 - Am. do Sul ,2 6 - Oceania ,6 6 - África ,3 1 - Indonésia ,7 1 - Alemanha ,7 2 - Malasia ,7 2 - Canadá ,3 3 - Brasil ,4 3 - Malasia ,6 4 - China ,3 4 - França ,0 5 - Finlandia ,0 5 - Iália ,0 6 - Canadá ,8 6 - Nova Zelandia ,9 7 - Russia ,7 7 - Polonia ,7 ouros ,5 ouros ,8 Mundo 16 - Brasil , Mundo REVISTA FLORESTA 33(2)

3 Demanda de exporação... PAINÉIS DE PARTÍCULA LAMINADOS REGIÃO CONTI- QUANTUM Paricipação REGIÃO CONTI- QUANTUM Paricipação 3 3 NENTAL / PAÍS (em m ) Relaiva (%) NENTAL / PAÍS (em m ) Relaiva (%) 1 - Europa ,7 1 - Asia ,0 2 - Am. N/CE ,9 2 - Am. N/CE ,4 3 - Asia ,6 3 - Europa ,0 4 - Am. do Sul ,1 4 - África ,3 5 - Oceania ,4 5 - Am. do Sul ,6 6 - África ,1 6 - Oceania ,7 1 - Canadá ,6 1 - Malasia ,5 2 - Belgica-Luxemb ,7 2 - Canadá ,7 3 - Alemanha ,6 3 - EUA ,6 4 - França ,3 4 - China ,9 5 - Ausria ,1 5 - Côe d'ivoire ,6 6 - EUA ,0 6 - Cambodia ,1 7 - Polonia ,5 7 - Alemanha ,1 ouros ,3 ouros , Brasil , Brasil ,1 Mundo Mundo Fone: FAO (2002). Noa: média ; cálculos do auor; Am. N/CE = América do Nore e Cenral. No seor agregado de painéis, a Europa é o maior exporador com 40,4% da ofera ( m 3 ), seguido da Ásia, com 28,7% ( m 3 ) e da América do Nore/Cenral, com 23,8% ( m 3 ). A América do Sul, a Oceania e a África possuem paricipação marginal, com 4,1%, 1,8% e 1,2%, respecivamene. Por país, o Canadá, a Indonésia, a Malásia e a Alemanha são os principais exporadores mundiais de painéis de madeira. Em conjuno, eles paricipam com 48,3% das exporações e, separadamene, com 19,3%, 13,4%, 9,6% e 6,0%, respecivamene. O Brasil, nesse conexo paricipa com 2,5% do oal das exporações mundiais de painéis de madeira. O compensado brasileiro é o principal produo da paua das exporações brasileiras de exporação (1.000 m3) agregado de painéis 50 compensado painéis de parícula painéis de fibra 30 laminados variação % (agregado = 100) painéis de madeira, sendo o Brasil o erceiro maior exporador mundial desse painel, com paricipação de apenas 5,4% da demanda mundial. Para os painéis de fibra o Brasil ocupa a 16 a posição de maior exporador mundial, com 2,2% de paricipação e para os laminados o Brasil ocupa a 10 a posição de maior exporador mundial, com 2,1% de paricipação. A paricipação brasileira nas exporações de painéis de parícula é basane baixa, ocupando a 40 a posição com 0,1% da demanda. Ao analisar a evolução das exporações mundiais de painéis de madeira na figura 1, observa-se que a endência é crescene para odos os ipos de painéis, embora os painéis de fibra e os painéis de parícula possuam maior crescimeno na úlima década em relação ao compensado e aos laminados compensado painéis de fibra painéis de parícula laminados ano ano Figura 1: Evolução das exporações mundiais de painéis de madeira, Figure 1: World wood-based panels expors evoluion, Fone: FAO (2002), IPA - FMI (2001). Noa: cálculos do auor. REVISTA FLORESTA 33(2)

4 Brasil, A. A. e al Os valores da axa de crescimeno das exporações mundiais, para a úlima década, foram os seguines: painéis de fibra, 12,8% a.a.; painéis de parícula, 9,9% a.a.; laminados, 7,5% a.a. e compensado, 0,2% a.a.. Noa-se que na úlima década, o compensado 1600 exporação 1400 (1.000 m3) agregado de painéis 80 compensado 70 painéis de parícula variação % (agregado = 100) painéis de fibra laminados que sempre houvera sido o principal painel de madeira exporado, a parir de 1997 é ulrapassado pelos painéis de parícula. Na figura 2 observa-se a evolução real e a paricipação relaiva das exporações brasileiras de painéis de madeiras. compensado painéis de fibra painéis de parícula laminados ano ano Figura 2: Evolução das exporações brasileiras de painéis de madeira, Figure 2: Brazilian wood-based panels expors evoluion, Fone: FAO (2002). Noa: cálculos do auor. Como se observa nas figuras 1 e 2, o Brasil segue uma endência oposa à mundial nas exporações de painéis de madeira. No caso do compensado, enquano o mundo diminui as exporações, inversamene, o Brasil as aumena. Já para os painéis de parícula, painéis de fibra e laminados, enquano o mundo aumena suas exporações, o Brasil as diminui. A endência crescene das exporações brasileiras de painéis de madeira é dada pela Brasil perda de mercado inerno do compensado para os painéis de parícula, painéis de fibra e laminados; assim, a alernaiva para compensar as perdas com as quedas da demanda inerna é enconrada nas exporações (Brasil, 2002). Nesse conexo, o Brasil, aproveia o mercado deixado pela Indonésia, Malásia e EUA para incremenar suas exporações, conforme pode ser observado na figura exporação (1.000m3) Indonésia Malasia China EUA EUA ano Figura 3: Evolução das exporações dos principais exporadores de compensado, Figure 3: Main plywood producers expors evoluion, Fone: FAO (2002) 138 REVISTA FLORESTA 33(2)

5 Demanda de exporação... Segundo a Revisa Referência (2002), devido à crise no mercado do compensado, mais de 30% das indúsrias já fecharam suas poras na Indonésia, maior exporador mundial de compensado. O conseqüene aumeno de preços no mercado inernacional, associado à desvalorização da moeda brasileira, e provavelmene ambém à queda da renda nacional permiiram ao Brasil o incremeno nas exporações. Com isso, as exporações brasileiras de compensado salou de 33,8% em 1998 para 57,2% em 2000 da produção Tabela 2: Principais imporadores dos painéis de madeira brasileiros, Table 2: Brazilian wood-based panels main imporers, nacional desse produo. No agregado de painéis, o compensado salou de 56,1% em 1998 para 83,1% em 2000 das exporações brasileiras. Embora o compensado brasileiro enha enconrado no curo prazo uma solução para a queda na demanda nacional, isso não significa que esa demanda eseja garanida no longo prazo, dada a endência de queda na demanda mundial por esse produo. Os principais imporadores dos painéis de madeira brasileiros nos anos de 1998 a 2000 são apresenados na abela 2. COMPENSADO PAINÉIS DE FIBRA 3 3 Quanum (1.000 m ) Quanum (1.000 m ) P.R P.R. EUA ,3% EUA ,8% Reino-Unido ,6% Alemanha ,0% Alemanha ,5% França ,0% Bel-Lux ,5% Canadá ,5% 67,9% 64,4% PAINÉIS DE PARTÍCULA LAMINADOS Quanum (1.000 m 3 ) Quanum (1.000 m 3 ) P.R P.R. Alemanha ,6% EUA ,5% Argenina ,8% Corea ,0% Iália ,3% Israel ,5% EUA ,7% Alemanha ,4% 75,3% 82,3% Fone: FAO (2002); Noa: P.R. = paricipação relaiva; média ; cálculos do auor. Observa-se que para odos os ipos de painéis, os EUA e a Alemanha sempre esiveram enre os quaro principais imporadores para odos os ipos de painéis de madeira brasileiro. Analisando a exporação no agregado de painéis, abela 3, observa-se que exise uma grande concenração da compra dos painéis brasileiros pelos EUA, Alemanha, Reino-Unido e Bélgica-Luxemburgo. Em conjuno esses países compraram no período de 1997 a 1999, 62,6% dos painéis brasileiros exporados. REVISTA FLORESTA 33(2)

6 Brasil, A. A. e al Tabela 3: paricipação oal dos principais imporadores de painéis brasileiros, Table 3: Brazilian wood-based panels main imporers oal paricipaion, PAÍS QUANTUM (1.000m 3 ) PARTIC. RELATIVA PARTIC. ACUMULADA 1. EUA ,2% 28,2% 2. Alemanha ,9% 42,1% 3. Reino-Unido ,2% 55,3% 4. Bel-Lux ,4% 62,6% 5. Israel ,8% 65,5% 6. Corea ,0% 66,4% 7. França ,7% 67,1% 8. Iália ,6% 67,7% 9. Canadá ,6% 68,3% 10. Argenina ,5% 68,8% 11. Ouros ,2% 100,0% TOTAL ,0% Fone: FAO (2002); Noa: média ; cálculos do auor. MATERIAL E MÉTODOS Maerial Os produos, objeo dese esudo foram o agregado de painéis de madeira, o compensado, os painéis de parícula, os painéis de fibra e os laminados. Os componenes do agregado do produo floresal, painéis de madeira e seus elemenos, esão caracerizados abaixo conforme o guia da FAO (2001), Classificaion and definiions of fores producs - Classificação e definições de produos floresais (figura 4). PAINÉIS DE MADEIRA (W ood-based panels) Compensados (Plywood) Painéis de Parículas (Paricle board) Painéis de Fibra (Fibreboard) Laminados (Veneer shees) Aglomerado Não-Comprimida (Non-Compressed) OSB Chapa isolane (Insulaing board) Comprimida (Compressed) Chapa de fibra (Hard Board) MDF Figura 4: Componenes do agregado do produo floresal, painéis de madeira, FAO Figure 4: Foresry produc, wood-based panels componens, FAO Fone: UNECE (2001) 140 REVISTA FLORESTA 33(2)

7 Demanda de exporação... Painéis de Madeira (wood-based panels) - a caegoria é um agregado da soma de: laminados, compensados, painéis de parículas e painéis de fibra. Apresenação: em m 3 de volume sólido. Fone: FAO (2001). Compensados (plywood) - painel consiuído de um conjuno de laminados colados com a direção da grã alernada, geralmene em ângulo reo. As lâminas são, usualmene, colocadas simericamene a parir do cenro ou miolo do painel, aos pares em ambos os lados. Inclui: compensado de lâminas (veneer plywood), compensado fabricado pela junção de duas ou mais folhas de madeira, em que a grã das folhas alernadas é cruzada, geralmene em ângulo reo; sarrafeados (core plywood ou blockboard), compensado com o miolo sólido consiuído de painéis esreios, blocos ou faixas de madeira colocadas lado a lado; cellular board, compensado com o miolo de consrução celular; composie plywood, compensado com miolo ou ceras camadas feias de maeriais ouros à madeira sólida ou laminados. Exclui: chapas laminadas em que a grã das lâminas corre para a mesma direção. Apresenação: em m 3 de volume sólido. Fone: FAO (2001). Painéis de Parícula - Aglomerados (paricle board) - painel manufaurado a parir de pequenos pedaços de madeira ou de ouro maerial ligno-celulósico (ex.: chips, flakes, spliners, srands, shreds, shives, ec.) unidos pelo uso de agluinane orgânico e um ou mais dos seguines agenes: calor, pressão, umidade, caalisador, ec. Inclui: waferboard, OSB e flaxboard. Exclui: lã de madeira e ouras parículas unidas com agluinanes inorgânicos. Apresenação: em m 3 de volume sólido. Fone: FAO (2001). Painéis de Fibra (fibreboard) - painel manufaurado de fibras de madeira ou de ouro maerial ligno-celulósico em que a primeira colagem se faz com a felragem (feling) das fibras e seu adesivo inerene (embora ouros maeriais de colagem e/ou adiivos possam ser adicionados no processo de manufaura). Inclui: painéis de fibra lisos, moldados, chapa isolane (insulaing board), chapa de fibra (hardboard) e o MDF. Apresenação: em m 3 de volume sólido. Fone: FAO (2001). Laminados (veneer shees) - finas folhas de madeira, de espessura uniforme, laminadas, faqueadas, ou serradas. Inclui: madeiras usadas para a fabricação de compensados, maerial de consrução laminado, móveis, conainers laminados, ec. Exclui: laminados uilizados para a produção de compensado denro do mesmo país. Apresenação: em m 3 de volume sólido. Fone: FAO (2001). A demanda de exporação brasileira Do pono de visa eórico, as possíveis variáveis que condicionam a demanda de exporação de um dado produo de cero país são preço do produo, preço dos subsiuos, renda dos países imporadores e dos países exporadores, quanidade produzida pelo reso do mundo e ouros faores decorrenes de políicas comerciais: como câmbio, arifas, subsídios, embargos, esoques, enre ouros. A lieraura selecionada apresena uma série de alernaivas de esimação da demanda de exporação, conudo a definição das variáveis efeivamene uilizadas nas invesigações empíricas, varia de acordo com o país, com o período analisado e com a disponibilidade de dados (Musalem, 1981; Tyler, 1982; Zini Jr., 1988; Cavalcani e Ribeiro, 1998; Raimundo, 2001; Cruz, 2001). Para Angelo (1998), a demanda das exporações de produos madeireiros brasileiros não são oriundas simplesmene do excesso na produção, medida pela diferença enre a ofera e a procura domésica para a mercadoria. Essa demanda é disina. Os produos madeireiros brasileiros não são considerados subsiuos perfeios para o produo domésico do país imporador, ou seja, eles são subsiuos imperfeios. Enre as razões para essas disinções, as principais são a diferença na qualidade do produo e as diferenças nos procedimenos, leis comerciais e formalidades alfandegárias. Assim, seguindo o raciocínio de revisões bibliográficas, adoou-se o seguine modelo para a demanda de painéis de madeira: REVISTA FLORESTA 33(2)

8 Brasil, A. A. e al i i i ln Xd 0 β1 ln PX + β 2 ln PS + β 3 = β lnyw + ε [1] em que Xd = o quanum demandado de exporações brasileiras do painel i no momeno ; i i PX = o preço FOB das exporações brasileiras do painel i no momeno ; i PS = o preço do subsiuo do painel i no momeno ; YW = a proxy da renda dos países imporadores e ε = ermo esocásico. De acordo com o modelo, na demanda de exporação, PX deve er sinal negaivo, pois espera-se que elevações no nível de preço produzam efeios negaivos nas exporações e YW deva er sinal posiivo, pois espera-se que o aumeno na renda mundial produza efeio posiivo nas exporações (Casro e Cavalcani, 1997). Não se pode prever o sinal do PS, que pode ser posiivo ou negaivo conforme o produo brasileiro seja subsiuo ou complemenar no mercado inernacional (De Negri, 1998; Fones e Barbosa, 1991; Medeiros e Teixeira, 1996). A hipóese principal da equação é que PS enha relação inversa enre PX, pois se espera que os painéis de madeira brasileiros subsiuam a demanda dos principais países exporadores. Esimação e avaliação dos modelos Para a esimação dos modelos, uilizou-se o méodo dos Mínimos Quadrados Ordinários MQO, combinado à écnica ineraiva de Cochrane e Orcu (1949) para correção da correlação serial enre os resíduos. Adoaram-se as esaísicas básicas, F de Snedecor e de Suden, para a verificação das hipóeses de nulidade, o coeficiene de deerminação R 2 para medir o grau de ajuse do modelo e o ese d de Durbin e Wason (1951) para deecar a correlação serial dos resíduos. Base e fone de dados Os dados uilizados nese esudo foram séries emporais anuais do período para as seguines variáveis. - Quanidade de painéis de origem domésica exporada (X). Medida pelo quanum exporado em m 3. Inclui reexporação e exclui remessas em rânsio. Dados da FAO (2002). - Valor das exporações brasileiras de painéis (V). Medido pelo preço FOB das exporações brasileiras, em US$. Dados da FAO (2002). - Preço FOB das exporações brasileiras de painéis (PX). Preço medido pelo valor uniário, calculado pelo quociene enre o valor e quanidade exporada, em US$, deflacionado pelo índice de preços por aacado IPA (FMI), descrio a seguir. Dados da FAO (2002). - Quanidade mundial de painéis exporada (XW). Medida pelo quanum oal da exporação mundial, menos o quanum brasileiro, em m 3. Dados da FAO (2002). - Valor das exporações mundiais de painéis (VM). Medido pelo preço FOB das exporações mundiais, menos o valor brasileiro, em US$. Dados da FAO (2002). - Preço FOB das exporações mundiais de painéis - (PS). Preço medido pelo valor uniário das exporações mundial de painéis, calculado pelo quociene enre o valor e a quanidade exporada, em US$, deflacionado pelo índice de preços por aacado IPA (FMI). Dados da FAO (2002). - Renda mundial (YW). A renda mundial foi medida pela proxy imporações mundiais de painéis de madeira, deflacionado pelo índice de preços por aacado IPA (FMI), descrio a seguir. Dados da FAO (2002). - Índice de preços por aacado - (IPA). Índice de preços domésico dos EUA uilizado para deflacionar as séries moneárias nominais em US$. Dados do FMI (2001). RESULTADOS E DISCUSSÃO O modelo de demanda por exporações brasileiras de painéis de madeira, descrio na 142 REVISTA FLORESTA 33(2)

9 Demanda de exporação... equação [1], esimado pelo méodo de Mínimos Quadrados Ordinários MQO, combinado com a écnica de Cochrane-Orcu de correção da auocorrelação dos resíduos, Tabela 4 : Equações de demanda de exporação de painéis de madeira brasileiros Table 4: Brazilian wood-based panels expors demand equaions VARIÁVEIS AGREGADO DE PAINÉIS a COMPENSADO a PAINÉIS DE PARTÍCULA a * ajusou-se saisfaoriamene, exceo para painéis de parícula. As esimaivas das regressões e seus principais resulados são apresenados na abela 4 a seguir. PAINÉIS DE FIBRA a * LAMINADOS a INTERCEPTO 0,1297 (0,3077 ns ) 0,0038 (0,0053 ns ) 0,2625 (0,2647 ns ) 2,0835 (7, ) 0,8679 (1, ) PREÇO FOB -0,5705 (-2, ) -0,9939 (-2, ) 0,5806 (2, ) -0,6017 (-2, ) -0,2908 (-2, ) PREÇO DO SUBSTITUTO -1,3105 (-2, ) -0,4794 (-0,7143 ns ) 0,8537 (1,6615 ns ) -0,5856 (-1, ) -0,6195 (-2, ) RENDA 1,4685 (5, ) 1,6046 (4, ) 0,7630 (1,2642 ns ) 0,4329 (3, ) 0,8725 (3, ) R 2 97,47% 92,41% 98,40% 99,65% 96,57% F 338, , , , ,44 1 DW 1, , , , , Valores da esaísica esão enre parêneses; a correlação serial corrigida pelo méodo Cochrane-Orcu; ns nãosignificaivo; 1 significaivo a 99% de probabilidade; 2 significaivo a 95% de probabilidade; 3 significaivo a 90% de probabilidade; 4 ausene de auocorrelação dos resíduos a 1% de probabilidade; * Como se observa, as regressões esimadas para demanda, de modo geral, mosraram um bom ajusameno aos dados, exceo para painéis de parícula, em que as variáveis não apresenaram os sinais esperados e/ou não foram significaivas. Para a demanda das exporações brasileiras de painéis de parícula, as variáveis explicaivas especificadas não se aplicaram. Acredia-se que esse modelo não enha apresenado bom ajuse, devido à insignificane paricipação brasileira de painéis de parícula, na demanda inernacional, 0,1%. Os valores do coeficiene de deerminação R2 foram superiores a 92,41% e o ese DW rejeia a hipóese de auocorrelação dos resíduos a 1% de probabilidade. Embora o inercepo do agregado, do compensado e dos painéis de parícula não enham sido esaisicamene significaivos para o agregado e compensado, opou-se por deixá-lo no modelo, viso o inercepo er sido alamene significaivo para os painéis de fibra e laminados. Segundo Gujarai (2000), a menos que haja uma expecaiva a priori basane fore, aconselha-se uilizar o modelo convencional com inercepo. Mesmo porque, o R2 do modelo sem inercepo é ido como bruo (medido pela soma brua, não-corrigida pelas médias, de quadrados e produos cruzados), o qual, embora saisfaça a relação 0 < R2 < 1, esse não pode ser comparado direamene ao valor do R2 convencional. Ouro argumeno para o uso do inercepo, assim como para deixar a variável PS de elasicidade-preço-cruzada no modelo do compensado (embora essa ambém não enha sido significaiva esaisicamene), se baseia na seguine hipóese do modelo clássico de regressão linear: o modelo de regressão esá correamene especificado, alernaivamene, não há nenhum viés ou erro de especificação no modelo usado na análise empírica. Ou mais genericamene, ao se adoar um deerminado modelo de regressão como sendo o modelo verdadeiro, segundo Gujarai (2000), não se modifica omiindo dele uma ou mais variáveis. Ao não se respeiar esse princípio, provavelmene serão REVISTA FLORESTA 33(2)

10 Brasil, A. A. e al 2 subesimadas a variância verdadeira - σ, porano, os erros-padrão esimados do coeficiene de regressão, e assim, obem-se esimaivas viesadas dos parâmeros. Para o coeficiene PS do compensado, embora esse não enha sido significaivo esaisicamene, segundo Brasil (2002), baseado no modelo de elasicidade-subsiuição - ES acredia-se que a fala de ajuse para esa variável seja causada pelo fao do Brasil compeir elasicamene com as exporações do principal exporador, a Malásia, e compeir inelasicamene com as exporações dos EUA, ouro principal exporador. Assim, para o somaório das exporações mundiais, dada a variabilidade dos dados, esse não apresenou bom ajuse para PS do compensado. Para o coeficiene PS do compensado, o resulado não foi esaisicamene significaivo. Segundo Brasil (2002), que esimou um modelo de elasicidade de subsiuição ES enre os principais países exporadores de compensado, a fala de ajuse da elasicidade-cruzada Brasil/mundo aconece pelo fao das exporações brasileiras de compensado compeirem elasicamenene com alguns países e inelasicamene com ouros. Assim, para o somaório das exporações mundiais, dada a variabilidade dos dados, esse não apresena bom ajuse. A abela 5 apresena os resulados das elasicidades dos parâmeros enconrados na equação de demanda de painéis de madeira. Tabela 5: Elasicidades da demanda de exporação de painéis de madeira brasileiros Table 5: Brazilian wood-based panels expor demand elasiciies VARIÁVEIS AGREGADO DE COMPENSADO PAINÉIS DE PAINÉIS PAINÉIS PARTÍCULA DE FIBRA LAMINADOS PREÇO FOB -0,5705-0,9939 0,5806* -0,6017-0,2908 PREÇO DO SUBSTITUTO -1,3105-0,4794ns 0,8537ns -0,5856-0,6195 RENDA 1,4685 1,6046 0,7630ns 0,4329 0,8725 ns não-significaivo, * não obeve o sinal esperado. A respeio da elasicidade-preço, a do compensado esá próxima da unidade, indicando uma demanda uniária em relação ao preço desse produo; assim, o aumeno na demanda será proporcional à redução no preço desse bem (ceeris paribus). Segundo Varian (1999), ao se fazer uma analogia do conceio de elasicidade uniária à elasicidade consane, verifica-se que a receia permanece consane para oda variação proporcional de preço e quanidade ao longo da curva de demanda, ou seja, o aumeno pela demanda decorrene da queda do preço do produo brasileiro, não razem um aumeno na receia. Assim, dado o equilíbrio de longo prazo, o aumeno de 1% no preço do compensado brasileiro rará a diminuição de 1% nas exporações e a queda de 1% no preço rará o aumeno de 1% nas exporações. Para o agregado, para os painéis de fibra e para os laminados, a elasicidade-preço esá abaixo da unidade; isso indica que a demanda de exporação dos painéis de fibra e dos laminados é inelásica em relação às variações de preço, ou seja, para uma variação de 10% no preço do agregado de painéis, dos painéis de fibra e dos laminados, a demanda cairá respecivamene, 5,7%, 6% e 2,9%. A baixa elasicidade-preço implica numa barreira à expansão das exporações brasileiras, pelo fao de que, mesmo que ocorra um decréscimo nos preços dos referidos painéis, um aumeno na demanda seria menos que proporcional a esse decréscimo. Para o agregado de painéis, Raimundo (2001) ambém enconrou uma baixa elasicidade-preço, no valor -0,59, para o período de , ou seja, um valor bem próximo a -0,57, enconrado nese esudo para o período de A elasicidade-preço-cruzada demonsra que as exporações brasileiras do agregado de painéis, dos painéis de fibra e dos laminados são complemenares às exporações mundiais, ou seja, os painéis brasileiros são consumidos em conjuno com os painéis do reso do mundo e não compeem por mercados 144 REVISTA FLORESTA 33(2)

11 Demanda de exporação... enre si. Assim, consaa-se que para o aumeno de 10% na demanda do agregado, dos painéis de fibra e dos laminados do reso do mundo, haverá um aumeno de 13,1%, 5,8% e 6,1% na demanda do agregado de painéis, dos painéis de fibra e dos laminados brasileiros, respecivamene. Para o compensado e painéis de parícula a elasicidade-preço-cruzada não foi significaiva. A elasicidade-renda mosra que o único painel de madeira que sofre influência direa no quanum demandado com o aumeno de renda é o compensado; assim, o aumeno na renda mundial em 1% aumenou em 1,6% a demanda por compensados brasileiros. Ese é considerado um bem superior pela elasicidade-renda. Isso já não aconece com os painéis de fibra e com os laminados, cujo aumeno na renda inernacional faz com que o aumeno na demanda por esses painéis seja menos que proporcional a esse aumeno. Na magniude do aumeno de 10% na renda, haverá um aumeno de 4,3% nas exporações de painéis de fibra e de 8,7% dos laminados. Porano, os painéis de fibra e os laminados são considerados bens normais. A elasicidade-renda para o agregado de painéis de madeira assim como para o compensado ambém se apresena como um bem superior, cujo coeficiene é de 1,46. Esse resulado revela a grande paricipação que o compensado em na paua do agregado de painéis, uma vez que os painéis de fibra e os laminados iveram para esse coeficiene valor inferior a 1. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES É evidene que no período em análise, os faores referenes à demanda iveram um papel imporane sobre o desempenho das exporações brasileiras de painéis de madeira. Os resulados empíricos enconrados mosram que as exporações brasileiras de painéis de madeira não são sensíveis ao preço. Assim, o aumeno na demanda oriundo da queda de preço não rará maior receia para o Brasil. As exporações brasileiras de painéis de fibra, painéis de parícula e laminados são complemenares às exporações mundiais. Segundo a renda mundial, o compensado brasileiro, indica ser um bem superior, e os painéis de fibra, os painéis de parícula e os laminados brasileiros são bens normais. De maneira que o compensado brasileiro é sensível ao aumeno da renda mundial; ou seja, o aumeno da renda mundial proporciona um aumeno mais que proporcional na demanda do compensado do que para os demais painéis brasileiros. Com base nos resulados dese esudo, infere-se que a expansão da aividade de exporação brasileira deve basear-se nas condições reais de compeiividade da indúsria nacional, iso é, devem ser canalizados esforços no senido de aumenar vanagens de produção de escala, preço e promoção do produo brasileiro no mercado inernacional. Novos esforços de verificação empírica demanda de exporação brasileira de painéis de madeira são jusificados. Esudos poseriores devem avaliar os impacos macroeconômicos causados no Brasil após a desvalorização cambial do Real após 1999, avaliar a imporância da produção do MDF e OSB no consumo e nas exporações inernacionais, bem como avaliar a real inserção do compensado brasileiro no mercado nacional e inernacional, com o objeivo de se fazer planejamenos fuuros no âmbio indusrial e floresal, visa a imporância econômica e social do seor para o Brasil. BIBLIOGRAFIA ANGELO, H. As exporações brasileiras de madeira ropical. Curiiba, p. Tese (Douorado em Ciências Floresais) Seor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná. BNDES. Produos Floresais. Medium Densiy Fiberboard. Informes Seoriais, Painéis de madeira. BNDES Seorial, Painéis de Madeira Aglomerada. Informes Seoriais, Produos sólidos de madeira. BNDES Seorial, REVISTA FLORESTA 33(2)

12 Brasil, A. A. e al BRASIL, A. A. As exporações brasileiras de painéis de madeira. Curiiba, p. Disseração (Mesrado em Ciências Floresais) Seor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná. CASTRO, A. S.; CAVALCANTI, M. A. F. H. Esimação de equações de exporação e imporação para o Brasil 1955/95. IPEA, exo para discussão no 469, p. CAVALCANTI, M. A. F. H.; RIBEIRO, F. J. As exporações brasileiras no período 1977/96: desempenho e deerminanes. IPEA, exo para discussão no 545, p. COCHRANE, D.; ORCUTT, G. H. Applicaion of leas squares regressions o relaionships conaining auocorrelaed error erms. Journal of he American Saisical Associaion, v.44, p.32-61, CRUZ, E. S. Análise do comércio mundial de celulose e papel. Lavras, p. Disseração (Mesrado em Engenharia Floresal) Universidade Federal de Lavras. DE NEGRI, J. A. Elasicidade-renda e elasicidade-preço da demanda de auomóveis no Brasil. IPEA, exo para discussão no 558, p. DURBIN, J.; WATSON, G. S. Tesing for serial correlaion in leas-squares regression. Biomerica, v.38, p , FOOD AND AGRICULTURAL ORGANIZATION - FAO. FAO Saisical Daabase. Disponível em: <hp:// Acesso em: fev Yearbook of fores producs Rome, p. (FAO Foresry Series, n.34; FAO Saisics Series, n.157) FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL - FMI. Inernaional Financial Saisics, CD-ROM. FONTES, R. M. O.; BARBOSA, M. L. Efeios da inegração econômica do Mercosul e da Europa na compeiividade das exporações brasileiras de soja. Revisa de Economia e Sociologia Rural, v.29, n.4, p , GUJARATI, D. N. Economeria básica. São Paulo, Makron Books, p. MEDEIROS, V. X.; TEIXEIRA, E. C. Compeição no Mercosul e no mercado inernacional de carnes. Revisa de Economia e Sociologia Rural, v.34, n.1/2, p.49-70, MUSALEM, A. R. Políica de subsídios e exporações de manufaurados no Brasil. Revisa Brasileira de Economia, v.35, n.1, p.17-41, RAIMUNDO, Y. M. Análise das exporações Brasileiras de madeira serrada e painéis à base de madeira no período de 1961 a Piracicaba, p. Disseração (Mesrado em Economia Aplicada) Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz. REVISTA DA MADEIRA. Compensado apona evolução. Curiiba, n.65, p.10-15, REVISTA REFERÊNCIA. Mercado exerno esá aquecido. Curiiba, n.17, p.35-36, TUOTO, M.; MIYAKE, N. A indúsria de painéis de madeira supera as expecaivas. Informaivo STCP no Curiiba, p.21-22, TYLER, W. G. O viés aniexporação em políicas comerciais e o desempenho das exporações: alguns aspecos da recene experiência brasileira. Revisa Brasileira de Economia, v.36, n.2, p , UNITED NATIONS ECONOMIC COMMISSION FOR EUROPE - UNECE. Fores Producs Annual Marke Review, Geneva, v.liv, n.3, p. ZINI JR., A. A. Funções de exporação e de imporação para o Brasil. Pesquisa e Planejameno Econômico, v.18, n.3, p , REVISTA FLORESTA 33(2)

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda. XVIII Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI 2008-06 a 0 de ouubro Exporações e Consumo de Energia Elérica: Uma Análise Economérica Via Decomposição do

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

A COMPETITIVIDADE DA BORRACHA NATURAL NO BRASIL ELAINE APARECIDA FERNANDES; PATRÍCIA LPOES ROSADO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIçOSA

A COMPETITIVIDADE DA BORRACHA NATURAL NO BRASIL ELAINE APARECIDA FERNANDES; PATRÍCIA LPOES ROSADO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIçOSA A COMPEIIVIDADE DA BORRACHA NAURAL NO BRASIL ELAINE APARECIDA FERNANDES; PARÍCIA LPOES ROSADO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIçOSA VIçOSA - MG - BRASIL elainef@vicosa.ufv.br APRESENAÇÃO SEM PRESENÇA DE DEBAEDOR

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

EFEITOS DO CÂMBIO E DA RENDA MUNDIAL NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS: UMA APLICAÇÃO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS

EFEITOS DO CÂMBIO E DA RENDA MUNDIAL NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS: UMA APLICAÇÃO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS EFEITOS DO CÂMBIO E DA RENDA MUNDIAL NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS: UMA APLICAÇÃO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS Carlos Albero Gonçalves da Silva, gon.silva@sof2.com.br cags@cefe-rj.br Cenro Federal de Educação

Leia mais

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007 O EFEITO DAS IMPORTAÇÕES MUNDIAIS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO UMA ANÁLISE EMPÍRICA PARA O PERÍODO 2000/2007 HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FORTALEZA - CE - BRASIL rmelo@ufc.br APRESENTAÇÃO ORAL Comércio

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

Análise de Informação Económica e Empresarial

Análise de Informação Económica e Empresarial Análise de Informação Económica e Empresarial Licenciaura Economia/Finanças/Gesão 1º Ano Ano lecivo de 2008-2009 Prova Época Normal 14 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30m (150 minuos) Responda aos grupos

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL,

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, 993-0 Alfredo Tsunechiro (), Vagner Azarias Marins (), Maximiliano Miura (3) Inrodução O milho safrinha é

Leia mais

Oferta e Demanda por Exportações de Automóveis ( )

Oferta e Demanda por Exportações de Automóveis ( ) Ofera e Demanda por Exporações de Auomóveis (1992-2006) Resumo O presene arigo esima as equações de ofera e de demanda por exporações de auomóveis brasileiros, enre 1992Q1 e 2006Q4, a parir do mecanismo

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO. Licenciatura em Economia E C O N O M E T R I A II

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO. Licenciatura em Economia E C O N O M E T R I A II FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO Licenciaura em Economia E C O N O M E T R I A II (LEC310) Exame Final Época de Recurso 14 de Julho de 2006 NOTAS PRÉVIAS: 1. A primeira pare da prova em duração de 75 minuos

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

EQUAÇÕES DE OFERTA E DEMANDA POR EXPORTAÇÕES DO SETOR DE CALÇADOS, 1985/2003

EQUAÇÕES DE OFERTA E DEMANDA POR EXPORTAÇÕES DO SETOR DE CALÇADOS, 1985/2003 EQUAÇÕES DE OFERTA E DEMANDA POR EXPORTAÇÕES DO SETOR DE CALÇADOS, 1985/2003 4 Igor Alexandre Clemene de Morais* Alexandre Engler Barbosa** Resumo: Ese rabalho esima as equações de ofera e de demanda por

Leia mais

Estimação de Equações de Exportações por Setores Uma Investigação Sobre o Impacto do Câmbio

Estimação de Equações de Exportações por Setores Uma Investigação Sobre o Impacto do Câmbio Henry Claudio Pereira Pourche Esimação de Equações de Exporações por Seores Uma Invesigação Sobre o Impaco do Câmbio Disseração de Mesrado Disseração apresenada como requisio parcial para obenção do íulo

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS Rosemeiry Melo Carvalho Pedro Carneiro Kolb 2 José César Vieira Pinheiro 3 Resumo - Esse rabalho em como objeivo principal analisar o comércio

Leia mais

A COMPETITIVIDADE DA BORRACHA NATURAL BRASILEIRA, 1974 A 2005

A COMPETITIVIDADE DA BORRACHA NATURAL BRASILEIRA, 1974 A 2005 A COMPEIIVIDADE DA BORRACHA NAURAL BRASILEIRA, 974 A 2005 LUCIANY LIMA FERNANDES; ELAINE APARECIDA FERNANDES; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO; MARÍLIA MACIEL GOMES; MAURINHO LUIZ SANOS. UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

Capítulo 4. Propriedades dos Estimadores de Mínimos Quadrados

Capítulo 4. Propriedades dos Estimadores de Mínimos Quadrados Capíulo 4 Propriedades dos Esimadores de Mínimos Quadrados Hipóeses do Modelo de Regressão Linear Simples RS1. y x e 1 RS. Ee ( ) 0 E( y ) 1 x RS3. RS4. var( e) var( y) cov( e, e ) cov( y, y ) 0 i j i

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

Função de exportação brasileira de soja em grão: análise e considerações sobre seus determinantes no período de 1980 a 2002

Função de exportação brasileira de soja em grão: análise e considerações sobre seus determinantes no período de 1980 a 2002 Função de eporação brasileira de soja em grão: análise e considerações sobre seus deerminanes no período de 198 a Adelson Marins Figueiredo Silvio Ferreira Junior RESUMO: São apresenados, nese rabalho,

Leia mais

UMA ESTIMATIVA DA DEMANDA MATTOS, INDUSTRIAL L. B. de DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL:

UMA ESTIMATIVA DA DEMANDA MATTOS, INDUSTRIAL L. B. de DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL: 238 UMA ESTIMATIVA DA DEMANDA MATTOS, INDUSTRIAL L. B. de DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL: 1974-2002 An esimae of he indusrial elecriciy demand in BRAZIL: 1974-2002 Leonardo Bornacki de Maos 1 RESUMO Com

Leia mais

Título. A elasticidade de curto e longo prazo na demanda por etanol hidratado no Brasil no período de janeiro de 2005 até dezembro de 2010.

Título. A elasticidade de curto e longo prazo na demanda por etanol hidratado no Brasil no período de janeiro de 2005 até dezembro de 2010. [Trabalho 2071 ] APRESENTAÇÃO ORAL SÉRGIO RANGEL FERNANDES FIGUEIRA; ADHEMAR SANCHES; ANA CLAUDIA GIANNINI BORGES; DAVID FERREIRA LOPES SANTOS. FCAV/UNESP, JABOTICABAL - SP - BRASIL; Tíulo A elasicidade

Leia mais

DETERMINANTES DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO: UMA MODELAGEM UTILZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS

DETERMINANTES DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO: UMA MODELAGEM UTILZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS DETERMINANTES DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO: UMA MODELAGEM UTILZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS Geraldo Lopes de Souza Júnior Universidade Federal da Paraíba Mesrando em Economia pela Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira Seção: Macroeconomia Revisa Economia & Tecnologia (RET) Volume 9, Número 4, p. 51-60, Ou/Dez 2013 Choques esocásicos na renda mundial e os efeios na economia brasileira Celso José Cosa Junior* Resumo:

Leia mais

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Quesão: Suponha que um governo de direia decida reduzir de forma permanene o nível do seguro desemprego. Pede-se: a) Quais seriam

Leia mais

ESTIMATIVA DA DEMANDA DE IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TRIGO, Palavras-chave: trigo, demanda de importação, Modelo de Correção de Erros

ESTIMATIVA DA DEMANDA DE IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TRIGO, Palavras-chave: trigo, demanda de importação, Modelo de Correção de Erros ESTIMATIVA DA DEMANDA DE IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TRIGO, 1980 2002. Resumo: Ese rabalho apresena os resulados da esimaiva da função de demanda de imporação brasileira de rigo para o período de 1980 a 2002.

Leia mais

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas 4 Análise dos ribuos das concessionárias selecionadas Nese capíulo serão abordados os subsídios eóricos dos modelos esaísicos aravés da análise das séries emporais correspondenes aos ribuos e encargos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL JORGE LUIS SÁNCHEZ ARÉVALO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL JORGE LUIS SÁNCHEZ ARÉVALO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL JORGE LUIS SÁNCHEZ ARÉVALO DETERMINANTES DA OFERTA DE EXPORTAÇÃO DA MANGA: ESTUDO

Leia mais

Influência dos incêndios na disponibilidade de madeira em Portugal Graça Louro, Luís Constantino, Francisco Rego

Influência dos incêndios na disponibilidade de madeira em Portugal Graça Louro, Luís Constantino, Francisco Rego Influência dos incêndios na disponibilidade de madeira em Porugal Graça Louro, Luís Consanino, Francisco Rego (esa apresenação apresena a opinião dos auores e não das organizações onde rabalham: AFN, BM,

Leia mais

O comportamento de curto e longo prazo das exportações catarinenses

O comportamento de curto e longo prazo das exportações catarinenses O comporameno de curo e longo prazo das exporações caarinenses RESUMO Thiago Rocha Fabris Universidade do Exremo Sul Caarinense UNESC hiagorfabris@unesc.ne Robero Meurer Universidade Federal de Sana Caarina

Leia mais

BALANÇA COMERCIAL E DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL

BALANÇA COMERCIAL E DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL E DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL GT4 - Microeconomia, Organização Indusrial e Economia da Tecnologia RESUMO Renao Drogue Macedo 1

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

Oferta de Exportação de Açúcar do Brasil

Oferta de Exportação de Açúcar do Brasil Lucilio Rogerio Aparecido Alves, Mirian Rumenos Piedade Bacchi 9 Ofera de Exporação de Açúcar do Brasil Lucilio Rogerio Aparecido Alves Mirian Rumenos Piedade Bacchi 2 Resumo O objeivo dese rabalho é esimar

Leia mais

CAUSALIDADE E TRANSMISSÃO DE PREÇOS ENTRE MERCADO INTERNO E INTERNACIONAL PARA PRODUTOS DO COMPLEXO SOJA

CAUSALIDADE E TRANSMISSÃO DE PREÇOS ENTRE MERCADO INTERNO E INTERNACIONAL PARA PRODUTOS DO COMPLEXO SOJA CAUSALIDADE E TRANSMISSÃO DE PREÇOS ENTRE MERCADO INTERNO E INTERNACIONAL PARA PRODUTOS DO COMPLEXO SOJA Auores: Débora Lovadine Mesrando - Núcleo de Esudos em Compeição e Regulação do Transpore Aéreo

Leia mais

Índice Paranaense de Atividade Econômica: metodologia e resultados 1

Índice Paranaense de Atividade Econômica: metodologia e resultados 1 Revisa Economia & Tecnologia (RET) Volume 10, Número 2, p. 9-24, Abr/Jun 2014 Índice Paranaense de Aividade Econômica: meodologia e resulados 1 Alexandre Alves Porsse* João Basilio Pereima** Felipe Gomes

Leia mais

Thirlwall ou Solow? Uma análise para a economia brasileira entre 1947 e 2008 *1

Thirlwall ou Solow? Uma análise para a economia brasileira entre 1947 e 2008 *1 Thirlwall ou Solow? Uma análise para a economia brasileira enre 1947 e 2008 *1 Luciano Nakabashi ** 2 Resumo Algumas evidências e eorias aponam para a exisência de uma relação enre crescimeno econômico

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

Fatores de influência no preço do milho no Brasil

Fatores de influência no preço do milho no Brasil Universidade de São Paulo Biblioeca Digial da Produção Inelecual - BDPI Deparameno de Economia, Adminisração e Sociologia - ESALQ/LES Arigos e Maeriais de Revisas Cieníficas - ESALQ/LES 202 Faores de influência

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

DEMANDA INDUSTRIAL DE ENERGIA ELÉTRICA EM MINAS GERAIS,

DEMANDA INDUSTRIAL DE ENERGIA ELÉTRICA EM MINAS GERAIS, Leonardo Bornacki de Maos, Brício dos Sanos Reis, ISSN 1679-1614 João Eusáquio de Lima & Viviani Silva Lírio DEMANDA INDUSTRIAL DE ENERGIA ELÉTRICA EM MINAS GERAIS, 1970-2002 1 Leonardo Bornacki de Maos

Leia mais

Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Daniel Cunha Coelho MODELOS DE PREVISÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL

Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Daniel Cunha Coelho MODELOS DE PREVISÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL Insper - Insiuo de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Adminisração Daniel Cunha Coelho MODELOS DE PREVISÃO DA TAXA DE CÂMBIO NO BRASIL São Paulo 2010 Daniel Cunha Coelho Modelos de previsão da axa

Leia mais

A LEI DE THIRLWALL MULTISSETORIAL: NOVAS EVIDÊNCIAS PARA O CASO BRASILEIRO *

A LEI DE THIRLWALL MULTISSETORIAL: NOVAS EVIDÊNCIAS PARA O CASO BRASILEIRO * A LEI DE THIRLWALL MULTISSETORIAL: NOVAS EVIDÊNCIAS PARA O CASO BRASILEIRO * Crisiane Soares ** Joanílio Rodolpho Teixeira *** Resumo Desde quando foi publicado, em 1979, o modelo de Thirlwall em se confirmado

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

INTEGRAÇÃO ESPACIAL NO MERCADO BRASILEIRO DE SOJA EM GRÃO

INTEGRAÇÃO ESPACIAL NO MERCADO BRASILEIRO DE SOJA EM GRÃO INTEGRAÇÃO ESPACIAL NO MERCADO BRASILEIRO DE SOJA EM GRÃO allesgm@yahoo.com.br Apresenação Oral-Comercialização, Mercados e Preços TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; VIVIANI SILVA LÍRIO; VANESSA DA FONSECA PEREIRA.

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

Grupo de Pesquisa: Comércio Internacional

Grupo de Pesquisa: Comércio Internacional DETERMINANTES DA OFERTA DE EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO NO PERÍODO DE 1992 A 2007 MÁRCIA APARECIDA PAIVA SILVA; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA - MG - BRASIL marcia_agronegocio@yahoo.com.br

Leia mais

Revista Eletrônica de Economia da Universidade Estadual de Goiás UEG ISSN: X

Revista Eletrônica de Economia da Universidade Estadual de Goiás UEG ISSN: X Revisa Elerônica de Economia da Universidade Esadual de Goiás UEG ISSN: 809 970-X ANÁLISE SOBRE A FORMAÇÃO DOS PREÇOS DO ARROZ Alan Figueiredo de Aredes Vladimir Faria dos Sanos 2 Norbero Marins Vieira

Leia mais

Transmissão de preços no mercado de açúcar e álcool entre as regiões Centro-Sul e Norte-Nordeste

Transmissão de preços no mercado de açúcar e álcool entre as regiões Centro-Sul e Norte-Nordeste Transmissão de preços no mercado de açúcar e álcool enre as regiões Cenro-Sul e Nore-Nordese Valdinei Fagnani Junior Graduando em Ciências Econômicas ESALQ/USP Deparameno de Economia, Adminisração e Sociologia

Leia mais

Exportação brasileira de soja em grãos: evolução e considerações sobre seus determinantes para o período de

Exportação brasileira de soja em grãos: evolução e considerações sobre seus determinantes para o período de Revisa de Adminisração da UFLA Eporação brasileira de soja em grãos: evolução e considerações sobre seus deerminanes para o período de 98 Adelson Marins Figueiredo Tania Araújo Silva Resumo Ese rabalho

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ELAINE APARECIDA FERNANDES; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO.

COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ELAINE APARECIDA FERNANDES; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO. "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ELAINE APARECIDA FERNANDES; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO. UNIVERSIDADE

Leia mais

ANÁLISE DA OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES DE PESCADO: O CASO DO COMÉRCIO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS

ANÁLISE DA OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES DE PESCADO: O CASO DO COMÉRCIO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS ANÁLISE A OFERTA E EMANA E EXORTAÇÕES E ESCAO: O CASO O COMÉRCIO ENTRE O CEARÁ E OS ESTAOS UNIOS rmelo@ufc.br Apresenação Oral-Comércio Inernacional ROSEMEIRY MELO CARVALHO; ERO CARNEIRO KOLB; JOSÉ CÉSAR

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO EFEITO DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA SOBRE O PRODUTO POTENCIAL BRASILEIRO. Rodrigo

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO: FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

Leia mais

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Jovens no mercado de rabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Luís Abel da Silva Filho 2 Fábio José Ferreira da Silva 3 Silvana Nunes de Queiroz 4 Resumo: Nos anos 1990,

Leia mais

FUNÇÕES DE EXPORTAÇÃO DE ALIMENTOS PARA O BRASIL CÉSAR ROBERTO LEITE DA SILVA; MARIA AUXILIADORA DE CARVALHO;

FUNÇÕES DE EXPORTAÇÃO DE ALIMENTOS PARA O BRASIL CÉSAR ROBERTO LEITE DA SILVA; MARIA AUXILIADORA DE CARVALHO; FUNÇÕES DE EXPORTAÇÃO DE ALIMENTOS PARA O BRASIL CÉSAR ROBERTO LEITE DA SILVA; MARIA AUXILIADORA DE CARVALHO; IEA/PUCSP SAO PAULO - SP - BRASIL crlsilva@iea.sp.gov.br APRESENTAÇÃO ORAL Comércio Inernacional

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria Universidade do Esado do Rio de Janeiro Insiuo de Maemáica e Esaísica Economeria Variável dummy Regressão linear por pares Tese de hipóeses simulâneas sobre coeficienes de regressão Tese de Chow professorjfmp@homail.com

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

Integração entre os Preços Internos e Externos no Mercado de Celulose

Integração entre os Preços Internos e Externos no Mercado de Celulose INTEGRAÇÃO ENTRE OS PREÇOS INTERNOS E EXTERNOS NO MERCADO DE CELULOSE naisysilva@yahoo.com.br APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços NAISY SILVA SOARES; MÁRCIO LOPES DA SILVA. UNIVERSIDADE

Leia mais

Ciência Florestal, Santa Maria, v. 25, n. 2, p , abr.-jun., 2015 ISSN DEMANDA DOS ESTADOS UNIDOS POR CARVÃO VEGETAL BRASILEIRO

Ciência Florestal, Santa Maria, v. 25, n. 2, p , abr.-jun., 2015 ISSN DEMANDA DOS ESTADOS UNIDOS POR CARVÃO VEGETAL BRASILEIRO Ciência Floresal, Sana Maria, v. 25, n. 2, p. 437-445, abr.-jun., 2015 ISSN 0103-9954 DEMANDA DOS ESTADOS UNIDOS POR CARVÃO VEGETAL BRASILEIRO 437 THE DEMAND BY THE UNITED STATES OF AMERICA FOR THE BRAZILIAN

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

DEMANDA DE CAMARÃO ROSA NO ESTADO DO PARÁ: APLICAÇÃO DO MODELO DE EXPECTATIVAS ADAPTATIVAS

DEMANDA DE CAMARÃO ROSA NO ESTADO DO PARÁ: APLICAÇÃO DO MODELO DE EXPECTATIVAS ADAPTATIVAS DEMANDA DE CAMARÃO ROSA NO ESTADO DO PARÁ: APLICAÇÃO DO MODELO DE EXPECTATIVAS ADAPTATIVAS Rosana Tie Kiabayashi Márcia Eliza da Cunha Marins Maria Crisina das Neves Silva Anônio Cordeiro de Sanana RESUMO

Leia mais

Prof. Carlos H. C. Ribeiro ramal 5895 sala 106 IEC

Prof. Carlos H. C. Ribeiro  ramal 5895 sala 106 IEC MB770 Previsão usa ando modelos maemáicos Prof. Carlos H. C. Ribeiro carlos@comp.ia.br www.comp.ia.br/~carlos ramal 5895 sala 106 IEC Aula 14 Modelos de defasagem disribuída Modelos de auo-regressão Esacionariedade

Leia mais

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1.1. Disribuição, Lucro e Renda Kalecki, TDE, cap. A eoria dos lucros em um modelo simplificado Poupança e invesimeno O efeio do saldo da balança comercial

Leia mais

A ELASTICIDADE-RENDA DO COMÉRCIO REGIONAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS 1 Marta R. Castilho 2 e Viviane Luporini 3

A ELASTICIDADE-RENDA DO COMÉRCIO REGIONAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS 1 Marta R. Castilho 2 e Viviane Luporini 3 A ELASTICIDADE-RENDA DO COMÉRCIO REGIONAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS 1 Mara R. Casilho 2 e Viviane Luporini 3 RESUMO: O arigo apresena um esudo comparaivo das elaicidades-renda das exporações seoriais brasileiras

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz Análise da evolução da indúsria brasileira de celulose no período de 1980 a 2005 Adriana Esela Sanjuan Monebello Disseração apresenada,

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

MOLDAU, Juan & LUNA, Francisco Vidal. Objetivos e Instrumentos para Estabilização de Preços Agrícolas dentro do Ano. Brasília, Ministério da

MOLDAU, Juan & LUNA, Francisco Vidal. Objetivos e Instrumentos para Estabilização de Preços Agrícolas dentro do Ano. Brasília, Ministério da MOLDAU, Juan & LUNA, Francisco Vidal. Objeivos e Insrumenos para Esabilização de Preços Agrícolas denro do Ano. Brasília, Minisério da Agriculura, Comissão de Financiameno da Agriculura, Coleção Análise

Leia mais

Taxa de câmbio e preços no Brasil em um período de internacionalização produtiva: estimativas de coeficientes de pass-through setoriais

Taxa de câmbio e preços no Brasil em um período de internacionalização produtiva: estimativas de coeficientes de pass-through setoriais Taxa de câmbio e preços no Brasil em um período de inernacionalização produiva: esimaivas de coeficienes de pass-hrough seoriais André Luiz Correa 1 Resumo: Ese rabalho analisa empiricamene os impacos

Leia mais